124 resultados para Permo-carbonífero
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Neste trabalho descervem-se fragmentos de coníferas encontrados em sedimentos do Permo-carbonífero da Bacia do Paraná. O autor apresenta ainda considerações a respeito das eventuais implicações fitogeográficas a que os achados parecem conduzir, abordando também problemas fitogenéticos. Dois gêneros novos são propostos: Kraeuselcladus e Brasiliocladus. A sua atribuição às coniferales, justifica-se tanto pelas características morfológicas como pela organização estrutural. O primeiro inclui espécies novas, K. canoinhensis e K. catarinensis e o seu documentário foi obtido perto de Canoinhas, norte do Estado de Santa Catarina, na Formação Estrada Nova (fácies Teresina), Grupo Passa Dois, Permiano. Brasiliocladus é monotípico, incluindo sòmente a espécie B. acicularis, e seus espécimes foram encontrados em Criciuma, Estado de Santa Catarina, na camada de carvão Irapuá (Putzer, 1952), parte superior do Grupo Tubarão. Kraeuselcladus compreende plantas lenhosas, com ramificações tipicamente monopodial, de altura provàvelmente moderada, consistindo em um eixo principal rígido coberto de fôlhas lobadas, côncavas na superfície adaxial e com um sistema de ramos laterais cobertos de fôlhas inteiras, uninervadas, decorrentes, espiralmente arranjadas e curvadas para dentro em seus ápices. Êste gênero nôvo assemelha-se a Lecrosia Florin e Walchia Sternberg em alguns aspectos; difere pelos seus ramúsculos não arranjados em um plano, pela forma de suas fôlhas e por outros detalhes de menor importância. Pode ser comparada também a Buriadia Seward et Sahni, gênero que compreende ramos estéreis de coníferas que ocorrem na flora do Gondvana inferior da Índia (Camadas Karharbari - Permiano Inferior, Jacob, 1952), e também já referido no Brasil (Read, 1941; Dolianiti, 1952), mas suas fôlhas são convexas no lado adaxial, apresentam diferente heterofilia e morfològicamente bastante diversificadas. Por outro lado, Brasiliocladus é uma forma com ramúsculos delicados irregularmente arranjados, nos quais crescem fôlhas inteiras linearmente lanceoladas e aciculares, quase retas, decorrentes, espeiralmente dispostas e com nervações finas e paralelas. A comparação dêstes ramos estéreis com qualquer fragmento de conífera conhecido no Paleozóico Superior, apenas diz respeito a alguns aspectos morfológicos. Uma nervação paralela similar aparece em Moranocladus, conífera com Gonvana Inferior da Índia, embora suas fôlhas sejam mais longas e mais largas e apresentem ainda uma forte nervura mediana. Voltzia possui fôlhas similares quanto à forma com alguns de nossos exemplares mas são caracteristicamente dimórficas, inteiras e mais abertas. O restante do material examinado, inclui ramos folhosos estéreis de última ou penúltima ordem, encontrados na camada de carvão Irapuá, em Criciúma, Estado de Santa Catarina e em Corumbataí, Estado de São Paulo, na Formação Estrada Nova (Mendes e Mezzalira, 1946). Estes espécimes isolados de ramos de coníferas não são satisfatòriamente preservados para uma determinação precisa, mas suas possíveis afinidades genéricas são discutidas.
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No Estado de São Paulo, a maioria dos poços profundos perfurados localiza-se em terrenos sedimentares. Assim sendo foi realizado este trabalho a fim de verificar a aplicabilidade de métodos geofísicos à procura de água subterrânea no Estado. A água da chuva atingindo a superfície do terreno toma caminhos a saber: evaporação, escoamento e infiltração. Em face da porosidade, permeabilidade e força da gravidade, a água de infiltração toma o caminho descendente até: - atingir uma zona permeável (saturada ou não) e seu fluxo. - atingir uma rocha sedimentar impermeável ou rocha ígnea sã. - saturar fissuras existentes em rochas ígneas sãs. Basicamente que um poço seja produtor de água, é necessária a extração de água acumulada nas seguintes condições: 1- água acumulada em rochas permeáveis saturadas. 2- água acumulada em fissuras de rochas ígneas sãs. 3- água acumulada em depressões existentes ou na superfície de rochas ígneas ou do embasamento cristalino, coberto por rochas porosas e permeáveis. Baseado nestas formas de ocorrência de água subterrânea, as pesquisas de campo foram orientadas no sentido de: - identificar pela interpretação das curvas ou mesmo uma curva de sondagem elétrica, aquela camada aqüífera, saturada de água e já conhecida \"a priori\" como aqüífero, bem como estabelecer a sua profundidade, espessura e comportamento geológico. - verificar a profundidade do nível freático. - mapear a superfície do embasamento cristalino, procurando achar nela, depressões causa das por erosões pretéritas. Procurou-se verificar também: até que ponto, em um dado local uma estratigrafia geológica conhecida, corresponde a uma \"estratigrafia geofísica\" obtida por medidas na superfície. - determinar a resistividade, ou resistividades, das diferentes formações litológicas. - procurar correlacionar variações laterais de resistividade de uma certa camada geológica com as variações na sua granulometria e litologia ou sais ) dissolvidos na solução que a satura. De um modo geral a eletrorresistividade fornece bons resultados quando aplicada à procura de água subterrânea no Estado de São Paulo. Nos sedimentos do Grupo Tubarão (Permo-Carbonífero) verifica-se uma correspondência entre altos valores de resistividade e as altas vazões dos poços (vazão específica). A \"estratigrafia geofísica\" obtida corresponde muito bem à estratigrafia geológica. Espessuras dos derrames de basalto (Eocretáceo), intrusões de diabásio, arenito da Série Bauru (Neocretáceo), arenito da Formação Botucatu (Eocretáceo), sedimentos do Grupo Tubarão (Permo-Carbonífero) e camadas de sedimentos recentes são facilmente determinadas. Na região da Praia Grande existem lençóis de água doce sobrejazendo à água salobra e salgada.
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1 - The author presents a synopsis about the non-marine Carboniferous formations represented in the sheets 9A (Póvoa de Varzim), 9C (Porto), 13B (Castelo de Paiva) and, still in preparation, 9D (Penafiel) of the 1/50,000 Geological Map of Portugal. 2 - Conclusions of the detailed petrological research conducted on the Douro Coalfield peranthracites and, also, a new geological interpretation, which originates from those investigations, are presented. 3 - It is discussed how the elements reported and 2 necessitate the revision of some concepts stilt prevailing, namely about the Carboniferous of São Felix de Laundos (Póvoa de Varzim), Ervedosa (Valongo), and their lengthenings. 4 - The geological history of the region since the deposition of the Coblenzian until the end of the Paleozoic is sketched.
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Apresenta-se uma breve pesquisa sobre a origem e introdução na nomenclatura geológica portuguesa dos termos “Carbonífero” e “Carbónico”, para designar o respectivo Sistema/Período geológico. Conclui-se que o termo “Carbónico” terá possivelmente tido origem na designação em língua francesa “Système Carbonique”, resultante de proposta de Eugene Renevier (em 1874) para a criação de um super-sistema que englobasse o Devónico, o Carbonífero e o Pérmico. Foi Wenscelau de Lima que introduziu os termos “Carbonique” e “Carbónico” (em 1888) na literatura geológica publicada em Portugal. Anteriormente, outros geólogos portugueses já tinham utilizado correctamente as designações “Carboniferous” e Carbonífero. Sendo “Carboniferous” (Phillips & Conybeare, 1822) o termo original proposto para designar formalmente a unidade estratigráfica e adoptado pelo código estratigráfico internacional, o aportuguesamento natural será “Carbonífero”, tal como escreveram Pereira da Costa (1860-61), Bernardino Gomes (1865), Carlos Ribeiro e Nery Delgado (1867, 1876). Além disso, a designação “Carbónico” revela-se desajustada face às recomendações do código estratigráfico internacional.
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v.20:no.6(1971)
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A new subdivision of the pre-Jurassic Pelagonian Units in central Evia island is proposed these units are represented by syn- and post rift sequences, separated by a volcano-sedimentary episode. The syn-rift sequences comprise Permian siliciclastic sediments in Verrucano tectofacies, (Ano Mavropoulon Formation) and a small carbonate platform (Zigos Limestones) developed from the Permian to the Middle Anisian. The Ano Mavropoulon Fro, is subdivided into three members: the lower member (Permian s.l.) lying on the basement and characterised by medium-coarse elastic terrigenous sedimentation the middle member (Late Permian) Koprises limestones, made up of shallow-water limestones; the upper member (Latest Permian-Early Triassic) comprising elastic terrigenous and minor reworked carbonate sediments. A regional unconformity (earliest Triassic) separates the Zigos Lm. from the top of the Ano Mavropoulon Fm. The peritidal carbonates belonging to the Zigos Lm, have been subdivided into three lithofacies ranging in age from Spathian to Pelsonian (late Early Triassic to Middle Anisian). The volcanic episode is well constrained in all the Pelagonian domain. In central Evia, it has been dated from Middle Anisian to Early Carnian. The sub-alkaline to alkaline basalts comprised in the volcano-sedimentary sequence (Volcano-sedimentary Complex) have a within-plate affinity. The volcanism occurs between the syn-rift and post-rift stages, and it is probably not linked to the passive margin evolution proper. The post-rift sequences are represented by the onset of the Pelagonian platform aggradation (''Pantokrator'' Carnian to Middle-Late? Jurassic) The northern passive margin sequence of Pelagonia (palaeogeographic sense) is interpreted as related to the Maliak ocean opening during the Early Mesozoic.
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Resíduos gerados por curtumes e pela exploração de carvão mineral são produtos potencialmente poluentes em várias regiões do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O presente trabalho foi realizado no campo com o objetivo de avaliar o efeito da adição de resíduos de curtume e rejeito carbonífero sobre o solo e sobre as plantas cultivadas em um Argissolo Vermelho distrófico típico da Estação Experimental Agronômica da UFRGS, localizada no município de Eldorado do Sul (RS). O experimento foi realizado no ano agrícola de 1996/97, em parcelas de 70 m², cultivando-se soja (Glycine max L. Merrill) e milho (Zea mays L.). Tratamentos com a adição de 21,3 e 42,5 t ha-1 de lodo de curtume (LC) com adubação fosfatada e potássica na forma mineral foram comparados com o tratamento com adubação mineral completa (NPK) mais correção da acidez do solo e com a testemunha absoluta. Foram estudados também: (a) adição de resíduo carbonífero (106 t ha-1) mais adubação mineral; (b) resíduo carbonífero (106 t ha-1) mais lodo de curtume (21,3 t ha-1) com adubação fosfatada e potássica; (c) serragem cromada (29 t ha-1) mais adubação mineral (NPK), e (d) Cr mineral (125 kg ha-1) mais lodo de curtume (21,3 t ha-1) com adubação fosfatada e potássica. Foram avaliadas as alterações químicas e biológicas do solo, bem como os efeitos da aplicação dos resíduos sobre o rendimento e absorção de metais pelas plantas. A adição de LC aumentou o valor de pH e o teor de Ca trocável do solo. Não foram constatadas alterações nas concentrações dos metais Cu, Cd, Pb e Ni no solo, aumentando, entretanto, significativamente os teores de Cr. A atividade microbiana avaliada pela produção de CO2 foi estimulada pela adição dos resíduos, mas a população de bactérias, fungos e ctinomicetos não foi afetada. A adição de LC propiciou rendimentos de soja e milho semelhantes aos com adição de fertilizante nitrogenado. A adição de serragem cromada não alterou o rendimento das culturas, enquanto o rendimento de grãos de milho aumentou com a adição de resíduo carbonífero.
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Relaciones entre las asociaciones de facies de las tres unidades litoestratigráficas del complejo turbidítico y su asimilación a unidades deposicionales dentro de modelos de sedimentación submarina.
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The Permo-Triassic crisis was a major turning point in geological history. Following the end-Guadalupian extinction phase, the Palaeozoic biota underwent a steady decline through the Lopingian (Late Permian), resulting in their decimation at the level that is adopted as the Permian-Triassic boundary (PTB). This trend coincided with the greatest Phanerozoic regression. The extinction at the end of the Guadalupian and that marking the end of the Permian are therefore related. The subsequent recovery of the biota occupied the whole of the Early Triassic. Several phases of perturbations in [delta]13Ccarb occurred through a similar period, from the late Wuchiapingian to the end of the Early Triassic. Therefore, the Permian-Triassic crisis was protracted, and spanned Late Permian and Early Triassic time. The extinction associated with the PTB occurred in two episodes, the main act with a prelude and the epilogue. The prelude commenced prior to beds 25 and 26 at Meishan and coincided with the end-Permian regression. The main act itself happened in beds 25 and 26 at Meishan. The epilogue occurred in the late Griesbachian and coincided with the second volcanogenic layer (bed 28) at Meishan. The temporal distribution of these episodes constrains the interpretation of mechanisms responsible for the greatest Phanerozoic mass extinction, particularly the significance of a postulated bolide impact that to our view may have occurred about 50,000[no-break space]Myr after the prelude. The prolonged and multi-phase nature of the Permo-Triassic crisis favours the mechanisms of the Earth's intrinsic evolution rather than extraterrestrial catastrophe. The most significant regression in the Phanerozoic, the palaeomagnetic disturbance of the Permo-Triassic Mixed Superchron, widespread extensive volcanism, and other events, may all be related, through deep-seated processes that occurred during the integration of Pangea. These combined processes could be responsible for the profound changes in marine, terrestrial and atmospheric environments that resulted in the end-Permian mass extinction. Bolide impact is possible but is neither an adequate nor a necessary explanation for these changes.