6 resultados para Phytolacaceae


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Introdução: Petiveria alliacea L., conhecida popularmente como Mucuracaá, pertencente à família Phytolacaceae. Preparações desta planta têm sido amplamente utilizadas na medicina popular como sedativo, no tratamento da“memória fraca”, entre outros. Devido as suas características sedativas, procurou-se avaliar a atividade ansiolítica a partir dos efeitos comportamentais e de estresse oxidativo após a administração do extrato hidroalcoólico (EHA) em ratos adultos. Métodos: A planta foi coletada no município de Acará/Pa e suas folhas, talos e raízes foram tratados, depois macerados com etanol 70% e obtido o extrato. Ratos Wistar machos e fêmeas (n=5-10 por grupo) foram tratados com água e comida ad libitum e divididos em grupos: Controle, que recebeu solução salina; P. alliacea L., que receberam 900mg/Kg; diazepam (DZP) 1mg/Kg, como controle positivo para a atividade ansiolítica; fluoxetina (FXT) 10mg/Kg, como controle positivo para avaliar a atividade antidepressiva e cafeína(CAF) 10mg/Kg, como controle positivo para efeito mnemônico. Os testes comportamentais foram: campo aberto para a atividade ansiolítica e estimulatória, nado forçado para atividade antidepressiva, LTE para efeito mnemônico. Os testes de estresse oxidativo foram: TEAC para a dosagem de antioxidante total, dosagem do malondialdeído, dosagem de nitritos e nitratos e dosagem de metemoglobina. Resultados/Discussão: O tratamento com P. alliacea L. aumentou a atividade locomotora central e total dos ratos sugerindo atividade ansiolítica e estimulante; reduziu o tempo de imobilidade conferindo atividade antidepressiva e aumento na latência nos braços fechados na fase de teste do LTE demonstrando atividade mnemônica positiva. Nos parâmetros de estresse oxidativo, a espécie apresentou redução na capacidade antioxidante total e aumento das taxas de metemoglobina, sugerindo atividade pró-oxidante. Conclusão: Podemos concluir que o extrato possui atividade ansiolítica, atividade antidepressiva e atividade pró-oxidante. Entretanto, outros estudos são necessários para confirmar essas atividades.

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A implementação de estratégias visando à conservação de espécies medicinais apresenta grande importância, tanto do ponto de vista ecológico quanto econômico. Petiveria alliacea L., espécie da família Phytolacaceae, conhecida como guiné, erva-de alho, erva-tipi ou amansa-senhor, pode ser encontrada desde a América Central até a América do Sul. Esta espécie possui ampla utilização medicinal, devido à presença, em sua composição, de vários polissulfetos, como o DTS (dibenziltrissulfeto), com propriedades antifúngica, antineoplásica e imunomodulatória, entre outras. O objetivo deste trabalho foi a conservação in vitro de germoplasma de Petiveria alliacea obtido de diferentes populações ocorrentes no Rio de Janeiro, através de métodos baseados em cultura de tecidos e criopreservação. Plantas obtidas através da germinação in vitro foram utilizadas como matrizes para a micropropagação através da multiplicação de meristemas pré-existentes em meio MS sem reguladores de crescimento, e embriões somáticos foram obtidos de forma direta a partir da cultura de explantes foliares das linhagens estudadas (Magé MG; Marechal Hermes MH; Niterói NT; Vila Isabel VI e Planta envasada AL), em presença de PIC (20μM) e 2,4D (22,6 μM), após 60 dias de cultivo. Os ápices caulinares das plantas micropropagadas e os embriões somáticos obtidos foram submetidos à criopreservação através de técnicas de vitrificação, encapsulamento-vitrificação e encapsulamento-desidratação, com a avaliação da pré-cultura e de soluções crioprotetoras (PVS2 e PVS3), em diferentes concentrações e tempos de exposição. Os resultados mostraram uma taxa de 100% de germinação in vitro. As condições para a pré-cultura de ápices foram padronizadas, entretanto não foram obtidos resultados positivos após o descongelamento. Por outro lado, os embriões da linhagem AL (linhagem embriogênica em cultura há 24 meses) mantiveram sua capacidade multiplicativa (100%) (embriogênese secundária) quando submetidos à desidratação em sacarose (0,5M) e expostos às soluções de vitrificação PVS2 e PVS3 pelos menores tempos (15 e 30 minutos). Os diferentes meios de recuperação apresentaram respostas variáveis em relação à capacidade multiplicativa dos embriões. O encapsulamento/vitrificação foi a técnica que promoveu maior tolerância dos embriões ao congelamento. A recuperação dos embriões através de multiplicação após a criopreservação abre uma perspectiva de conservação de genótipos com alta produção de polissulfetos, de interesse para a indústria farmacêutica

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Bioactivity-directed fractionation of the CH2Cl2/MeOH (2:1, v/v) extract of the roots of Petiveria alliacea, using mutant yeast strains of Saccharomyces cerevisiae and fungi Cladosporium cladosporioides and C. sphaerospermum led to the isolation of dipropyl disulphide (1), dibenzyl sulphide (2), dibenzyl disulphide (3), dibenzyl trisulphide (4), dibenzyl tetrasulphide (5), benzylhydroxymethyl sulphide (6) and di(benzyltrithio) methane (7). of these, 5-7 are new compounds and this is the first report of the natural occurrence of 2 and 3. (C) 2001 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.

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A 200 m long marine pollen record from ODP Site 658 (21°N, 19°W) reveals cyclic fluctuations in vegetation and continental climate in northwestern Africa from 3.7 to 1.7 Ma. These cycles parallel oxygen isotope stages. Prior to 3.5 Ma, the distribution of tropical forests and mangrove swamps reached Cape Blanc, 5°N of the present distribution. Between 3.5 and 2.6 Ma, forests occurred at this latitude during irregular intervals and nearly disappeared afterwards. Likewise, a Saharan paleoriver flowed continuously until isotope Stage 134 (3.35 Ma). When river discharge ceased, wind transport of pollen grains prevailed over fluvial transport. Pollen indicators of trade winds gradually increased between 3.3 and 2.5 Ma. A strong aridification of the climate of northwestern Africa occurred during isotope Stage 130 (3.26 Ma). Afterwards, humid conditions reestablised followed by another aridification around 2.7 Ma. Repetitive latitudinal shifts of vegetation zones ranging from wooded savanna to desert flora dominated for the first time between between 2.6 and 2.4 Ma as a response to the glacial stages 104, 100 and 98. Although climatic conditions, recorded in the Pliocene, were not as dry as those of the middle and Late Pleistocene, latitudinal vegetation shifts near the end of the Pliocene resembled those of the interglacial-glacial cycles of the Brunhes chron.

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Palynological investigation of the marine core, GeoB1008-3, from near the mouth of the Congo river (6°35.6'S/10°19.1'E), provides information about the changes in vegetation and climate in West Equatorial Africa during the last 190 ka. The pollen diagram is divided into zones 1-6 which are considered to correspond in time with the marine isotope stages 1-6. Oscillations in temperature and moisture are indicated during the cold stage 6. During stage 5, two cooler periods (5d and 5b) can be shown with an expansion of Podocarpus forests to lower elevations on the expense of lowland rain forest. Extended mangrove swamps existed along the coast in times of high sea level (stages 5 and 1).