974 resultados para Parsimony analisys of endemicity


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os Aulopiformes são peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretáceo ao Recente. Os táxons fósseis são encontrados em depósitos sedimentares das Américas do Sul e do Norte, Europa, Ásia e África. Os representantes viventes podem ser encontrados desde águas rasas costeiras, estuários, até profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do grupo, suas intra e inter-relações são objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese é aplicar métodos de Biogeografia Histórica como Panbiogeografia e a Análise de Parcimônia de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a análise filogenética dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traços generalizados de Synodontoidei, 28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado Synodontoidei apresenta um padrão de distribuição primordialmente em águas tropicais e subtropicais, associado à borda de placas tectônicas e ao tipo de substrato. O clado Chlorophthalmoidei apresenta padrões de distribuição associados a cadeias de montanhas submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuição vicariante com a família Giganturidae ocupando águas mais quentes e Bathysauridae as regiões mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de ressurgência pretéritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 táxons e 105 caracteres morfológicos não ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram obtidas sete árvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, índice de consistência de 0,1129 e índice de retenção de 0,4970. A ordem Aulopiformes não constituiu um grupo monofilético, com as famílias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae, Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos Alepisauroidei. Assim a partir da combinação dos resultados alcançados conclui-se que a Biogeografia Histórica funcionou como uma ferramenta na identificação dos problemas taxonômicos dos Aulopiformes e a sua análise filogenética permitiu identificar controvérsias sistemáticas, indicando que são necessários maiores estudos sobre a anatomia dos aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relações.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Through the comparative analysis of primary freshwater fishes in Chinese continent and the Taiwan Island, we summarize the three distinctions of distribution of freshwater fishes in these areas: (i) there exists a high similarity of freshwater fish fauna between Taiwan and the southeastern shore of the continent; (ii) some species of freshwater fish are found both in the Taiwan Island and East Himalayans; (iii) different freshwater fishes have different distributions in island arch of western Pacific where Taiwan is located, but the distribution pattern shows a similarity to that of adjacent continent. The characteristic distributions of the fishes are closely related to the change in paleogeography and geology in the area. The parsimony analysis of endemicity (PAE analysis) indicates that the three distribution patterns can be explained by the vicariance theory.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Aim The aim of this study is to investigate areas of endemism within the distribution of Oswaldella species in the Southern Ocean, thereby testing previous hypotheses and proposing alternative scenarios for Antarctic evolution. Location Southern Ocean, Antarctic and sub-Antarctic waters of southern South America. Methods We prepared a database for the 31 currently known species of the Antarctic genus Oswaldella, which includes geographical locations gathered from published taxonomic studies as well as materials from museums and expeditions. A parsimony analysis of endemicity (PAE) was used to test hypotheses of distribution patterns. Results Four areas of endemism are hypothesized: southern South America, two high Antarctic areas (eastern and western) and a larger area, mainly in western Antarctica at lower latitudes and including insular areas (but not the Balleny Islands). Main conclusions The results support, in part, previous hypotheses for the Southern Ocean region, while providing more detailed resolution. The areas of endemism may reflect both historical and ecological processes that influenced the Antarctic biota. The Magellanic area reflects the well-known affinities of the Antarctic biota with that of South America and may be a consequence of dispersal through deeper (and colder) waters, followed by speciation. The second area, the largest one, encompasses most of the insular faunas and may also be associated with deeper waters formed since 43 Ma. The third area may be explained by the development of seaways in the circum-Antarctic region beginning 50 Ma. Finally, the fourth zone, with a very poor fauna, coincides with the opening of the Tasman Strait and the formation of the Australo-Antarctic Gulf, associated with a minor wind-driven current.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Aims: To assess pelvic floor muscle (PFM) strength in women with stress urinary incontinence (SUI) and urge urinary incontinence (UUI).Materials and Methods: 51 women were prospectively divided into two groups, according to the symptoms as SUI (G1 = 22) or UUI (G2 = 29). Demographic data, such as number of pads/ 24 hours, number of micturations/ 24 hours and nocturia, delay time of urgent void (i.e., the time period for which an urgent void could be voluntarily postponed), number of parity and vaginal deliveries were obtained using a clinical questionnaire. Objective urine loss was evaluated by 60-min. Pad Test, subjective urine stream interruption test (UST) and visual survey of perineal contraction. Objective evaluations of PFM were performed in all patients (vaginal manometry).Results: Median of age, mean number of pads/ 24 hours, nocturia and warning time were significantly higher in UUI comparing to SUI group. During UST, 45.45% in G1 and 3.44%, in G2, were able to interrupt the urine stream (p < 0.001). The 60-min. Pad Test was significantly higher in G2 compared to G1 women (2.7 +/- 2.4 vs 1.5 +/- 1.9 respectively, p = 0.049). Objective evaluation of PFM strength was significantly higher in the SUI than in the UUI patients. No statistical difference was observed regarding other studied parameters.Conclusion: Pelvic floor muscle weakness was significantly higher in women with UUI when compared to SUI.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The main aim of this study was to determine the impact of innovation on productivity in service sector companies — especially those in the hospitality sector — that value the reduction of environmental impact as relevant to the innovation process. We used a structural analysis model based on the one developed by Crépon, Duguet, and Mairesse (1998). This model is known as the CDM model (an acronym of the authors’ surnames). These authors developed seminal studies in the field of the relationships between innovation and productivity (see Griliches 1979; Pakes and Grilliches 1980). The main advantage of the CDM model is its ability to integrate the process of innovation and business productivity from an empirical perspective.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No presente estudo foi avaliada (i) a estrutura das assembleias de peixes de igarapés de terra-firme ao longo do contínuo fluvial do rio Machado, na bacia do rio Amazonas, (ii) os efeitos de alterações ambientais sobre as assembleias de peixes de igarapés através de comparações entre áreas íntegras (em uma Unidade de conservação) e alteradas por ação antrópica na bacia hidrográfica do rio Machado, e (iii) a organização espacial das assembleias de peixes de tributários de baixa ordem na bacia do rio Machado através da avaliação dos padrões de co-ocorrência das espécies, identificando os possíveis fatores estruturadores dessas assembleias e através de uma Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE). As amostragens foram realizadas entre os meses de agosto e setembro de 2011, junho e agosto de 2012 e julho de 2013, totalizando 81 igarapés. Os peixes foram coletados durante uma hora em um trecho de 80 metros, com o auxilio de uma rede de mão (picaré) e um puçá. Para o capítulo 1, um maior número de indivíduos e espécies foram encontradas no trecho baixo quando comparado o trecho alto da bacia. Todavia, somente foram encontradas diferenças significativas entre o trecho alto e os trechos médio e baixo. Assim, rejeitamos nossa hipótese de diferenças entre os trechos analisados, onde esperávamos que a riqueza e abundância de espécies de igarapés aumentaria no gradiente longitudinal cabeceira-foz do rio Machado. Contudo, apesar da não confirmação da hipótese, um padrão de adição e substituição de espécies foi observado do trecho alto para o médio, e um padrão de substituição de espécies foi observado do trecho médio para o baixo. Referente ao capítulo 2, apontamos que apesar da área desflorestada não apresentar diferenças marcantes na riqueza de espécies e abundância, quando comparada com a área com igarapés conservados, esta (área desflorestada) apresentou elevada similaridade a nível composicional entre os igarapés amostrados (menor diversidade beta), diferentemente dos igarapés localizados na Rebio, que apresentaram maior número de espécies com hábitos mais especializados. Igarapés desflorestados apresentaram homogeneização da sua ictiofauna em comparação com igarapés providos de mata ripária, refletindo a maior homogeneização estrutural encontrada em igarapés com baixo percentual de cobertura vegetal. Dessa forma, a retirada da cobertura vegetal em igarapés com comunidades mais diversificads e especializadas, como os da Rebio Jaru, promoveria a homogeneização das espécies acarretando a perda destas, assim como a substituição destas por espécies tolerantes a condições ambientais comuns a ambientes alterados. Para o capítulo 3, embora não tenhamos encontrado áreas de endemismo na bacia analisada, apontamos que a influência da estrutura física dos igarapés sobre a composição de espécies é o principal fator modulador da estruturação da assembleia de peixes. Todavia, tal fator não se aplica a estruturação da assembleia baseada na coocorrência de espécies, haja vista que, a análise de toda a bacia com diferentes níveis de uso de solo, apresentou um padrão organizacional não aleatório

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Área de endemismo ou elemento biótico é uma região geográfica que apresenta congruência distribucional entre táxons. Não há um padrão aceito universalmente para delimitação de áreas de endemismo e, portanto, várias metodologias são usadas para sua identificação. Nesta dissertação, propomos uma comparação integrada de alguns métodos de análises de endemismo, com base em dados de distribuição hipotéticos e reais. Desta forma, este estudo tem como objetivos: (1) comparar a Análise de Parcimônia de endemicidade (PAE), a Análise de endemicidade (EA) e um novo método de codificação que propomos a Análise de Distribuições de Três-Itens (3ID), avaliando sua performance com base na capacidade de identificar padrões hipotéticos predefinidos de áreas de endemismo, representando áreas não conflitantes, aninhadas e sobrepostas; (2) analisar os padrões de distribuição de 214 espécies de hidrozoários bentônicos, pelágicos e benthopelágicos não-sifonóforos do Oceano Atlântico Sul Ocidental (OASO), usando três métodos biogeográficos para testar hipóteses anteriores de regionalização biogeográfica e avaliar o performance da PAE, a EA e a 3ID com conjuntos de dados reais. No capítulo 2, intitulado “Comparison of analysis of endemism procedures based on hypothetical distributions”, nós comparamos a PAE, EA e 3ID e encontramos que a 3ID tem o maior percentual de sucesso na recuperação de áreas de endemismo predefinidas. Adicionalmente, a EA é o único método capaz de recuperar padrões sobrepostos, porém também encontra padrões espúrios. Nós sugerimos, portanto, que a melhor opção para identificação de áreas de endemismo é o uso de 3ID e EA em conjunto. No capítulo 3, intitulado “Biogeographic patterns of benthic and planktonic hydrozoans from the southwestern Atlantic Ocean”, nós utilizamos dados distribucionais de 214 espécies de hidrozoários bentônicos, pelágicos e bentopelágicos não-sifonóforos do OASO (20°-60°S, 33°-75°W), os quais foram organizados em diferentes matrizes (concatenada, bentônica, pelágica, e bentopelágica) de acordo com as diferentes estratégias de ciclo de vida em Hydrozoa. Todas as matrizes foram analisadas por meio da PAE, EA e 3ID. Os resultados mostram três padrões biogeográficos gerais: (1) Tropical (2) Temperado-Quente, e (3) Temperado-Frio. Os padrões obtidos variam de acordo com o tipo de ciclo de vida em Hydrozoa, demonstrando a importância de analisar-se separadamente conjuntos de dados de espécies com diferentes estratégias de reprodução. Cada método teve um desempenho diferente e, portanto, concluímos que o uso de 3ID e EA em conjunto é a melhor opção para inferir padrões biogeográficos marinhos

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Two species of Osmundea Stackhouse (Rhodomelaceae, Rhodophyta) that occur in Atlantic Europe have been confused under the names Osmundea ramosissima (Oeder) Athanasiadis and Osmundea truncata (Kutzing) Nam et Maggs, regarded until now as a synonym of O. ramosissima, An epitype from its type locality (Stavanger, Norway) is selected for Osmundea ramosissima Athanasiadis, recognized here as a valid name for Fucus ramosissimus Oeder, nom. illeg. Details of vegetative and reproductive morphology of O. ramosissima are reported, based on material from France, the British Isles, and Helgoland. Osmundea ramosissima resembles other species of Osmundea in its vegetative axial segments with two pericentral cells and one trichoblast, spermatangial development from apical and epidermal cells (filament type), the formation of five pericentral cells in the procarp-bearing segment of the female trichoblast, and tetrasporangial production from random epidermal cells. Among the species of Osmundea, O. ramosissima is most similar to O. truncata. Both species have discoid holdfasts, secondary pit connections between epidermal cells, and cup-shaped spermatangial pits. They differ in that: (a) O. ramosissima lacks lenticular wail thickenings and refractive needle-like inclusions in medullary cells, both of which are present in O. truncata; (b) O. ramosissima has branched spermatangial filaments that terminate in a cluster of several cells, whereas in O. truncata the unbranched spermatangial filaments have a single large terminal sterile cell; and (c) cystocarps of O. ramosissima lack protuberant ostioles but ostioles are remarkably protuberant in o. truncata. Phylogenetic analyses of rbcL sequences of Laurencia obtusa (Hudson) Lamouroux and all five Atlantic European species of Osmundea, including the type species, strongly support the generic status of Osmundea. Osmundea ramosissima and O. truncata are closely related (5.2% sequence divergence) and form a well-supported clade sister to a clade consisting of O. pinnatifida (Hudson) Stack-house, O. osmunda Stackhouse and O. hybrida (A. P. de Candolle) Nam. The formation of secondary pit connections between epidermal cells is a synapomorphy for the O. ramosissima + O. truncata clade. The close relationship between species with cup-shaped spermatangial pits (Osmundea hybrida) and urn-shaped pits (Osmundea pinnatifida and Osmundea osmunda) shows that spermatangial pit shape is not an important phylogenetic character. Parsimony analysis of a morphological data set also supports the genus Osmundea but conflicts with the molecular trees in infrageneric relationships, placing O. hybrida basal within the Osmundea clade and grouping O. osmunda and O. pinnatifida but not O. truncata and O. ramosissima. A key to Osmundea species is presented.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Le clade Dialiinae représente l’une des premières lignées de la sous-famille Caesalpinioideae des Leguminosae. Il se compose de 17 genres (environ 90 espèces), avec des taxons qui sont répandus dans toutes les régions tropicales du monde. Morphologiquement, le groupe comprend un assemblage divers de taxons qui peut représenter une «phase expérimentale» dans l’évolution florale des légumineuses. Différents représentants du clade présentent de la poly-, mono-, et asymétrie, et semblent avoir subi un haut degré de perte d’organe, produisant, dans certains cas, des fleurs extrêmement réduites qui sont à peine reconnaissables comme appartenant à la famille des légumineuses. Afin d’obtenir une image plus claire de l’évolution florale du clade Dialiinae, une phylogénie bien résolue et bien soutenue est nécessaire. Dans le but de créer une telle phylogénie, un total de 37 échantillons d’ADN des Dialiinae a été séquencé pour deux régions chloroplastiques, soit rps16 et trnL. De plus, une étude morphologique complète a été réalisée. Un total de 135 caractères végétatifs et reproductifs a été évalué pour 79 espèces de Dialiinae et pour quatre groupes externes. Les analyses phylogénétiques ont d’abord été effectuées sur un groupe restreint de taxons pour lesquels les trois types de données étaient disponibles. Les nœuds fortement soutenus de cette phylogénie ont ensuite été utilisés comme contrainte pour une seconde analyse de parcimonie avec les données morphologiques d’un ensemble plus important de taxons. Les caractères morphologiques ont été optimisés sur l’un des arbres les plus parcimonieux de cette seconde analyse. Un certain nombre de nouvelles relations au niveau de l’espèce ont été résolues, créant une image plus claire quant à l’évolution de la forme florale dans le temps, particulièrement pour les genres Labichea et Dialium. En plus de leur morphologie florale mature diverse, les Dialiinae sont également très variables dans leur ontogénèse florale, affichant à la fois la perte et la suppression des organes, et présentant une variété de modes d’initiation d’organes. Afin de construire une image plus complète du développement floral et de l’évolution dans ce clade, l’ontogénèse florale de plusieurs espèces non documentées à ce jour a été étudiée. La série complète du développement a été compilée pour six espèces de Dialiinae; quatre de Dialium, ainsi que Poeppigia procera et Mendoravia dumaziana. Le mode et le moment de l’initiation des organes étaient pour la plupart uniforme pour toutes les espèces de Dialium étudiés. Tant pour ce qui est des gains ou des pertes d’organes chez Dialium, une tendance est apparente – l’absence d’organe abaxial. Que ce soit pour les sépales ou les étamines, les gains se produisent toujours en position médiane adaxiale, tandis que les étamines et les pétales perdus sont toujours les organes les plus ventraux. Les taxons étudiés ici illustrent le manque apparent de canalisation du développement observé chez les Caesalpinioideae. Cette plasticité ontogénétique est le reflet de la diversité morphologique au niveau des fleurs tel qu’observée dans l’ensemble de la sous-famille. Une des espèces de Dialiinae, Apuleia leiocarpa, produit une inflorescence andromonoïque, une caractéristique qui est unique en son clade et rare dans les légumineuses dans son ensemble. La microscopie optique et électronique ont été utilisées pour entreprendre une étude détaillée de la morphologie florale de ce taxon. On a constaté que tandis que les fleurs hermaphrodites produisent un seul carpelle et deux étamines, les fleurs staminées produisent trois étamines sans toutefois montrer signe de développement du carpelle. Les inflorescences semblent produire près de quatre fois plus de fleurs staminées que de fleurs hermaphrodites, lesquelles occupent toujours la position centrale de l’inflorescence cymeuse. Ce ratio élevé mâle/bisexuel et la détermination précoce du sexe chez Apuleia sont rares chez les Caesalpinioideae, ce qui suggère que l’andromonoecie se développe dans ce genre comme un moyen d’accroître la dispersion du pollen plutôt qu’en réponse à des limitations de ressources.