950 resultados para Peixe fóssil Mesozóico - Teses


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Mawsoniidae uma famlia de actinstios fsseis, conhecidos popularmente como celacanto, sendo encontrados em paleoambientes continental e marinho. O txon foi proposto na dcada de 1990, apresentando, a partir de ento, alguns estudos abordando sua filogenia num contexto cladstico. Trata-se de um grupo monofiltico, sendo representado por cinco gneros inquestionveis (i. e., Axelrodichthys, Chinlea, Diplurus, Mawsonia e Parnaibaia), alm de outros dez que possuem alguma discordncia na sistemtica (i. e., Alcoveria, Garnbergia, Heptanema, Indocoelacanthus, Libys, Lualabaea, Megalocoelacanthus, Moenkopia, Rhipis e Trachymetopon). Cabe ressaltar que nem todos estes gneros foram contemplados nas anlises cladsticas de Mawsoniidae. Mawsoniidae possui considervel interesse biogeogrfico, considerando sua extensa amplitude temporal (Trissico Mdio ao Cretceo Superior) e ampla distribuio geogrfica (Amricas do Sul e do Norte, frica e Europa). Os gneros restritos Amrica do Norte (Diplurus e Chinlea) e Europa (Alcoveria) possuem os registros mais antigos (Trissico Mdio-Jurssico Inferior). J os gneros restritos ao Hemisfrio Sul (Mawsonia, Axelrodichthys e Parnaibaia) distribuem-se do Jurssico Superior ao Cretceo Superior, no Brasil e na frica. A presente dissertao props analisar a Biogeografia Histrica de todos os gneros (os vlidos e os de posicionamento taxonmico controverso) de Mawsoniidae, aplicando o mtodo panbiogeogrfico de anlise de traos. A partir desta anlise, foram obtidos 11 traos individuais das espcies e trs traos generalizados (TGs). O TG1, que foi denominado Newark Nordeste, ocorre nos estratos do Grupo Newark (Trissico Superior); o TG2, que foi denominado Centro-oeste gondwnico, ocorre na Formao Lualaba (Jurssico Superior); e o TG3, que foi denominado Itapecuru-Alcntara-Santana, ocorre nas formaes Itapecuru-Alcntara-Santana (Cretceo Inferior). Com base no padro de distribuio encontrado, sugere-se que a origem do grupo ocorreu a partir do Trissico Mdio/Superior na Pangeia Oriental, com subsequente expanso no Jurssico Inferior, corroborada por registros de Indocoelacanthus e Trachymetopon. A expanso do grupo em direo Gondwana Ocidental ocorreu a partir do Cretceo Inferior, com registros dos gneros Mawsonia e Axelrodichthys. A anlise panbiogeogrfica tambm foi aplicada para produzir traos individuais para os gneros em determinados perodos geolgicos, os quais mostraram congruncia com os traos individuais das espcies. Os resultados aqui obtidos reforaram o potential do mtodo panbiogeogrfico na obteno dos padres de distribuio e, consequentemente, nas reas de endemismo de Mawsoniidae, ao longo de todo o Mesozoico.

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Representados aualmente por apenas duas espcies: Latimeria chalumnae e L. menadoensis, os celacantos (Infraordem Actinistia) j foi muito mais numeroso, prolfico desde os tempos de seu surgimento no Devoniano Inferior. Dentro de Actinistia a famlia Mawsoniidae se destaca por abranger as maiores espcies do grupo, algumas atingindo at trs metros de comprimento. A entrada de Mawsoniidae no continente Gondwana se deu durante o Jurssico superior, perodo o qual atribudo a espcie Parnaibaia maranhoensis da bacia do Parnaba (Maranho). No cretceo a famlia se ramificou em dois outros gneros Mawsonia (com conhecidas ocorrncias brasileiras e africanas) e Axelrodichthys (gnero brasileiro com alguns indcios de presena na frica). Este trabalho teve por objetivo realizar uma redescrio e comparao de seis espcies do ramo gondwnico da famlia Mawsoniidae: Parnaibaia maranhoensis, Axelrodichthys araripensis, Mawsonia gigas, M. minor, M. lavocati e M. brasiliensis. Os espcimes esto depositados em oito instituies: trs nacionais e cinco internacionais. Aps uma criteriosa descrio anatmica dos exemplares caracteres foram selecionados para a realizao de uma anlise filogentica restrita ao grupo. Os resultados das observaes anatmicas revelaram diversas estruturas ainda no descritas na literatura, incluindo o primeiro elemento medial do esqueleto apendicular de Mawsoniidae a ser observado, alm de diversas diferenas e afinidades entre as seis espcies. P. maranhoensis apresentou um conjunto de caracteres plesiomrfico que foram interpretados como sendo o resultado de um evento de neotenia, algo indito na literatura de celacantos. Todas as espcies do gnero Mawsonia apresentaram caractersticas diagnsticas que validam sua separao em espcies distintas. A anlise filogentica resultou em duas rvores igualmente parcimoniosas. Ambas concordam com a posio de Parnaibaia na base do grupo. Mas diferem com relao posio de A. araripensis e as espcies do gnero Mawsonia. Conclui-se que Parnaibaia o gnero mais plesiomrfico do grupo, estando na base do ramo gondwnico da famlia. Axelrodichthys representa a ligao deste com as demais espcies do gnero.

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Avaliar os efeitos benficos do tratamento com leo de peixe sobre mudanas metablicas e morfolgicas no pncreas e tecido adiposo de camundongos C57BL/6 alimentados com dieta rica em lipdeos e sacarose (HLS).Camundongos machos da linhagem C57BL/6, foram alimentados com dieta padro (P) ou dieta HLS. Aos 3 meses de idade, os camundongos do grupo HLS foram separados em grupo no-tratado (HLS) ou grupo tratado com leo de peixe (HLS-Px, 1,5g/kg/dia). Aos 4 meses de idade os animais foram sacrificados. O grupo HLS apresentou aumento da massa corporal (MC) e no acmulo do tecido adiposo total, porm o grupo HLS-Px apresentou menor MC e massa de tecido adiposo comparado ao grupo HLS. As concentraes de glicose plasmtica e insulina no foram afetadas entre os grupos, no entanto os grupos HLS e HLS-Px apresentaram maior HOMA-IR. Os grupos HLS e HLS-Px apresentaram maiores concentraes plasmticas do colesterol total e LDL-C, porm o grupo HLS-Px apresentou maior concentrao plasmtica do HDL-C e reduo da concentrao de triglicerdeos. Os adipcitos do grupo HLS apresentaram maior dimetro quando comparado aos grupos controle e HLS-Px. A massa do pncreas foi menor no grupo HLS-Px e as ilhotas pancreticas apresentaram maior dimetro no grupo HLS, quando comparado ao grupo controle. A expresso de insulina, glucagon e GLUT-2 mostrou-se forte em todas as ilhotas pancreticas do grupo controle, mas o grupo HLS apresentou fraca expresso para o GLUT-2. Entretanto, HLS-Px apresentou maior expresso do GLUT-2. O tratamento com leo de peixe foi capaz de reduzir o ganho de massa corporal e a concentrao de triglicerdeos, assim como reduzir o acmulo de tecido adiposo,hipertrofia dos adipcitos, das ilhotas pancreticas, assim como prevenir a reduo do GLUT-2 em camundongos C57BL/6.

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Em rgos potencialmente importantes na resposta imune, como o bao, alternativas como o autoimplante de segmentos esplnicos, quando a esplenectomia total torna-se necessria, e a utilizao de nutrientes com funcionalidade imunomoduladora vm sendo estudadas, objetivando minimizar o efeito pr-inflamatrio persistente da sepse abdominal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo de leo de peixe na modulao da resposta inflamatria em animais submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplnico e induo de sepse abdominal, verificando a possvel otimizao na resposta pr-inflamatria e a regenerao funcional do autoimplante. Utilizamos 64 ratos machos da linhagem Wistar, com peso variando entre 140-200 g, aleatoriamente distribudos em oito grupos: quatro grupos-controle (100% leo de soja) e quatro grupos-interveno (35% de leo de peixe), cada um com oito animais. Os dos grupos-controle (animais alimentados com rao purificada, segundo AIN-93, com contedo lipdico constitudo por 100% leo de soja) foram: I sem interveno cirrgica e, 16 semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal; II esplenectomia total isolada e, 16 semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal; III esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico e, 16 semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal; e IV esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico e, oito semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal. Os dos grupos-interveno (V a VIII) foram submetidos a procedimentos similares aos executados nos grupos I a IV, respectivamente, sendo a nica modificao fundamentada na substituio de 35% do contedo lipdico da alimentao dos animais por leo de peixe. Todos os animais foram submetidos a sepse induzida por ligadura e perfurao cecal (CLP). Coletamos amostras sanguneas de todos os animais antes da induo da sepse (perodo 1) e 2 e 4 horas (perodos 2 e 3) aps a induo da sepse abdominal. Verificou-se, a cada trs dias, massa corporal (MC) e ingesto alimentar (IA). Analisamos as citocinas INF-γ, IL-6 e IL-10 por meio da tecnologia Luminex. Utilizamos o teste T de Student para anlise estatstica, considerando significativo com p≤0,05. Os dos grupos V, VI e VIII apresentaram maior consumo alimentar que seus controles. Os do grupo V apresentaram menores concentraes de IFN-γ em todos os perodos e maior IL-10 nos perodos 2 e 3. Os do grupo VI apresentaram menores concentraes de todas as citocinas: IFN-γ nos perodos 2 e 3; IL-6 nos perodos 1 e 2; e maior IL-10 nos perodos 1 e 2. Os do grupo VIII apresentaram menor IFN-γ no perodo 3, IL-6 no perodo 2, e maior IL-10 no perodo 1. No observou-se diferenas nos do grupo VII em nenhuma das citocinas estudadas. Este estudo demonstrou que a utilizao do leo de peixe em pequena dose, consumido cronicamente, como parte do teor lipdico total da dieta e no de forma suplementar, capaz de manter a massa corporal adequada e reduzir a resposta inflamatria sepse abdominal induzida por CLP, aumentando a IL-10 plasmtica em ratos que no sofreram interveno cirrgica, e parece favorecer a regenerao funcional precoce do autoimplante esplnico.

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Ingesto precoce de dieta enriquecida com leo de peixe reverte alteraes bioqumicas, hepticas e do tecido adiposo na prole de camundongos submetidos restrio protica. 2010. 61 f. Dissertao (Mestrado em Biologia Humana e Experimental) Instituto de Biologia Roberto Alcntara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Estudos relacionam obesidade na vida adulta com baixo peso ao nascer (programao metablica). O fgado um dos rgos mais afetados pela programao. O leo de peixe rico em cidos graxos poli-insaturados (AGP) da famlia n-3: cido eicosapentaenico (EPA) e docosahexaenico (DHA). O EPA e DHA so relacionados com reduo da presso arterial sistlica e ao anti-inflamatria. Testar a hiptese que a ingesto precoce de leo de peixe (FO) pode reverter os efeitos deletrios da programao na prole adulta de camundongos. Fmeas grvidas foram alimentadas com rao padro (SC) ou dieta restrita em protenas (LP) durante a gestao e lactao. Ao desmame, os seguintes grupos foram formados (de acordo com a suplementao com FO): SC-SC e SC-FO, LP-SC e LP-FO. Foram aferidas massa corporal, ingesto e eficincia alimentar, presso arterial sistlica (PAS), insulina plasmtica, glicose, fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, colesterol total (CT), triglicerdeos (TG) e alanina aminotransferase (ALT), morfometria dos adipcitos, estereologia do fgado e expresso protenas SREBP-1c e PPAR-alfa. A prole LP apresentou maior massa corporal, hipercolesterolemia e hiperglicemia Na idade adulta, os animais restritos tornaram-se hipertensos, com esteatose heptica e elevado nvel da SREBP-1c. Entretanto, a prole LP com dieta suplementada com FO ocasionou menor ganho e menor massa corporal final. A dieta FO melhorou o metabolismo lipdico, diminuiu a concentrao plasmtica de CT e TG, reduziu a massa adiposa e o tamanho dos adipcitos. Alm disso, LP-FO mostrou nveis reduzidos da ALT, reduo da esteatose heptica, baixa expresso da SREBP-1c e aumento da expresso do PPAR-alfa, alm de reduo da PAS e dos nveis de TNF-alfa. A dieta com FO teve efeitos benficos revertendo as respostas da programao sobre o metabolismo da glicose e lipdios, estrutura heptica e tecido adiposo na prole adulta programada.

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O presente estudo prope uma metodologia para dissoluo de tecidos biolgicos em sistema de micro-ondas com radiao focalizada e posterior anlise elementar por espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICPMS). Foram determinados os elementos arsnio (As), cdmio (Cd), cobre (Cu), chumbo (Pb), nquel (Ni), vandio (V) e zinco (Zn). A matriz nitro-peroxo-sulfrica foi comparada com outra sem o cido sulfrico e apresentou melhor padro de recuperao (acima de 90%) na quantificao dos elementos certificados no material de referncia TORT-2. As interferncias causadas pela presena do cido sulfrico na matriz digestora foram contornadas com o uso da clula de reao/coliso com gs hlio (He) e adio deste cido na composio da curva de quantificao. O ganho analtico proporcionado pelo mtodo de digesto em matriz sulfrica, em sistema no pressurizado, baseia-se no incremento da temperatura reacional e na degradao completa da matria orgnica. As digestes tradicionalmente realizadas para quantificao por ICPMS, compostas unicamente de cido ntrico (HNO3) e perxido de hidrognio (H2O2), no apresentam a mesma eficincia na degradao da matria orgnica em sistemas abertos. Por fim, este mtodo foi aplicado satisfatoriamente em amostras de tecido heptico de peixe Mugil liza (tainha), comprovando sua eficincia em monitorar a bioacumulao, utilizando-se da sensibilidade da tcnica multielementar de ICPMS

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O objetivo desta Tese realizar o levantamento taxonmico e avaliar a dinmica populacional de Simuliidae em localidades sob influncia do Aproveitamento Hidreltrico de Peixe Angical, TO. Os simuldeos possuem abrangente distribuio geogrfica, e os estgios imaturos utilizam ambientes lticos como stios de criao. Algumas espcies podem atuar como vetores de vrus, protozorios e helmintos, o que confere ao grupo importncia mdica e veterinria. O hbito hematofgico das fmeas de simuldeos pode acarretar srios prejuzos ao turismo; ocasiona baixa no rendimento escolar; e na agropecuria dificulta a execuo do trabalho o que reduz a produtividade. Durante a construo de grandes empreendimentos ocorre em pouco tempo introduo de contingente populacional com drstica transformao do meio. A interveno do homem sobre os ecossistemas e o crescimento desordenado pode provocar desequilbrio ecolgico que propicia a proliferao de espcimes vetores com consequentes problemas mdico sanitrios. A maior parte dos trabalhos realizados com insetos vetores em reas sob influncia da construo de hidreltricas se refere aos culicdeos. O estudo dos aspectos taxonmicos permitir o levantamento da biodiversidade e o diferencial deste projeto est no estabelecimento da sazonalidade e dinmica das populaes de imaturos e adultos de simuldeos. As amostras foram obtidas em reas de influncia direta e indireta da UHE Peixe no rio Tocantins, em 12 pontos diferentes de coleta, nos municpios deJa do Tocantins, Peixe, Palmeirpolis, Paran e So Salvador do Tocantins. Foram realizadas bimestralmente de 2004 a 2007, um total de 24 campanhas para coleta em criadouros pr-selecionados, que acompanharam todas as fases de construo incio das obras, formao do lago, funcionamento da Usina. OS dados abiticos foram aferidos, e os imaturos removidos do substrato manualmente por 10 minutos e posteriormente preparados para ecloso dos adultos. Parte do material foi identificado no Laboratrio de Simuldeos e Oncocercose do Instituto Oswaldo Cruz, onde foram verificados novos registros especficos para a ocorrncia de Simuliidae em Tocantins, alm do assinalamento de espcies antropoflicas e/ou vetores de Onchocerca volvulus. Nas reas usadas para a formao do lago houve desaparecimento de criadouros. O desmatamento ocorrido aliado ao vigor dos simuldeos que conseguem realizar voos de longas distncias na procura de alimento ou locais adequados a oviposio devem ter contribudo para a disperso de espcimes. H relatos sobre a da ocorrncia de oncocercose na rea estudada, um foco foi demarcado na divisa de Gois com Tocantins, municpios Paran e Minau investigado a partir de um caso autctone de oncocercose. Este estudo relevante uma vez que o Brasil possui potencial hidroenergtico e prev a construo de inmeras hidreltricas nos prximos anos. importante estudas as reas impactadas, conhecer a sua biodiversidade e os aspectos bioecolgicos de Simuliidae no pas.

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O leo de peixe rico em cidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3 e vem sendo apontado como anti-inflamatrio associado melhora de diversas doenas de natureza inflamatria. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influncia do leo de peixe sobre a inflamao pulmonar e hiper-reatividade em camundongos ativamente sensibilizados desafiados com ovoalbumina (OVA). Camundongos A/J machos foram alimentados com dieta standard-chow (SC) ou dieta rica em leo de peixe (Px) durante 8 semanas. Aps 4 semanas do incio da dieta, cada grupo foi subdividido aleatoriamente para ser desafiado com salina (SC-SAL e PX-SAL) ou ovoalbumina (SC-OVA e PX-OVA). A funo pulmonar (resistncia e elastncia) foi avaliada atravs de pletismografia invasiva, na condio de aerolizao ou no com metacolina 24 horas aps o ltimo desafio antignico. Foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) para contagem de leuccitos e quantificao de eotaxina-2. A deposio de muco e de matriz peribronquiolar e o infiltrado de eosinfilos foram quantificados no tecido pulmonar. Foram avaliados interleucina (IL)-13 atravs de imunohistoqumica e NFκB, GATA-3 e PPARγ, por western-blotting. O desafio com OVA resultou em aumento da infiltrao de eosinfilos, elevada produo de citocinas inflamatrias, remodelamento pulmonar, produo de muco e hiper-reatividade das vias areas. Detectou-se aumento na expresso dos fatores de transcrio NFκB e GATA-3 nos camundongos do grupo sensibilizado e desafiado com OVA em comparao aos controles. Todas essas alteraes foram atenuadas nos camundongos que receberam dieta com leo de peixe. Expresso elevada de PPARγ foi detectada nos pulmes dos camundongos dos grupos alimentados com leo de peixe. Em concluso, nossos resultados mostram que a ingesto de leo de peixe atenuou as caractersticas clssicas do quadro asmtico atravs da modulao da sntese de mediadores inflamatrios, via regulao negativa de NFκB e GATA-3 e regulao positiva de PPARγ. O leo de peixe parece ser uma terapia alternativa para o controle e tratamento da asma.

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Os cidos graxos poli-insaturados n-3 derivados do leo de peixe esto associados a benefcios cardiovasculares, que podem ser decorrentes da ativao da xido ntrico sintase (NOS). Assim como as clulas endoteliais, os eritrcitos possuem NOS endotelial (eNOS) e induzvel (iNOS) e, portanto, so capazes de sintetizar xido ntrico (NO). O presente estudo testou a capacidade que diferentes concentraes de leo de peixe tem de ativar a via L-arginina-NO e, em seguida, alterar os nveis de guanosina monofosfato cclica (GMPc) em eritrcitos de camundongos alimentados com dieta hiperlipdica. Alm disso, foram analisados os marcadores de estresse oxidativo nos eritrcitos, objetivando investigar a biodisponibilidade do NO. O transporte de L-arginina, avaliado atravs da incubao com L-[3H]-arginina, mostrou-se ativado quando da administrao de dietas contendo elevadas concentraes de leo de peixe, em comparao com as dietas contendo baixas concentraes e controle. A atividade da NOS, medida pela converso de L-[3H]-arginina em L-[3H]-citrulina, e a expresso da eNOS tambm aumentaram nos animais que se alimentaram com dietas ricas em leo de peixe. Apesar da ativao da via L-arginina-xido ntrico observada em nossos experimentos, os nveis de GMPc intraeritrocitrio no foram afetados. O dano oxidativo nos eritrcitos aumentou linearmente conforme o leo de peixe era acrescido na dieta, sem afetar a atividade das enzimas antioxidantes. Alm do endotlio, os eritrcitos contribuem para o metabolismo do NO. Desta forma, a ativao da via L-arginina-NO nessas clulas pode ser benfica para sade cardiovascular. Estudos futuros podero investigar outros marcadores de estresse oxidativo durante o consumo de leo de peixe para assegurar que o seu uso no resulta em efeitos prejudiciais secundrios e para garantir a biodisponibilidade de NO.

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A modulao do tecido adiposo marrom (TAM) e do tecido adiposo branco (TAB) est associada preveno ou reduo do ganho de massa corporal. O leo de peixe possui diversos efeitos benficos que podem estar relacionados a esses tecidos. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos antiobesognicos de diferentes dietas hiperlipdicas com leo de peixe na termognese do TAM e na lipognese e beta-oxidao do TAB. Para isso, foram utilizados camundongos machos C57BL/6, com trs meses de idade, que foram divididos em quatro grupos experimentais: um que recebeu dieta standard-chow (SC, 10% kcal de lipdios) e outros trs que receberam dieta hiperlipdica (HL, 50% kcal de lipdios). Obtivemos os grupos HL com banha de porco (HL-B), HL com banha de porco mais leo de peixe (HL-B+Px) e HL com leo de peixe (HL-Px). As dietas foram administradas por um perodo de oito semanas, sendo que a ingesto alimentar foi avaliada diariamente e a massa corporal, semanalmente. Na ltima semana de experimento, realizou-se a calorimetria indireta e o teste oral de tolerncia glicose. No sacrifcio, a glicemia foi aferida, o sangue foi puncionado para obteno do plasma e o TAM interescapular e o TAB epididimrio foram dissecados e armazenados. A leptina, os triglicerdeos e a insulina foram mensurados no plasma. O ndice de adiposidade e o HOMA-IR foram calculados. O TAM e o TAB foram avaliados por microscopia confocal e de luz. Realizou-se RT-qPCR e Western blot para avaliao de marcadores termognicos, da captao e oxidao de cidos graxos e glicose e de PPAR no TAM, e para a avaliao da lipognese e beta-oxidao e de PPAR no TAB. Com relao aos resultados, o grupo HL-B apresentou ganho de massa corporal e elevao da adiposidade, associado com hipertrofia dos adipcitos, hiperleptinemia, hipertrigliceridemia, intolerncia glicose e resistncia insulina, reproduzindo um quadro de obesidade e sndrome metablica. Por outro lado, a ingesto de leo de peixe nos dois grupos (HL-B+Px e HL-Px) foi capaz de reduzir o ganho de massa corporal e a adiposidade, sem alterar a ingesto alimentar. Essa ingesto tambm aumentou o gasto energtico dos animais, regularizou a leptina e os triglicerdeos plasmticos, bem como a tolerncia glicose e a resistncia insulina. Esses efeitos foram associados ao aumento de marcadores termognicos no TAM, bem como da captao e oxidao de cidos graxos e glicose e da expresso de PPAR nesse tecido. No TAB, houve reduo de marcadores da lipognese e aumento de marcadores da beta-oxidao, juntamente com elevao na expresso de PPAR. Em concluso, nossos resultados mostram que a ingesto de leo de peixe tem efeitos antiobesognicos em camundongos atravs da modulao benfica do TAM e do TAB e pode, portanto, representar uma terapia auxiliar alternativa contra a obesidade e suas comorbidades.

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Dissertao mestr., Engenharia Biolgica, Universidade do Algarve, 2008

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Dissertao mest., Biologia Marinha, Universidade do Algarve, 2007

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O rio do Peixe, um dos principais afluentes do rio Tiet (Reservatrio de Barra Bonita/Hidrovia Tiet Paran), juntamente com seus formadores (microrregio geogrfica de Botucatu - SP) constituem os principais mananciais das cidades que se localizam em suas bacias. A maior parte da bacia hidrogrfica do rio do Peixe desenvolve-se sob rochas sedimentares arenosas, favorveis s atividades de extrao de areia, fato que aliado ao manejo incorreto do solo favorece a ocorrncia de processos erosivos. Foram realizadas amostragens de gua durante dez dias consecutivos e de sedimento durante trs dias alternados, em dois perodos hidrolgicos (seca e chuva), para a determinao de variveis fsicas, qumicas e biolgicas,com o objetivo principal de caracterizar do ponto de vista limnolgico esse rio e sua foz. As anlises das diferentes variveis seguiram os mtodos que so utilizados rotineiramente no Laboratrio de Limnologia do CRHEA/EESC/USP. As guas do rio do Peixe apresentaram, principalmente altas concentraes de slidos em suspenso. Os maiores valores de turbidez, condutividade, alcalinidade, HCO3-, CO3-, nitrito, nitrognio amoniacal, nitrognio Kjedhal, fosfato inorgnico, carbono orgnico e slidos em suspenso foram obtidos durante o perodo de chuvas, influenciados principalmente pelo escoamento superficial que promove o carreamento de materiais da bacia hidrogrfica. Foi possvel ainda atravs das caractersticas limnolgicas, agrupar as estaes de amostragem ao longo do contnuo do rio em trs regies (alto, mdio e baixo curso), e diferenciar do ponto de vista trfico as estaes da foz com o rio Tiet. Um aumento da biomassa fitoplanctnica, no perodo de seca, no baixo curso do rio do Peixe foi favorecido pela menor vazo na barragem de Barra Bonita.

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A espcie recente Eira barbara (Mustelidae, Carnivora) possui uma distribuio geogrfica desde o Mxico at o norte da Argentina. um importante txon a ser estudado como modelo anatmico dentre os musteldeos, assim como um importante modelo para uma melhor compreenso e entendimento sobre a diversificao dos Mustelidae. Atualmente, os registros fsseis de E. barbara na Amrica do Sul so bastante escassos e restritos s idades pleistocnicas, sendo que os estudos destes fsseis so frequentemente desprovidos de maiores esforos para realizao de descries morfolgicas detalhadas e de estudos paleobiogeogrficos. Assim como os estudos dos fsseis de E. barbara so limitados, constatou-se que o mesmo cenrio observado quanto aos estudos sobre a morfologia e biogeografia da espcie. Desta forma, o presente trabalho se props a: realizar uma reviso de todos os registros da espcie e de uma forma geral, contribuir para um melhor conhecimento sobre a morfologia sincraniana e sobre a histria biogeogrfica e paleobiogeogrfica de E. barbara. Para tanto, os seguintes objetivos foram propostos: estudo e redescrio detalhada do fóssil UFAC-PV 036, proveniente do Pleistoceno final do Alto Rio Juru do sudoeste da Amaznia Brasileira; descrio sincraniana comparada de estruturas morfolgicas externas e internas, analisando caracteres intraespecficos da espcie E. barbara; realizao de anlises multivariadas a fim de investigar variaes geogrficas sob o uso de caracteres craniomtricos de E. barbara entre os diferentes biomas brasileiros. A reviso dos registros fsseis foi de grande importncia para o estabelecimento dos verdadeiros registros de Eira na Amrica do Sul e a redescrio de UFAC-PV 36 contribui para o melhor conhecimento morfolgico e paleobiogeogrfico da espcie. A descrio morfolgica comparada do sincrnio de E. barbara contribui de forma significativa para o conhecimento sobre a morfologia da espcie bem como, a descrio de caracteres intraespecficos proporcionam caracteres mais apropriados em matrizes morfolgicas, fornecendo maior robustez nas anlises filogenticas futuras. Este trabalho prope que E. barbara no possui diferenas craniomtricas estatisticamente significativas entre os biomas brasileiros, porm, E. barbara caracteriza-se aqui como uma espcie dimrfica, na qual os machos possuem estruturas cranianas relativamente maiores do que as fmeas.