124 resultados para Philander opossum
Resumo:
O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta, apresentando ecossistemas importantes como a Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e a Caatinga. A Região Amazônica por suas características geográficas e sócio-econômicas, propicia a ocorrência de várias doenças infecciosas e parasitárias emergentes e re-emergentes. O objetivo deste trabalho é realizar estudo taxonômico dos helmintos encontrados no sistema digestivo de marsupiais da espécie Philander opossum, oriundos da Floresta Nacional de Tapirapé-Aquiri – Serra dos Carajás. Este animal silvestre da ordem Didelphimorfia e Família Didelphidae apresenta hábitos noturnos, alimenta-se de frutos pequenos; importante para dispersão das sementes e é comum em ambientes urbanos. O P. opossum é um reservatório silvestre de protozoários (Trypanosoma cruzi e Nuttallia brasiliensis) e vários helmintos. Análises preliminares do intestino deste hospedeiro, mostraram numerosos nematódeos, que foram analisados por microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura para identificação de espécies. A colheita dos nematódeos foi realizada em PBS (Phosphate Buffer Saline) e os parasitos foram transferidos para solução fixadora de AFA (Álcool 70%, Formol P.A. e Ácido acético P.A.), posteriormente estes helmintos foram processados por desidratação em série etanólica crescente, clarificação com Lactofenol de Aman, montagem entre lâmina e lamínula. Realização de análises, desenhos e fotografias foram feitas no microscópio Olympus BX 41 com câmara clara e também processados para microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os resultados indicaram a presença de parasitos do filo nematoda de intestino grosso de P. opossum de Carajás-PA, pertencentes às famílias Kathlaniidae e Aspidoderidae, sendo que pelos dados morfológicos estes parasitos são espécies novas dos gêneros Cruzia e Aspidodera, respectivamente.
Resumo:
A ordem Didelphimorphia, de marsupiais americanos, apresenta 19 gêneros e 96 espécies, todos membros da família Didelphidae, que é dividida em duas subfamílias, Caluromyinae e Didelphinae. A subfamília Didelphinae contém (não apenas) as tribos Didelphini e Metachirini. A tribo Didelphini compreende 15 espécies de quatro gêneros: Chironectes (1 espécie), Lutreolina (1), Didelphis (6) e Philander (7) e a tribo Metachirini é monotípica, com apenas uma espécie do gênero Metachirus. Estes cinco gêneros encontram-se distribuídos amplamente pelas Américas, desde o sul do Canadá até a região central da Argentina. O objetivo deste estudo foi buscar identificar e explicar, através de análise pan-biogeográfica, os padrões de distribuição das espécies destes cinco gêneros. Para tal, foi feito um levantamento em banco de dados, coleções científicas e artigos científicos para a obtenção de dados sobre as localidades de registro de cada espécie. Estas foram então marcadas em mapas e a partir destes, as localidades de ocorrência foram conectadas com linhas de menor distância para formação dos traços individuais. Pela sobreposição dos traços individuais chegou-se aos traços generalizados e do encontro destes, aos nós biogeográficos. Os pontos de ocorrência foram também plotados em mapas de biomas para análise. Encontramos três traços generalizados e dois nós biogeográficos, um no centro da Bolívia na província biogeográfica de Puna e outro na Argentina, na província de Misiones. Quatro espécies não participaram de nenhum dos traços generalizados, provavelmente devido à sua distribuição mais restrita (Philander deltae, P. andersoni, P. olrogi e P. mcilhennyi). Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus tiveram seus traços coincidentes com dois traços generalizados, o que está de acordo com suas divisões de subespécies. Identificamos os diferentes padrões existentes para o norte da América do Sul (Venezuela) já apontado por diversos autores, porém apenas quando analisadas as subespécies em separado. Alguns limites para a distribuição das espécies puderam ser identificados, como por exemplo o istmo de Tehuantepec, no México, para Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus e o limite da região neotropical para P. opossum e D. marsupialis. O limite de distribuição sul de Philander opossum e P. frenatus é provavelmente o rio Paraguai, que deve servir de barreira para o contato entre as duas espécies. A descaracterização dos ambientes naturais pelo desmatamento vem alterando os padrões naturais de distribuição das espécies, com o registro de espécies de áreas abertas em biomas de mata. Lutreolina crassicaudata apresenta distribuição disjunta, ocupando duas áreas de vegetação aberta, uma no noroeste e outra no centro e sudeste da América do Sul, padrão provavelmente gerado pelos períodos de retração e expansão de áreas de savana do Mioceno superior ao Holoceno, levando à captura destes enclaves de vegetação aberta, com seu isolamento por áreas de floresta. Os nós e traços generalizados aqui identificados coincidiram com os encontrados por outros autores. Apesar da pan-biogeografia poder ser usada para propor áreas de proteção ambiental, nos locais em que encontramos os nós biogeográficos já existem unidades de conservação, não havendo assim necessidade de propor novas áreas no caso desses marsupiais. Ainda existe uma grande necessidade de um melhor conhecimento da distribuição e taxonomia das espécies estudadas, o que promoveria um melhor entendimento dos padrões biogeográficos existentes
Resumo:
Los animales silvestres obtienen refugio, hábitat, alimento y agua de la cobertura que les ofrece la vegetación dentro del bosque. En los años 60s, la mayoría de las áreas boscosas de Nandarola fueron deforestadas y usadas en la producción agrícola de granos (frijoles, maíz, arroz) y áreas ganaderas. Los campos fueron recientemente abandonados y están siendo colonizados por un joven bosque secundario (González, 2005). La fauna silvestre también sufre procesos de colonización de las áreas abandonadas, de esta forma, es importante conocer que especies son las primeras en ser parte de esa colonización y evaluar los cambios en composición de las comunidades animales en el tiempo, principalmente porque muchos vegetales dependen de éstos para realizar procesos biológicos y ecológicos tan importantes como lo son la dispersión y la polinización. Hasta el momento se han realizados dos muestreos para el monitoreo de la fauna silvestre en un parche de bosque seco secundario de 3.5 ha en Nandarola, realizándose 17 visitas en el primero (año 2007) y 15 en el segundo (año 2009), distribuidas en ocho meses (octubre-mayo en cada muestreo). El área era agrícola y fue abandonado hace 17 años con fines de convertirlo en área forestal. Para la toma de datos se establecieron seis transectos de 20 x 100 m y seis puntos de conteo de 25 m de radio. Fueron contados e identificados todos los animales silvestres de los grupos mamíferos, aves, reptiles y anfibios mediante la técnica de avistamiento, para los cuales se calculó, se comparó la riqueza, abundancia, diversidad biológica y se describió la composición de especie, la preferencia de hábitat, los hábitos alimenticios y también se determinaron las especies de probable ocurrencia en el área de estudio. En promedio entre los dos muestreos fueron determinaron 113 individuos, agrupados en 35 especies, 34 géneros y 26 familias de fauna silvestre. De estas especies cuatro fueron mamíferos, 21 aves, siete reptiles y tres anfibios. Las familias más representadas según el número de especies fueron: Columbidae (3 especies) e Iguanidae (3). Las especies con mayor promedio de abundancia fueron: Campylorynchus rufinucha (22.5 individuos), Thryothorus pleurostictus (11.5), Calocitta formosa (10.5), Turdus grayi (8), Pachyrampuhus aglaiae (7), Eumomota supersiliosa (6.5) y Trogon melanocephalus (6). La abundancia y la riqueza no varió significativamente entre los muestreos, la diversidad fue mayor en el primero, debido al aumento de la dominancia específica (principalmente por Campylorynchus rufinucha ) en el segundo muestreo. El grupo de los mamíferos, reptiles y anfibios fue poco representado en el área de estudio, pudiéndose deber a factores antropogénicos. El paisaje esta mayormente representado por especies de aves de hábitats abiertos y que se alimentan mayoritariamente de invertebrados y semillas. Por otro lado con una relación menos específica los mamíferos y reptiles fueron principalmente de hábitats generalistas y mayormente consumidores de frutas, hierbas y vertebrados. Entre las especies de probable ocurrencia en el área de estudio se determinaron: Bufo coccifer, Boa constrictor, Ctenosaura similis, Mabuya unimarginata, Amazilia rutila, Aratinga canicularis, Ciccaba virgata, Crax rubra, Polyborus plancus, Dasypus novencintus, Dasyprocta punctata, Felis pardalis, Felis wiedii, Philander opossum, Nasua narica, Odocoileus virginianus, Procyon lotor, Puma concolor, Sylvilagus sp, Tayassu tajacu, entre otros.
Resumo:
Chromosomes of Didelphis albiventris, D. marsupialis, Philander opossum and Lutreolina crassicaudata, four species of marsupials with very similar karyotypes and 2n=22 were studied. All the chromosomes were acrocentrics except the X in L. crassicaudata, which is a metacentric. The G-band patterns of these species are similar but the distribution of constitutive heterochromatin differs among them as shown by C-banding. The hypothesis that the X in L. crassicaudata might be an isochromosome derived from the acrocentric X in the other species is discarded since G-and C-banding patterns differ in the two arms. In D. marsupialis the Ag-NORs are terminal and located in both arms of one pair and in the long arms of two pairs of medium-sized autosomes. In P. opossum the NOR-bearing chromosomes could be precisely identified through simultaneous silver staining and G-banding. The Ag-NORs are terminal and located at the short arm of pair 5 and the long arm of pair 7. © 1982 Dr W. Junk Publishers.
Resumo:
-Prey remains of a nestling Harpy Eagle (Harpia harpyja) over 15 months in eastern Amazon, Brazil included 11 two-toed sloths (Choloepus didactylus), 9 three-toed sloths (Bradypus variegatus), and 1 gray four-eyed opossum (Philander opossum). We found no evidence of predation on primates despite their abundance in the area and their importance to Harpy Eagles studied elsewhere. We observed no sloths in 605 km of line transects, a finding that suggests the inadequacy of transect data to estimate prey density for Harpy Eagles.
Resumo:
A doença de Chagas aguda (DCA) é endêmica na Amazônia Brasileira sendo a via oral a principal forma de transmissão com surtos familiares ou multifamiliares. Esta via independe da colonização de triatomíneos no domicílio e a ocorrência é regular com média de 100 casos/ano e 5% de óbitos. Apresenta distribuição espaço-temporal bem definida, colocando a enfermidade como emergência de importância em saúde pública nos estados do Pará, Amapá e Amazonas. A presença de mamíferos e triatomíneos silvestres, infectados naturalmente com o c e habitando distintos ecótopos terrestres e arbóreos, mantém um intenso ciclo enzoótico em toda a Amazônia. Perfis moleculares de linhagens de T. cruzi na região estão associados a hospedeiros mamíferos (incluindo o homem), triatomíneos, ecótopos e manifestações clínicas. Foram estudados quatro surtos de DCA ocorridos nos Municípios de Barcarena, Belém e Cachoeira do Arari no Estado do Pará e em Santana, no Estado do Amapá e abordados os aspectos epidemiológicos (parasitológico e sorológico manifestações clínicas, reservatórios e triatomíneos silvestres associados aos surtos). Foi investigado também em São Luís, Estado do Maranhão, o ciclo domiciliar e silvestre do T. cruzi, porém sem a ocorrência de casos de DCA. O estudo incluiu também a genotipagem molecular de T. cruzi pelo gene de mini-exon dos isolados (homem, mamíferos e triatomíneos silvestres) associados aos diferentes ciclos de transmissão. O diagnóstico parasitológico foi confirmado em 63 pacientes com a seguinte sensibilidade nos testes aplicados: 41,3% (26/63) pela gota espessa; 58,7% (37/63) no QBC; 79,4% (50/63) no xenodiagnóstico e 61,9% (39/63) na hemocultura. A sorologia de 2648 pessoas por hemaglutinação indireta (HAI) foi de 3,05% (81/2648) e imunofluorescência indireta IFI apresentaram respectivamente resultados de e 2,49% (66/2648) para IgG e 2,37 (63/2648) para IgM. Os resultados em São Luís foram todos negativos. Foram capturados 24 mamíferos, 13 Didelphis marsupialis, 1 Marmosa cinerea, 5 Philander opossum, 3 Metachirus nudicaudatus, 1 Oryzomys macconnelli, 1 Oecomys bicolor e 433 R. rattus. A taxa de infecção para T. cruzi foi de 7,14% (29/404). Um total de 3279 triatomíneos foi capturado sendo: Triatoma rubrofasciata (n=3008), com taxa de infecção (TI) de 30.46%, (39/128), Rhodnius robustus (n=137), com TI de 76% (79/104), R. pictipes (n=94), TI de 56,9% (49/86%), E. mucronatus (n=6) e P. geniculatus (n=12) com TI de 50% e as demais espécies sem infecção R. neglectus (n=5) e P. lignarius (n=6). As palmeiras foram os principais ecótopos dos triatomíneos silvestres. O urucurizeiro (S. martiana) apresentava infestação de 47,41% (101/213) dos triatomíneos; o “inajazeiro” (Maximiliana regia) 35,21% (75/213); o “babaçueiro” (Orbgnya. speciosa) 5,16% (11/213); o “dendezeiro” (Eleas melanoccoca) 1,87% (4/213) e a “bacabeira” (Oenocarpus bacaba) 10,32% (22/213). Para a genotipagem foram obtidos 46 isolados de tripanossomas de origem humana, 31 isolamentos de mamíferos silvestres e 74 amostras de triatomíneos. Todos os isolados foram caracterizados como da linhagem TcI de T. cruzi. Todos os casos humanos no Pará foram caracterizados como positivos por exame parasitológico. Nem todos os casos de Santana, Amapá, apresentaram casos parasitológicos positivos, pela demora do diagnóstico, mesmo assim estes foram definidos como DCA. Exames como xenodiagnóstico, hemocultura e o QBC® foram mais sensíveis do que a gota espessa. A sorologia por HAI e IFI (IgG e IgM) tiveram excelente sensibilidade para detectar os casos agudos em tempos distintos de infecção. O achado de mamíferos (D. marsupilais) e triatomíneos silvestres (R. pictipes e P. geniculatus) infectados com consideráveis taxas de infecção para T. cruzi no entorno das residências dos pacientes sustentam a importância destes hospedeiros associados à transmissão da DCA. Apesar de na Amazônia circularem vários genótipos de T. cruzi nos diferentes hospedeiros, neste trabalho foi identificada somente a linhagem TCI de T. cruzi, a mais predominante na Região. Em São Luís, Maranhão, embora sem registro de casos de DCA apresenta um ciclo domiciliar associados ao rato doméstico e o triatomíneo da espécie T. rubrofasciata, e um ciclo silvestre mantido por didelfídeos. Nos dois ciclos circulam a linhagem TCI de T. cruzi. Estudos com marcadores de maior resolução com isolados de T. cruzi regionais podem ajudar a esclarecer os ciclos de transmissão, as rotas de contaminação e os hospedeiros envolvidos em casos de DCA na Amazônia.
Resumo:
Uso do espaço é um padrão bem estudado em ecologia. Entretanto, formação de área de vida e posição relativa dos abrigos com área de uso são pouco estudados, principalmente para marsupiais didelfídeos. Dentre estes animais, podemos destacar Caluromys philander, devido ao seu baixo registro em armadilhas na Mata Atlântica e características peculiares dentro do grupo, como seu desenvolvimento, longevidade e hábito alimentar. Neste estudo foram investigadas as formações das áreas de uso destes animais através da comparação com seus movimentos diários, e a posição dos seus abrigos dentro das suas áreas de uso. Para isso foram monitorados seis indivíduos de C. philander através de colares rádio transmissores. Estes indivíduos se deslocaram em média 534 153 m por noite. Além disso, apresentaram área diária de 9548 3591 m e área de vida de 2,8 0,4 ha. Noventa e sete por cento das áreas diárias apresentaram sobreposição entre si, com média de 19,4% de sobreposição. Não houve diferença nos locais dos abrigos dos indivíduos monitorados, dentro dos seus Mínimos Polígonos Convexos. Entretanto, estes mesmos abrigos não estiveram localizados nas áreas de maior intensidade de uso. A média de abrigos utilizados por indivíduo foi de 6,3 (3-10) com utilização média de 2,9 (1-17) vezes em cada abrigo, sendo que 48% das vezes os animais só possuíram um registro em cada abrigo, demonstrando baixa fidelidade. Entretanto, dois indivíduos apresentaram diferença de utilização entre seus abrigos, com três destes sendo mais utilizados que os outros. O trabalho sugere que os indivíduos de C. philander monitorados apresentam área de vida propriamente dita (restrita), onde ocorrem as sobreposições entre suas áreas diárias. C. philander utilizam mais de um abrigo em suas vidas, trocando com frequência de abrigos, apesar de alguns destes abrigos poderem ser mais utilizados que outros. Além disso, os abrigos destes animais não são localizados nas suas áreas de maior intensidade de uso.
Resumo:
The invasive North American amphipod Gammarus tigrinus is successfully established in Lough Neagh, Northern Ireland. Gammarus tigrinus is increasingly recognized as having significant predatory impacts on macroinverebrates, contrary to the accepted functional feeding group status of Gammarus species. The native opossum shrimp Mysis relicta overlaps in habitat use with G. tigrinus. However, its interaction with benthic macroinvertebrates is rarely appreciated. Mutual predatory interactions between G. tigrinus and M. relicta were assessed in a series of laboratory experiments. Gammarus tigrinus actively preyed on adult and juvenile M. relicta at a range of spatial scales. Females and recently molted M. relicta were particularly vulnerable to predation. Mysis relicta did not prey on adult G. tigrinus, but rapidly eliminated juvenile G. tigrinus in microcosms. Changes in dissolved 02 saturation did not alter the predatory interaction between these species. Microhabitat use by M. relicta was altered in the presence of G. tigrinus, and the presence of G. tigrinus facilitated fish predation on M. relicta. A balance of mutual predatory pressure between these invasive and native species may explain their coexistence. Both species are likely to be strongly interactive with other macroinvertebrates in both native and invasive ranges.
Resumo:
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
Resumo:
The anatomical characteristics of the South American opossum diaphragm were described. Five male and seven female adult opossums, weighing between 700 and 1110 g, were used. Animals were killed by ether inhalation saturation. The abdominal and thoracic walls were dissected and opened, the viscerae were removed and the diaphragm anatomy was described and photographed in situ . After diaphragm removal, some dimensional data were taken and tabled. Primary branches of the phrenic nerves were dissected under a surgical microscope. The secondary branches were studied and described by transillumination after clarification in acetic acid. The opossum diaphragm is domed and has a mean area of 54.33 +/- 3.8 cm(2) . Well-identified costal, sternal and lumbar parts form the peripheral muscular region. The central tendinous region presents with a V-like form. Three folioles comprise the phrenic centre and present different dimensions. The caudal vena cava passes through its foramen between the ventral and right dorsal folioles. Both right and left phrenic nerves present one ventral branch and one dorsolateral trunk in 50.0% and 66.67% of the cases, respectively.
Resumo:
In the present study the different types of muscle fibers of the retractor ocular bulbi muscle of the South American opossum were classified according to their ultrastructural characteristics. The tridimensional characteristics of the neuromuscular junctions present: in this muscle were also demonstrated by scanning electron microscopy (SEM). Five adult opossums, three males and two females, were perfused with fixative solution through the left ventricle and their right retractor ocular bulbi muscle was prepared for the ultrastructural study of muscle fibers. The contralateral muscle was used for the study of neuromuscular junctions by SEM. Three types of fibers were detected, denoted 1r, 2r and 3r. Only simple neuromuscular junctions of the plate type were visualized by SEM.
Resumo:
Opossum is considered one of the most primitive mammals, with transition evolutive characteristics. In mammals, the aorta artery is referred as the main body blood vessel. The arteries wall structural organization follows a basic pattern, being contituted of three tunics: Intima, Median and Adventicial. After euthanasia, three samples of opossum had segments from the aorta artery ascendent, thoracic descending and abdominal descending portions removed, fixed in phormalin at 10% for 48 hours. Then, the material was washed in alcohol 70% several times, dehydrated in alcohois of growing concentrations, diafanized in xylol and included in "paraplast". Cuts with 5 to 7 mu m of thickness were placed in histological laminae and submitted to color methods of Hematoxilin-Eosin, Masson, Mallory and Calleja Tricromics. It was observed that in the different portions ascendent, thoracic and abdominal descending of aorta, the intima tunic presents much thick, made up of a layer of smooth muscular cells and elastic fibers, forming a limiting internal elastic membrane. In the three portions studied, the median tunic was the most evident layer, constituted of colagen fibers, smooth muscular cells arranged in a circular manner and elastic fibers, showing a variation in the mural elements proportion. It was evidenced the presence of a external elastic lamina, marking the transition between the median and adventicial tunic, formed by elastic fibers condensation. The aortic adventicial tunic showed to be little organized, having in its structure predominantely colagen fibers beans with some isolated smooth muscular fibers or in small fascicules among a few elastic fibers.
Resumo:
The objective of this study is to describe the cranial and caudal mesenteric arteries in 10 opossuns after Neoprene latex injection. The cranial mesenteric artery arises from the abdominal aorta, caudally to the celiac trunk, originating the caudal duodenal pancreatic artery, middle and right colic, jejunal and ileocecocolic arteries. The caudal mesenteric artery arises from the aorta, cranially to the external iliac arteries, originating the cranial rectal and left colic arteries.
Resumo:
The ovarian histology, the structural and the ultrastructural characteristics of the folliculogenesis in Didelphis albiventris were described in detail. Recent studies suggest that methatherian mammals have unusual reproductive cycle but there are few informations regarding the marsupials reproductive life. Despite of the opossum folliculogenesis pattern resembles methatherian and eutherian pattern in many aspects, the analysis shows some peculiar features of the oocyte structure and ultrastructure that make available new data on the reproductive biology of marsupials.
Resumo:
The ultrastructural characteristics and the morphometric evaluation of the different types of neurons present in the dorsal root ganglia (DRG) of the South American opossum (Didelphis albiventris) were studied. Four adult male animals were used and the neurons from cervical and lumbar DRG were removed and processed for histological and transmission electron microscopy observations. The morphometric data were obtained from serial sections stained by H/E and Masson's trichrome. The number of neurons in cervical and lumbar DRG was 22 300 and 31 000, respectively. About 68% of the cervical neurons and 62.5% of the lumbar neurons presented areas up to 1300 mu m(2) and were considered as the small neurons of the DRG. The ultrastructural observations revealed two morphological types of neurons: clear large neurons and dark small neurons. The nuclei of both cell types are spherical and the chromatin is disperse and rarefected. The cytoplasm of the dark small neuron is more electron dense and shows a regular distribution of small mitochondria and many rough reticulum cisterns in the periphery. A small Golgi apparatus was close to the nucleus and many disperse neurofilaments occupy most parts of the cytoplasm. Smooth reticulum cisterns are rare and lipofucsin-like inclusions are present at some points. In the clear large neurons, the organelles are homogenously scattered through the cytoplasm. The neurofilaments are close packed forming bundles and small mitochondria and rough reticulum cisterns are disperse. Lipofucsin-like inclusions are more frequent in these cells.