COMPORTAMENTO FENOLÓGICO DA SUCUPIRA-PRETA (Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh. var. coriacea Amsh.), NA RESERVA FLORESTAL DUCKE

Este trabalho analisa dados de 6 anos (1980-1985) de observações da fenologia de cinco indivíduos arbóreos da espécie Diplotropis purpures (Rich.) Amsh. var. coriacea Amsh., da família Leguminosae, subfamília Papilionoideae, localizados na Reserva Florestal Ducke. Determinou-se a época, duração e freqüência das fases reprodutivas, bem como o tipo de mudança foliar. A espécie apresentou a fase de floração na estação seca. A fase de frutificação foi observada no meio da estação seca e início da estação chuvosa. A duração média da fase de floração foi de 6 meses e a fase de frutificação 7 meses. Ao nível de espécie, o padrão de ocorrência da fase de floração e frutificação foi anual à irregular. Porém, ao nível de indivíduo, o padrão de comportamento foi irregular. Quanto ao tipo de mudança foliar, a espécie apresentou características de ser semi-caducifólia durante a floração, na época seca.

Desenvolvimento de frutos de cirigueleira (Spondias purpurea L.)

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a curva de desenvolvimento de frutos da cirigueleira. Para a avaliação do crescimento e maturação, as flores foram marcadas após a antese, e as colheitas dos frutos foram realizadas durante todo o período de desenvolvimento, visando às avaliações de diâmetro, comprimento, peso fresco, peso seco e volume. O ciclo de desenvolvimento da antese até o amadurecimento do fruto foi de 124 dias, sendo caracterizado pelo aumento dos pesos fresco e seco, volume, comprimento e diâmetro. O aumento do comprimento do fruto apresentou maior taxa de crescimento até aproximadamente 55 dias, seguido por um período de crescimento mais lento até 105 dias após a antese. O início da maturação do fruto ocorreu quando a taxa de crescimento foi mais lenta, em torno de 100 dias, enquanto o amadurecimento se iniciou aproximadamente aos 119 dias após a antese.

Fisiologia do dano pelo frio em ciriguela (Spondias purpurea L.)

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do estádio de maturação, temperatura e tempo de exposição na ocorrência de dano pelo frio (DF) em ciriguela. Para a avaliação do estádio de maturação menos suscetível a DF, foram colhidos frutos nos estádios breaker (B), início da pigmentação amarela (IP), amarelo predominante (AP) e expostos a temperaturas de 9,5 ºC, 10,5 ºC e 14,5 ºC, durante 1; 3 e 5 dias. Para a avaliação do desenvolvimento de DF em frutos no estádio AP, foram testadas 10 temperaturas, variando de 14,5 ºC a 5 ºC. Os frutos no estádio B apresentaram sintomas irreversíveis de DF a 14,5 ºC, após 3 dias, enquanto no estádio IP esses sintomas foram severos, após 5 dias. Para o estádio AP, nenhum sintoma de DF foi verificado entre 9,5 ºC e 14,5 ºC. O estádio AP apresentou índice leve de DF a 9,0 ºC, após 5 dias. A sensibilidade a baixas temperaturas e a ocorrência de DF em ciriguela foram dependentes do estádio de maturação. O estádio AP apresentou melhor adaptação a baixas temperaturas, sendo 9,5 ºC a temperatura limite na qual ciriguela pode ser armazenada sem risco de dano pelo frio (DF).

Repetibilidade da produção, número e peso de fruto em cirigueleira (Spondias purpurea L.)

A repetibilidade permite estimar o número de avaliações ou ciclos produtivos para selecionar genótipos superiores com maior eficiência e menor custo operacional. Este trabalho estimou coeficientes de repetibilidade da produção, número e peso de fruto em 11 clones de cirigueleira, visando a avaliar a possibilidade de praticar seleção fenotípica individual. Foram analisados dados médios de 5 safras, oriundos de 3 plantas por clone, propagadas por estaquia. Os coeficientes foram estimados pelos métodos da análise de variância, componentes principais e análise estrutural. O método de componentes principais, baseados nas matrizes de variâncias e covariâncias, estima os maiores coeficientes em todas as características avaliadas. Com exceção do coeficiente estimado para número de frutos, pelo método de componentes principais, todos os outros atingiram valores iguais ou menores que 0,38. De acordo com os resultados obtidos, é possível realizar seleção fenotípica individual entre os clones de cirigueleira avaliados, com base na produção e número de frutos por planta. As avaliações de 6; 4 e 8 safras para produção, número e peso de frutos permitem selecionar clones promissores com cerca de 80 % de acurácia. O clone IPA-6 produziu 17,62 kg de frutos/planta, superando os demais materiais avaliados.

Water uptake by Annona diversifolia Saff. and A. purpurea Moc. & sessé ex dunal seeds (Annonaceae)

Annonaceae seeds are known by presenting dormancy mechanisms, whose reports ranging from coating impermeable to the physiological dormancy. By this way, the present study aimed to evaluate water uptake in Annona diversifolia Saff and Annona purpurea Moc & Sessé ex Dunal seeds. For this study, seeds were placed under immersion in distilled water, and used four replicates of 25 seeds of each species, which were weighed during the 480 hours that were immersed. To determine the place of purchase of water, Annona diversifolia seeds were sealed with paraffin at different locations. Based on the results, seeds from both species reached the phases I and II of water uptake, which indicates they are not hard; however, germination (Phase III) was not reached. Annona diversifolia seeds completed Phase I with, 50h and Annona purpurea with 70h from imbibitions begin, which shows that even slowly, water is acquire.

Perfil de flavonoides e avaliação do potencial antioxidante e citotóxico de Bauhinia purpurea (Fabaceae) da região amazônica

Bauhinia purpurea (Fabaceae). Plants of the Bauhinia species (Fabaceae) are used in the treatment of several infections and diseases, especially diabetes. In this paper, with an aim to contribute to the knowledge of the chemistry and therapeutic potential of the Amazonian species of the genus Bauhinia, flavonoid profiles in the leaves and branches of Bauhinia purpurea collected in Manaus and São Gabriel da Cachoeira/AM were analyzed by HPLC-DAD and ESIMS. Differences in the flavonoid profiles were detected along with the presence of rutin and isoquercitrin in the leaves collected in Manaus. All samples showed antioxidant activity, however, no cytotoxic activity against cell lines MDA-MB435 (breast), HCT-8 (colon), and SF-295 (glioblastoma) could be detected.

Síndrome distérmica (hipertermia) em bovinos associada à intoxicação por Claviceps purpurea

Descrevem-se três surtos de síndrome distérmica (hipertermia) associada à intoxicação por Claviceps purpurea, em bovinos de leite durante o verão de 1999-2000, em três estabelecimentos do Rio Grande do Sul. De um total de 66 bovinos que ingeriram a ração contaminada com o fungo, 37 (56%) adoeceram até 3 meses após a introdução da ração contaminada. Os principais sinais clínicos foram temperatura retal elevada, pêlos compridos, longos e sem brilho, salivação intensa, respiração ofegante, com a boca aberta e, em alguns casos, com a língua para fora da cavidade oral. Os animais acometidos procuravam sombra ou permaneciam dentro d'água. Houve diminuição de 10 a 30% no consumo de alimentos e perda de peso. A redução na produção de leite foi de 30 a 50%. Os sinais clínicos se intensificavam durante o dia e eram diretamente proporcionais à elevação da temperatura ambiental. Os achados de necropsia em um bovino que foi eutanasiado, incluíram leve enfisema pulmonar, principalmente na região dorsal dos lobos pulmonares diafragmáticos. Histologicamente havia moderada hipertrofia da musculatura lisa dos bronquíolos e ruptura de septos alveolares formando cotos alveolares em clava. Nos três estabelecimentos onde ocorreram os surtos, escleródios de C. purpurea foram observados nas amostras de ração fornecida aos bovinos. Os animais afetados recuperaram-se após aproximadamente 60 dias da retirada da ração contaminada. O diagnóstico baseou-se em dados epidemiológicos, sinais clínicos, na presença de escleródios de C. purpurea na ração fornecida aos animais, nos achados de necropsia e na histopatologia. A patogenia e o quadro clínico-patológico observados são discutidos e comparados com outros relatos dessa enfermidade.

Efeito do período de chuva no controle de Euphorbia heterophylla e Ipomoea purpurea pelos herbicidas glyphosate e sulfosate

Avaliou-se a influência do período de chuva sobre a eficácia dos herbicidas sulfosate e glyphosate no controle de Euphorbia heterophylla e Ipomoea purpurea. O experimento foi instalado em casa de vegetação, no Centro de Ciências Agrárias/UFSCar, em Araras, SP. Os tratamentos, além da testemunha, consistiram na aplicação de duas doses em equivalente ácido dos herbicidas sulfosate (0,66 e 1,32 kg ha-1) e glyphosate (0,72 e 1,44 kg ha-1), sendo as plantas tratadas submetidas à simulação de chuva de 20 mm durante 30 minutos, nos intervalos de 2, 4, 6, 8 e 48 horas após a aplicação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. A eficácia no controle das plantas daninhas foi avaliada 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) e a matéria seca, aos 28 DAT. E. heterophylla não foi eficazmente controlada pelo herbicida glyphosate, exigindo intervalo sem chuva superior a 24 horas após a aplicação para obter, na maior dose, controle de apenas 60%. Por sua vez, o herbicida sulfosate proporcionou controle de 75%, mesmo na menor dose, quando a chuva ocorreu quatro horas depois da aplicação. I. purpurea também não foi controlada de maneira eficaz pelo herbicida glyphosate, independentemente da dose e do intervalo de chuva; no entanto, somente a maior dose do herbicida sulfosate foi eficiente no controle desta espécie, a partir de quatro horas sem chuva. Para ambas as espécies, o herbicida sulfosate foi menos afetado pelo período da chuva.

Pollen mother cells of Tradescantia clone 4430 and Tradescantia pallida var. purpurea are equally sensitive to the clastogenic effects of X-rays

The Tradescantia micronucleus test is a sensitive bioassay for mutagenesis that may be employed both under field and laboratory conditions. This test has been standardized mostly on the basis of the results obtained with clone 4430. However, this clone is not well adapted to tropical weather, frequently showing problems with growth and flowering. In addition, it is attacked by parasites and insects, a fact that limits its use in field studies aiming at the biomonitoring of air pollution. In the city of São Paulo, Tradescantia pallida (Rose) Hunt. var. purpurea Boom is widely distributed as an ornamental plant in gardens and along roadsides and streets, mostly because of its natural resistance and its easy propagation. In this report, we present dose-response curves indicating that the sensitivity of T. pallida and clone 4430 to X-radiation (1, 10, 25 and 50 cGy) is similar. The results confirm our previous suggestion that T. pallida represents a good alternative for in situ mutagenesis testing in tropical regions, especially biomonitoring studies in which the exposure conditions may not be fully controllable.

Impact de la récolte sur la survie et la croissance de deux plantes médicinales cries, Sarracenia purpurea et Rhododendron groenlandicum, dans le Nord du Québec

Au cours des dernières décennies, la popularité des plantes médicinales s’est accrue auprès des civilisations occidentales de sorte que la quantité de plantes récoltées, la plupart provenant de populations sauvages, a grandement augmenté. Dans ce contexte, l’objectif principal de mon mémoire est d’évaluer l’impact de la récolte de deux plantes médicinales (Sarracenia purpurea et Rhododendron groenlandicum) utilisées par la Nation Crie du Nord du Québec. Pour y parvenir, des parcelles expérimentales, simulant différentes intensités de récolte (S. purpurea) et différentes méthodes de récolte (R. groenlandicum), ont été mises en place, puis des suivis annuels de la reprise ont été réalisés. Les résultats obtenus suggèrent que les techniques de récolte chez R. groenlandicum devraient exclure les nouvelles pousses, leur exploitation causant une forte mortalité. Par ailleurs, chez S. purpurea, la récolte de 20 % des individus semble peu dommageable, mais critique lorsque plus de 50 % des plants sont récoltés. Un modèle démographique pour S. purpurea a aussi été construit à partir des observations de terrain. Ce modèle a permis de réaliser des projections temporelles en variant les taux de récoltes ainsi que les intervalles entre les récoltes. Les résultats indiquent qu’une récolte de 20 % des individus est acceptable une fois tous les 20 ans. Pour une récolte plus régulière, 5 % tous les trois ans serait soutenable. Mon projet permettra d’assurer une exploitation soutenable de deux plantes médicinales ayant un grand potentiel pour le traitement du diabète de type II.

Post-abscission, pre-dispersal seeds of Digitalis purpurea remain in a developmental state that is not terminated by desiccation ex planta

Seed quality may be compromised if seeds are harvested before natural dispersal (shedding). It has been shown previously that slow or delayed drying can increase potential quality compared with immediate rapid drying. This study set out to investigate whether or not there is a critical moisture content, below which drying terminates maturation events for seeds harvested after mass maturity but before dispersal. Seeds of foxglove (Digitalis purpurea) in the post-abscission pre-dispersal phase were held at between 15 and 95 % RH for 4 or 8 d, with or without re-hydration to 95 % RH for a further 4 d, before drying to equilibrium at 15 % RH. In addition, dry seeds were primed for 48 h at -1 MPa. Subsequent seed longevity was assessed at 60 % RH and 45 degrees C. Rate of germination and longevity were improved by holding seeds at a wide range of humidities after harvest. Longevity was further improved by re-hydration at 95 % RH. Priming improved the longevity of the seeds dried immediately after harvest, but not of those first held at 95 % RH for 8 d prior to drying. Maturation continued ex planta in these post-abscission, pre-dispersal seeds of D. purpurea dried at 15-80 % RH at a rate correlated positively with RH (cf. ageing of mature seeds). Subsequent re-hydration at 95 % RH enabled a further improvement in quality. Priming seeds initially stored air-dry for 3 months also allowed maturation events to resume. However, once individual seeds within the population had reached maximum longevity, priming had a negative impact on their subsequent survival.

Priming and re-drying improve the survival of mature seeds of Digitalis purpurea during storage

Most priming studies have been conducted on commercial seed lots of unspecified uniformity and maturity, and subsequent seed longevity has been reported to both increase and decrease. Here a seed lot of Digitalis purpurea L. with relatively uniform maturity and known history was used to analyse the effects of priming on seed longevity in air-dry storage. Seeds collected close to natural dispersal and dried at 15 % relative humidity (RH), 15 degrees C, were placed into experimental storage (60 % RH, 45 degrees C) for 14 or 28 d, primed for 48 h at 0, -1, -2, -5, -10 or -15 MPa, re-equilibrated (47 % RH, 20 degrees C) and then returned to storage. Further seed samples were primed for 2 or 48 h at -1 MPa and either dried at 15 % RH, 15 degrees C or immediately re-equilibrated for experimental storage. Finally, some seeds were given up to three cycles of experimental storage and priming (48 h at -1 MPa). Priming at -1 MPa had a variable effect on subsequent survival during experimental storage. The shortest lived seeds in the control population showed slightly increased life spans; the longer lived seeds showed reduced life spans. In contrast, seeds first stored for 14 or 28 d before priming had substantially increased life spans. The increase tended to be greatest in the shortest lived fraction of the seed population. Both the period of rehydration and the subsequent drying conditions had significant effects on longevity. Interrupting air-dry storage with additional cycles of priming also increased longevity. The extent of prior deterioration and the post-priming desiccation environment affect the benefits of priming to the subsequent survival of mature seeds. Rehydration-dehydration treatments may have potential as an adjunct or alternative to the regeneration of seed accessions maintained in gene banks for plant biodiversity conservation or plant breeding.

Claviceps purpurea expressing polygalacturonases escaping PGIP inhibition fully infects PvPGIP2 wheat transgenic plants but its infection is delayed in wheat transgenic plants with increased level of pectin methyl esterification

Claviceps purpurea is a biotrophic fungal pathogen of grasses causing the ergot disease. The infection process of C. purpurea on rye flowers is accompanied by pectin degradation and polygalacturonase (PG) activity represents a pathogenicity factor. Wheat is also infected by C. purpurea and we tested whether the presence of polygalacturonase inhibiting protein (PGIP) can affect pathogen infection and ergot disease development. Wheat transgenic plants expressing the bean PvPGIP2 did not show a clear reduction of disease symptoms when infected with C. purpurea. To ascertain the possible cause underlying this lack of improved resistance of PvPGIP2 plants, we expressed both polygalacturonases present in the C. purpurea genome, cppg1 and cppg2 in Pichia pastoris. In vitro assays using the heterologous expressed PGs and PvPGIP2 showed that neither PG is inhibited by this inhibitor. To further investigate the role of PG in the C. purpurea/wheat system, we demonstrated that the activity of both PGs of C. purpurea is reduced on highly methyl esterified pectin. Finally, we showed that this reduction in PG activity is relevant in planta, by inoculating with C. purpurea transgenic wheat plants overexpressing a pectin methyl esterase inhibitor (PMEI) and showing a high degree of pectin methyl esterification. We observed reduced disease symptoms in the transgenic line compared with null controls. Together, these results highlight the importance of pectin degradation for ergot disease development in wheat and sustain the notion that inhibition of pectin degradation may represent a possible route to control of ergot in cereals.

Desiccation tolerance in Pleurostima purpurea (Velloziaceae)

Previous works suggested that Pleurostima purpurea (Velloziaceae-Barbacenioideae) shows a remarkable capacity to endure desiccation of its vegetative tissues. P. purpurea occurs in monocotyledons mats on soil islands in the Pao de Acucar (Sugar Loaf) one of the most recognizable rock outcrops of the world, in Rio de Janeiro, southeastern Brazil. Mats of P. purpurea occur in cliffs by the sea some meters above the tidal zone. Although living in rock outcrops almost devoid of any soil cover, P. purpurea seems to occur preferably on less exposed rock faces and slightly shady sites. Usually, less extreme adaptations to drought would be expected in plants with the habitat preference of P. purpurea. Relying on this observation, we argue if a combination of different strategies of dealing with low water availability can be found in P. purpurea as on other desiccation tolerant angiosperms. This study aims to examine the occurrence of desiccation tolerant behavior in P. purpurea together with the expression of drought avoidance mechanisms during dehydration progression. For this, it was analyzed the gas exchanges, leaf pigments and relative leaf water content during desiccation and rehydration of cultivated mature individuals. P. purpurea behaved like typical drought avoiders under moderated drought condition with stomatal closure occurring around a relative leaf water content up to 90%. During this process, it was observed a delay in the leaf relative water content (RWC(leaf)) decrease comparing to the plant-soil relative water content (RWC(plant-soil)). As soil dehydration worsened, gas exchanges restrictions progressed until a lack of activity which characterizes anabiosis. The loss of chlorophyll occurs before the end of total dehydration, characterizing the presence of poikilochlorophylly. The chlorophyll degradation follows the RWC(leaf) decrease, which achieved the minimum average value of 17% without incurring in leaf abscission. The chlorophyll re-synthesis seems to start well after the full rehydration of the leaf. During all of this process, carotenoid content remained stable. These results are coherent with a combination of drought avoidance and desiccation tolerance in P. purpurea which seems to be coherent with the amplitude of water availability in the rock outcrop habitat where it occurs, suggesting that the periods of water availability are sufficiently long for the success of the costly desiccation tolerant behavior but too short to make a typical drought avoider species win the competition for exploring the rock outcrop substrate where P. purpurea occurs.