32 resultados para Paratexto


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Propor à leitura dois paratextos imagéticos: o retrato de Jean de La Taille, composto de um medalhão oval que contém um epigrama, e a imagem in absentia de Gil Vicente, que se apresenta sob a forma de um enquadramento retangular do qual participam motivos ornamentais e igualmente um epigrama. A leitura destas imagens autorais apresenta a hipótese de uma representação visual, ou mesmo icônica, da atitude literária de dois dramaturgos que se apresentam ao leitor, ao mesmo tempo em que se presentificam, a fim de indicar a maneira mais conveniente de se aproximar da obra - processo essencialmente retórico conhecido sob a apelação de captatio benevolentiae. Palavras-chave: Retrato; paratexto; imagem; representação; interpelação; persuasão; figuração.

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La historia de las subscriptiones latinas revela alteraciones tanto en su frecuencia como en el tipo de información que transmiten, y en consecuencia también en su función. En un primer momento proporcionan datos escuetos con una finalidad práctica: la identificación del contenido de un libro concreto. En la Antigüedad tardía su número aumenta y transmiten mayor volumen de información, pero sobre todo adquieren relevancia los individuos que las firman, convirtiéndose en un instrumento de autorrepresentación social. Sin embargo, en época posterior estas subscriptiones tardoantiguas se siguen copiando en nuevos manuscritos y pierden su relación inicial con un ejemplar concreto; se transforman en paratextos que contribuyen a dar prestigio, ya no a un libro singular, sino a un autor o una obra.

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2 Vols. (536 p., 257 p.)

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Pretende-se, neste estudo, analisar o pensamento historiográfico de Alexandre Herculano, a partir dos paratextos com que o escritor enriqueceu a sua obra de ficção. Com esta análise pretende-se mostrar como o historiador Alexandre Herculano pensava a história, como sentia as limitações impostas pelo paradigma científico que, na sua época, dominava ou pretendia dominar todas as áreas do saber, e como se viu forçado a recorrer ao romance histórico para, juntando-o à história, produzir a síntese do homem global que perseguia.

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Homens e caranguejos (1967), única narrativa ficcional de Josué Apolônio de Castro (1908-1973), a priori publicada em francês (1966), durante o forçoso exílio do autor em Paris, é sumariamente expressiva desde o prólogo que antecede a trama. Nomeando as páginas introdutórias deste romance como Prefácio um tanto gordo para um romance um tanto magro, Josué de Castro distende, ao retomar num tempo que já considerava anacrônico, o hábito pela escrita prefacial, a concepção de paratexto ampliada por Gerard Genette (1930), em Palimpsestes (1982). Apresentando a fome pelas recordações infantis que dela possui, o autor aguça no público-leitor a vontade de tatear, rente a seu olhar aparentemente ingênuo de criança e, de ficcionista de “primeira viagem”, o macrocosmo de memórias da fome que lhe serve como porto de partida para a criação de um microcosmo lúdico e faminto, pelo qual a imaginação e impossibilidade de re-apresentação total do vivido na linguagem, rearranjam a realidade da condição humana, reinventando-a pela articulação dramática dos elementos formais, sobretudo, tempo-espaço, narrador e personagem. A ficção se põe no ritmo fragmentado de aventuras e desventuras assumidas a partir dos intervalos da memória. Serão sumários nos estudos mnemônicos, as apreciações de Henri Bergson em Matéria e memória (1896), Jacques Le Goff em História e memória (1924) e Maurice Halbwachs, na publicação póstuma de A memória coletiva (1950), em face de serem fontes subsidiárias da aproximação entre os estudos da memória e a literatura. Lança-se mão da lembrança a fim de legendar os diálogos futuros entre o protagonista infantil, João Paulo, ávido pela liberdade sonhadora própria da criança, e as memórias de outros experientes personagens, nem tão esperançosos assim. Dá-se na narrativa o tom que oscila entre a transformação e a acomodação do eu e do outro, de espaços simbioticamente incertos e unidos por suas fomes. Fome que é, desde então, a personagem modeladora, que provoca o diálogo da presente pesquisa com o modo de apreensão que é dado por Angela Faria, na dissertação Homens e caranguejos: uma trama interdisciplinar. A literatura topofílica e telúrica (2008). Vislumbra-se no elemento famélico uma função que vai além da tematização social do subdesenvolvimento, como agente que apalpa com mãos-de-ferro o estrato formal e interno da obra.

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Este artigo pretende discutir como se articulam, na estrutura híbrida do romance Como agua para chocolate, alguns gêneros textuais discursivos comumente dedicados à leitura de mulheres – folhetim, almanaque, caderno de receitas e diário íntimo –, cuja presença fica sugerida desde o subtítulo “novela de entregas mensuales, con recetas, amores y remedios caseros”. Esses gêneros se misturam na construção da narrativa, possibilitando, no âmbito da pós-modernidade, uma leitura crítica do papel da mulher na sociedade patriarcal da primeira metade do século XX.

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This monograph is aimed at reflecting the internal structure of the book Coroa da Terra (1946), the Portuguese poet Jorge de Sena (1919-1978), investigating for this, the guiding criteria for the ordering of poems. Starting from a question posed by an author paratext, we considered the possibility that the book is constituted as a unit of poetic path, in which each poem comprises a stretch of the pilgrimage undertaken by the poet toward the crown of the Earth. Moreover, from the epigraph of the book and the Preface (1960) of 1st edition of Poesia I (1961), we consider the idea that the Coroa da Terra is a search for truth, or even that the pilgrimage made by the poet is on the trail of a poetic word conscious and therefore ethically responsible. This search would set the poetic language of testimony, from which derive two other important vectors for the exegesis of poetry seniana: metamorphosis and pilgrimage. Upholding the unity of the book would be the language in dialectical flow as a formal procedure, which enables the poet be an expression in constant motion. To check the validity of our hypothesis, we conducted an analysis of four poems in sequential order (―Purgatório‖, ―Suma Teológica‖, ―Os trabalhos e os dias‖, ―Espiral‖). To them, it was added to analyze the poem ―Metamorfose‖, poem 23rd of the Coroa da Terra, which acted as a reference point and as close to the research by presenting a character's thought seniano synthesis. It was found that the idea of unity is sustained when we consider Coroa da Terra as a journey of formative poetic direction

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The purpose of this paper is to examine the paratexts, mainly prefaces and notes, written by translators on writings of foreigners' travels in Brazil, with the purpose of evidencing which perspective guided their translations, if the perspective of the foreign author is adopted or if it is that of the domestic reader. The works examined were published by the Brazilian publishing house Companhia Editora Nacional in the Brasiliana Colllection. Most of the translators adopted a welcoming discourse to the author in their prefaces, but their prefaces, translations and notes reveal a certain tension between what they stated and what was effectively done, with moments of rupture in which the author's meanings are questioned and even denied. According to my analysis, this happens because the several forces acting on the translation, the author, the translator and the text to be translated, the languages involved, the reader are not working linearly, but in constant tension. As a result, different perspectives are adopted in different translations, but in the same translation there are moments in which the foreign pole is privileged and moments in which the domestic pole emerges.

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Da escrivaninha do autor às prateleiras das livrarias, todo texto “veste-se”, orna-se de acessórios, até tornar-se o objeto-livro, ser oferecido ao público e ser lido/consumido pelo leitor. Essas transformações, ocorridas em sua maioria na fase da editoração, podem ou não contar com a participação e, sobretudo, com o aval do autor. Quanto maior o sucesso ou prestígio da obra ou do escritor, mais próximo o autor parece estar das decisões de um lançamento e mais afastado de todos os seus desdobramentos: reedições, posteriores edições populares ou de bolso, traduções. A análise paratextual, mais especificamente a análise das capas de livros, permite-nos observar, quanto à publicação de literatura brasileira no exterior, que o mercado editorial estrangeiro adota com frequência, como vem ocorrendo há décadas, a opção com forte apelo ao exotismo tropical: paisagens cariocas, frutas coloridas, biótipos negro ou mestiço. Em algumas ocasiões, entretanto, notamos a preocupação na correspondência temática ou de gênero com a obra. Em ambos os casos os resultados podem ser surpreendentes, bem sucedidos ou provocar malentendidos e interpretações ambíguas. Propomos neste trabalho a apreciação e a análise de alguns desses casos em autores de literatura brasileira traduzidos e consagrados no exterior como escritores de literatura policial e suas vertentes: Rubem Fonseca, Patrícia Melo, Garcia-Roza e Tony Bellotto, começando por Rubem Fonseca.

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Esta investigación se propone analizar, en las instancias I y II de Francés del Profesorado de Arte con Orientación en Danzas Clásicas, el proceso de adquisición de la lengua francesa en lo referido a las estructuras morfo-sintácticas y contenidos léxicos propios de la especialidad de los alumnos. La necesidad de la enseñanza de esta lengua surge del hecho de que, por razones históricas y técnicas, el francés se utiliza internacionalmente para designar los pasos y figuras de la danza clásica. Pero, por otra parte, el aprendizaje de este idioma debe también facilitar el acceso a saberes específicos e información actualizada, articulándose en forma directa con los contenidos propios del campo disciplinar de los destinatarios del curso. Por lo tanto, la enseñanza del francés responde, según la demanda institucional, a criterios de utilidad instrumental, dado que los alumnos deberán emplear este vocabulario de especialidad, tanto en el código oral como en el código escrito, en su futuro desempeño profesional, y además necesitarán desarrollar habilidades y estrategias de lectura destinadas a posibilitar el acceso al contenido de documentos de carácter disciplinar redactados en la lengua estudiada. Se trata pues de un curso de francés con objetivos específicos (FOS), pero estos objetivos y los contenidos correspondientes difieren en gran medida de los de la asignatura Francés Instrumental, que se dicta en las carreras de grado de las universidades argentinas Por lo tanto, en este trabajo se procurará analizar los siguientes aspectos: adquisición y / o afianzamiento del vocabulario en francés relacionado con la especialidad, desarrollo de habilidades orales mediante la práctica de la pronunciación, la acentuación, la entonación y el ritmo propios de la lengua francesa, descubrimiento y adquisición de las estructuras y reglas generales y frecuentes de la lengua extranjera, adquisición de estrategias de lecto-comprensión de textos disciplinares redactados en francés, incluyendo las capacidades de inferir y de analizar el paratexto como factores de recuperación de conocimientos previos. Este análisis deberá conducir a un diagnostico de dicho proceso y a la propuesta de acciones que, ya sea que se circunscriban a la cátedra o que se extiendan al campo institucional o interinstitucional, tengan por finalidad optimizar la enseñanzaaprendizaje del francés con los objetivos específicos anteriormente señalados. TABLA DE MATERIAS

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El acercamiento crítico a “Botánica del caos" de Ana María Shua se decide, fundamentalmente, desde el análisis de su paratexto en el que, siguiendo a Genette, se pone de manifiesto la dimensión pragmática de la obra, su relación con el lector. Se intenta dar a conocer la función de algunos de los elementos constitutivos en particular y en relación con el todo integrado. Los ingredientes del paratexto se disponen a la manera de cajas chinas y contienen misterios secretos desplegados en diferentes planos y dimensiones. Las conexiones del entramado perfecto de la estructura de la obra revelan una consideración minuciosa por parte de la autora que demuestra su oficio de acuerdo con los rasgos característicos del género que practica: el microrrelato.