997 resultados para Orwell, George, 1903-1950 Crítica e interpretação
Resumo:
Dissertao para obteno do grau de Mestre em Msica - Interpretação Artstica
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Tese (doutorado)Universidade de Braslia, Instituto de Letras, Programa de Ps-Graduao em Literatura, 2016.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Orwell o padro sob o qual ou contra o qual os crticos se lanam na guerra. um lugarcomum que Orwell tem sido reclamado como a luz orientadora de quase todas as doutrinas polticas existentes, desde o velho Labour at ao neo-liberalismo, mas em lado nenhum o seu lado icnico mais evidente do que na utilizao que dele feita como figura de proa na batalha contra o ps-modernismo acadmico. Nada nos escritos de Orwell, clar, nem sequer os seus mais custicos ataques ao relativismo induzido pelo Partido de intelectuais de Esquerda, sugere que tenha inventado ou mesmo previsto o ps-modernismo e a oposio a este. Mas um pblico institucional particular insiste em reclam-lo como profeta do primeiro e, similarmente, como lder espiritual da segunda. So eles, no ele, que fazem a ligao entre reescritas ideolgicas da histria e da cincia nazis e soviticas (ou de inspirao sovitica) e as prticas dos acadmicos ocidentais de hoje, e extrapolam consequncias totalitrias deste facto. Que ambas as actividades so exemplos flagrantes da falcia do tipo se Orwell aqui estivesse hoje pensaria como eu, foge sua ateno. Que os escritos de Orwell, com seleco e interpretação adequadas, possam servir como arma de eleio na cruzada anti-ps-moderna confirma o seu valor instrumental mais do que fundacional. Tambm constituem a matria-prima para este tipo de crtico mais preocupado com a poltica britnica moderna, que trata de pendurar a sua, discutivelmente mais fiel, verso de Orwell na parede.
Resumo:
Cinquenta anos aps o trgico desaparecimento de Roy Campbell, em acidente rodovirio ocorrido prximo de Setbal, vale a pena revisitar a figura deste poeta e hispanista de ascendncia escocesa, nascido em Durban, cuja actividade lusfila o torna merecedor de um estudo fatalmente mais vasto do que este artigo visa empreender. No obstante a importncia das vivncias sul-africanas e espanholas (por exemplo, o testemunho presencial da ecloso, em 1936, da Guerra Civil), a orientao comparativista desta publicao justifica que privilegiemos as vertentes inglesa e anglo-portuguesa de Roy Campbell, comeando por apontar, no que toca primeira e alm do parentesco (familiar, que no poltico-ideolgico...) com George Orwell (1903-1950), a contemporaneidade e os contactos mantidos com poetas, romancistas, ensastas e crticos como Wyndham Lewis (1884-1957), os irmos Sitwell (Edith, 1887-1964, Osbert, 1892-1969 e Sacheverell, 1897-1988), T. S. Eliot (1888-1965), 5 Vita Sackville- West (1892-1962), L. P. Hartley (1895-1972), Robert Graves (1895-1985), Edmund Blunden (1896-1974), o tambm sul-africano Laurens Van der Post (1906-1996) e Dylan Thomas (1914-1953).
Resumo:
Ps-graduao em Letras - FCLAS
Resumo:
Este estudo pretende examinar a recepo crítica voltada para a anlise dos aspectos estilsticos e lingusticos da obra de Joo Guimares Rosa (1908-1967). Na dcada de 1950, durante seu auge, a teoria estilstica, principalmente a de origem espanhola, exerceu grande influncia sobre crítica literria brasileira. Este evento coincidiu com o impacto do lanamento de duas das mais importantes obras do ficcionista mineiro, Grande serto: veredas (1956) e Corpo de baile (1956), em grande parte devido linguagem, que um amlgama de popular e erudito e detentora de grande poder de sugesto. Como fruto deste acaso, no mesmo horizonte da obra, surgiram os estudos que formaram a primeira recepo e, entre estes, os que se dedicaram a analisar os diferentes recursos utilizados por Guimares Rosa para compor o seu serto-linguagem, o que justifica a adoo da Estilstica como mtodo. Inseridos nesta corrente crítica esto os trabalhos que nos serviro de objeto de anlise, a exemplo da crítica pioneira de Cavalcanti Proena (1905-1966), Trilhas no Grande Serto (1958), e de trabalhos de outros estudiosos, como Oswaldino Marques (1916-2003), sobre Sagarana e outras publicaes dispersas, e da professora norte-americana Mary L. Daniel (1936). Estes estudos, embora sejam discutveis do ponto de vista metodolgico, conforme ser observado, tornaram-se peas incontornveis dentro da fortuna crítica rosiana por sua contribuio elucidao da obra. Um indicativo disso a existncia de trabalhos mais recentes que ainda ventilam categorias consideradas pela Estilstica como o lxico, que surge em estudos de Nei Leandro de Castro e Nilce Sant'Anna Martins. Como mtodo utilizado nesta dissertao de Mestrado, lana-se mo da hermenutica literria formulada por Hans Robert Jauss (1921-1997) com o objetivo de analisar a recepo crítica de uma abordagem especfica, a Estilstica, e destacar sua relevncia para a compreenso da obra de Guimares Rosa no perodo imediato publicao, assim como propor uma confrontao desta recepo com estudos posteriores que se balizam no mesmo campo de anlise. Igualmente, objetiva-se evidenciar a importncia do leitor para a (res) significao do material ficcional, aqui representado pelo crtico literrio, um leitor diferenciado capaz de oferecer propostas interpretativas e guiar a leitura dos leitores comuns.
Resumo:
O presente estudo constitui-se em uma leitura fincada nos moldes esttico-recepcionais do romance Grande serto: veredas, do escritor Joo Guimares Rosa (1908-1967). Aps um estudo histrico-artstico das categorias de heris apresentadas no decorrer da histria literria universal e analisadas pela crítica, tais como na epopia (heri pico), no medievo (heri medieval), na tragdia (heri trgico) e no romance (heri romanesco), incluindo a categoria de heri formulada por Georg Lukcs: o heri demonaco, bem como o heri na modernidade (heri moderno), apresentar-se- um exame diferenciado da figura da persona baseado na tipologia terico-crítica jaussiana de heri, que, por sua vez, ser utilizado para considerao de um estudo interpretativo e de recepo crítica sobre a personagem na obra rosiana, sobretudo a partir de 1956. Dessa forma, demonstrar-se- que a atualidade do tema sustentada pelas obras literrias, que se oferecem como objetos de interrogao para o pensamento crtico, renovando os princpios tericos de cada poca. Para tanto, a anlise volta-se para o estudo de importantes nomes da crítica literria no Brasil e no exterior, cuja seleo se deu em funo da categoria do heri, tais como Manuel Cavalcanti Proena (1958), Mario Vargas Llosa (1966), Antonio Candido (1969), Walnice Nogueira Galvo (1972), Benedito Nunes (1982), Davi Arrigucci Jr (1994), Jos Antonio Pasta Jr (1999) e Ettore Finazzi-Agr (2004), com a finalidade de compreender e explicitar a importncia da reconstruo do horizonte de expectativa a partir da trade hermenutica que permite ao leitor participar da gnese do objeto esttico, expandindo seu contexto e significaes.
Resumo:
A primeira parte deste trabalho apresenta um estudo dos ensaios Introduo aos escritos estticos de Marx e Engels, de Georg Lukcs, e Posio do narrador no romance contemporneo, de Theodor W. Adorno, em que procuramos analisar suas respectivas concepes de realismo em literatura, considerando seus critrios de valorao esttica da obra literria. A segunda parte corresponde anlise do romance Em cmara lenta (1977), de Renato Tapajs, em que examinamos de sua constitui-o formal luz das noes de realismo em questo, procurando apontar uma plausvel base terica para leitura de romances que, a exemplo do de Tapajs, so elaborados a partir de uma negatividade constitutiva.
Resumo:
Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crítica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crítica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crítica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crítica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.
Resumo:
meu objectivo, neste artigo, voltar a considerar a noo de Doublethink de Orwell, com referncia ao pensamento posterior de Ludwig Wittgenstein. No mundo perturbado de Doublethink que Orwell descreve em Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, muitas vezes parece que certeza sobre qualquer coisa se tornou impossvel, estando tudo aberto dvida. Na verdade, defendo que a certeza mais fundamental ao Doublethink do que a dvida, e que Doublethink em Mil Novecentos e Oitenta e Quatro surge frequentemente porque as certezas das personagens chocam com coisas das quais seria muito mais lgico duvidar. Embora alguns aspectos do pensamento de Wittgenstein sobre crena pareceriam deixar muito pouco espao para o fenmeno de Doublethink, noutros aspectos uma compreenso Wittgensteiniana de crena, conhecimento e certeza constitui uma boa posio para o analisar. Tanto Wittgenstein como Orwell exploram a relao entre verdade e conhecimento, certeza e crena como ligada relao entre verdade e linguagem, comportamento e prtica social.
Resumo:
O presente artigo faz uma crítica da interpretação da filosofia de Plato compreendida como dualista e, a partir do texto dos dilogos, defende que ela deve ser reconhecida como tridica, ao identificar relaes de mediao entre os diversos elementos que constituem a realidade.