975 resultados para Poesia brasiliera Séc.XX
Resumo:
O trabalho consiste em um exame da produo potica de Glauco Mattoso, tendo como horizonte a noo de transgresso e utilizando como corpus sua produo de sonetos e o Jornal Dobrabil. Com uma produo iniciada na dcada de 1970, o autor um dos escritores mais prolficos do cenrio literrio brasileiro contemporneo, levantando questes referentes perverso formal, crtica do poder autoritrio e criao ficcional da persona autoral por meio da escrita de si. Acreditamos que, por sua tcnica apurada e sua vasta produo, trata-se de um autor que merece um estudo acadmico aprofundado, buscando o dilogo entre seus temas e as questes culturais que se apresentam ao pensamento contemporneo
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Considerando a extensa e intensa abordagem da temtica ertica na poesia de Manuel Bandeira, a pesquisa visou ampliao e ao aprofundamento do estudo desse aspecto de sua obra, com o intuito de complementar os estudos crticos que versam sobre o assunto. Nosso objetivo concentra-se na relevncia do conceito de alumbramento, termo empregado em diferentes ocasies pelo poeta. Essa palavra, que o autor emprega na sua autobiografia e em duas de suas composies, alude, simultaneamente, a uma espcie de revelao divina, capaz de proporcionar a inspirao para a criao do poema, e a uma iluminao resultante do estado de deslumbramento diante da viso da nudez feminina. Dessa forma, com base, sobretudo, nas ideias de Octavio Paz e Georges Bataille, bem como nos apontamentos especficos de Davi Arrigucci Jr. sobre o lirismo bandeiriano, buscamos comprovar, por meio da leitura analtica de poemas exemplares, a associao entre os xtases ertico, potico e mstico, como questo fundamental na obra do poeta pernambucano
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We report calculations of energy levels, radiative rates and electron impact excitation cross<br/>sections and rates for transitions in He-like Cl XVI, K XVIII, Ca XIX and Sc XX. The grasp<br/>(general-purpose relativistic atomic structure package) is adopted for calculating energy levels<br/>and radiative rates. To determine the collision strengths and subsequently the excitation rates,<br/>the Dirac atomic R-matrix code (darc) is used. Oscillator strengths, radiative rates and line<br/>strengths are reported for all E1, E2, M1 and M2 transitions among the lowest 49 levels of<br/>each ion. Collision strengths are averaged over a Maxwellian velocity distribution and the<br/>effective collision strengths obtained listed over a wide temperature range up to 107.4 K.<br/>Comparisons are made with similar data obtained from the flexible atomic code (fac) to<br/>highlight the importance of resonances, included in calculations with darc, in the<br/>determination of effective collision strengths. Discrepancies between the collision strengths<br/>from darc and fac, particularly for forbidden transitions, are also discussed. Additionally,<br/>theoretical lifetimes are listed for all the 49 levels of the above four ions.
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Para o comum das pessoas a HISTRIA LOCAL foi durante muito tempo uma recoleco de memrias e de factos centrada num microcosmos que tomava corpo naquilo a que se chamou a MONOGRAFIA.A verdade que para muitos a HISTRIA LOCAL continua, ainda hoje, quase exclusivamente associada produo das MONOGRAFIAS LOCAIS.A elaborao e a existncia dessas obras, que em si mesmas no constituem nenhum mal (e eu, por exemplo, devo confessar que sou um grande consumidor delas - j por necessidade, j tambm por gosto) mas h que reconhec-lo que atraram h umas dcadas atrs sobre a Histria Local o descrdito.Com efeito, tratava-se na generalidade dos casos, daquilo que o mundo acadmico veio a designar depreciativamente por micro-histria no que diz respeito ao mbito e ao alcance de tais obras.Mas, porventura, mais grave ainda do que isso, ocorre em grande parte dessas monografias que elas no revelam qualquer indcio do domnio duma perspectiva epistemolgica no que respeita historiografia; nem remetem para o uso das normas mais elementares da metodologia com que se h de reconstituir e escrever a HISTRIA dos Homens.
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Expondo os planos: as exposies universais do sculo XX e seus planos urbansticos. Esta dissertao versar sobre as exposies de carter universal, expoentes da cultura e do pensamento de uma respectiva poca. Mais precisamente abordar seus planejamentos e seus projetos urbanos e a capacidade destes eventos de absorverem ou gerarem e propagarem idias e pensamentos. Desta forma, tomando-se como base s exposies universais e as teorias urbansticas buscar-se- fazer um cruzamento que evidencie aspectos das relaes entre os planos urbansticos de algumas das mais significativas exposies universais do sculo XX (Exposio Internacional de Barcelona 1929, Internacional de Paris 1937, Universal de Bruxelas 1958, Universal de Sevilha 1992, Internacional de Lisboa 1998 e Universal de Hannover 2000) e os principais pensamentos urbansticos desenvolvidos durante este perodo. Tudo isso dentro de um contexto onde os pensamentos dominantes, as ideologias e os conceitos sofreram grandes e constantes mudanas, mas onde o aspecto da internacionalizao ou universalizao est sempre presente.
Pequenos trabalhadores: infncia e industrializao em Caxias do Sul (fim do Sc. XIX e incio do Sc. XX)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Esta pesquisa privilegia, a priori, cinco aspectos importantes concernentes influncia do Surrealismo na produo literria de Murilo Mendes, especialmente em A Poesia em Pnico, tais como: a potica da construo por vias da negao; a conciliao de objetos e idias divergentes que acena para a busca da totalidade; o duplo, indiretamente ligado aos temores da represso; a mulher e o amor, como confluncias necessrias para o estabelecimento do projeto de construo surrealista; e a poesia como espao da palavra salvadora. Tais aspectos esto em consonncia com os estudos propostos por Andr Breton, Ferdinand Alqui, Chnieux-Gendron, Walter Benjamin e outros. Relacionada produo de poetas simbolistas e surrealistas, a obra em foco deixa-se ilustrar por alguns trabalhos artsticos do pintor paraense Ismael Nery com quem Murilo Mendes estabelece grande amizade e fragmentos de textos de poetas tais como Artur Rimbaud, Charles Baudelaire, Lautramont, Stphane Mallarm, Andr Breton. Murilo Mendes, para quem as idias no tem fronteiras, foi um dos autores mais representativos da escrita surrealista no Brasil que, embora notificada aqui em apenas uma de suas obras, constitui trao permanente em toda a sua trajetria potica.
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No presente trabalho interpreta-se a poesia de Max Martins, focando, principalmente, a abertura que ela oferece para o acontecer do silncio da linguagem. Pensa-se, aqui, no silncio como uma questo que fala e se confunde com a questo da essncia da linguagem e, por conseguinte, tambm com a da essncia do potico. Sendo assim, a dissertao desdobra-se em discusses potico-filosficas, articulando essas duas esferas criativas nas vrias dimenses em que a obra martiniana manifesta o silncio: na linguagem, no dilogo com o pensamento e a poesia orientais, no erotismo e na verbivocovisualidade. Busca-se a escuta da voz do silncio, como aparece no ttulo do trabalho. Nessa travessia, importante dizer, as reflexes implementadas pelo filsofo alemo Martin Heidegger acerca da linguagem, assim como suas ideias sobre hermenutica potica, so de grande valia. Certamente, alm de Heidegger, h outros pensadores cujos nomes ecoam pelo trabalho, mas o do alemo merece destaque, pois a compreenso da essncia da linguagem como fala silenciosa encontra abrigo tanto em sua filosofia como na obra potica de Max Martins. Realizando um dilogo entre poesia e filosofia no que elas tm em comum o pensamento de questes , aqui no se aplicou uma teoria prvia ao acontecer da arte. Procurou-se, ao contrrio, empreender ao longo desta jornada interpretativa a escuta da potica que os prprios textos martinianos pe em obra.
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O presente trabalho tem como objetivo geral analisar como ocorre a intertextualidade dos escritores T. S. Eliot, James Joyce, Robert Stock, Emily Dickinson, Walt Whitman e Ezra Pound, na obra de Mrio Faustino. De acordo com autores como Bosi (1994) e Benedito Nunes (1985), a poesia de Faustino resulta da soma de poetas que ele leu, em diferentes momentos, tais como: Mallarm, Yeats, Rilke, cummings, Joyce e Pound, deste ltimo se utilizou do lema repetir para aprender, criar para renovar. O lema de Pound remete direta ou indiretamente presena de outros autores em alguns poemas de Faustino. Mas este fato sempre foi tratado com poucas comprovaes prticas. Assim, estabelecemos alguns parmetros para escolher quais autores seriam analisados: utilizaremos somente autores anglfonos e, dentre eles, apenas autores que Faustino traduziu em suplementos literrios e em uma revista. Partindo desse princpio, os autores foram distribudos em dois momentos que definimos como ciclos: o ciclo-norte, o qual abrangeu o suplemento Arte-Literatura e a revista Norte; e o ciclo-sudeste, o qual abrangeu o suplemento Poesia-Experincia. Em ambos os ciclos, procuramos meios que nos permitissem mostrar que determinados autores esto presentes na obra de Faustino, seja por meio da criao de novos poemas com base em um poema de um autor anglfono ou por meio da incorporao de elementos caractersticos de determinado escritor tambm anglfono. Para esta pesquisa utilizamos alguns autores como: Chaves (1986) Kristeva (1974) e Bakhtin (2003; 2006), Santiago (1978), Nunes (1985; 1986; 1997; 2009) e Campos (1977; 1992). Percebemos, de acordo com Compagnon (2007), como ocorre o trabalho de reconstruo da escrita, neste caso na anlise entre as tradues realizadas por Mrio Faustino e os poemas dele, no qual cada etapa um liame de uma imensa trama que liga este texto a outros lidos e recortados, que manipulado por um indivduo, ao mesmo tempo, autor e leitor (Faustino). Assim, o autor/leitor, possuiu como prtica a tarefa de citar, ou seja, redizer o que j havia sido dito por outros.
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A Caverna apresenta-se ao pblico como uma obra da literatura contempornea de inspirao na alegoria platnica com o mesmo nome, em que Saramago esboa o mundo moderno, no qual o Homem prisioneiro da sua ignorncia. O autor tece uma dura crtica sociedade contempornea, atravs da escrita de um romance engajado, de reao contra o apocalipse cultural, o capitalismo desenfreado e a fragmentao racional da humanidade. Um romance recheado de personagens fictcias, no qual Saramago tenta, atravs de uma tica popular, restituir literatura, a sua tarefa de crtica do presente e das suas contradies. Atravs desta obra, o autor serve-se da luta pela sobrevivncia, de uma tradicional e humilde famlia de oleiros, que se depara com uma situao de impotncia perante uma sociedade de consumo que metaforiza a sociedade portuguesa atual.
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A presente dissertao procura explorar a figura que foi Franois Broos. Contactando alguns antigos colegas e alunos, procurou-se retratar de forma fidedigna o seu percurso pessoal e profissional, e de que forma a sua vinda para Portugal ter alterado o panorama nacional violetstico, tanto a nvel educacional, como artstico. Procurou-se abordar, tambm, as relaes pessoais e profissionais que estabeleceu, tanto no Porto como em Lisboa, com figuras de referncia da msica em Portugal. Assim, fez-se um breve itinerrio pela produo musical para viola no sculo XX e, de igual forma, uma lista das obras de compositores portugueses para viola e piano ou viola e orquestra, de 1900 a 2000, de forma a verificar se, de facto, houve algum crescimento na produo nacional na msica para viola desde que Franois Broos se instalou em Portugal, e indicar quantas dessas obras lhe tero sido dedicadas. Na segunda parte desta dissertao, e no seguimento do ponto acima mencionado, foram escolhidas duas obras de grande relevncia no repertrio portugus para viola, ambas dedicadas ao professor Broos, para serem analisadas do ponto de vista artstico, valorizando os aspetos tcnicos da performance, atravs das respetivas gravaes disponveis.
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Emisses - Entre Ns
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Ao longo do sc. XX, a necessidade de libertar a arte das regras que a oprimiam e o desejo de conhecer os seus limites e significados levaram os artistas a atitudes extremas. Monocromia, ready-made, galerias vazias, objectos desmaterializados ou invisveis so faces de uma aproximao da arte ao nada. Estas atitudes deixaram todos os caminhos em aberto. Entre eles a arte das pequenas coisas, que privilegia o esprito criativo humano, o prazer de fazer, a ateno ao quotidiano e a reutilizao de matrias-primas. /ABSTRACT: ln the twentieth century, the unchained of art from the academic rules, and the push ofknowledge to the edge brings artists to the extreme. Monochrome painting, ready-mades, empty galleries, formlessness or invisible objects are actual results from this kind of attitude. From this point forward every path is open for the artists. Among them the "tiny things art emerges as an expression of human creativity, as a "joie de faire", gathering the attention from the everyday's world and reuse of quotidian materials.
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A partir do pequeno livro Os caminhos do Conhecer, publicado em 1981 pela Editora Noa Noa, esta dissertao procurou analisar os principais aspectos da obra da poeta Angela Melim, tal como pensar sua escrita, com relao poesia contempornea brasileira. Primeiramente, traamos um breve panorama do contexto no qual surgiu a poeta, os vidos anos 70, para em seguida entender o que foi a poesia marginal e qual relao Melim manteve com ela. Detivemo-nos, depois, na leitura e anlise de Os caminhos do Conhecer e nas importantes questes que ele suscita, como, por exemplo, a relao entre sujeito e paisagem, o feminino na literatura, o tempo e o espao literrios, o ritmo, o gnero do texto etc. Usamos, para tal, os conceitos de (des)limites entre poesia e prosa (a partir de Agamben e de Mas Lemos), de gnero (segundo Derrida), de outramento (Evando Nascimento), de tempo (Maurice Blanchot), entre outros