60 resultados para Physalaemus signifer
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Physalaemus crombiei is a small foam-nesting frog endemic to the Atlantic forest. It is a member of the P. signifer group known only from its type locality in Santa Teresa, State of Espírito Santo, and from another locality in the State of Bahia, Brazil. Most Physalaemus species are aquatic breeders, and species in the P. signifer group are the only ones exhibiting a tendency toward terrestrial reproduction in the genus. Here we describe the reproductive period, breeding site and reproductive modes of P. crombiei from a third population in the Atlantic forest, southeastern Brazil. We also investigated reproductive effort and size-fecundity relationships in females. Reproductive traits were compared to other species in the genus Physalaemus, especially those included in the P. signifer group. Physalaemus crombiei is a prolonged breeder, reproducing throughout the year with a peak of activity during the most rainy months (October-March). Males called from the humid forest foor and eggs embedded in foam nests were deposited in the water as well as on the humid foor amidst the leaf litter, or inside fallen leaves or tree holes containing rainwater on the forest foor. As expected, P. crombiei exhibited three alternative reproductive modes, as described for other species of the P. signifer group. The number of eggs produced per female varied from 91 to 250. Female body size is positively correlated both with ovary mass and clutch size (number of eggs per clutch). Variation in the number and size of eggs observed in Physalaemus species may be explained not only by female size, but also by the terrestrial reproductive mode exhibited by the species in the P. signifer group.
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A new species of leptodactylid frog, Physalaemus atlanticus, is described from Ubatuba, northern coast of São Paulo in southeastern Brazil. The new species belongs to the Physalaemus signifer species group and is characterized by the following set of characters: small size (males 20.1-22.1 mm SVL, females 21.0-23.9 mm SVL); canthus rostralis distinct; dorsal skin texture smooth to slightly rugose; belly orange in life; advertisement call with duration of 0.6-0.84 s and frequency between 0.9-1.8 kHz. Descriptions of the advertisement call and tadpole are provided, as well as information on natural history.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O processo de introdução de espécies é reconhecido como a segunda causa mais importante de erosão da diversidade biológica em muitos ambientes no Brasil e no mundo. As espécies invasoras possuem não apenas o poder de sobrevivência e adaptação em outros ambientes, mas a capacidade de dominar a diversidade biológica nativa através da alteração das características básicas dos processos ecológicos naturais e das interações. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamarck (Moraceae), tem sua origem nas florestas tropicais da Índia, tendo sido introduzida no Brasil ainda no período Colonial e atualmente é invasora em áreas de Mata Atlântica. Este estudo fornece os primeiros dados sobre a influência da espécie exótica invasora Artocarpus heterophyllus sobre comunidades de anuros de folhiço. As amostragens foram realizadas em uma área de Mata Atlântica, no litoral sudoeste do estado do Rio de Janeiro, incluindo informações sobre riqueza de espécies, densidades específicas e parâmetros ambientais. Nosso estudo foi realizado no Parque Estadual da Ilha Grande entre janeiro de 2009 e março de 2011. Para amostrar a comunidade de anuros de folhiço usamos 154 parcelas de 5 x 5 m, sendo 77 delas em áreas com jaqueiras e 77 em áreas sem jaqueiras, totalizando 3.850 m de chão de floresta amostrados. Nós amostramos um total de 613 anuros habitando o chão da floresta, pertencentes a dez espécies: Brachycephalus didactylus; Chiasmocleis sp.; Haddadus binotatus; Ischnocnema guentheri; Ischnocnema octavioi; Ischnocnema parva; Leptodactylus marmoratus; Physalaemus signifer; Rhinnela ornata e Zachaenus parvulus. Seis das dez espécies foram comuns às áreas com e sem jaqueiras, sendo a similaridade entre as duas áreas de 60%. As áreas com jaqueiras tiveram o dobro (N = 18) de parcelas sem nenhum anfíbio. O número de anfíbios registrados nas parcelas com jaqueiras (38%) foi menor do que o encontrado nas áreas sem jaqueiras (62%). O anfíbio predominante no folhiço em ambas às condições foi Ischnocnema parva, tendo abundancia maior nas parcelas sem jaqueiras. A densidade total de anuros vivendo no chão da floresta nas áreas com jaqueiras (12,2 ind/100 m) foi menor que nas áreas sem jaqueiras (19,7 ind/100 m). Entre os parâmetros ambientais analisados os que possuíram maior influência sobre a abundância de anfíbios foram a profundidade do folhiço e o pH do solo. Os dados sugerem que a jaqueira, além de ocupar o habitat de espécies nativas, é capaz de promover alterações na estrutura desses habitats que irão intervir na fauna do local.
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Os anfíbios anuros que habitam o bioma Mata Atlântica, especialmente em sua floresta ombrófila densa, são pouco conhecidos sob diversos aspectos de sua ecologia, existindo poucas informações disponíveis na literatura científica. Estes dados estão limitados a poucas localidades, geralmente estudos realizados em fragmentos remanescentes do sudeste brasileiro. A mata bem conservada que recobre os 3300 ha da Serra do Mendanha, apesar de localizada na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, ainda não tinha sua anurofauna conhecida. No presente estudo, recolhemos informações ecológicas sobre as espécies que habitam a região, especialmente da assembléia encontrada no folhiço que recobre o solo, com o uso de diferentes metodologias: armadilhas de queda; parcelas cercadas; procura visual e auditiva em transecções e encontros ocasionais; assim como dados abióticos do ambiente regional (profundidade do folhiço; níveis de pH; taxa de oxigênio dissolvido; temperaturas do ar e da água; umidade do ar). Exemplares-testemunho foram fixados e depositados na coleção de anfíbios do Museu Nacional, Rio de Janeiro. A anurofauna da Serra do Mendanha é composta por pelo menos 44 espécies que estão distribuídas em 12 famílias, sendo a família Hylidae com o maior número de espécies (50%, n = 22), enquanto que Physalaemus signifer foi a espécie mais abundante (18%, n = 272), sendo habitante do folhiço. A espécie Rhinella ornata contribuiu com a maior biomassa (m = 548 g). Identificamos uma nova espécie de anuro (Brachycephalidae), que também habita o folhiço das cotas altimétricas acima de 700 m. Biogeograficamente a comunidade de anuros da área estudada indicou ser mais similar (68%) com a comunidade da região da Serra da Tiririca e arredores. Comparando-se os três tipo de fisionomias, ou mesohábitats, existentes na Serra do Mendanha, em termos de riqueza e diversidade, a floresta secundária indicou ter os mais elevados índices, seguido pela floresta pouco perturbada e pela monocultura de bananeiras. A assembléia de anuros que habita o folhiço da Serra do Mendanha é composta por nove espécies, que pouco diferiu ao longo de um gradiente altitudinal (0 a 900 m), com o registro das espécies Euparkerella brasiliensis, H. binotatus, Leptodactylus marmoratus e Zachaenus parvulus na maioria das cotas altimétricas. A altitude, a declividade e profundidade do folhiço foram as variáveis abióticas que mais influenciaram na distribuição de abundância e de riqueza de espécies do folhiço. Na estação úmida (setembro a março) a densidade de anuros no folhiço foi de 10,4 ind./100m2, enquanto que na estação seca (abril a agosto) houve uma redução de 34,6% (6,8 ind./100m2). As assembléias de anuros utilizam os recursos hídricos disponíveis na Serra do Mendanha (água da chuva, córregos, fitotelmas, rios e umidade do ar), de diferentes formas, associadas diretamente ao modo reprodutivo de cada espécie. A altitude, a temperatura da água e o pH afetaram a distribuição de espécies de girinos nos diferentes sítios reprodutivos. O modo reprodutivo 1 foi o mais freqüente (n = 18) entre os 14 modos identificados. O estudo de 12 poças (lênticas e lóticas) indicou que estas diferiram consistentemente entre si, seja nas suas dimensões, na composição de suas assembléias de girinos e nos seus componentes abióticos. Diversos predadores de girinos foram encontrados em algumas poças. A assembléia de girinos de cada poça indicou ser moldada pela interação de diferentes fatores ambientais, ecológicos e filogenéticos de cada espécie
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Amphibian skin is characterized by the presence of mucous glands, related to cutaneous breathing, reproduction and water balance, and granular glands, related to the production of toxins used in defence. In some species the granular glands can form accumulations in certain regions of the body. This is the case for inguinal macroglands of the leptodactylid frog Physalaemus nattereri, where these structures form a pair of black discs associated with deimatic behaviour. The morphology of the inguinal macroglands and their secretion were studied in this species and correlated to deimatic behaviour. The inguinal macroglands are formed from elongated granular glands that, in contrast with the granular glands of the rest of the skin, have small spherical granules with a proteinic content. In the dermis of the whole body, except for the inguinal macroglands and the inguinal region, a well-developed calcified dermal layer is observed. During deimatic behaviour these macroglands discourage a potential predator from attacking, but if visual cues are insufficient and the predator persists in the attack, atoxic secretion is eliminated in its mouth. This elimination is favoured by the absence of a calcified dermal layer in the macroglands, which makes the dermal region softer than the rest of the dorsal skin.
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We studied ten specimens of Physalaemus cuvieri collected at different localities in Brazil using conventional staining and banding techniques. All specimens had 2n = 22. There were karyotypic variants: distinct patterns in the number and chromosome localization of Ag-NORs as well as in the corresponding secondary constrictions. Preliminary C-banding patterns obtained for specimens From two localities are also suggestive of karyotypic differentiation in P. cuvieri.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Detailed characterizations of the karyotypes of the Brazilian leptodactylid frogs Pleurodema diplolistris, the only species of Pleurodema not studied cytogenetically so far, and Physalaemus nattereri, a species in the Ph. biligonigerus group, are presented. Both karyotypes had 2n = 22 and their chromosomes had a very similar morphology, except for pair 11, which was metacentric in Pl. diplolistris and telocentric in Ph. nattereri. The localization of nucleolar organizer regions (NORs) and heterochromatic bands allowed the differentiation of chromosomes that were morphologically indistinguishable between these species, such as pairs 1, 3 and 10, which showed interstitial C-bands in Ph. nattereri, and pair 8, that had an NOR and an adjacent C-band in Pl. diplolistris. Pair 8 also has NOR-bearing chromosomes in many other Pleurodema species. However, in these species, the NOR is located proximal to the centromere on the short arm, while in Pl. diplolistris it occurred distally on the long arm, a condition that may be considered a derived state. In Ph. nattereri, the NOR occurred on chromosome I 1 and differed from the other species of the Ph. biligonigerus group. In contrast, C-banding revealed a heterochromatic block near the centromere on the short arm of pair 3, a characteristic common to all members of this group of Physalaemus.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)