5 resultados para Paleogeno-Aquitaniense
Resumo:
Six Paleogene-Aquitanian successions have been reconstructed in the Alicante area (eastern External Betic Zone). The lithofacies association evidences “catastrophic” syn-sedimentary tectonic processes consisting of slumps, mega-olisthostromes, “pillow-beds” and turbiditic deposits. This kind of sedimentation is related to unconformity surfaces delimiting sequence and para-sequence cycles in the stratigraphic record. The data compiled have enabled the reconstruction of the Paleogene-Aquitanian paleogeographic and geodynamic evolution of this sector of the External Betics. During the Eocene the sedimentary basin is interpreted as a narrow trough affected by (growth) folding related to blind thrust faulting with a source area from the north-western margin, while the southeastern margin remained inactive. During the Oligocene-Aquitanian, the sourcing margin becames the southeastern margin of the basin affected by a catastrophic tectonic. The activity of the margins is identified from specific sediment source areas for the platform-slope-trough system and from tectofacies analysis. The southeastern South Iberian Margin is thought to be closer to the Internal Betic Zone, which was tectonically pushing towards the South Iberian Margin. This pushing could generate a lateral progressive elimination of subbetic paleogeographic domains in the eastern Betics. This geodynamic frame could explain the development of such “catastrophic” tectono-sedimentary processes during the Late Oligocene-Early Miocene.
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This study makes clear the existence of a paleogenical red basal level (Pontils Fm.) in the Vilablareix àrea, under the mio-pliocenical cover of the Girona plain, enlargening the surface known go far of that level
Resumo:
O Paleogeno é um dos períodos da Era Cenozóica, que se distribui entre 65,5 a 23,03 milhões de anos, se localizando logo após o fim da Era Mesozóica, sucedendo o período Cretáceo. Paleoceno, Eoceno e Oligoceno são as épocas que compõem o Período Paleogeno. O Paleogeno pode ser definido como um período de clima quente quando analisado sob a óptica de toda a história geológica. As médias de temperatura para o período superam as temperaturas médias modernas em cerca de 10°C. Durante o Paleogeno também pode se observar eventos drásticos de aumento da temperatura do planeta, sendo possível traçar um paralelo, com o atual aquecimento global ocasionado pelo aumento da emissão de gases do efeito estufa, resguardado suas claras diferenças. A fronteira entre Cretáceo e Paleogeno se caracteriza pela segunda maior extinção da História Geológica do Planeta. Em conseqüência vivencia uma das mais importantes radiações filogenéticas, em todos os ambientes, em particular nos continentais terrestres, caracterizada pela explosão evolutiva dos mamíferos, que exploravam os nichos ecológicos deixados vagos pelo desaparecimento da maior parte dos arcossauromorfos mesozóicos. Somado a isto, no Paleogeno ocorreram importantes mudanças ambientais, abrangendo aspectos geotectônicos e climáticos, que levaram flora e fauna paleogênicas a sofrerem diversas modificações, a fim de se adaptarem ao novo cenário presente no Planeta.
Resumo:
Dados da razão isotópica de estrôncio foram obtidos a partir da análise de conchas de foraminíferos recuperadas dos depósitos terciários da Bacia de Pelotas visando o refinamento do arcabouço cronoestratigráfico dessa seção. Este artigo representa a primeira abordagem à obtenção de idades numéricas para esses estratos. A estratigrafia de isótopos de estrôncio permitiu a identificação de oito hiatos deposicionais na seção Eoceno-Plioceno, aqui classificados como desconformidade, além de uma seção condensada. O reconhecimento de hiatos deposicionais representa um importante avanço, considerando a baixa resolução cronoestratigráfica da seção cenozóica da Bacia de Pelotas. Além disso, foi identificado um substancial aumento na taxa de sedimentação na seção neomiocênica. Tendências gerais de paleotemperatura e produtividade foram identificadas com base em dados das razões isotópicas de oxigênio e carbono da seção Oligoceno-Mioceno. Essas tendências são coerentes com eventos globais, evidenciando as condições ambientais durante a sedimentação.