983 resultados para Petróleo - Venezuela
Resumo:
A chegada de Hugo Chávez ao poder na Venezuela, em 1999, além de inaugurar uma fase marcada por governos progressistas na América do Sul, resultou na execução de uma política externa de características sui generis na região: marcada ao mesmo tempo pelo que se pode chamar de revisionismo periférico antagônico, de um lado, e pelo pragmatismo comercial de outro. O antagonismo em relação aos Estados Unidos, que vigorou de forma ativa entre 2002 e 2009, conviveu ao mesmo tempo com uma diplomacia do petróleo - apartada de divergências e focada na manutenção das boas relações comerciais com o mercado americano -, e com uma política comercial de importações que no mesmo período bateu recordes de compras de produtos dos Estados Unidos. Trata-se de duas variações de uma mesma política, que não se anularam nem provocaram um conflito paralisante, apesar da notória contradição entre elas. Foi graças e essa ?convivência excepcional? entre as duas faces de sua política externa, que o governo Chávez conseguiu aumentar suas divisas, sem o colapso econômico que ocorreria se retrocedesse na diplomacia do petróleo em relação aos Estados Unidos, e ao mesmo tempo implantar uma política revisionista que trouxe consequências relevantes para as relações bilaterais e também para relações dos países sul-americanos. Fundamentado a partir da velha tradição realista, este trabalho utiliza os conceitos de revisionismo periférico, de Cesar Guimarães, e de confrontação antagônica e confrontação autonômica, de Helio Jaguaribe, como pontos de partida para a reflexão sobre a política externa do governo Hugo Chávez entre 1999 e 2011
Resumo:
Desde 1999, la política petrolera se constituyó como base del proyecto político chavista conocido como la Revolución Bolivariana, e incluso se convirtió en el eje de la participación, polarización y de las relaciones entre los principales actores del oficialismo y de la oposición venezolana.
Resumo:
La Política Exterior venezolana ha tenido un nuevo viraje desde la presencia de Hugo Chávez en el poder, él ha encaminado todo su accionar político con una ideología fundamentada en el proyecto de Revolución Bolivariana, que busca mayor autonomía y consolidar nuevas relaciones de poder. Pero al mismo tiempo, pretende adelantar nuevos planteamientos de carácter económico, político y social, y un mayor margen de maniobra en el escenario internacional, utilizando al petróleo como su instrumento esencial. Como miembro activo de la OPEP, el presidente venezolano ha logrado vigorizar y reactivar las relaciones con los demás países pertenecientes a esta institución y junto con ellos trabajar por el sostenimiento de los precios en el contexto internacional. Sus alcances le han permitido establecer nuevas relaciones económicas y de poder a través del petróleo, con países como China y Rusia y con regiones altamente determinantes en el desarrollo de su proyecto como lo son Latinoamérica y el Caribe. En estas últimas, ha dado pasos en materia petrolífera mediante la creación de proyectos como Petrosur, Petroandina y Petrocaribe. Del otro lado, se ha alejado de sus principales socios comerciales Colombia y Estados Unidos, desafiando y criticando constantemente el poder y la influencia que ejerce la potencia norteamericana en la región. Así, el petróleo se convierte en un instrumento estratégico de poder para Venezuela y, por tal razón, éste ha direccionado y determinado muchas de las políticas implementadas por el presidente Chávez para consolidar nuevas relaciones y fuerzas de poder.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC