967 resultados para PERIODONTITIS-EPIDEMIOLOGIA
Resumo:
Se estudia la prevalencia de la periodontitis con el íncice periodontal CPITN [Indice Comunitario de Necesidades de Tratamiento Periodontal] recomendado por la Organización Mundial de la Salud [OMS] y factores de riesgo en 243 trabajadores entre 25-76 años de edad, de la Compañía Industria Guapán S.A. [CIGSA], ubicada en la ciudad de Azogues, provincia del Cañar, Ecuador, Sur América. El trabajo fue aprobado por el Comité de Etica de la Facultad de Ciencias Médicas de la Universidad de Cuenca y el consentimiento se recibió en forma verbal. La prevalencia de la periodontitis fue de 25.5 por ciento; luego se analizó la relación entre la presentación o no de la periodontitis y la exposición o no al factor de riesgo; la relación entre el factor y la periodontitis, así como, el grado de esa asociación se determinó mediante el parámetro razón de la prevalencia [RP], con su respectivo IC al 95 por ciento, obteniendo los siguientes resultados: Mal hábito de higiene oral RP 4.71, IC 95 por ciento, 1.20-18.37; incremento de edad RP 1.83, IC 95 por ciento 1.09-3.10; bajo nivel de instrucción RP 1.89, IC 95 por ciento 1.07-3.34; prótesis parcial removible defectuosa [PPRD] RP 1.75, IC 95 por ciento 1.13-2.69; y, hábito de fumar RP 1.59, IC 95 por ciento 1.02-2.46; por tanto, al relacionar la periodontitis con los factores de riesgo estudiados, se encontró una asociación significativa con cada uno de ellos
Cara inchada of cattle, an infectious, apparently soil antibiotics-dependant periodontitis in Brazil
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O objetivo desta revisão das pesquisas sobre a cara inchada dos bovinos (CI), realizadas no decorrer dos últimos 30 anos, é de elucidar melhor a sua etiologia. A CI geralmente tem sido considerada de origem nutricional, causada primariamente por deficiência ou desequilíbrio mineral. A doença caracteriza-se por uma periodontite rapidamente progressiva, que afeta os tecidos peridentários a nível dos premolares e molares no período de erupção dos dentes e que se inicia geralmente em bezerros jovens. A doença causou grandes perdas econômicas aos pecuaristas da Região Centro-Oeste do Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, com a ocupação de novas terras para criação de gado. O freqüente abaulamento lateral dos ossos maxilares nos bezerros, que deu à doença o nome popular de cara inchada, foi demonstrado ser conseqüente à periostite crônica ossificante resultante da alveolite purulenta da CI. Das lesões peridentárias foi isolado, em grande número, Bacteroides melaninogenicus, sempre junto com Actinomyces (Corynebacterium) pyogenes. Bactérias classificadas como pertencentes ao grupo sacarolí-tico e não-sacarolítico dos pigmentados de negro Bacteroides melaninogenicus e Bacteroides spp também foram isoladas, em pequeno número, de bovinos jovens sadios de fazendas CI-negativas. Ensaios in vitro mostraram que os antibióticos estreptomicina e actinomicina, bem como os sobrenadantes de cultivos de actinomicetos do solo de fazendas CI-positivas, aplicadas nas bactérias ensaiadas em concentrações subinibidoras, aumentaram significativamente (até 10 vezes) a aderência de B.melaninogenicus a células epiteliais da gengiva bovina. Esses antibióticos são produzidos no solo em conseqüência de um aumento do número de actinomicetos, incluindo os do gênero Streptomyces, quando há modificação de sua microbiota em áreas previamente ocupadas por mata virgem ou vegetação natural de Cerrado, que foram cultivadas pela primeira vez na formação de pastagem para o gado. em face da epidemiologia da CI, há fortes evidências de que a ingestão desses antibióticos pelos bovinos, junto com a forrageira, seja importante fator desencadeante para o desenvolvimento da periodontite. Através do aumento da aderência de B. melaninogenicus ao epitélio da gengiva marginal, em face da ingestão dos antibióticos pelos animais, as bactérias conseguem colonizar, formar a placa bacteriana e tornar-se patogênicas. Há evidência de que o fator desencadeante (aparentemente, os antibióticos) esteja também presente no leite de vacas-mães de bezerros afetados pela CI. Foi demonstrado que as bactérias envolvidas na periodontite produzem enzimas e endotoxinas capazes de ação destrutiva sobre os tecidos peridentários. A epidemiologia da CI, com a diminuição de sua incidência e o seu desaparecimento no decorrer dos anos, pode ser explicada pelo fato de que o prévio equílibrio da microbiota no solo virgem foi alcançado novamente e a produção dos antibióticos se reduziu. Desta maneira, a CI deve ser considerada como uma periodontite infecciosa multifatorial, causada sobretudo por bactérias anaeróbias pertencentes ao grupo Bacteroides melaninogenicus e, ao que tudo indica, desencadeada pela ingestão contínua, com a forrageira, de concentrações subinibidoras de antibióticos de solos recentememente cultivados. Esta hipótese é reforçada pela observação recente de novos surtos de CI, em áreas anteriormente positivas para a doença, em conseqüência da reforma de pastagens e capineiras após muitos anos. A natureza infecciosa da CI-periodontite foi confirmada através de experimento, em que virginiamicina mostrou-se eficaz no tratamento oral de bovinos afetados pela doença. Os antibióticos espiramicina e virginiamicina, usados como aditivos em suplementos minerais no campo, mostraram-se eficientes na prevenção da CI.
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Objectives The aim of this study was to determine the prevalence of apical periodontitis (AP) detected in cone beam CT (CBCT) images from a database. Methods CBCT images of 300 Brazilian patients were assessed. AP images were measured in three dimensions. Age, gender, number and location of total teeth in each patient were considered. AP location was considered according to tooth groups. The extent of AP was determined by the largest diameter in any of the three dimensions. Percentages and the X2 test were used for statistical analysis. Results AP was found in 51.4% of the patients and in 3.4% of the teeth. Higher prevalence of AP was found in 60- to 69-year-olds (73.1%) and in mandibular molars (5.9%) (p < 0.05). Inadequate endodontic treatment presented higher prevalence of AP (78.1%). Conclusions AP can be frequently found in CBCT examinations. The presence of AP has a significant association with patients' age, and tooth type and condition. CBCT databases are useful for cross-sectional studies about AP prevalence in a population.
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Background: The regulation of plasminogen activation is a key element in controlling proteolytic events in the extracellular matrix. Our previous studies had demonstrated that in inflamed gingival tissues, tissue-type plasminogen activator (t-PA) is significantly increased in the extracellular matrix of the connective tissue and that interleukin 1β (IL-1β) can up regulate the level of t-PA and plasminogen activator inhibitor-2 (PAI-2) synthesis by human gingival fibroblasts. Method: In the present study, the levels of t-PA and PAI-2 in gingival crevicular fluid (GCF) were measured from healthy, gingivitis and periodontitis sites and compared before and after periodontal treatment. Crevicular fluid from106 periodontal sites in 33 patients were collected. 24 sites from 11 periodontitis patients received periodontal treatment after the first sample collection and post-treatment samples were collected 14 days after treatment. All samples were analyzed by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for t-PA and PAI-2. Results: The results showed that significantly high levels of t-PA and PAI-2 in GCF were found in the gingivitis and periodontitis sites. Periodontal treatment led to significant decreases of PAI-2, but not t-PA, after 14 days. A significant positive linear correlation was found between t-PA and PAI-2 in GCF (r=0.80, p<0.01). In the healthy group, different sites from within the same subject showed little variation of t-PA and PAI-2 in GCF. However, the gingivitis and periodontitis sites showed large variation. These results suggest a good correlation between t-PA and PAI-2 with the severity of periodontal conditions. Conclusion: This study indicates that t-PA and PAI-2 may play a significant rôle in the periodontal tissue destruction and tissue remodeling and that t-PA and PAI-2 in GCF may be used as clinical markers to evaluate the periodontal diseases and assess treatment.
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To investigate the correlation between postmenopausal osteoporosis (PMO) and the pathogenesis of periodontitis, ovariectomized rats were generated and the experimental periodontitis was induced using a silk ligature. The inflammatory factors and bone metabolic markers were measured in the serum and periodontal tissues of ovariectomized rats using an automatic chemistry analyzer, enzyme-linked immunosorbent assays, and immunohistochemistry. The bone mineral density of whole body, pelvis, and spine was analyzed using dual-energy X-ray absorptiometry and image analysis. All data were analyzed using SPSS 13.0 statistical software. It was found that ovariectomy could upregulate the expression of interleukin- (IL-)6, the receptor activator of nuclear factor-κB ligand (RANKL), and osteoprotegerin (OPG) and downregulate IL-10 expression in periodontal tissues, which resulted in progressive alveolar bone loss in experimental periodontitis. This study indicates that changes of cytokines and bone turnover markers in the periodontal tissues of ovariectomized rats contribute to the damage of periodontal tissues.
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Tissue destruction associated with the periodontal disease progression is caused by a cascade of host and microbial factors and proteolytic enzymes. Aberrant laminin-332 (Ln-332), human beta defensin (hBD), and matrix metalloproteinase (MMP) functions have been found in oral inflammatory diseases. The null-allele mouse model appears as the next step in oral disease research. The MMP-8 knock-out mouse model allowed us to clarify the involvement of MMP-8 in vivo in oral and related inflammatory diseases where MMP-8 is suggested to play a key role in tissue destruction. The cleaved Ln-332 γ2-chain species has been implicated in the apical migration of sulcular epithelial cells during the formation of periodontal pockets. We demonstrated that increased Ln-332 fragment levels in gingival crevicular fluid (GCF) are strongly associated with the severity of inflammation in periodontitis. Porphyromonas gingivalis trypsin-like proteinase can cleave an intact Ln-332 γ2-chain into smaller fragments and eventually promote the formation of periodontal pockets. hBDs are components of an innate mucosal defense against pathogenic microbes. Our results suggest that P. gingivalis trypsin-like proteinase can degrade hBD and thus reduce the innate immune response. Elevated levels and the increased activity of MMPs have been detected in several pathological tissue-destructive conditions where MMPs are shown to cleave extracellular matrix (ECM) and basement membrane (BM) molecules and to facilitate tissue destruction. Elevated levels of MMP-8 have been reported in many inflammatory diseases. In periodontitis, MMP-8 levels in gingival crevicular fluid (GCF) and in peri-implant sulcular fluid (PISF) are elevated at sites of active inflammation, and the increased levels of MMP-8 are mainly responsible for collagenase activity, which leads to tissue destruction. MMP-25, expressed by neutrophils, is involved in inflammatory diseases and in ECM turnover. MMP-26 can degrade ECM components and serve as an activator of other MMP enzymes. We further confirmed that increased levels and activation of MMP-8, -25, and -26 in GCF, PISF, and inflamed gingival tissue are associated with the severity of periodontal/peri-implant inflammation. We evaluated the role of MMP-8 in P. gingivalis-induced periodontitis by comparing MMP-8 knock-out (MMP8-/-) and wild-type mice. Surprisingly, MMP-8 significantly attenuated P. gingivalis-induced site-specific alveolar bone loss. We also evaluated systemic changes in serum immunoglobulin and lipoprotein profiles among these mouse groups. P. gingivalis infection increased HDL/VLDL particle size in the MMP-8-/- mice, which is an indicator of lipoprotein responses during systemic inflammation. Serum total LPS and IgG antibody levels were enhanced in both mice groups. P. gingivalis-induced periodontitis, especially in MMP-8-/- mice, is associated with severe alveolar bone loss and with systemic inflammatory and lipoprotein changes that are likely to be involved in early atherosclerosis.
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Most of the genes in the MHC region are involveed in adaptive and innate immunity, with essential function in inflammatory reactions and in protection against infections. These genes might serve as a candidate region for infection and inflammation associated diseases. CAD is an inflammatory disease. The present set of studies was performed to assess whether the MHC region harbors genetic markers for CAD, and whether these genetic markers explain the CAD risk factors: e.g., C. pneumoniae, periodontitis, and periodontal pathogens. Study I was performed using two separate patient materials and age- and sex-matched healthy controls, categorizing them into two independent studies: the HTx and ACS studies. Both studies consistently showed the HLA-A3– B35– DR1 (35 ancestral haplotype) haplotype as a susceptible MHC genetic marker for CAD. HLA-DR1 alone was associated not only with CAD, but also with CAD risk factor diseases, e.g., diabetes mellitus, and hyperlipidemia. The ACS study further showed the HLA-B*07 and -DRB1*15 -related haplotype as a protective MHC haplotype for CAD. Study II showed that patients with CAD showed signs of chronic C. pneumoniae infection when compared to age- and sex-matched healthy controls. HLA-B*35 or -related haplotypes associated with the C. pneumoniae infection markers. Among these haplotype carriers, males and smokers associated with elevated C. pneumoniae infection markers. Study III showed that CAD patients with periodontitis had elevated serum markers of P. gingivalis and occurrence of the pathogen in saliva. LTA+496C strongly associated with periodontitis, while HLA-DRB1*01 with periodontitis and with the elevated serum antibodies of P. gingivalis. Study IV showed that the increased level of C3/C4 ratio was a new risk factor and was associated with recurrent cardiovascular end-points. The increased C3 and decreased C4 concentrations in serum explained the increased level of the C3/C4 ratio. Both the higher than cut-off value (4.53) and the highest quartile of the C3/C4 ratio were also associated with worst survival, increased end-points, and C4 null alleles. The presence of C4 null alleles associated with decreased serum C4 concentration, and increased C3/C4 ratio. In conclusion, the present studies show that the CAD susceptibility haplotype (HLA-A3− B35− DR1 -related haplotypes, Study I) partially explains the development of CAD in patients possessing several recognized and novel risk factors: diabetes mellitus, increased LDL, smoking, C4B*Q0, C. pneumnoiae, periodontitis, P. gingivalis, and complement C3/C4 ratio (Study II, III, and IV).
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Kirjallisuuskatsauksen aihe on ajankohtainen Suomessa ja muualla maailmassa. Sikainfluenssa on sikojen tarttuva hengitystiesairaus, jonka aiheuttaja on herkästi kärsäkontaktissa leviävä influenssa A – virus. Siat sairastuvat usein yllättäen ja samanaikaisesti. Sikainfluenssa voi olla oireeton tai vähäoireinen, mikä hankaloittaa taudin havaitsemista. Sikainfluenssa aiheuttaa sikatiloille tuotantotappioita ja sioille hyvinvointiongelmia. Sikainfluenssa on maailmalla yleinen sikojen hengitystiesairaus. Suomi oli sikainfluenssasta vapaa maa vuoteen 2007 saakka ja vuonna 2009 noin kolmasosa suomalaisista sikaloista oli seropositiivisia sikainfluenssan suhteen. Influenssa A – viruksia esiintyy yleisesti eläimillä ja ihmisillä. Influenssa A – virusten kantajia luonnossa ovat vesilinnut, jotka levittävät influenssaviruksia ulosteissaan. Influenssa A – virukset pystyvät muuntumaan uusiksi alatyypeiksi ja sikaa pidetään eläinlajina, jossa influenssa A – virukset muuntuvat lajista toiseen tarttuviksi. Sikainfluenssa on zoonoosi. Sikainfluenssaviruksia on useita eri alatyyppejä. Maailmalla esiintyvien sikainfluenssavirusten alkuperä ja ominaisuudet vaihtelevat maantieteellisen sijainnin mukaan. Euroopassa, Pohjois-Amerikassa ja Aasiassa nykyään esiintyvät sikainfluenssavirukset ovat kehittyessään eriytyneet geneettisesti ja antigeenisesti toisistaan. Sikapopulaatioissa kiertää yleensä useita eri sikainfluenssavirustyyppejä yhtä aikaa. Tärkeimpiä ja useimmiten eristettyjä sikainfluenssavirusten alatyyppejä ovat H1N1, H1N2 ja H3N2. Sikainfluenssan diagnosointi on tärkeää, jotta virusten leviämistä voidaan ehkäistä ja tautitilanne pysyy ajantasaisena. Sikainfluenssa diagnosoidaan osoittamalla sikainfluenssavirus 1-3 vuorokautta kliinisten oireiden alkamisen jälkeen otetuista virusnäytteistä tai virusvasta-aineet serologisin testein pariseeruminäytteistä. Viruksen osoitusmenetelmät (viruseristys ja RT-PCR) ovat luotettavia ja niillä sikainfluenssavirukset voidaan tyypittää. Serologisten testien (hemagglutinaation inhibitio ja ELISA) luotettavuudessa on puutteita ja etenkin ELISA-testien luotettavuus perustuu tietoon sikapopulaatiossa liikkuvien sikainfluenssavirusten alatyypeistä. Sikainfluenssan jatkuva ja tehokas tautiseuranta on oleellista, jotta serologiset testit saadaan optimoitua. Alueellisesti sikainfluenssan esiintyvyyttä lisäävät suuri sikatiheys, tilojen lyhyet välimatkat, eläinkuljetukset sekä sikojen kontaktit ulkopuolisiin henkilöihin ja tavaroihin. Sikalan bioturvallisuus on tärkein tekijä estettäessä sikainfluenssavirusten pääsy sikalaan. Sikainfluenssan vastustaminen on tärkeää, koska se on osa sikojen hengitystiesairauskompleksia sekä predisponoiva tekijä muiden sikapatogeenien aiheuttamille hengitystiesairauksille. Sikainfluenssan vastustuksessa voidaan suurilla sikatiloilla käyttää apuna kahta tai kolmea virustyyppiä sisältäviä rokotteita, jotka vähentävät sikainfluenssan kliinisiä oireita ja viruksen eritystä ympäristöön.
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Chronic periodontitis results from a complex aetiology, including the formation of a subgingival biofilm and the elicitation of the host s immune and inflammatory response. The hallmark of chronic periodontitis is alveolar bone loss and soft periodontal tissue destruction. Evidence supports that periodontitis progresses in dynamic states of exacerbation and remission or quiescence. The major clinical approach to identify disease progression is the tolerance method, based on sequential probing. Collagen degradation is one of the key events in periodontal destructive lesions. Matrix metalloproteinase (MMP)-8 and MMP-13 are the primary collagenolytic MMPs that are associated with the severity of periodontal inflammation and disease, either by a direct breakdown of the collagenised matrix or by the processing of non-matrix bioactive substrates. Despite the numerous host mediators that have been proposed as potential biomarkers for chronic periodontitis, they reflect inflammation rather than the loss of periodontal attachment. The aim of the present study was to determine the key molecular MMP-8 and -13 interactions in gingival crevicular fluid (GCF) and gingival tissue from progressive periodontitis lesions and MMP-8 null allele mouse model. In study (I), GCF and gingival biopsies from active and inactive sites of chronic periodontitis patients, which were determined clinically by the tolerance method, and healthy GCF were analysed for MMP-13 and tissue inhibitor of matrix metalloproteinases (TIMP)-1. Chronic periodontitis was characterised by increased MMP-13 levels and the active sites showed a tendency of decreased TIMP-1 levels associated with increments of MMP-13 and total protein concentration compared to inactive sites. In study (II), we investigated whether MMP-13 activity was associated with TIMP-1, bone collagen breakdown through ICTP levels, as well as the activation rate of MMP-9 in destructive lesions. The active sites demonstrated increased GCF ICTP levels as well as lowered TIMP-1 detection along with elevated MMP-13 activity. MMP-9 activation rate was enhanced by MMP-13 in diseased gingival tissue. In study (III), we analysed the potential association between the levels, molecular forms, isoenzyme distribution and degree of activation of MMP-8, MMP-14, MPO and the inhibitor TIMP-1 in GCF from periodontitis progressive patients at baseline and after periodontal therapy. A positive correlation was found for MPO/MMP-8 and their levels associated with progression episodes and treatment response. Because MMP-8 is activated by hypochlorous acid in vitro, our results suggested an interaction between the MPO oxidative pathway and MMP-8 activation in GCF. Finally, in study (IV), on the basis of the previous finding that MMP-8-deficient mice showed impaired neutrophil responses and severe alveolar bone loss, we aimed to characterise the detection patterns of LIX/CXCL5, SDF-1/CXCL12 and RANKL in P. gingivalis-induced experimental periodontitis and in the MMP-8-/- murine model. The detection of neutrophil-chemoattractant LIX/CXCL5 was restricted to the oral-periodontal interface and its levels were reduced in infected MMP-8 null mice vs. wild type mice, whereas the detection of SDF-1/CXCL12 and RANKL in periodontal tissues increased in experimentally-induced periodontitis, irrespectively from the genotype. Accordingly, MMP-8 might regulate LIX/CXCL5 levels by undetermined mechanisms, and SDF-1/CXCL12 and RANKL might promote the development and/or progression of periodontitis.
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O Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) foi inicialmente descrito como um patógeno associado a infecções relacionadas à assistência em saúde; porém, um clone de MRSA, o CA-MRSA emergiu na comunidade e está atualmente incrementando nos hospitais. O objetivo desta tese foi descrever aspectos relacionados com a epidemiologia das infecções por cepas CA-MRSA no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ), avaliando especificamente fatores de risco relacionado com as infecções por CA-MRSA. Usando informações das bases de dados do laboratório de microbiologia, da farmácia e da Comissão para Controle da Infecção Hospitalar do HUPE/UERJ foi realizado um estudo retrospectivo de infecções/colonizações por cepas de S. aureus (fevereiro 2005 a Julho 2011). Foi realizado um estudo caso e controle, utilizando como casos os pacientes com infecções por cepas CA-MRSA. Na avaliação da susceptibilidade aos antimicrobianos usados em infecções graves por MRSA (vancomicina, teicoplanina, daptomicina e linezolida), foram determinadas as concentrações inibitórias mínimas (CIM) das amostras por diferentes metodologias (testes de difusão em agar, microdiluição em caldo e E-test). Nas analises das tendências temporais da apresentação dos subtipos de MRSA, usando um critério fenotípico para classificação das cepas MRSA, foi observada uma diminuição do número de cepas de MRSA multirresistente (HA-MRSA) (p<0.05). Também foi observada uma tendência ao aumento de cepas não-multirresistentes (CA-MRSA), mas sem alcançar a significância estatística (p = 0.06) igual que os S. aureus sensíveis a meticilina (MSSA) (p = 0.48). Não houve associação entre o subtipo de MRSA e a mortalidade devida à infecção por cepas MRSA. Uma idade acima de 70 anos (OR: 2.46, IC95%: 0.99 - 6.11), a presença de pneumonia adquirida no hospital (OR: 4.94, IC95%: 1.65 -14.8), a doença pulmonar obstrutiva crônica (OR: 6.09, IC95% 1.16 31.98) e a leucemia (OR: 8.2, IC95%: 1.25 54.7) foram fatores de risco associadas à mortalidade nas infecções por cepas de S. aureus. Usando curvas de Kaplan-Meier, foi observada uma tendência ao aumento da mortalidade em infecções causadas por MSSA na primeira semana, porém sem alcançar significância estatística (p = 0.07). Não foram observadas amostras MRSA com susceptibilidade intermediaria a vancomicina, linezolida, daptomicina ou teicoplanina. A dinâmica das infecções por S. aureus no HUPE/UERJ mudou durante o período de estudo, com menor número de episódios infecciosos causados por cepas de MRSA multirresistentes. Existe uma tendência ao aumento das cepas não-multirresistentes de MRSA entanto que a taxa de infecções por MSSA permaneceu estável no período do estudo. O perfil de resistência dos estafilococos não teve associação com a mortalidade
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Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de 3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis.
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Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de 3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis.
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Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um importante patógeno pulmonar em pacientes com fibrose cística (FC). Caracteriza-se pela resistência a todos os β-lactâmicos, devido a presença do elemento genético móvel SCCmec o qual abriga o gene mecA. Além disso, é reconhecido por vários fatores de virulência o qual destacamos a toxina Panton-Valentine Leukocidin (PVL), uma citolisina formadora de poros na célula hospedeira, e por apresentar diversos clones epidêmicos envolvidos em surtos hospitalares. O objetivo desse estudo foi caracterizar a epidemiologia de MRSA, isolados de pacientes com FC referente a dois centros de referência no Rio de Janeiro a partir da aplicação de técnicas fenotípicas e genotípicas. Um total de 57 amostras de MRSA foi submetido ao teste de difusão em ágar para 11 antimicrobianos a fim de avaliar perfil de resistência, com aplicação da técnica da PCR foi tipificado o SCCmec e investigado a presença do gene LukS-PV responsável pela codificação da toxina PVL com intuito de estabelecer uma melhor caracterização epidemiológica dos clones identificados pela técnica do MLST (Multilocus Sequence Typing). Os antimicrobianos não β-lactâmicos apresentaram um percentual de resistência abaixo de 50%, em que destacamos a eritromicina com o maior percentual 45,6% e quanto ao perfil de resistência 24,6% foram multirresistentes. Com exceção do SCCmec II, os outros tipos foram encontrados (I, III, IV e V) com os respectivos percentuais de 22,8% (n=13), 7,1% (n=4), 61,4% (n=35) e 3,5% (n=2) e apenas 5,3% (n=3) das amostras não foram caracterizadas, não há dados da prevalência do SCCmec IV. Vinte (35,1%) amostras apresentaram produtos de amplificação compatível com a presença do gene lukS, aproximadamente metade dessas amostras (55%) estava correlacionada ao SCCmec IV. Com a análise do MLST, obtivemos os STs 1 (n=1, 1,7%), 5 (n=28, 49,1%), 30 (n=11, 19,3%), 72 (n=1, 1,7%), 398 (n=1, 1,7%), 1635 (n=7, 12,3%), 1661 (n=2, 3,5%), 239 (n=5, 8,8%), e ainda identificamos um novo ST (2732) presente em 1 amostra. A partir de uma análise associativa entre o MLST e o SCCmec foi possível observar a presença de linhagens características de clones epidêmicos, como o UK-EMRSA-3 (ST5, SCCmec I), USA 800/pediátrico (ST5, SCCmec IV), Oceania Southwest Pacific Clone - OSPC (ST30, SCCmec IV) e Brazilian Epidemic Clone - BEC (ST239, SCCmec III). Em conclusão este estudo é o primeiro a caracterizar linhagens epidêmicas de MRSA nos centros de atendimento a pacientes com FC no Rio de Janeiro, sendo necessário um monitoramento constante a fim de evitar a disseminação desses clones.