96 resultados para Ostracodes


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Seasonal variations of abundance and vertical distribution over the shelf are investigated for Ostracoda, Cladocera and Cirripede larvae. The main characteristics of the environment are the periodical enrichments mainly caused by upwellings, secondly by the river floods. Ostracoda abundance variations approximately follow phytoplankton outburst. Breeding occurs all over the year. Their vertical distribution is correlated with a discontinuity layer. Diurnal migration, when it occurs in warm season consists in an upward movement during the night towards surface layers. The Ostracoda inhabit bottom layers during the day and migrate at night in intermediate and surface layers. For the main two species of Cladocera, Penilia avirostris and Evadne tergestina, abundance periods follow upwellings, especially during the main cool season. However, Cladocera can grow in low salinity but rich waters. On average Penilia inhabits more superficial waters in cold than in warm seasons. Cirripede nauplii and cypris are more abundant off rocky coasts. Their maxima are in the upwelling periods.

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A Fonnação Alagamar corresponde ao estágio transicional na evolução tectono-sedimentar da bacia Potiguar, representada inicialmente por um ambiente tlúvio-deltaico passando a lagunar restrito com indícios de intluência marinha. Os resultados obtidos nas análises por DRX, a partir das frações> 2 11me < 211m, demonstram variações na composição mineralógica ao longo das perfurações analisadas. A principal característica é a forte contribuição de minerais detríticos na fração >2 I-lme a predominância de argilominerais na fração <2 I-lmrepresentados por esmectita, ilita, caulinita, clorita, sepiolita e interestratificados de ilitalesmectita (IIE) e cloritalesmectita (CIE). As carapaças de ostracodes identificadas correspondem a espécies nãomarinhas de três famílias mais comuns no Cretáceo: Cyprididae, Limnocytheridae e Darwinulidae. A avaliação estatística da composição ontogenética das espécies fósseis, tomou-se útil neste trabalho para estimar os níveis de energia do paleoambiente deposicional. As associações de argilominerais e ostracodes, caracterizadas ao longo dos cilindros de sondagens estudados na Fonnação Alagamar, sugerem a variação dos ambientes deposicionais a partir de um ambiente lacustre e de clima árido. Ainda a passagem por uma fase transgressiva com o aumento da salinidade, condições de fundo redutoras e margens subaquosas, ocasionam exposições subaéreas intennitentes, culminandono topo com um período mais úmido e condições de águas salinas O rico conteúdo em esmectita assemelha os depósitos da Fonnação Alagamar aos depósitos neoaptianos, os quais estão associados a condições climáticas com tendência à aridez. Sugere, ainda, morfologia pouco acidentada e drenagem reduzida ao redor de um paleolago restrito, o que favorece o desenvolvimento de solos do tipo vertissolo, fonte principal da esmectita da área. Os teores baixos de ilita e caulinita são, em grande parte, do resultado de erosão reduzida, atribuído ao relevo pouco acidentado da área. A associação dos argilominerais ilita, esmectita e interestratificados não ordenados indica condições rasas de soterramento e baixas temperaturas de diagênese nas amostras da base da perfuração RN6, alto de Macau. Ainda, a coloração apresentada pelas carapaças de ostracodes, entre o amarelo-laranja muito claro (2,5 Y 8/4) e amarelo amarronado(10 YR 6/6), sugerem níveis imaturos quanto à maturação da matéria orgânica. Na perfuração RN9, próxima a falha de Ubarana, condições de maturação da matéria orgânica são indicadas pelas cores cinza muito preto (5 Y 3/1) a preto (5 Y 2,5/1) apresentadas pelas carapaças de Candona sp.1, originalmente de cor branca (5 YR S/1 aiO YR 8/1). As intensidades e a fonna dos picos da ilita e da caulinita, a ausência de interestratificados e de argilominerais expansivos indicam condições de diagênese mais intensas que na perfuraçãoRN6. Associações de argilominerais identificadas em análises de difração de raios-X e mudanças na coloração das carapaças de ostracodes sugerem a utilização destes constituintes como indicadores ténnicos (geotennômetros) da maturação da matéria orgânica presente em rochas geradoras de hidrocarbonetos. Palavras chaves: Fonnação Alagamar, argilominerais, ostracodes, geotermômetros, bacia Potiguar.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar alguns aspectos relacionados à zoogeografia e ecologia dos ostracodes da plataforma interna norte do Rio de Janeiro, próximo à cidade de Cabo Frio. O material de estudo resultou da análise de 43 amostras sedimentológicas coletadas durante a expedição GEOCOSTA RIO II. Este estudo permitiu o reconhecimento de 16 famílias, 49 gêneros, 66 espécies e dois gêneros que permaneceram em nomenclatura indeterminada. A descrição de uma nova espécie, Actinocythereis brasiliensis sp. n., também foi realizada no âmbito do presente trabalho. As famílias mais representativas quanto à abundância e o número de espécies foram Thaerocytheridae e Cytheruridae, respectivamente. A espécie mais constante na área foi Caudites ohmerti e, dentre as com maior dominância estão, Caudites ohmerti, Meridionalicythere? dubia, Callistocythere litoralensis, Paracytheridea bulbosa, Urocythereis dimorphica, Henryhowella inflata, Oculocytheropteron delicatum, Xestoleberis umbonata, Henryhowella macrocicatricosa e Brasilicythere reticulispinosa. As preferências sedimentológicas e batimétricas das espécies são também discutidas neste trabalho. É sugerido que se estenda a distribuição zoogeográfica, um pouco mais ao norte, para sete espécies: Cushmanidea variopunctata, Neocytherideis impudicus, Hemingwayella advena, Hemingwayella sp., Urocythereis dimorphica, Munseyella cornuta e Basslerites costata. A grande maioria das espécies são características da plataforma continental sul, sendo que destas o maior percentual pertence à Subprovíncia Sul-Brasileira. De acordo com a fauna registrada, predominantemente de águas frias, chegamos a conclusão que a sua presença se deve, em grande parte, à influência da ressurgência marinha na área de estudo.

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A Ilha da Trindade dista aproximadamente 1.167 km da costa, estando situada no mesmo paralelo de Vitória, capital do estado do Espírito Santo. Diversos estudos sobre a biologia de organismos da Ilha e do mar no seu entorno já foram realizados, mas nenhum sobre a fauna de ostracodes. Nas amostras analisadas foram encontrados 19 gêneros e 21 espécies de ostracodes, sendo que destes apenas Australimoosella Hartmann não era conhecido para o Oceano Atlântico. Uma diagnose para Loxoconcha bullata Hartmann, é aqui proposta e também está sendo apresentada uma descrição mais detalhada da morfologia da carapaça, uma vez que no trabalho original não há diagnose e a descrição é baseada principalmente em características das partes moles. É provável que a maioria das espécies de ostracodes da Ilha da Trindade tenha migrado da costa brasileira através dos seamounts do lineamento Vitória-Trindade. Apenas duas espécies de Caudites, uma de Auradilus e outra de Australimoosella se originaram nos oceanos Índico ou Pacífico, e tiveram sua migração para o Atlântico Oeste facilitada por esta feição geomorfológica do fundo oceânico. Um número significativo das espécies identificadas ocorre também em outras ilhas oceânicas, sendo típicas de águas rasas e quentes.

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Ostracode species assemblages and stable oxygen and carbon isotope ratios of living and recent ostracodes, together with delta18O and delta13C_DIC values of host water samples, provide a first data set that characterizes a wide range of modern aquatic environments in the Laguna Cari-Laufquen (41°S, 68 - 69°W) and the Lago Cardiel area (48 - 49°S, 70 - 71°W) in Patagonia, Argentina. This data set will ultimately be used to interpret and calibrate data acquired from lake sediment cores with the goal of reconstructing past climate. Species assemblages and isotope values can be assigned to three groups; (1) springs, seeps and streams, (2) permanent ponds and lakes, and (3) ephemeral ponds and lakes. Springs, seeps and streams are characterized by Darwinula sp., Heterocypris incongruens, Eucypris fontana, Amphicypris nobilis and Ilyocypris ramirezi. Ostracode and water isotope values range between -13 and -5 per mil for oxygen, and between -15 and -3 per mil for carbon. They are the most negative of the entire sample set, reflecting ground water input with little or no evaporative enrichment. Limnocythere patagonica, Eucypris labyrinthica, Limnocythere sp. and Eucypris aff. fontana are typical species of permanent ponds and lakes. Isotope values indicate high degree of evaporation of lake waters relative to feeder springs and streams and range between -7 and +5 per mil for oxygen, and -5 and +4 per mil for carbon. Limnocythere rionegroensis is the dominant species in ephemeral ponds and lakes. These systems display the most enriched isotope values in both ostracodes and host waters, extending from -5 to +7 per mil for oxygen, and from -5 to +6 per mil for carbon. Living ostracodes show a positive offset from equilibrium values of up to 2 per mil for oxygen. Carbon-isotope values are up to 6? more negative than equilibrium values in highly productive pools. Comparison of ostracode and host water isotope signals permits assessment of the life span of the aquatic environments. Valves from dead ostracodes collected from ephemeral ponds and lakes show a wide scatter with each sample providing a snapshot of the seasonal history of the host water. The presence of the stream species Ilyocypris ramirezi and a wide range of ostracode isotope values suggest that ephemeral ponds and lakes are fed by streams during spring run-off and seasonally dry. A temporary character is also indicated by Heterocypris incongruens, a drought-resistant species that occupies most springs and seeps. In addition, Limnocythere rionegroensis has adjusted its reproduction strategies to its environment. Whereas only females were collected in fresh host waters, males were found in ephemeral ponds and lakes with higher solute content. Sexual reproduction seems to be the more successful reproduction strategy in high and variable salinities and seasonal droughts. The temporary character of the aquatic environments shows that the availability of meteoric water controls the life span of host waters and underlines the sensitivity of the area to changes in precipitation.