868 resultados para Pelvic girdle pain
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Background: Pelvic girdle pain (PGP) in pregnancy is distinct from pregnancy-related low back pain (PLBP). However, women with combined PLBP and PGP report more serious consequences in terms of health and function. PGP has been estimated to affect about half of pregnant women, where 25% experience serious pain and 8% experience severe disability. To date there are relatively few studies regarding persistent PLBP/PGP postpartum of more than 3 months, thus the main objective was to identify the prevalence of persistent PLBP and PGP as well as the differences over time in regard to pain status, self-rated health (SRH) and family situation at 12 months postpartum. Methods: The study is a 12 month follow-up of a cohort of pregnant women developing PLBP and PGP during pregnancy, and who experienced persistent pain at 6 month follow-up after pregnancy. Women reporting PLBP/PGP (n = 639) during pregnancy were followed up with a second questionnaire at approximately six month after delivery. Women reporting recurrent or persistent LBP/PGP at the second questionnaire (n = 200) were sent a third questionnaire at 12 month postpartum. Results: A total of 176 women responded to the questionnaire. Thirty-four women (19.3%) reported remission of LBP/PGP, whereas 65.3% (n = 115) and 15.3% (n = 27), reported recurrent LBP/PGP or continuous LBP/PGP, respectively. The time between base line and the 12 months follow-up was in actuality 14 months. Women with previous LBP before pregnancy had an increased odds ratio (OR) of reporting 'recurrent pain' (OR = 2.47) or 'continuous pain' (OR = 3.35) postpartum compared to women who reported 'no pain' at the follow-up. Women with 'continuous pain' reported statistically significant higher level of pain at all measure points (0, 6 and 12 months postpartum). Non-responders were found to report a statistically significant less positive scoring regarding relationship satisfaction compared to responders. Conclusions: The results from this study demonstrate that persistent PLBP/PGP is a major individual and public health issue among women 14 months postpartum, negatively affecting their self-reported health. However, the perceived relationship satisfaction seems to be stable between the groups.
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Background. Few studies have investigated the experiences of living with pelvic girdle pain (PGP) and its impact on pregnant women’s lives. To address this gap in knowledge, this study investigates the experiences of women living with PGP during pregnancy. Methods. A purposive sample, of nine pregnant women with diagnosed PGP, were interviewed about their experiences. Interviews were recorded, transcribed to text and analysed using a Grounded Theory approach. Results. The core category that evolved from the analysis of experiences of living with PGP in pregnancy was “struggling with daily life and enduring pain”. Three properties addressing the actions caused by PGP were identified: i) grasping the incomprehensible; ii) balancing support and dependence and iii) managing the losses. These experiences expressed by the informants constitute a basis for the consequences of PGP: iv) enduring pain; v) being a burden; vi) calculating the risks and the experiences of the informants as vii) abdicating as a mother. Finally, the informants’ experiences of the consequences regarding the current pregnancy and any potential future pregnancies is presented in viii) paying the price and reconsidering the future. A conceptual model of the actions and consequences experienced by the pregnant informants living with PGP is presented. Conclusions. PGP during pregnancy greatly affects the informant’s experiences of her pregnancy, her roles in relationships, and her social context. For informants with young children, PGP negatively affects the role of being a mother, a situation that further strains the experience. As the constant pain disturbs most aspects of the lives of the informants, improvements in the treatment of PGP is of importance as to increase the quality of life. This pregnancy-related condition is prevalent and must be considered a major public health concern during pregnancy.
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O presente estudo de caso surge no âmbito da prática clínica privada, na área de intervenção da fisioterapia na saúde da mulher, em particular na intervenção multifactorial em sequelas após parto. Iremos descrever e analisar o processo da fisioterapia aplicado a uma mulher de 34 anos com dor lombar/pélvica a qual teve início três semanas após o parto do seu terceiro filho. Este sintoma considerado como principal, que levou à procura dos cuidados de fisioterapia, além das implicações ao nível da estrutura e função, tinha um grande impacto no desempenho de actividades, pela dificuldade em realizar movimentos livremente, especificamente passar da posição de sentado para de pé e na marcha. O impacto na participação social era também considerável, em particular na capacidade de prestar os cuidados necessários ao seu bebé. Além desta queixa, a utente apresentava ainda dor ao nível da zona do períneo, perdas de urina sempre que tosse e dificuldades na amamentação. Todos os problemas referidos pela utente, são muito frequentes nas mulheres após o parto, tendo estes tendencialmente uma resolução natural nas duas a três primeiras semanas, pelo que, a maioria das mulheres não recorre a ajuda para os resolver. No entanto, existe uma percentagem que os estudos nos apontam entre os 16% e os 7% que mantêm a dor lombar/pélvica até às 23 semanas dor essa que como no caso presente, pode ser muito incapacitante, sendo estas as situaçõesque mais poderão beneficiar do apoio da fisioterapia na resolução das suas queixas. Sendo que, a dor lombar e pélvica são um dos grandes problemas de saúde, responsável pela maior fatia do absentismo e pela grande procura de consultas médicas constituindo-se pois como um problema socioeconómico em toda a Europa, para a população em geral. A dor lombar baixa (DLB) ou lombalgia afecta principalmente a população activa e está sempre associada a custos elevados em saúde, absentismo e incapacidade apesar de todos os esforços que têm vindo a ser desenvolvidos no sentido da sua prevenção. A DLB é geralmente definida como sendo uma dor situada entre a 12ª costela e a prega glútea. A dor na cintura pélvica (DCP), muitas vezes confundida por lombalgia é uma queixa mais comum e incapacitante do que a lombalgia tanto na gravidez como no período após o parto (Hofmeyr; Abdel-Aleem & Abdel-Aleem, 2008). O risco de vir a ter dor lombar ou pélvica na gravidez ou após o parto é maior nas mulheres com queixas de dor lombar/pélvica prévia.Cerca de 10% das mulheres reportam a sua história de dores lombares ao período da gravidez ou após o parto. Os desequilíbrios musculares provocados pela gravidez, devido ao aumento do peso feto ao longo dos nove meses e ás alterações hormonais mantêm-se no puerpério dando muitas vezes lugar a quadros de dor e incapacidade na zona da cintura pélvica e lombar (Mens, 1996)Neste contexto o fisioterapeuta terá de actuar na prevenção do aparecimento das queixas e no caso de estas existirem tratá-las e prevenir desde logo as recorrências. Na última década tem havido um grande esforço tanto da parte dos clínicos como dos investigadores no sentido de estudar não só a dor mas a etiologia da DCP. Tanto a definição como a nomenclatura nesta área eram confusas surgindo a necessidade de se criar um grupo de trabalho. Dentro da COST ACTION B13 constituída para elaborar o“European Guidelines for the Management of Low Back Pain “ em 2006 (van Tulder; Becker; Bekkering; Breen; del Real; Hutchinson; Koes; Laerum & Malmivaara, 2006) surge o “Working Group 4” (WG4) nome dado ao grupo de trabalho constituído para elaborar os “European Guidelines for the Diagnosis and Treatment of Pelvic Girdle Pain” (Ronchetti; Vleeming & van Wingerden, 2008), guidelines da dor pélvica. O principal objectivo destes guidelines passa pela proposta de um conjunto de recomendações que possam suportar futuros guidelines nacionais e internacionais sobre a DCP. Deverão ainda ajudar na prevenção de complicações a longo prazo, redução da dor e diminuição das incapacidades .O âmbito deste guideline em particular é promover uma abordagem realística com o intuito de melhorar o diagnóstico e tratamento da DCP através de: Recomendações sobre o diagnóstico e actuação clínica na DCP; Abordagem baseada na evidência dada pelos guidelines clínicos existentes; Recomendações aceites por todas as profissões de saúde dos países participantes; Facilitar uma abordagem multidisciplinar; estimulando a colaboração e uma aproximação consistente entre os profissionais de saúde. Segundo a WG4 a Dor na Cintura Pélvica (DCP) é definida por uma dor sentida entre a crista iliaca posterior e a prega glútea, localizando-se com especial incidência na zona da articulação sacro ilíaca (SI) podendo irradiar para a parte posterior da coxa e surgir simultaneamente/ou separadamente, dor na sínfise púbica: A capacidade para andar, estar de pé e sentada;está geralmente diminuída. Esta condição surge geralmente relacionada com a gravidez, trauma ou artrite. O diagnóstico da DCP é feito: Após se ter excluído o diagnóstico de DLB; Quando a dor ou alterações funcionais referentes à dor pélvica podem ser reproduzidas por testes clínicos específicos. A causa da DCP é multifactorial e pode estar relacionada com diferentes condições, gravidez, pós parto, espondilite anquilosante ou trauma. Na maioria dos casos não existe nenhuma explicação óbvia para o aparecimento da DCP, contudo durante a gravidez o corpo da mulher está exposto a determinados factores que têm impacto na estabilidade e dinâmica da cintura pélvica. Um destes factores é a hormona relaxina que em combinação com outras hormonas provoca laxidão dos ligamentos da cintura pélvica assim como de todas as outras estruturas ligamentares. De acordo com os estudos de Albert et al. (2002) o ponto de prevalência de mulheres que sofrem de DCP durante a gravidez é próximo dos 20% sendo forte a evidência no que respeita a este valor. É difícil comparar os estudos existentes na literatura porque a DCP é muitas vezes incluída na dor lombar. Contudo, naqueles em que a DCP é definida e estudada separadamente, o que se encontra é similar e aceitável. Depois da gravidez a prevalência da DCP rapidamente baixa para 7% nos três primeiros meses (Petersen; Olsen; Laslett; Thorsen; Manniche; Ekdahl & Jacobsen, 2004); (Albert; Godskesen & Westergaard, 2001) A percentagem de mulheres que sofrem de dor severa depois da gravidez era 3, 3,2,2,1 e 1% respectivamente 1,3,6,12,18 e 24 meses depois do parto (Albert et al., 2001). As mulheres que apresentavam DCP persistente depois do parto muitas vezes também tinham queixas de dor severa durante a gravidez., 21% das mulheres com queixas de dor severa durante a gravidez ainda apresentavam DCP com teste provocatórios de dor positivo dois anos após o parto (Albert et al., 2001). No estudo de (Ostgaard & Andersson) 5% das mulheres apresentavam dor severa depois da gravidez, e nos seus estudos (Ostgaard; Roos-Hansson & Zetherstrom); (Ostgaard; Zetherstrom & Roos-Hansson) o ponto de prevalência no follow up no período do pós parto á 11ª e 23ª semana, foi respectivamente de 16 e 7%. Estes números são relativos a uma população não tratada. Os principais factores de risco da DCP durante a gravidez são: uma história anterior de dor lombar; trauma prévio da pélvis (Mens et al 1996). Há uma ligeira evidência conflituosa (um estudo somente) que considera factor de risco a multiparidade e uma actividade laboral com elevadas cargas . Há acordo em que não são factores de risco: pilula anticoncepcional, o intervalo de tempo entre gravidezes, altura, peso, fumar e a idade. Uma revisão da literatura que teve como base a “European Guidelines for the Diagnosis and Treatment of pelvic girdle pain” (Vleeming et al 2008) revela que foram usados uma variedade de exames, procedimentos e testes para investigar doentes grávidas ou não. Nos estudos em que foram descritos os procedimentos dos exames são usados uma combinação de métodos: inspecção da marcha; postura e inclinação da bacia; palpação de ligamentos e músculos; teste para a sacro-ilíaca (SI) bloqueada; testes de provocação de dor para a SI e sínfise púbica. Os primeiros estudos focam-se mais na inspecção e palpação enquanto que os mais recentes incidem mais nos teste de provocação de dor, provavelmente devido a uma fidedignidade e especificidade maior. Os testes de provocação de dor mais fidedignos e mais usados para a dor na SI são o teste Thigh trust e o teste de Patrick´s Faber. Para a dor a nível da sínfise púbica o teste mais usado é a palpação da síinfise e o teste de Trendlenbourgh modificado usado como um teste de provocação de dor. A fim de se efectuar o diagnóstico da DCP são recomendados pela “European Guidelines for the diagnosis and treatment of pelvic girdle pain” que conste do exame clínico os testes de provocação de dor pélvica posterior, o Gaenslen´s sign, o teste de Patrick, o teste da compressão e o teste da distracção. De acordo com estas guidelines recomenda-se: Exercícios individualizados na gravidez; Um programa individualizado que deve incidir especialmente em exercícios de estabilização no intuito de melhorar o controlo e a estabilidade integrados num tratamento multifactorial adequado ao pós-parto; Medicação para alívio da dor se necessário à excepção das grávidas que só poderão tomar o paracetamol. O fisioterapeuta é o profissional com mais competências para intervir junto a utentes com problemas do foro músculo-esquelético. Para a sua resolução, o fisioterapeuta dispõe de várias formas de abordagem, como seja o método de McKenzie. O método de Mckenzie preconiza uma abordagem, um diagnóstico mecânico feito com base na resposta do doente a movimentos repetidos, a posições ou e actividades. Segundo Robin Mckenzie, o diagnóstico diferencial deve ser feito com o intuito de excluir qualquer patologia séria ou que, não seja adequada a um tipo de terapia mecânica. Ao fazer o seu diagnóstico o terapeuta deve restringir-se às lesões de origem músculo-esqueléticas. Quando o fisioterapeuta se especializa nesta área, o seu diagnóstico mecânico é de longe mais correcto,(Donelson, 1997) (Donelson; Aprill; Medcalf & Grant) do que aquele que é feito pela maioria dos profissionais médicos conseguindo, com fidelidade, afirmar se a dor tem origem discal ou não. No estudo de (Donelson, 1997) (Machado, 2006) foi avaliada a relação entre as respostas do fenómeno da centralização e periferialização da dor com dados discográficos, tendo concluído que o processo da avaliação ,segundo o método de Mckenzie, é seguro na distinção da dor de origem discogénica da não discogénica (P < 0.001) assim como é competente para um annulus incompetente (P < 0.042) em discos sintomáticos e é superior á imagem por ressonância magnética na distinção (P < 0.042) dor de discos “trincados” de discos não dolorosos. Noutros estudos como o de Hefford (2008) que se propôs a desenvolver o perfil do uso das classificações de diagnóstico e tratamento de Mckenzie por fisioterapeutas. credenciados no método de Mckenzie na Nova Zelândia, veio confirmar o que estudos anteriores já tinham feito dando validade externa ao método de Mckenzie, e suportando a avaliação mecânica de doentes da coluna de acordo com a preferência direccional. No estudo de (Machado, 2010) procurou-se avaliar qual o efeito a curto prazo de adicionar o Método de Mckenzie a cuidados de primeira linha em doentes com dor lombar aguda. Tendo concluído que o programa de tratamento baseado no método de Mckenzie e quando adicionado aos cuidados correntemente usados na dor lombar não produz melhoramentos apreciáveis adicionais a curto prazo no que respeita à dor, incapacidade, função ou num efeito global perceptível. No entanto, o método de Mckenzie parece reduzir a utilização dos serviços de saúde embora, não reduza o risco de o doente desenvolver sintomas persistentes. Noutro estudo o mesmo autor (Machado, 2006) mostra-nos que o método é mais efectivo do que a terapia passiva no tratamento da dor lombar aguda mas a magnitude da diferença diz que a evidência da utilização do método para a dor lombar crónica é limitada. Existem outros métodos que constituem alternativas eficazes para o tratamento da dor lombar e pélvica entre elas a Reeducação Postural Global (RPG). Este método de terapia física foi desenvolvido em França pelo fisioterapeuta Philippe Souchard. A sua abordagem terapêutica baseia-se numa ideia integrada do sistema muscular formado por cadeias musculares, que podem encurtar como resposta a factores de ordem constitucional, psicológicos ou comportamental. O objectivo do RPG é alongar os músculos encurtados usando a propriedade do “creep” típica dos tecidos visco elásticos e reforçar a contracção dos músculos antagonistas, evitando assim assimetrias posturais. Embora este método esteja implantado em muitos países de língua romana existem poucos estudos a suportar a sua eficácia clínica e base teórica Começam no entanto a surgir alguns estudos a comprovar a sua eficácia como o de (Bonetti, #1535;Bonetti, 2010) cujo objectivo foi comparar a curto e médio prazo dois grupos de utentes com dor lombar persistente e avaliar a eficácia de um programa de tratamento de RPG com um programa de exercícios de estabilização. Neste estudo o RPG é sugerido como uma forma mais eficaz de melhorar a dor e diminuir a incapacidade em doentes com dor lombar persistente do que, o programa de exercícios de estabilização, resultados estes que necessitam de ser confirmados com estudos de níveis mais elevados de standards metodológicos, incluindo uma melhor aleatorização, uma amostra maior e um maior follow up. O RPG constitui também uma possível abordagem à incontinência urinária (Fozzatti; Herrmann; Palma; Riccetto & Palma, 2010) tendo em alguns estudos como o de Fozatti surgido como uma alternativa ou um complemento ao fortalecimento dosMPP. Neste estudo foram constituídos dois grupos onde um seguiu um programa de fortalecimento dos MPP e outro um programa de RPG, em ambos os grupos houve melhoria tanto a nível do diário de micção durante três dias, como da avaliação funcional dos MPP e do King´s Health Questionnaire sendo sugerido que o RPG poderá ser uma alternativa ao fortalecimento dos MPP.
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A disfunção lombopélvica é uma das grandes áreas que causa incapacidade para a atividade física, seja na resposta pessoal, seja na incapacidade profissional. Esta disfunção integra duas lesões típicas e extremamente estudas, a low back pain e a pelvic girdle pain. É comum que a etiologia destes dois quadros patológicos se combine e se complemente, por isso pareceu-me apropriado que aqui não fosse feita uma divisão estanque e rígida daquilo que existe na realidade. A definição foi ao longo deste estudo preparada de forma a incluir as diversas vertentes. Sabe-se que a dor vertebral é um problema comum, atingindo cerca de 80% da população. Mas salvaguarda este facto o aspeto de que aproximadamente 90% dos casos de dor lombopélvica têm resolução espontânea em seis semanas sendo que no entanto 2 a 7% podem tornar-se problemas de dor crónica. É sobre esta cronicidade e esta associação à dor que se procurou dar uma visão prática fundamentada nos aspetos teóricos, de como pode ser uma estratégia de tratamento e algumas das técnicas a utilizar dentro da panóplia de causas a encontrar. Este trabalho faz uma abordagem à lesão com dor lombopélvico crónica integrando os aspetos associados à condução da dor e a percepção da dor assim como à perda de atividade que lhe está subjacente. Por último procura apresentar as possibilidades terapêuticas dentro de um contexto neural.
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Study Design. Biomechanical study of unembalmed human lumbar segments. Objective. To investigate the effects of tensioning the lumbar fasciae ( transversus abdominis [TrA]) aponeurosis) on segment stiffness during flexion and extension. Summary of Background Data. Animal and human studies suggest that TrA may influence intersegmental movement via tension in the middle and posterior layers of lumbar fasciae ( MLF, PLF). Methods. Compressive flexion and extension moments were applied to 17 lumbar segments from 9 unembalmed cadavers with 20 N lateral tension of the TrA aponeurosis during: 1) static tests: load was compared when fascial tension was applied during static compressive loads into flexion-extension; 2) cyclic loading tests: load, axial displacement, and stiffness were compared during repeated compressive loading cycles into flexion-extension. After testing, the PLF was incised to determine the tension transmitted by each layer. Results. At all segments and loads (< 200 N), fascial tension increased resistance to flexion loads by similar to 9.5 N. In 15 of 17, fascial tension decreased resistance to extension by similar to 6.6 N. Fascial tension during cyclic flexion loading decreased axial displacement by 26% at the onset of loading (0 - 2 N) and 2% at 450 N ( 13 of 17). During extension loading, fascial tension increased displacement at the onset of loading ( 10 of 17) by similar to 23% and slightly (1%) decreased displacement at 450 N. Segment stiffness was increased by 6 N/mm in flexion (44% at 25 N) and decreased by 2 N/mm (8% at 25 N) in extension. More than 85% of tension was transmitted through the MLF. Conclusions. Tension on the lumbar fasciae simulating moderate contraction of TrA affects segmental stiffness, particularly toward the neutral zone.
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A limited midline myelotomy at T10 can relieve pelvic cancer pain in patients. This observation is explainable in light of strong evidence in support of the existence of a visceral pain pathway that ascends in the dorsal column (DC) of the spinal cord. In rats and monkeys, responses of neurons in the ventral posterolateral thalamic nucleus to noxious colorectal distention are dramatically reduced after a lesion of the DC at T10, but not by interruption of the spinothalamic tract. Blockade of transmission of visceral nociceptive signals through the rat sacral cord by microdialysis administration of morphine or 6-cyano-7-nitroquinoxaline-2,3-dione shows that postsynaptic DC neurons in the sacral cord transmit visceral nociceptive signals to the gracile nucleus. Retrograde tracing studies in rats demonstrate a concentration of postsynaptic DC neurons in the central gray matter of the L6-S1 spinal segments, and anterograde tracing studies show that labeled axons ascend from this region to the gracile nucleus. A similar projection from the midthoracic spinal cord ends in the gracile and cuneate nuclei. Behavioral experiments demonstrate that DC lesions reduce the nocifensive responses produced by noxious stimulation of the pancreas and duodenum, as well as the electrophysiological responses of ventral posterolateral neurons to these stimuli. Repeated regional blood volume measurements were made in the thalamus and other brain structures in anesthetized monkeys in response to colorectal distention by functional MRI. Sham surgery did not reduce the regional blood volume changes, whereas the changes were eliminated by a DC lesion at T10.
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Squamation patterns and skeletal anatomy (neurocranium, visceral arches, synarcual cartilage, scapulocoracoid, puboischiadic bar, and mixopterigium) of Dipturus mennii Gomes & Paragó, 2001 are described as a contribution to our limited knowledge of the anatomy of species of Dipturus Rafinesque, 1810. The hyoid and branchial arches, as well as the synarcual cartilage, are described for the first time in this species. We provide morphological comparisons of this species with Dipturus trachyderma (Krefft & Stehmann, 1975), a species that may be confused with D. mennii; we further corroborate, through anatomical features, that these species warrant separate taxonomic recognition. The main differences between D. mennii and D. trachyderma were found in squamation of the nuchal and middisc region, neurocranium, pectoral girdle, and principally the clasper skeleton. The morphology of the pelvic girdle is similar in both species. Dipturus is characterized by having the ventral terminal cartilage J-shaped (as opposed to the Z-shaped ventral terminal cartilage in Zearaja, whose species were, until recently, placed in Dipturus). Additional characters that may be derived for Dipturus include the anterior rostral groove and elevated rostral proportions
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O presente estudo teve como objectivos conhecer a percepção dos professores do ensino básico acerca da postura corporal dos alunos na sala de aula e analisar a postura de alunos do 1º ano do ensino básico. Este estudo foi realizado numa escola do 1º Ciclo, com 6 professores voluntários e 40 alunos do 1º ano. Na I parte referente ao estudo qualitativo, realizou-se uma discussão por grupo focal, com um roteiro de perguntas que os professores foram discutindo livremente expondo as suas opiniões. Concluiu-se que há por parte dos professores noção de como é a postura corporal dos alunos na sala de aula, como essa postura corporal, pode influenciar de forma, positiva ou negativa o estado de saúde do aluno na sala de aula e comprometer a qualidade de vida dos alunos. Na II parte quantitativa os alunos foram avaliados através do registo fotográfico, num programa de avaliação postural, demonstrando os resultados que na amostra em estudo não foi encontrado desvio vertical significativo entre a cintura escapular e a cintura pélvica. No entanto, foi encontrado desvio horizontal significativo do alinhamento das omoplatas entre si e das espinhas ilíacas postero-superiores entre si, já indicando um início de desvio postural com carácter escoliótico. Conclui-se pois que os alunos avaliados apresentavam problemas posturais com necessidade de serem acompanhados por Fisioterapeutas.
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Three techniques to extract parasite remains from archaeological sediments were tested. The aim was to improve the sensibility of recommended paleoparasitological techniques applied in archaeological remains. Sediment collected from the pelvic girdle of a human body found in Cabo Vírgenes, Santa Cruz, Argentina, associated to a Spanish settlement founded in 1584 known as Nombre de Jesús, was used to search for parasites. Sediment close to the skull was used as control. The techniques recommended by Jones, Reinhard, and Dittmar and Teejen were used and compared with the modified technique presented here, developed to improve the sensibility to detect parasite remains. Positive results were obtained only with the modified technique, resulting in the finding of Trichuris trichiura eggs in the sediment.
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Switzerland, the country with the highest health expenditure per capita, is lacking data on trauma care and system planning. Recently, 12 trauma centres were designated to be reassessed through a future national trauma registry by 2015. Lausanne University Hospital launched the first Swiss trauma registry in 2008, which contains the largest database on trauma activity nationwide. METHODS: Prospective analysis of data from consecutively admitted shock room patients from 1 January 2008 to 31 December 2012. Shock room admission is based on physiology and mechanism of injury, assessed by prehospital physicians. Management follows a surgeon-led multidisciplinary approach. Injuries are coded by Association for the Advancement of Automotive Medicine (AAAM) certified coders. RESULTS: Over the 5 years, 1,599 trauma patients were admitted, predominantly males with a median age of 41.4 years and median injury severity score (ISS) of 13. Rate of ISS >15 was 42%. Principal mechanisms of injury were road traffic (40.4%) and falls (34.4%), with 91.5% blunt trauma. Principal patterns were brain (64.4%), chest (59.8%) and extremity/pelvic girdle (52.9%) injuries. Severe (abbreviated injury scale [AIS] score ≥ 3) orthopaedic injuries, defined as extremity and spine injuries together, accounted for 67.1%. Overall, 29.1% underwent immediate intervention, mainly by orthopaedics (27.3%), neurosurgeons (26.3 %) and visceral surgeons (13.9%); 43.8% underwent a surgical intervention within the first 24 hours and 59.1% during their hospitalisation. In-hospital mortality for patients with ISS >15 was 26.2%. CONCLUSION: This is the first 5-year report on trauma in Switzerland. Trauma workload was similar to other European countries. Despite high levels of healthcare, mortality exceeds published rates by >50%. Regardless of the importance of a multidisciplinary approach, trauma remains a surgical disease and needs dedicated surgical resources.
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The morphology and phylogenetic relationships of a new genus and two new species of Neotropical freshwater stingrays, family Potamotrygonidae, are investigated and described in detail. The new genus, Heliotrygon, n. gen., and its two new species, Heliotrygon gomesi, n. sp. (type-species) and Heliotrygon rosai, n. sp., are compared to all genera and species of potamotrygonids, based on revisions in progress. Some of the derived features of Heliotrygon include its unique disc proportions (disc highly circular, convex anteriorly at snout region, its width and length very similar), extreme subdivision of suborbital canal (forming a complex honeycomb-like pattern anterolaterally on disc), stout and triangular pelvic girdle, extremely reduced caudal sting, basibranchial copula with very slender and acute anterior extension, and precerebral and frontoparietal fontanellae of about equal width, tapering very little posteriorly. Both new species can be distinguished by their unique color patterns: Heliotrygon gomesi is uniform gray to light tan or brownish dorsally, without distinct patterns, whereas Heliotrygon rosai is characterized by numerous white to creamy-white vermiculate markings over a light brown, tan or gray background color. Additional proportional characters that may further distinguish both species are also discussed. Morphological descriptions are provided for dermal denticles, ventral lateral-line canals, skeleton, and cranial, hyoid and mandibular muscles of Heliotrygon, which clearly corroborate it as the sister group of Paratrygon. Both genera share numerous derived features of the ventral lateral-line canals, neurocranium, scapulocoracoid, pectoral basals, clasper morphology, and specific patterns of the adductor mandibulae and spiracularis medialis muscles. Potamotrygon and Plesiotrygon are demonstrated to share derived characters of their ventral lateral-line canals, in addition to the presence of angular cartilages. Our morphological phylogeny is further corroborated by a molecular phylogenetic analysis of cytochrome b based on four sequences (637 base pairs in length), representing two distinct haplotypes for Heliotrygon gomesi. Parsimony analysis produced a single most parsimonious tree revealing Heliotrygon and Paratrygon as sister taxa (boot-strap proportion of 70%), which together are the sister group to a clade including Plesiotrygon and species of Potamotrygon. These unusual stingrays highlight that potamotrygonid diversity, both in terms of species composition and undetected morphological and molecular patterns, is still poorly known.
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Exploratory, descriptive and quantitative study with prospective data, performed in the Mobile Emergency Care Service in the metropolitan region of Natal/RN, in order to identify the knowledge of the multidisciplinary team about the rules of standard precautions and worker safety, to identify occupational hazards peculiar to the activities of this service; characterize work-related accidents (WRA) and know the procedures adopted after each WRA. The population consisted of 162 professionals and data were collected between the months of November and December 2010. As for personal and professional characteristics, of the 162 professional, 12,96% were physicians; 6,79%, nurses; 33,95%, nursing technicians, 46,29%, conductors; 74,70% were male; 43,21% were between 31 and 40 years old; 69,33% lived in Natal/RN, 50,00% had completed high school; 58,64% were married; 69,75% had children, 46,91% were between 1 and 4 years of training; 61,73% had improvement courses; 59,25% had 3 to 4 years of service; 54,32%, with 1-4 years experience in emergency; 44,44% received 1-2 minimum wages; 78,40% received insalubrity premium; 67,28% worked in Basic Support Unit (BSU); 83,95% had journey on SAMU Metropolitano of 31-40 hours per week; 52,47% had other employments. As for knowledge of rules of standard precautions, safety and occupational hazards, 99,38% knew what it was WRA; 62,96% gave incomplete answers; 74,07% knew the rules of prevent WRA; 46,67% acquired this knowledge in lectures; 53,09% knew Personal Protective Equipment (PPE); 71,60% gave incorrect answers about the importance of standard precautions; 45,06% never received an educational intervention on this issue; 89,51% said that educational interventions in the prevention of WRA are very important; 90,12% pointed out this as a very important issue in the workplace; 27,00% suggested guidance on the topic in the workplace; regarding the physical hazards, 34,57% considered noise as the most important; about chemical hazards, 78,40% chose the gases and smoke; for biological hazards, 48,77% reported contact with the blood; for mechanical hazards, 80,86% said that were transport accidents; about ergonomic risks, 40,12% say it is the tension/stress in the care of critically ill, psychiatric and aggressive patients; and there was an average of 4,5 to the feeling of safety in the workplace. Regarding the data on the WRAs occurred, 31,48% experienced at least one accident event; 72,55% did not notify it; 60,98% answered that there was no routine for notification; 56,86% were performing patient transportation; 49,02% were hurt in the Basic Support Unit/Rescue Unit (BSU/RH); 60,78% occurred during the day; 96,08% of professionals were in normal work schedule (24 hours on duty); 31,37% had contusion; 58.82% had damage to members/pelvic girdle; 43,14% had traffic accidents. About the evolution of the WRA, 62,75% did not have to take time away from work; 76,47% had no sequelae; 88,24% did not require rehabilitation; no professional had a change of occupation. And by means of univariate logistic regression, showed that the nurses and male sex were risk factors for the occurrence of WRA. We conclude that there were gaps in the knowledge of staff regarding WRA, emphasizing the need for continuing education in biosafety in the service.
Resumo:
Erythrocharax altipinnis is described from the Serra do Cachimbo, Pará, Brazil. The new taxon is distinguished from all of the Characidae genera by having the pelvic bones firmly attached through the isquiatic processes; a nearly triangular hiatus in the musculature covering the anterior chamber of the swim bladder between the first and second pleural ribs (pseudotympanum); the pedunculate, notably expanded and distally compressed teeth in both jaws; circumorbital series represented by antorbital and four infraorbital bones with laterosensory canals not enclosed; a single tooth row in the premaxillary with the teeth perfectly aligned and similar in shape and cusp number; the first three branched dorsal-fin rays distinctly elongate in males; a bright red adipose and caudal fins in life; a conspicuous dark midlateral stripe extending from the opercle to the tip of the median caudal-fin rays; and by the absence of a humeral spot. The phylogenetic position of the new taxon is discussed using morphological and molecular datasets, with conflicting results of both approaches discussed. Additionally, a summarized discussion on the current problems in the Characidae taxonomy is presented and the principal biases in the morphological dataset are also discussed. © 2013 Netto-Ferreira et al.
Resumo:
Entre os mamíferos, os xenartros são, sem dúvida alguma um grupo bastante singular no que diz respeito à morfologia, fisiologia e hábitos locomotores e alimentares. Dentro da ordem Xenarthra, a família Myrmecophagidae é a que tem recebido nos últimos anos, menos atenção em termos de trabalhos sobre morfologia funcional e biomecânica, em especial dos membros posteriores. Visando contribuir para o enriquecimento do conhecimento biológico acerca da natureza morfofuncional e biomecânica dos membros posteriores (fêmur e tíbia) e cintura pélvica destes animais [gêneros Cyclopes (tamanduaí), Tamandua (tamanduá-de-colete) e Myrmecophaga (tamanduá-bandeira)], este trabalho propõe um estudo osteológico descritivo-comparativo destas estruturas, enfatizando os principais pontos com reflexo na funcionalidade biomecânica ligada aos hábitos locomotores. Para isso, além das descrições osteológicas, foram tomadas vinte e três medidas pós-cranianas distribuídas entre a cintura pélvica, fêmur, tíbia, úmero e rádio. A partir de tais medidas, foram calculados treze índices osteométricos, os quais provaram ser eficazes na caracterização morfofuncional dos três gêneros mirmecofagídeos, além de separá-los biomecanicamente em seus estilos locomotores.
Resumo:
The objective of this prospective study was to determine the plasma levels of nitric oxide (NO) in women with chronic pelvic pain secondary to endometriosis (n=24) and abdominal myofascial pain syndrome (n=16). NO levels were measured in plasma collected before and 1 month after treatment. Pretreatment NO levels (μM) were lower in healthy volunteers (47.0±12.7) than in women with myofascial pain (64.2±5.0, P=0.01) or endometriosis (99.5±12.9, P<0.0001). After treatment, plasma NO levels were reduced only in the endometriosis group (99.5±12.9 vs 61.6±5.9, P=0.002). A correlation between reduction of pain intensity and reduction of NO level was observed in the endometriosis group [correlation = 0.67 (95%CI = 0.35 to 0.85), P<0.0001]. Reduction of NO levels was associated with an increase of pain threshold in this group [correlation = -0.53 (-0.78 to -0.14), P<0.0001]. NO levels appeared elevated in women with chronic pelvic pain diagnosed as secondary to endometriosis, and were directly associated with reduction in pain intensity and increase in pain threshold after treatment. Further studies are needed to investigate the role of NO in the pathophysiology of pain in women with endometriosis and its eventual association with central sensitization.