936 resultados para Pêcheux, Michel


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El presente trabajo analiza la concepción teoricista presente en Lire le Capital de Althusser, de acuerdo a la cual la filosofía se definiría exclusivamente por referencia a la ciencia, en desmedro de otras prácticas, en particular la política. Insistimos en que la reflexión sobre la naturaleza de la ruptura epistemológica requiere conceptualizarla por referencia a las ideologías de las que se distingue una ciencia y al rol que éstas ocupan en la totalidad compleja de lo social, como lo muestra la reflexión de Thomas Herbert/Michel Pêcheux. Puesto que el humanismo con el que rompe el materialismo histórico es una ideología de las relaciones de producción, esencial para la reproducción del orden social, para el materialismo histórico las tomas de posición teórica son, simultáneamente, tomas de posición política.

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Este trabalho de dissertação tem como objetivo contribuir para os estudos sobre os processos formativos (universidade e escola) do sujeito – professora, graduado em Pedagogia, licenciado para atuar como professora, no sistema de ensino, na especificidade dessa graduação. Ao enfocar este tema entendo ser a formação inicial importantíssima e o curso um lugar muito precioso para formar o profissional da educação. A investigação sobre a qual me debruço inscreve-se no campo da educação, especialmente na área de formação de professores, no campo da Pedagogia e na Análise de Discurso, conforme a linha teórica de Pêcheux. O meu estudo é guiado pelas noções teóricas que envolvem sujeito, discurso e produção de sentidos, na inter-relação entre língua e acontecimento. Ao situar a problemática na perspectiva discursiva, busco saber como os discursos produzidos no curso de formação inicial e no trabalho pedagógico têm contribuído e interferido na produção de sentidos sobre " ser professora " Sem me esquecer que o sujeito significa a partir de outros " já ditos " que povoam o seu dizer, busco evidenciar efeitos de sentidos manifestados na linguagem das professoras egressas do curso de Pedagogia de Sinop/MT, tendo em vista três enfoques: a legislação educacional, e em especial sobre o curso de Pedagogia e sua discussão atual; a relação entre a formação universitária e a prática na escola, e o trabalho pedagógico. Procuro configurar o modo como o " ser professora ", nas dimensões estudadas, adquire sentido no dizer das professoras egressas na escola. Para o estudo do funcionamento discursivo, defini as marcas lingüístico-discursivas "não e tem que "- que assinalam a presença de discursos vários no dizer da professora, considerado em sua heterogeneidade. O meu gesto interpretativo me leva a constatar que ambas as marcas, com efeitos de sentidos vários que foram analisados, se coadunam e se afluem para uma posição discursiva, relacionada à afirmação do sujeito-professora, gerando um efeito de certeza do seu saber - fazer, demonstrando segurança no exercício da profissão, entendida, num sentido restrito, como a relação pedagógica efetivada na sala de aula.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este estudo trata da comunicação face a face nas organizações sob diferentes abordagens teóricas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, já que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus públicos de interesse. Leva em conta o fenômeno da midiatização, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contemporânea. O objetivo geral da pesquisa é sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interação face a face e conhecer algumas circunstâncias que envolvem sua prática nas organizações. Por se tratar de uma tese teórica, a pesquisa bibliográfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodológicos; análises de casos empíricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situações ilustrativas. Conclui-se que a comunicação face a face nas empresas ocorre de forma simultânea e combinada a outros canais de comunicação, porém, ela proporciona resultados práticos e filosóficos ainda pouco explorados. É rara a utilização estratégica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reações alheias e ajustar a comunicação, aliar o discurso corporativo às práticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interações, o que pode ser decisivo para a comunicação organizacional.

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A expansão das redes sociais virtuais, o aperfeiçoamento das técnicas de informação, a penetrabilidade do capitalismo de concorrência e o fragmentado sujeito pós-moderno constituem, ao lado da sociedade de consumo, os pilares desta tese. Nossa hipótese central é que as redes sociais da Internet ampliam os espaços de participação, compartilhamento, colaboração e manifestação das decepções do consumidor, mas não diminuem as descontinuidades, a incompreensão e o desrespeito oriundos das relações e práticas de consumo, podendo, muitas vezes, aceleraremasconflitualidades. A abertura para o diálogo, o incitamento à tomada de poder do sujeito e a multiplicação das trocas entre empresas e consumidores representam a oportunidade e o desafio de valorizarmos a concepção normativa da comunicação, admitindo as dificuldades da intercompreensão, a urgência da coabitação e a realidade da incomunicação. Recorremos à Análise de Discurso de tradição francesa (AD) como campo teórico-metodológico para analisar o discurso do consumidor inscrito na plataforma Reclame AQUI e construir uma crítica à comunicação corporativa contemporânea; a partir dos conceitos de cenografia, ethos e esquematização enunciativa, verificamos como a ideologia opera no interior das cenas daenunciação do consumo, constituindo uma ordem própria ao discurso do reclamante decepcionado. Esta análise ratificou as discussões teóricas que levamos a cabo, servindo de suporte para a problematização e o debate das sete cenografias que se evidenciaram no/pelo discurso do sujeito/consumidor: respeito/desrespeito, ameaça, promessa e frustração, mau atendimento e problema não resolvido, negociação, clientes novos x antigos e consumidor enganado; a imbricação do nosso corpuse o arcabouço teórico coloca na ribalta a necessidade de políticas de comunicação organizacional norteadas pelo senso prático de outridade, transcendendo as relações puramente mercadológicas; ao mesmo tempo, lança luz sobre apremência de mais solidariedade, compaixão, capacidade de escuta, compreensão e coabitação para as corporações que funcionam em uma sociedade guiada pelo frenesi da ética da concorrência e da consumolatria. Esta tese evidencia que a atuação dos consumidores e das empresas no mundo on-line representa mais que um elemento circunstancial de (in) tolerância mútua; desenha um destino comum que pode ter como rumo a outridade solidária do próximo, aceitando a experiência da alteridade, o risco do fracasso e a esperança da confiança e do respeito que a comunicação pode conceber.

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Esta tese tem como tema principal o discurso ambiental local. Trata-se de uma proposta de análise, que pode ser aplicada a este tipo de discurso em qualquer localidade, e um estudo de caso, que aplicou a análise proposta na tese. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar a informação local sobre meio ambiente veiculada por meio dos discursos jornalístico, político e empresarial, estabelecendo relações históricas, sociais e ideológicas do discurso ambiental que permeiam as três áreas em questão. A metodologia incluiu três fases: pesquisa bibliográfica e revisão de literatura sobre os principais conceitos levantados no trabalho; levantamento de discursos locais disponíveis na mídia para análise no estudo de caso; análise dos discursos a partir de protocolo elaborado com base na Análise do Discurso de linha francesa. O estudo de caso traz a análise do discurso ambiental no município de Frutal-MG, onde hoje estão em andamento várias pesquisas e projetos na área ambiental. A principal conclusão do trabalho confirma a hipótese da pesquisa de que a informação ambiental fruto dos discursos político, jornalístico e empresarial em âmbito local tem caráter predominantemente situacional, mercadológico e propagandístico, pouco focada em conscientizar e educar e com ênfase em interesses comerciais e eleitorais e na resolução de problemas emergenciais.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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En su célebre artículo sobre la ideología y los aparatos ideológicos de estado, Althusser indicaba que las evidencias por las cuales una palabra 'designa una cosa' o 'posee una significación' se ubicaban, junto con la evidencia de ser sujetos, al nivel de los efectos ideológicos fundamentales. Por otra parte, Althusser señalaba la carencia de una teoría de la garantía ideológica. Con la primera observación, Althusser se limitaba a señalar un paralelo, sin establecer una conexión. Con la segunda, llegaba a fijar una meta teórica. En el presente trabajo intentaremos reconstruir el trayecto recorrido por Michel Pêcheux para establecer una conexión allí donde Althusser designó una analogía, e intentaremos mostrar cómo el desarrollo de esta conexión permite establecer las líneas generales de una teoría de la garantía ideológica. Nos concentramos en Les vérités de La Palice (1975), en particular en la operación que, siguiendo los límites de lo que Pêcheux denomina 'el materialismo de Frege', intenta convertir en regla lo que en el campo del pensamiento fregeano se presentaba como un non-sens: que el sentido de las palabras, expresiones y proposiciones se viera afectado por su asociación con otras palabras, expresiones y proposiciones. A partir de allí seguimos la construcción de los conceptos fundamentales con los que Pêcheux intenta definir un 'nuevo objeto': formación discursiva, proceso discursivo, interdiscurso, discurso transverso, e intradiscurso, guiado por la caracterización de dos mecanismos discursivos extrapolados de la reflexión fregeana: el mecanismo de lo preconstruido y el mecanismo de la articulación o 'efecto de sostén' (grosso modo: procesos metafóricos y metonímicos). Intentaremos destacar dos puntos: que los mecanismos discursivos identificados están sometidos a una divergencia (décalage) vinculada con la inscripción del proceso sin sujeto en la ideología, bajo formas que requieren la duplicación de los elementos para actuar sobre sí como si fueran otros que sí mismos, a partir del cual pueden comenzar a pensarse las paradojas de la interpelación ideológica sin sucumbir a sus evidencias, por ejemplo permitiendo pensar que es esta divergencia o contradicción interna a la forma sujeto, y no la propia forma sujeto, lo que constituye el motor del proceso. Por otra parte, intentaremos mostrar que los dos mecanismos dan lugar a una concepción dual del sujeto ideológico, por el cual este está sometido a la garantía empírica, por la que el sujeto se identifica a sí mismo, a los otros y al mundo de objetos que lo rodea, y a la garantía especulativa, que produce el retorno de lo universal de la formación discursiva en el discurso del sujeto. El paso continuo de una forma de garantía a la otra (de la posición del sujeto del discurso como enunciador a su posición de sujeto universal, pretendido 'sujeto de la ciencia' por medio de la identificación con el otro) da cuenta del hecho de que 'la ideología no tiene afuera', ya que tiende a absorber espontáneamente cualquier discrepancia en la forma sujeto, o ruptura con la misma, en el interior de la forma sujeto

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En su célebre artículo sobre la ideología y los aparatos ideológicos de estado, Althusser indicaba que las evidencias por las cuales una palabra 'designa una cosa' o 'posee una significación' se ubicaban, junto con la evidencia de ser sujetos, al nivel de los efectos ideológicos fundamentales. Por otra parte, Althusser señalaba la carencia de una teoría de la garantía ideológica. Con la primera observación, Althusser se limitaba a señalar un paralelo, sin establecer una conexión. Con la segunda, llegaba a fijar una meta teórica. En el presente trabajo intentaremos reconstruir el trayecto recorrido por Michel Pêcheux para establecer una conexión allí donde Althusser designó una analogía, e intentaremos mostrar cómo el desarrollo de esta conexión permite establecer las líneas generales de una teoría de la garantía ideológica. Nos concentramos en Les vérités de La Palice (1975), en particular en la operación que, siguiendo los límites de lo que Pêcheux denomina 'el materialismo de Frege', intenta convertir en regla lo que en el campo del pensamiento fregeano se presentaba como un non-sens: que el sentido de las palabras, expresiones y proposiciones se viera afectado por su asociación con otras palabras, expresiones y proposiciones. A partir de allí seguimos la construcción de los conceptos fundamentales con los que Pêcheux intenta definir un 'nuevo objeto': formación discursiva, proceso discursivo, interdiscurso, discurso transverso, e intradiscurso, guiado por la caracterización de dos mecanismos discursivos extrapolados de la reflexión fregeana: el mecanismo de lo preconstruido y el mecanismo de la articulación o 'efecto de sostén' (grosso modo: procesos metafóricos y metonímicos). Intentaremos destacar dos puntos: que los mecanismos discursivos identificados están sometidos a una divergencia (décalage) vinculada con la inscripción del proceso sin sujeto en la ideología, bajo formas que requieren la duplicación de los elementos para actuar sobre sí como si fueran otros que sí mismos, a partir del cual pueden comenzar a pensarse las paradojas de la interpelación ideológica sin sucumbir a sus evidencias, por ejemplo permitiendo pensar que es esta divergencia o contradicción interna a la forma sujeto, y no la propia forma sujeto, lo que constituye el motor del proceso. Por otra parte, intentaremos mostrar que los dos mecanismos dan lugar a una concepción dual del sujeto ideológico, por el cual este está sometido a la garantía empírica, por la que el sujeto se identifica a sí mismo, a los otros y al mundo de objetos que lo rodea, y a la garantía especulativa, que produce el retorno de lo universal de la formación discursiva en el discurso del sujeto. El paso continuo de una forma de garantía a la otra (de la posición del sujeto del discurso como enunciador a su posición de sujeto universal, pretendido 'sujeto de la ciencia' por medio de la identificación con el otro) da cuenta del hecho de que 'la ideología no tiene afuera', ya que tiende a absorber espontáneamente cualquier discrepancia en la forma sujeto, o ruptura con la misma, en el interior de la forma sujeto

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En su célebre artículo sobre la ideología y los aparatos ideológicos de estado, Althusser indicaba que las evidencias por las cuales una palabra 'designa una cosa' o 'posee una significación' se ubicaban, junto con la evidencia de ser sujetos, al nivel de los efectos ideológicos fundamentales. Por otra parte, Althusser señalaba la carencia de una teoría de la garantía ideológica. Con la primera observación, Althusser se limitaba a señalar un paralelo, sin establecer una conexión. Con la segunda, llegaba a fijar una meta teórica. En el presente trabajo intentaremos reconstruir el trayecto recorrido por Michel Pêcheux para establecer una conexión allí donde Althusser designó una analogía, e intentaremos mostrar cómo el desarrollo de esta conexión permite establecer las líneas generales de una teoría de la garantía ideológica. Nos concentramos en Les vérités de La Palice (1975), en particular en la operación que, siguiendo los límites de lo que Pêcheux denomina 'el materialismo de Frege', intenta convertir en regla lo que en el campo del pensamiento fregeano se presentaba como un non-sens: que el sentido de las palabras, expresiones y proposiciones se viera afectado por su asociación con otras palabras, expresiones y proposiciones. A partir de allí seguimos la construcción de los conceptos fundamentales con los que Pêcheux intenta definir un 'nuevo objeto': formación discursiva, proceso discursivo, interdiscurso, discurso transverso, e intradiscurso, guiado por la caracterización de dos mecanismos discursivos extrapolados de la reflexión fregeana: el mecanismo de lo preconstruido y el mecanismo de la articulación o 'efecto de sostén' (grosso modo: procesos metafóricos y metonímicos). Intentaremos destacar dos puntos: que los mecanismos discursivos identificados están sometidos a una divergencia (décalage) vinculada con la inscripción del proceso sin sujeto en la ideología, bajo formas que requieren la duplicación de los elementos para actuar sobre sí como si fueran otros que sí mismos, a partir del cual pueden comenzar a pensarse las paradojas de la interpelación ideológica sin sucumbir a sus evidencias, por ejemplo permitiendo pensar que es esta divergencia o contradicción interna a la forma sujeto, y no la propia forma sujeto, lo que constituye el motor del proceso. Por otra parte, intentaremos mostrar que los dos mecanismos dan lugar a una concepción dual del sujeto ideológico, por el cual este está sometido a la garantía empírica, por la que el sujeto se identifica a sí mismo, a los otros y al mundo de objetos que lo rodea, y a la garantía especulativa, que produce el retorno de lo universal de la formación discursiva en el discurso del sujeto. El paso continuo de una forma de garantía a la otra (de la posición del sujeto del discurso como enunciador a su posición de sujeto universal, pretendido 'sujeto de la ciencia' por medio de la identificación con el otro) da cuenta del hecho de que 'la ideología no tiene afuera', ya que tiende a absorber espontáneamente cualquier discrepancia en la forma sujeto, o ruptura con la misma, en el interior de la forma sujeto

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Neo-liberalism has become one of the boom concepts of our time. From its original reference point as a descriptor of the economics of the “Chicago School” such as Milton Friedman, or authors such as Friedrich von Hayek, neo-liberalism has become an all-purpose descriptor and explanatory device for phenomena as diverse as Bollywood weddings, standardized testing in schools, violence in Australian cinema, and the digitization of content in public libraries. Moreover, it has become an entirely pejorative term: no-one refers to their own views as “neo-liberal”, but it rather refers to the erroneous views held by others, whether they acknowledge this or not. Neo-liberalism as it has come to be used, then, bears many of the hallmarks of a dominant ideology theory in the classical Marxist sense, even if it is often not explored in these terms. This presentation will take the opportunity provided by the English language publication of Michel Foucault’s 1978-79 lectures, under the title of The Birth of Biopolitics, to consider how he used the term neo-liberalism, and how this equates with its current uses in critical social and cultural theory. It will be argued that Foucault did not understand neo-liberalism as a dominant ideology in these lectures, but rather as marking a point of inflection in the historical evolution of liberal political philosophies of government. It will also be argued that his interpretation of neo-liberalism was more nuanced and more comparative than the more recent uses of Foucault in the literature on neo-liberalism. It will also look at how Foucault develops comparative historical models of liberal capitalism in The Birth of Biopolitics, arguing that this dimension of his work has been lost in more recent interpretations, which tend to retro-fit Foucault to contemporary critiques of either U.S. neo-conservatism or the “Third Way” of Tony Blair’s New Labour in the UK.

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Neo-liberalism has become one of the boom concepts of our time. From its original reference point as a descriptor of the economics of the ‘Chicago School’ or authors such as Friedrich von Hayek, neo-liberalism has become an all-purpose concept, explanatory device and basis for social critique. This presentation evaluates Michel Foucault’s 1978–79 lectures, published as The Birth of Biopolitics, to consider how he used the term neo-liberalism, and how this equates with its current uses in critical social and cultural theory. It will be argued that Foucault did not understand neo-liberalism as a dominant ideology in these lectures, but rather as marking a point of inflection in the historical evolution of liberal political philosophies of government. It will also be argued that his interpretation of neo-liberalism was more nuanced and more comparative than more recent contributions. The article points towards an attempt to theorize comparative historical models of liberal capitalism.