1000 resultados para Planejamento estratégico em saúde
Resumo:
A visita domiciliar é o instrumento de realização da assistência domiciliar. O enfermeiro é um dos profissional mais atuante e próximo à equipe isso possibilita o apoio e coordenação das atividades e o planejando junto com a equipe às intervenções necessárias a saúde do usuário. Este trabalho tem como objetivo realizar um projeto de intervenção utilizando o modelo do Planejamento Estratégico Situacional na Unidade Básica de Saúde Almerindo Alves Barbosa Farias do Município de Janaúba-MG com foco na assistência do enfermeiro nas visitas domiciliares. O Planejamento Estratégico Situacional é utilizado como um instrumento flexível para identificação e resolução de problemas. A intervenção esta embasada em dez passos que compreendem: definição dos problemas, priorização dos problemas, descrição do problema selecionado, explicação do problema, seleção dos "nós críticos", desenho das operações, identificação dos recursos críticos, analise e viabilidade do plano, elaboração do plano, gestão do plano. A visita domiciliar confere ao trabalho do enfermeiro autonomia e reconhecimento perante os usuários do sistema de saúde. Através do PES é possível levantar outros debates e reflexões que visem à melhoria e mudanças nas formas de atendimento do enfermeiro nas visitas domiciliares, por isso esse assunto não se esgota e necessita ser abordado por diferentes ângulos e propostas.
Resumo:
Desde a publicação da primeira relação de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1977, essa instituição de saúde e diversas outras em todo o mundo têm fomentado a importância da promoção de políticas de medicamentos essenciais para os serviços de saúde. Apesar da inegável contribuição para a promoção do uso racional de medicamentos, a implantação de comitês que gerenciem a implantação de listas de medicamentos essenciais ainda é um desafio para os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS). Este trabalho teve como objetivo utilizar uma ferramenta de gestão, proposta pelo economista Carlos Matus, para a superação das dificuldades de implantação de Comissões de Farmácia e Terapêutica nos serviços hospitalares do estado de Sergipe. Para isso, a equipe de pesquisadores realizou, em conjunto com os atores do serviço, a implantação do Planejamento Estratégico Situacional (PES) por meio dos momentos explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. Por meio deste trabalho, observou-se que o método PES caracteriza-se como uma ferramenta recomendada para a implantação de atividades fundamentais da seleção de medicamentos, agrupadas em três objetivos gerais alcançados: 1) a regulamentação de fluxos e procedimentos para a seleção de medicamentos; 2) a organização de comissões de farmácia e terapêutica e 3) a elaboração de listas de medicamentos essenciais.
Resumo:
Este vídeo mostra como operacionalizar um planejamento estratégico. Conhecerá sobre a construção de um plano ou projeto que auxilia a Equipe de Saúde da Família a identificar os principais problemas da sua área de abrangência, formulando um conjunto de ações que possa reduzir e/ou eliminar esses problemas, melhorando a saúde e a vida dos moradores do território sob responsabilidade da equipe de saúde. Vídeo 2 do módulo 4 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Apresenta conceitos básicos relacionados ao Planejamento Estratégico Situacional (PES). Apreender esses conceitos é uma tarefa importante tanto para o domínio do método em si, quanto para facilitar a comunicação entre os diferentes atores que participam do processo de planejamento.
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Compreender a importância do desenvolvimento de atividades planejadas e como o planejamento se incorporou nas ações de saúde é o objetivo inicial deste recurso, que traça um breve relato de fatos históricos que mudaram o sistema de saúde, dentro do cenário brasileiro, como a 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986) e a Lei Orgânica da Saúde (Nº 8080/90). Aborda profundamente a definição de planejamento, focando no planejamento estratégico como instrumento de gestão no processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família. Partindo desses conceitos elabora-se a proposta do Planejamento e Programação Local em Saúde (PPLS), compreendendo sua definição, objetivo e estratégias, além de como operacionalizá-lo dentro do processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família. A próxima unidade trata sobre o surgimento do PlanejaSUS, sua definição e seu objetivo; em que contempla também a organização da saúde e suas três esferas da gestão: federal, estadual e municipal de acordo com a Lei Orgânica da Saúde. Discorre sobre o processo de regionalização do SUS, apresentando suas respectivas regiões dentro do estado do Maranhão. E por fim, na última unidade, dois materiais do Ministério de Saúde são disponibilizados como leitura complementar, que trata sobre o Pacto de Gestão e sobre as Diretrizes para a programação pactuada e integrada da assistência à saúde
Resumo:
Tópico 1 – Introdução O tópico apresenta a primeira iniciativa de planejamento de saúde, ocorrida em 1917, na URSS, e por isso estigmatizada, mostra a mudança dessa concepção, em função de pensamento de Keynes, a partir da crise na economia mundial em 1929, e a preocupação política e acadêmica, após a 2ª Guerra Mundial em explicar o subdesenvolvimento endêmico na América Latina buscando sua superação por meio de planejamento. É mostrado como o Plano Marshall, na década de 1960, visava qualificar a gestão de políticas sociais e um processo equilibrado de investimentos no desenvolvimento social e político. Apresenta a inciativa CENDES/OPAS – 1965 - na área de saúde como método de programação sanitária e paradigma de eficiência e racionalidade no uso de recursos; bem como, nas décadas de 1970/80 a nova forma de planejamento em Atenção Básica, devido ao fracasso do método normativo, marcando o surgimento do pensamento estratégico-situacional e da gestão pela incerteza, reconhecendo a probabilidade do conflito nas relações, admitindo o planejamento como ato social, aceitando mais de uma explicação diagnóstica e entendendo o sistema social como historicamente complexo. São apontadas as três vertentes do planejamento estratégico-situacional: de Mario Testa, de Carlos Matus e da Escola de Medellin. Tópico 2 – Mario Testa e o pensamento estratégico No tópico são apresentados o Método CENDES/OPAS e a figura de Mario Testa como sendo a origem do diagnóstico situacional em saúde, reconhecendo a perspectiva do social como totalidade, distribuindo o poder entre as esferas: administrativa, técnica e política. É mostrado, também, o postulado da coerência como diagrama da relação entre propostas políticas, organização e método. Tópico 3 – Carlos Matus e o planejamento estratégico-situacional O tópico apresenta o planejamento estratégico-situacional como origem da reflexão sobre a necessidade de aumentar a capacidade de governar, entendendo planejamento como processo dinâmico de aprendizagem/correção/aprendizagem, em que ação, situação, ator social formam um todo centrado nos problemas a serem sanados, propondo o triângulo de governo, de modo a garantir a governabilidade do sistema. Mostra essa linha de planejamento contemplando um conjunto de métodos nos diferentes momentos do processo: explicativo, normativo, estratégico e tático operacional, assinalando, também, a diferença entre etapas, que são sequenciais e momentos que podem ser simultâneos, possibilitando a adaptação. Também é mostrado ser essa a abordagem de planejamento a adotada no curso, juntamente com a Teoria do Agir Comunicativo de Habermas. Tópico 4 – Plano de Ação da Escola de Medellin O tópico apresenta como, no fim da década de 1980, uma série de seminários da OPAS/OMS culminaram com o encontro Salud para todos enel 2000: implicaciones para la planificacion y addministracion de los sistemas de salud, em Medellin, Colômbia, no qual, com base nas ideias de Testa e Matus, houve o aprofundamento do reconhecimento das forças em conflito na sociedade, aposta na política de Atenção Primária em Saúde como metas para 2000 e em um plano de ação para ampliar a participação e o comprometimento da sociedade para efetivação de mudanças nas condições de saúde. Tópico 5 – Planejamento Comunicativo É apresentado, no tópico, como essa linha de planejamento surge, nos anos 90 como contraponto ao enfoque mais limitado de planejamento estratégico em saúde, tendo como referencial a teoria do Agir Comunicativo de Habermas, explorando os elementos da comunicação, pouco aprofundados nas obras de Testa e Matus. É mostrado como o enfoque comunicativo valoriza a integração, uma vez que o fluxo comunicativo amplia o processo gerencial, construindo projetos coletivos, com o diálogo gerando comprometimento. Também é demostrado como a reflexão do agir comunicativo, incorporada ao longo do processo, propicia a pactuação de ações e compromissos. Unidade 2 do módulo 4 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
Resumo:
Módulo 4 do curso de especialização em Saúde da Família, produzido pela UNA-SUS/UFMA, com apresentação visual trabalhada para atender aos alunos participantes do programa Mais Médicos. Este material apresenta o planejamento estratégico no processo de trabalho das ESF, além do PlanejaSUS e outros instrumentos de gestão.
Resumo:
A presente Unidade 1 do módulo de Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família do curso de especialização em Saúde da Família, produzido pela UNA-SUS/UFMA, com apresentação visual trabalhada para atender aos alunos participantes do programa Mais Médicos, destaca as dimensões do planejamento, dentre as quais o planejamento como instrumento de gestão, o planejamento estratégico propriamente dito, bem como as propostas de condução do PPL.
Resumo:
A presente Unidade 2 do módulo de Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família do curso de especialização em Saúde da Família produzido pela UNA-SUS/UFMA, com apresentação visual trabalhada para atender aos alunos participantes do programa Mais Médicos, trata da importância da comunidade e da utilidade do processo de planejamento em diversas ações no campo da saúde, sendo esta a perspectiva sobre a qual se sistematiza a Programação e Planejamento Local em Saúde (PPLS). Apresenta a necessidade de se considerar os fatores de risco, doenças e agravos que irão se manifestar de maneiras diferentes em cada população, o que requer dos profissionais um reconhecimento da realidade local para atuar de modo mais específico na prevenção e controle de doenças e agravos. A proposta do PPLS compreende as seguintes ações: análise da situação de saúde, definição de objetivos e ações, análise de viabilidade e desenho de estratégias de ação, elaboração da programação operativa e definição de indicadores, acompanhamento e avaliação da programação operativa.
Resumo:
Unidade 3 do módulo de Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família do curso de especialização em Saúde da Família produzido pela UNA-SUS/UFMA, com apresentação visual trabalhada para atender aos alunos participantes do programa Mais Médicos. Neste material apresenta-se as formas de gestão do SUS, reforçando a ideia de que é necessária a tomada de decisões para solucionar os problemas de forma descentralizada e pactuada.
Resumo:
Este livro faz parte dos materiais didáticos dos cursos de especialização para trabalhadores vinculados à Atenção Básica ofertados pela UFPE. O objetivo é refletir sobre os conceitos e as teorias pertinentes aos processos de trabalho na prática das Unidades de Saúde da Família (USF), estabelecendo o intercâmbio social nos territórios de adscrição das equipes de saúde, sob o manto da Política de Humanização do SUS. Também é explorado o Planejamento Estratégico Situacional (PES) como estratégia para consolidação da dinâmica dos processos de trabalho, como ferramenta indispensável na otimização dos recursos, no exercício da convivência e no fortalecimento dos vínculos na Estratégia Saúde da Família.
Resumo:
A gastroenterite, ou doença diarréica, uma patologia que tem forte incidência na infância, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos de idade, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, por envolver uma série de fatores ambientais, econômicos e sócio-culturais. Em Matias Cardoso/MG, observa-se uma alta prevalência de gastroenterites na população pediátrica, com maior incidência entre as crianças de 0 a 2 anos. O presente trabalho foi elaborado a partir do estudo dos dados expostos em relatório construído pela Coordenação da Vigilância Epidemiológica do município. A análise das fichas de notificação das doenças diarréicas agudas do PSF Nossa Senhora da Glória durante os três primeiros meses de 2013 demonstraram que a alta incidência de gastroenterite na área estudada requeria decisões e ações imediatas. Foram então realizadas reuniões com os membros de todas as equipes de saúde do PSF para reforçar a importância da notificação de todos os casos de doenças diarréicas, para assegurar que medidas de controle fossem adotadas com prontidão e efetividade. Para tal foi elaborado um plano de intervenção visando diminuir a incidência de gastroenterite pediátrica. Na implementação do referido plano o método proposto foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES), com ações práticas, além de ações educativas. Foram adotadas a distribuição de colheres medidoras para o preparo do soro caseiro e solução clorada para tratamento da água de consumo e distribuição de filtros para a população com maior vulnerabilidade às doenças diarréicas. As ações foram realizadas em parceira com as Secretarias Municipais de Saúde e de Ação Social, assim como de empresários e fazendeiros que residem no território. Os resultados das ações demonstraram que houve aumento da utilização do soro caseiro no tratamento da desidratação, assim como aumento para 100% dos moradores que fazem uso de água filtrada ou tratada, um importante passo para a prevenção desta e de outras doenças que estão relacionadas com a qualidade da água utilizada pela população.
Resumo:
Através do Diagnóstico Situacional da Equipe de Saúde da Família Canaã, em Buritis, Minas Gerais, observou-se, dentre de outros problemas levantados, o grande número de gestantes com fatores de riscos. Assim, este estudo objetivou propor um plano de intervenção com vistas a um planejamento para gestações de risco na área de abrangência no PSF Canaã/ Buritis, Minas Gerais. O plano se baseou no Planejamento Estratégico Situacional e em pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde com os descritores: gravidez, fatores de risco e estratégia saúde da família. Espera-se com a implantação da proposta de intervenção diminuir o número de gestações de risco no município de Buritis.