21 resultados para Oligosarcus hepsetus
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foram analisados a relação peso-comprimento e o fator de condição de Oligosarcus hepsetus no Rio Grande do Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Santa Virgínia, São Paulo. A relação peso-comprimento foi estimada para imaturos, fêmeas e machos, através da expressão P = aCb. Os parâmetros a e b foram estimados após transformação logarítmica dos dados de peso e comprimento e subsequente ajuste de uma linha reta aos pontos pelo método dos mínimos quadrados. Para fêmeas e machos foram obtidas as equações da relação peso-comprimento por período do ano (outono, inverno, primavera e verão), utilizando o peso total e o peso sem as gônadas. O fator de condição dos imaturos foi mais alto do que para machos e fêmeas, possivelmente, devido ao gasto energético com o desenvolvimento dos ovócitos e em menor grau dos espermatozóides. Esta espécie apresentou maiores valores de fator de condição no outono devido ao acúmulo de gordura e nas demais estações estes valores diminuíram devido ao longo período reprodutivo. As condições ambientais da Mata Atlântica parecem ser primordiais para o desenvolvimento das estratégias reprodutivas apresentadas por Oligosarcus hepsetus.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Padrões na diversidade de peixes ao longo de quatro unidades geográficas (superior, médio-superior, médio-inferior e inferior) no rio Paraíba do Sul foram estudados com a finalidade de avaliar tendências de variações espaciais (unidades geográficas) e temporais (períodos de cheia e seca). Vinte e cinco locais foram amostrados entre Dezembro de 2002 e Março de 2003 (verão/cheia) e, entre Agosto e Novembro de 2003 (inverno/seca). Os peixes foram capturados com um esforço padronizado, utilizando redes de espera, tarrafas e peneiras. Um total de 81 espécies foram registradas compreendendo 9 ordens, 29 famílias e 55 gêneros. Characiformes apresentaram maior número de espécies (28) seguido de Siluriformes (23). Perciformes, principalmente Tilapia rendalli e Geophagus brasiliensis, e Cyprinodontiformes com destaque para Poecilia vivipara e Poecilia reticulata, foram os grupos numericamente mais abundantes, enquanto Siluriformes, principalmente Hypostomus luetkeni, e Perciformes com Geophagus brasiliensis apresentaram maior contribuição em biomassa. Poecilia vivipara foi encontrada apenas no período de seca. Espacialmente, Hoplosternum littorale predominou no trecho médio-superior, Pimelodus fur, Hypostomus luetkeni, Glanidium albescens no trecho médio-inferior, e Loricariichtys spixii e Prochilodus lineatus no trecho inferior. O número de espécies e a riqueza de Margalef apresentaram um aumento do trecho superior para o inferior, principalmente durante o período de cheia. Espécies que apresentaram ampla distribuição ao longo do rio (G. brasiliensis, Oligosarcus hepsetus e P. reticulata) são consideradas oportunistas por se aproveitarem dos recursos disponíveis em ambientes pobres, refletindo o estado de alterações do rio. Diferenciações na fisiografia ao longo da extensão longitudinal da bacia não coincidiram com mudanças nas assembléias de peixes, sugerindo que fatores associados a alterações de hábitats poderiam estar estruturando a comunidade de peixes a nível local.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
The new species herein described, collected in the Jacuí and Uruguay River basins, Rio Grande do Sul, Brazil, can be distinguished from the already known species of the genus, but Oligosarcus jenynsii, O. perdido, O. acutirostris, O. solitarius and O. hepsetus, by the number of perforated lateral line scales. It shares with the first two species the absence of a premaxillary foramen, present in the last three species and differs from O. jenynsii by having a smaller orbital diameter and the tip of the pectoral fin failing to reach the pelvic-fin origin, and from O. perdido by the presence of more horizontal scale rows around the caudal peduncle.
Resumo:
Oligosarcus jenynsii (Günther, 1864) and O. robustus Menezes, 1969 are fish species distributed in Rio Grande do Sul, Brazil, Uruguay, and northern Argentina. The reproductive period and recruitment, sex ratio, absolute and relative fecundity, and body length at first gonadal maturation of the two carnivorous species from Fortaleza Lagoon were analized. The specimens were sampled monthly, from May 2000 to April 2001, with fishing effort of 24 hours/month, using stationary gillnets of different mesh sizes and seine net (three samples per edge). The records of each individual included total length, total weight, gonad weight, sex and gonadal maturity stage. The reproductive period of both O. jenynsii and O. robustus ranges from May/June to November/December, according to the bimonthly variation of the mean values of gonosomatic index, and the relative frequencies of the gonadal maturation stages. Recruitment of new individuals to the population occurs from November/December to March/April. The sex ratio is different from 1:1 for O. jenynsii and similar to 1:1 for O. robustus. The mean absolute fecundity, calculated by counting sub-sampled oocytes from mature females, was 14,483 oocytes for O. jenynsii, and 16,308 oocytes for O. robustus. The first maturation curve shows that O. jenynsii begins to reproduce between 84 mm and 104 mm (total length), and O. robustus between 126 mm and 146 mm, probably at similar ages.
Resumo:
The liver is an organ notable for its sensitivity to a great variety of environmental factors. It is composed of a parenchyma divided into irregular lobules by the exocrine pancreas or hepatopancreas; the pancreatic cells are arranged around a branch of the portal vein. The hepatocytes are radially arranged in cords around a central sinusoid. The liver histomorphology and the organization of exocrine pancreatic tissue of O. jenynsii (Günther, 1864) is similar to the acinar morphology of many teleosts, including freshwater and marine species. The aim of the present work was to carry out the histological analysis of the liver of Oligosarcus jenynsii, one of the most common species inhabiting Los Padres Lake (Buenos Aires Province, Argentina).
Resumo:
In the present study the karyotypes and the number and position of nucleolus organizer regions (NORs) of four species of Characiformes are described. The analyses showed that Acestrorhynchus lacustris had 2n=50 chromosomes (8M+34SM+6ST+2A), Oligosarcus longirostris had 2n=50 chromosomes (2M+20SM+10ST+18A), Oligosarcus cf. paranensis from Keller and Mourão rivers had 2n=50 chromosomes (2M+26SM+8ST+14A), and Rhaphiodon vulpinus had 2n=54 chromosomes (32M+12SM+8ST+2A). The number of NOR-bearing chromosome pairs ranged from one to three among the species studied. The results available show that there is no variation in the diploid number within the genera analyzed. However, clear differences related to the karyotypic formulae and the number and position of Ag-NORs were found even in the comparison between populations. The possible relationships between the genera analyzed and other Characiformes are discussed.
Resumo:
Oligosarcus perdido, a new species of freshwater fish from Serra da Bodoquena, upper Rio Paraguai basin, Brazil, is described. The new species is distinguished from congeners by the number of lateral-line scales, number of scales around the caudal peduncle, and osteological characters. The osteology of this new species is also documented by stereomicroscopic photography of cleared and stained specimens. Ecological notes based on direct observation by scuba diving in the field are also provided. Copyright © 2007 Magnolia Press.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo verificar alterações na taxocenose de peixes devido à instalação da Pequena Central Hidrelétrica Salto Forqueta no curso do rio Forqueta. A área de estudo localiza-se na bacia hidrográfica do rio Taquari, entre os municípios de Putinga (margem esquerda do rio) e São José do Herval (margem direita do rio). O estudo abrangeu quatro etapas: Etapa I - dez/2000 a fev/2002 (anterior ao represamento), Etapa II - dez/2002 a jan/2004 (primeiro ano subseqüente ao represamento), Etapa III - maio/2004 a abr/2005 (segundo ano após o represamento) e Etapa IV - maio/2005 a jul/2006 (terceiro ano após o represamento). As amostragens foram realizadas com redes de espera de malhas diversas. Foram registradas 28 espécies na Etapa I, 21 espécies na Etapa II, 19 espécies na Etapa III e 18 espécies na Etapa IV, sendo que as maiores taxas de abundância nas quatro etapas de monitoramento variaram entre as espécies Astyanax spp., Hemiancistrus punctulatus Cardoso & Malabarba, 1999, Steindachnerina biornata (Pearson, 1924), Oligosarcus jenynsii (Günther, 1864) e Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824). Verificaram-se diversas alterações na ictiocenose local, porém, as alterações não se mostraram estatisticamente significativas.
Resumo:
Este estudo apresenta a composição de espécies, os padrões de distribuição e dominância, e a estrutura de tamanhos da assembleia de peixes em diferentes unidades de hábitat (zonas litoral, profunda e limnética costeira) da lagoa Mangueira, no extremo sul do Brasil. As amostras foram obtidas no norte, centro e sul da lagoa, entre os anos de 2001 e 2007 utilizando-se de diversos amostradores (rede de emalhe, tarrafa, rede de arrasto de praia, puçá e rede de arrasto de fundo). Um total de 52 espécies foi identificado, 46 na zona litoral, 33 na limnética costeira e 26 na profunda, distribuídas em 17 famílias, das quais, Characidae, Cichlidae, Loricariidae e Atherinopsidae foram as mais diversas. As espécies dominantes somaram 91,1 %, 92,9 % e 82,7 % dos indivíduos capturados nas zonas litoral, profunda e limnética costeira respectivamente. A zona litoral é constituída de pequenos peixes, quase 70 % entre 25 e 50 mm de comprimento. Os padrões de dominância mostraram que, nesta zona, 19,5 % das espécies foram dominantes, embora quatro dessas também predominaram nas demais zonas. Na zona profunda, 7,6 % das espécies capturadas foram dominantes, com tamanhos semelhantes aos da zona litoral. Para as demais espécies, os tamanhos se assemelham aos da zona limnética costeira. A zona limnética costeira é constituída de peixes de maior porte, a maioria entre 150 e 200 mm de comprimento total, tais como os grandes caracídeos, o birú e os peixes-rei. Observou-se uma maior diferença na composição de espécies entre as zonas litoral e limnética costeira, com as espécies Jenynsia multidentata, Bryconamericus iheringii, Hyphessobrycon luetkenii e Gymnogeophagus gymnogenys dominando exclusivamente no litoral, e as espécies Oligosarcus jenynsii, Cyphocharax voga, Odontesthes perugiae e Astyanax fasciatus dominando exclusivamente a zona limnética costeira. A zona litoral apresentou diferenças na composição e dominância das espécies entre as porções norte e sul da lagoa. As 52 espécies registradas neste estudo representam uma alta riqueza de peixes na lagoa Mangueira, sobretudo quando comparada a outras lagoas costeiras do RS. Padrões diferenciados de composição e abundância de espécies parecem refletir características distintas dos habitats litorâneos amostrados.
Resumo:
Neste trabalho, o autor estuda os Engraulídeos do gênero Anchoa ocorrentes no Brasil. Depois de se referir a questões de ordem nomenclatural, chama a atenção para o fato de existirem divergências quanto à caracterização de espécies pertencentes a diversos gêneros, como, por exemplo, Anchoa e Anchoviella. Tendo examinado grande número de exemplares encaminhados, para estudo, ao Instituto Paulista de Oceanografia, o autor, baseado em estudos feitos, em 1948, sob a direção do falecido Dr. SAMUEL F. HILDEBRAND, ictiologista do U. S. Fish & Wildlife Service, de Washington, organizou uma chave para identificação das espécies de Anchoa ocorrentes em águas brasileiras. Após ter discutido a significação do termo "manjuba", demonstra o autor a importância econômica desses peixes, sobretudo no E. de S. Paulo onde grandes quantidades de Anchoa nasuta Hildebrand & Carvalho, de Engtaulis anchoita Hubbs & Marini e de Anchoa januaria (Steindachner) são utilizadas na indústria. Condena, aliás, o autor a maneira pouco lógica pela qual vem o produto sendo trabalhado, acrescentando que a mesma está longe de corresponder ao que dela se espera. Apresentando alguns dados biológicos sobre Anchoa januaria A. hepsetus hepsetus e A. tricolor, o autor dá os caracteres de 10 espécimes frequentadores do litoral brasileiro, com os desenhos correspondentes a cada uma delas, figurando em duas estampas.