960 resultados para Pedagogia universal
Resumo:
Dilthey apontou primeiro a psicologia e depois a hermenêutica como tendo papel fundamental para sua filosofia da vida, cujo principal objetivo prático é desenvolver a pedagogia ou teoria geral da educação. A pedagogia necessita da ajuda da ética para estabelecer seus fins e da psicologia para indicar seus meios. Este texto tem por objetivo mostrar a relação entre hermenêutica da vida e pedagogia, para Dilthey. A filosofia da vida do autor, ao adotar procedimento hermenêutico, exercita a compreensão ou busca de significado das criações humanas histórico-sociais por um tipo especial de relação entre as partes e o todo. É justamente dentro desse balanço hermenêutico que propomos apagar qualquer vestígio de ruptura, brecha ou contradição entre a busca de princípios universais da ação humana e a impossibilidade de construção da tarefa humana moral, por meio de princípios universais. Só em 1890 Dilthey deu início às conhecidas conferências sobre ética, na Universidade de Berlim. Tais conferências, publicadas em 1958 por Herman Nohl, no volume X das Obras Completas, apontam as diretrizes do caminho que deverá consolidar a ética formativa ou social, enquanto solução histórica para o alcance de princípios universais de orientação para a conduta humana. Essa trajetória efetiva-se graças ao exercício distintivamente humano da autorreflexão. Por meio dela, é possível cumprir nosso destino de manifestar, exteriorizar no tempo a energia do espírito absoluto que nos é imanente. Diante desse panorama, este texto procura sublinhar como é possível que tal pedagogia possa respeitar sua tarefa universal de orientar historicamente o desenvolvimento das novas gerações, sem dirigir o processo por meio de fins rígida e fixamente estabelecidos.
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A investigação incide na forma como as expressões artísticas se difundem e conjugam com a prática regular dos profissionais de educação de infância na sua escola. Recolhemos dados referentes à Equipa de Animação do Gabinete Coordenador de Educação Artística, constituída por educadores e professores, um departamento da Secretaria Regional de Educação e Cultura da Madeira, formada em 1986, com a finalidade de motivar e disseminar, através das suas intervenções artísticas nas escolas, educadores e professores para uma educação baseada também nas áreas expressivoartísticas. Tendo sido consignado à educação artística um direito humano universal para todos os aprendentes pela Convenção sobre os Direitos da Criança da Unicef adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989 e ratificada por Portugal em 1990, tornava-se pertinente reflectir e averiguar a forma como se concretiza este projecto em particular, divisar se a prática se coaduna com a política a nível do reconhecimento do valor da educação artística na escola. O estudo insere-se no quadro da acção da Equipa de Animação, norteado por metodologias qualitativas, com aplicação de inquéritos por questionário, entrevistas e observações no ambiente dos sujeitos. Pretendemos apurar a forma como consubstancia os seus objectivos, o impacto que exerce na comunidade escolar, se os educadores nas escolas apreciam e dão continuidade às actividades propostas e se a motivação extrínseca é capaz de contribuir para uma motivação intrínseca a ponto de serem promovidos mais projectos relacionados com a educação artística. A emergente necessidade de um compromisso mais intenso com o desenvolvimento das emoções, quer na criança, quer no adulto, conferem às expressões artísticas a importante missão de as promover como processo inovador. Neste quadro, tornou-se relevante descobrir que lugar fica reservado nas escolas para a implementação de projectos a partir das propostas da Equipa de Animação. Assim, o tema subjacente ao estudo insere-se no vasto universo da expressão/comunicação e abarca uma série de subtemas, todos eles relacionados com a área das expressões. Pretende-se que esta investigação contribua para a clarificação dos axiomas referidos e que suscite uma atenção e interesse renovados, como componente efectiva do novo quadro conceptual de todo e qualquer profissional de educação. Como principais resultados reporta-se que uma motivação vinda do exterior é uma mais valia, sobretudo de uma equipa especializada. Que a intervenção da Equipa de Animação funciona como elemento impulsionador para a crescente dinamização de actividades, sobretudo, no âmbito da expressão musical e dramática. Que esta dinâmica depende do educador que aufere da animação. Que é do inteiro agrado das crianças esta forma de teatro na escola e que é motivadora de aprendizagens. A nível formativo, permaneceu revigorada a necessidade de formação contínua para uma prática educativa mais direccionada para o desenvolvimento da criatividade, através da dimensão artística, num contributo efectivo para a maturação e transformação do ser humano.
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La investigación parte de una visión histórica de la muñeca Emília creación del escritor Monteiro Lobato , relacionándola con la educación en cuanto pedagogía performática. Utiliza aportes teóricos de Renato Cohen, investigador brasileño del lenguaje performático, como también del pensador y pedagogo alemán Nietzsche, aplicándolos a las obras Emília en el país de la Gramática, Aritmética de Emília y La llave del tamaño. Muestra que lo performático tiene sus orígenes más remotos en el mito de Dioniso y que, a semejanza del arte performática, propuesta como arte de frontera, la pedagogía performática se constituye también como una pedagogía de frontera, en vista de lo híbrido pedagogía-y-arte en que es fundado, colocándose igualmente en el espacio de las pedagogías culturales o no formales. Dentro del concepto de pedagogía performática, llegamos a la construcción de un pequeño sistema pedagógico que subraya tanto lo existencial cuanto lo científico. La pedagogía performática representada por la muñeca Emília contesta a la condición bidimensional del ser humano: razón y sensibilidad. Por hacer mediante una alianza con el arte en este caso, la literatura -, es más sugestiva que prescritiva; está apta a colaborar para el surgimiento de un paradigma pedagógico no-centrado en la hegemonía de lo racional; tiene um carácter atemporal y universal, pudiendo ser aplicada en todos los niveles de enseñanza, no se ha restringido, sin embargo, al espacio escolar
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Weber ao pensar a questão da ação pedagógica e da pesquisa científica o faz de maneira que indica a especificidade da cultura moderna ocidental, onde a instauração do processo de racionalização tornou-se um elemento de importância significativa. Assim, o novo significado adquirido pelo professor quanto pela ciência, na modernidade, está assentado na idéia de que o conhecimento estaria destituído da capacidade de instaurar uma ‘concepção de mundo’ com validade universal. Se aceitamos a idéia de que a ciência e a pedagogia deveria fornecer sentido ao nosso cotidiano, para o nosso bem viver, a descrição de Weber certamente nos contraria. O empreendimento científico e a ação pedagógica, com o objetivo de buscar a verdade e a compreensão dos fatos, estariam distante da possibilidade de instaurar um conhecimento com validade objetiva universal.
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Is there a place inside Marxism for the debate on individuality? Does the historical-critical pedagogy need a theory of individual’s education? The article answers affirmatively to both questions and analyses the pillars of a Marxist theory of human individuals’ education. The start point is the relation between the processes of objectification and appropriation that were originated by the work activity. The relation between objectification and appropriation is analysed from a dialectical materialistic historical perspective. This perspective implies the understanding of the contradiction generates by class struggle that gives to the sociocultural development both the meanings of humanization and alienation. In this sense, individual’s education is understood as part of historical self-building process of humankind. The direction of this movement is from humanity in itself to humanity for itself that means a process that promotes the development of free and universal individuality.
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Leucodepletion, the removal of leucocytes from blood products improves the safety of blood transfusion by reducing adverse events associated with the incidental non-therapeutic transfusion of leucocytes. Leucodepletion has been shown to have clinical benefit for immuno-suppressed patients who require transfusion. The selective leucodepletion of blood products by bed side filtration for these patients has been widely practiced. This study investigated the economic consequences in Queensland of moving from a policy of selective leucodepletion to one of universal leucodepletion, that is providing all transfused patients with blood products leucodepleted during the manufacturing process. Using an analytic decision model a cost-effectiveness analysis was conducted. An ICER of $16.3M per life year gained was derived. Sensitivity analysis found this result to be robust to uncertainty in the parameters used in the model. This result argues against moving to a policy of universal leucodepletion. However during the course of the study the policy decision for universal leucodepletion was made and implemented in Queensland in October 2008. This study has concluded that cost-effectiveness is not an influential factor in policy decisions regarding quality and safety initiatives in the Australian blood sector.
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The Australian Government has committed $970 million over 5 years to fund the expansion of preschool education and has established a National Early Childhood Education Partnership Agreement with States and Territories to achieve universal preschool access by 2013. The Partnership Agreement acknowledges the role of State and Territory Government in preschool education, and different approaches to preschool provision. It also recognises differences in current preschool participation rates across states and territories. This paper offers snapshots of a number of different models of preschool provision, spanning traditional sessional approaches to some integrated and innovative approaches within the long day care context. The paper explores the newer long day care model and offers recommendations for the delivery of preschool education within this different context.
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University students are a high risk population for mental health problems, yet few seek professional help when experiencing problems. This study explored the potential role of an online intervention for promoting wellbeing in university students, by investigating students' help-seeking behaviour, intention to use online interventions and student content preference for such interventions; 254 university students responded to an online survey designed for this study. As predicted, students were less likely to seek help as levels of psychological distress increased. Conversely, intention to use an online intervention increased at higher levels of distress, with 39.1%, 49.4% and 57.7% of low, moderate and severely distressed students respectively indicating they would use an online program supporting student well-being. Results suggest that online interventions may be a useful way to provide help to students in need who otherwise may not seek formal help.
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This paper reports on a unique approach to inclusive practice that responds to several critical issues highlighted in the first Universal Design (UD) Conference in Yokohama as well as in more recent literature on universal design. The approach, as explained in the paper, involves a not-for-profit community organization, university researchers, and a design action group comprising practitioners from across the design disciplines, together with other specialist consultants, developing a voluntary capacity an independent housing model for people with disabilities and their families or caretakers. With a focus on relationships and "a system that places human beings at the centre in all respects", this paper presents the approach and the ermerging theoretical framework which addresses three issues that afacan and Erbug (2009) propose hinder the integration of universal design with design practice, namely: theory-practice inconsistency involving the lack of flow-on of universal design awareness into design practice; a way of thinking that exhibits very little empathy with and understanding of the requirements of diverse users; and poorly implemented and coordinated collaboration and communication involving designers and other professionals (pp. 731 - 732).
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Review of Coping with Choices to Die, by C. G. Prado. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.
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This chapter contains sections titled: -Adolescent Depression and the Australian National Mental Health Strategies -Preventive Interventions and Adolescent Depression -The Rationale and Content of the Interventions -Evaluations of the Resourceful Adolescent Programs