5 resultados para Oxyopes salticus


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Com a intenção de conhecer a identidade e a diversidade da araneofauna relacionada com a cultura do arroz e as áreas entorno da lavoura, foi realizado um inventário, na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50o58’21’’W; 29o55’30’’S), procurando contribuir com o conhecimento deste agroecossistema. Procurou-se avaliar a riqueza de espécies, abundância e similaridade da fauna de aranhas entre as formações e períodos escolhidos para a amostragem. Foram realizadas saídas de 20/10/2004 a 6/6/2005; o local de estudo (EEA) foi dividido em três áreas; a primeira um campo, que durante muitos anos foi utilizado para o cultivo do arroz, mas atualmente está “desativado” (em pousio), a segunda área a lavoura de arroz, subdividida em duas subáreas (arroz 1 e 2), e por fim, a terceira área na borda de um fragmento de mata próximo ao campo. Em cada área foram efetuadas coletas em transectos, dois em cada área, totalizando oito a cada coleta. Nos transectos foram realizadas coletas matinais utilizando a metodologia de rede de varredura (35 cm de diâmetro), para amostrar a araneofauna da vegetação herbácea e subarbustiva, tanto na cultura do arroz, no campo e na borda da mata. Em cada transecto foram efetuados 50 golpes com a rede em movimentos de avanço pendulares. Três períodos foram avaliados: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. Foram coletadas um total de 2717 aranhas, incluindo jovens e adultos. A partir do exame de todas as amostragens realizadas, houve uma maior abundância de aranhas no campo, diferindo significativamente das outras áreas. A comunidade de aranhas das áreas estudadas constitui-se de 85 morfoespécies, pertencentes a 15 famílias, predominando, no geral, Oxyopidae, Araneidae e Tetragnathidae; no campo e borda ocorreu predomínio de Oxyopidae e no arroz (1 e 2) foi Araneidae. O grupo funcional com maior abundância de aranhas, que prevaleceu em todas as áreas, foi das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. Entre as morfoespécies as mais abundantes foram: Oxyopes salticus Hentz, 1845, Alpaida veniliae (Keyserling, 1865) e Misumenops pallidus (Keyserling, 1880). A família que registrou o maior número de morfoespécies foi Linyphiidae. A única morfoespécie registrada em todos os períodos amostrais foi Oxyopes salticus, sendo a mais abundante no campo e borda; no arroz foi Alpaida veniliae. A maioria das morfoespécies foram raras, ocorrendo em somente uma ou duas coletas. Dos estimadores de riqueza de espécies o que mais se aproximou da riqueza observada foi Bootstrap nas áreas de campo (estimando 30,55 espécies; 85,1% das espécies amostradas), arroz 1 (31,41; 82,8%) e borda (79,02; 78,5%); no arroz 2 foi Chao 1 (39; 82,1%). Abundância e riqueza foram significativamente diferentes entre as áreas e os períodos. Ocorreu predomínio expressivo de aranhas jovens (imaturas). Entre as aranhas adultas, não existiu diferença significativa nos tamanhos médios entre as espécies das diferentes áreas. Dos fatores abióticos, somente a temperatura teve relação com a maior abundância na borda. Houve diferença significativa para a similaridade entre as áreas e os períodos. São apresentados aspectos da fenologia das morfoespécies mais abundantes registradas nesta pesquisa e outros resultados encontrados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Natural predation first instar larvae of the cotton leafworm (CLW) A. argillacea was studied in cotton fields in Jaboticabal, São Paulo State, Brazil, during 1986. The presence of naturally occurring arthropod predators showed a first instar larvae predation rate of 78.6 and 88.9% after 24 h and 48 h of exposure, respectively. A predator prey ratio of 1 : 1 (1 CLW key predator per 1 prey/plant) maintained a level of no more than 1 CLW small larvae per plant. The most evident arthropod predators in the studied fields were: beetles (Coleoptera: Coccinellidae), ants Pheidole sp. and Conomyrma sp.; Dermaptera Doru lineare (Eschs); Hemiptera Geocoris sp., and Orius insidiosus Say; and the spiders Theridion volubile, Chrysso pulcherrima, Misumenops sp., Chiracanthium sp., and Oxyopes salticus Hentz.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

We made a cytogenetic analysis of four species of Oxyopidae and compared it with the karyotype data of all species of this family. In Hamataliwa sp, the mitotic cells showed 2n♂ = 26+X 1X 2 and telocentric chromosomes. The 2n♂ = 28, which has been described for only one oxyopid spider, is the highest diploid number reported for this family. Peucetia species exhibited distinct karyotype characteristics, i.e., 2n♂ = 20+X 1X 2 in P. flava and 2n♂ = 20+X in P. rubrolineata, revealing interspecific chromosome variability within this genus. However, both Peucetia species exhibited telocentric chromosomes. The most unexpected karyotype was encountered in Oxyopes salticus, which presented 2n♂ = 10+X in most individuals and a predominance of biarmed chromosomes. Additionally, one male of the sample of O. salticus was heterozygous for a centric fusion that originated the first chromosomal pair and exhibited one supernumerary chromosome in some cells. Testicular nuclei of Hamataliwa sp and O. salticus revealed NORs on autosomal pairs, after silver impregnation. The majority of Oxyopidae spiders have their karyotype differentiated by both reduction in diploid number chromosome number and change of the sex chromosome system to X type; however, certain species retain the ancestral chromosome constitution 2n = 26+X1X2. The most remarkable karyotype differentiation occurred in O. salticus studied here, which showed the lowest diploid number ever observed in Oxyopidae and the second lowest registered for Entelegynae spiders. © FUNPEC-RP www.funpecrp.com.br.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

No presente trabalho, seis espécies de aranhas pertencentes às famílias Oxyopidae e Theridiidae foram examinadas citogeneticamente, através de técnicas de coloração convencional e impregnação pelo íon prata. A análise de células mitóticas e meióticas coradas com Giemsa de quatro espécies de Oxyopidae, Hamataliwa sp., Peucetia flava, Peucetia rubrolineata e Oxyopes salticus revelou informações citogenéticas inéditas para a família. Metáfases espermatogoniais de Hamataliwa sp. mostraram o cariótipo 2n=26+X1X2, o qual corresponde ao maior número diplóide já descrito para a família. Células mitóticas de P. flava e P. rubrolineata exibiram 2n♂=20+X1X2 e 2n♂=20+X, respectivamente, indicando a ocorrência de uma variabilidade cariotípica dentro desse gênero. Os cromossomos dessas três espécies apresentaram morfologia acro/telocêntrica. Os resultados obtidos em O. salticus foram surpreendentes, pois revelaram 2n♂=10+X, o menor número cromossômico encontrado para Oxyopidae e o segundo menor registrado para aranhas do grupo Entelegynae, bem como morfologia meta/submetacêntrica da maioria dos cromossomos. Além disso, um indivíduo da amostra de O. salticus examinada apresentou um heteromorfismo nos elementos que constituem o primeiro par do cariótipo e um cromossomo B em algumas células. Em Hamataliwa sp. e O. salticus, as regiões organizadoras de nucléolo estavam localizadas sobre dois e três pares autossômicos, respectivamente. Em relação às duas espécies de Theridiidae, Argyrodes elevatus apresentou um cariótipo totalmente discrepante, quando comparado com aqueles já descritos para a família, uma vez que mostrou o número diplóide 2n♂=21, sistema cromossômico sexual do tipo X/XX e morfologia cromossômica meta/submetacêntrica. No entanto, as características cariotípicas verificadas na maioria dos exemplares de Nesticodes rufipes foram semelhantes aquelas mais freqüentes em aranhas ...