999 resultados para Nutrição - Avaliação - Pré-escolares
Resumo:
Pós-graduação em Alimentos e Nutrição - FCFAR
Resumo:
Para testar os efeitos do programa dos Centros de Educação e Alimentação do Pré-Escolar (CEAPE) no desenvolvimento sócio-psico-pedagógico dos pré-escolares, foram estudados e selecionados itens de fácil obtenção e de sensibilidade suficiente para a estimativa da eficácia do programa nessa área. Estes itens constituiram o "Instrumento de Avaliação do Desenvolvimento do Pré-Escolar (IADPE)". Com o objetivo de se efetuar uma análise das principais características do "Instrumento", foi avaliado seu grau de discriminação e comparado seus resultados com os da "Escala de Comportamento" quando aplicados a crianças de 4, 5 e 6 anos que frequentavam e as que não frequentavam o programa CEAPE. A análise dos resultados revelou que o "Instrumento" possui bom grau de discrinação; que seus itens variaram, sistematicamente, num mesmo sentido; e que quando considerados individualmente tenderam a correlacionar-se positivamente com o total do teste. O total do "Instrumento" apresentou correlações altamente significativas com o total da "Escala". O IADPE resultou num instrumento útil de avaliação psico-pedagógica de crianças de baixo nível sócio-econômico.
Resumo:
O conjunto de teste do "Instrumento de Avaliação do Desenvolvimento de Pré-escolares II" (IADPE-II) visa aumentar a sensibilidade na avaliação psicométrica em crianças de 5 a 6 anos. Com o objetivo de proceder a uma análise inicial das principais características estatísticas do "Instrumento II", foi avaliado seu poder de discriminação entre as idades de 5 a 6 anos e as correlações entre ele e os instrumentos "IADPE-I" e "Escala de Comportamento" usados inicialmente neste projeto. Os dados obtidos revelam que o "IADPE-II" aumenta a sensibilidade da avaliação psicométrica de crianças de 5 a 6 anos. Encontrou-se correlação positiva e altamente significativa com os instrumentos citados. Com base nesses resultados verificou-se que o "IADPE-II" pode ser utilizado como uma avaliação complementar para avaliação psicométrica de pré-escolares de 5 a 6 anos de idade.
Resumo:
Foram entrevistados professores sobre as atitudes comportamentais com as quais eles espontaneamente analisaram o comportamento das crianças do Centro de Educação e Alimentação do Pré-Escolar (CEAPEs). Para isto foi organizado um instrumento de avaliação - ''Ficha de Observação" - composta de 15 ítens, a maioria claramente discriminável e alguns inferenciais. O objetivo do instrumento era substituir a observação aleatória, pessoal e não padronizada dos professores por um roteiro de observação, simplificado, de uso descentralizado cuja fidedignidade fosse conhecida. Os resultados da aplicação pelos professores, do roteiro simplificado em pré-escolares do CEAPE, foram comparados com aqueles de instrumentos de medição psico-pedagógica mais sofisticados aplicados por técnicos. Os dados obtidos reportam a hipótese de ordenação de resultados em função da idade mas alijam a hipótese de que em todos os grupos houve incrementos de resultados ao longo da freqüência no programa. Os resultados, ainda que preliminares, são promissores e a "Ficha de Observação", embora sendo um roteiro muito simplificado, pode oferecer informações significativas aos professores, além de dirigir mais sua atenção ao comportamento dos pré-escolares.
Resumo:
A Escala da Maturidade Mental Colúmbia (EMMC) foi aplicada a 93 crianças pré-escolares de 4 a 6 anos, da cidade de Leme, SP (Brasil). Estas crianças eram originárias de famílias de baixo nível sócio-econômico e não freqüentavam nenhum tipo de creche ou pré-escola. Os dados obtidos mostraram que a EMMC apresentou diversas limitações, entre elas, uma diminuição sistemática nos valores do QI de razão, em função do aumento da idade da criança. A ocorrência generalizada de seqüências de respostas com perseveração de posição sugeriu que a situação de teste pode induzir uma queda na motivação e atenção da criança. Dessa forma, os baixos resultados obtidos com a EMMC podem não refletir necessariamente "deficiências cognitivas", mas um baixo interesse da criança em relação às tarefas exigidas pelo teste.
Resumo:
Foi avaliado o rendimento escolar dos pré-escolares que freqüentaram o Centro de Educação e Alimentação do Pré-Escolar (CEAPE) em comparação com um grupo controle, da mesma comunidade, mas que não freqüentou o programa. Ficou evidenciado que o aproveitamento escolar nas 1ªs e 2ªs séries do 1° grau foi significantemente maior entre os pré-escolares "Ceapenses" que nos grupos controle "Não-Ceapenses". Portanto, além de diferenças no desenvolvimento sócio-psicomotor mostradas em trabalhos anteriores, o programa CEAPE, apesar de simples e econômico, garante, também, melhor aproveitamento escolar aos que o freqüentaram.
Resumo:
Foram estudados 754 pré-escolares de áreas urbanas de sete municípios do semi-árido da Bahia, Brasil. Os objetivos foram determinar a prevalência de déficit ponderal e estatural, indicativos de desnutrição atual e/ou pregressa e sua associação com a idade, sexo, renda em salário-mínimo (SM), escolaridade materna e adequação do consumo alimentar. Encontrou-se 22,9% de crianças com altura/idade abaixo de -2,0 DP (desnutrição pregressa), 19,1% com peso/idade e 3,6% com peso/altura abaixo de -2,0 DP (desnutrição atual). Em relação ao inquérito dietético somente 6,8% das crianças haviam consumido no dia anterior uma dieta que suprisse os requerimentos energéticos para sua faixa etária. Houve forte associação entre os indicadores A/l e P/l inadequados com renda familiar per capita (p=0,001 e p=0,000, respectivamente); crianças de famílias com renda per capita < 1/4 SM tinham duas vezes mais chance de estar desnutridas se comparadas com as do estrato de renda >1/2 SM. Em relação ao P/A como também P/l, os pré-escolares estudados no semi-árido apresentaram prevalências significativamente superiores às encontradas por pesquisa nacional realizada na mesma época (p=0,047 e p=0,000, respectivamente). Esses achados surpreendem, já que nas últimas décadas tem sido demonstrada no Brasil uma melhoria signifivativa na desnutrição e mortalidade infantil e parecem indicar que as crianças do semi-árido não lograram ainda alcançar os mesmos benefícios que o restante da população infantil brasileira.
Resumo:
Foram estudadas 250 crianças na faixa etária de 4 a 6 anos de uma creche destinada a filhos de trabalhadores do Distrito Industrial de Manaus, AM. Os pais dessas crianças foram consideradas de baixa renda. O estado nutricional foi avaliado segundo os critérios de Gomez (1956) e Waterlow et al. (1977); para o inquérito alimentar foi utilizado o método recordatório de 24 hs e pesagem direta dos alimentos. Os resultados indicaram qe a maioria das crianças, 62,8% estavam em estado nutricional normal pela classificação de Gomez (1974). O cálcio, a riboflavina e a vitamina C apresentaram índices de adequação de 85, 89%, 82, 73% e 89,9% respectivamente. Ferro, tiamina e niacina apresentaram índices inferiores a 80% do recomendado FAO/OMS (1974).
Resumo:
Estudo antropométrico foi realizado com 216 pré-escolares pertencentes às classes sócio-econômicas baixa e média da cidade de Manaus-AM. O intuíto do trabalho foi verificar, por meio de uma análise comparativa, o estado nutricional de crianças pertencentes às famílias destas classes. O método antropométrico utilizado foi a determinação de peso, altura e idade, usando-se a classificação de Gomez, Waterlow & Waterlow com modificação de Batista. Feia classificação de Gomez, as crianças de Manaus pertencentes a classe baixa, apresentaram desnutrição de 1ograu, sendo (47,5%) do sexo masculino, (48,3%) do sexo feminino e 3,4% do sexo feminino desnutridos de 2° grau. Na classe média (16,0%) das meninas, apresentaram desnutrição de 1ograu. Utilizando a classificação de Waterlow com a terminologia de Batista, na classe de renda baixa 3,3% dos meninos e 12,5% das meninas apresentaram desnutrição, enquanto que, na classe sócio-econômica média, somente nas meninas (2,1%) encontrou-se desnutrição recente. De acordo com a classificação de Waterlow, na classe sócio-econòmica baixa em 3,2% dos meninos e em 16,1% das meninas foi constatado nanismo e na classe média somente 2,1% das meninas.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos: verificar se a escala de faces de intensidade de dor possibilita ao pré-escolar identificar sua experiência dolorosa; identificar comportamentos indicadores de dor em pré-escolares submetidos a procedimentos doloroso conhecer palavras utilizadas pelo pré-escolar para descrever a dor em relação a procedimento doloroso. Para tanto foram aplicados três instrumentos em 41 crianças hospitalizadas submetidas a curativo ou coleta de sangue. Os instrumentos utilizados foram escala de faces, indicadores comportamentais e palavras descritoras de dor. A maioria dos pré-escolares compreendeu e utilizou corretamente a escala de faces, o que foi evidenciado pelo movimento crescente 0 (sem dor)® 4 (dor máxima) na escolha das faces antes e depois do procedimento doloroso. Os comportamentos choro imóvel e franzir a testa predominaram como indicadores comportamentais, mostrando-se intensificados na vigência do procedimento. As verbalizações do pré-escolar relativas a sua dor revelaram uma tendência na utlização de termos concretos e de natureza avaliativa ou indicativa, resultando em conceitos variados e pouco precisos.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o consumo, por 150 crianças de até 10 anos, de pó para gelatina, preparado sólido para refresco e refrigerante. Foi feita aplicação de questionário de freqüência quantitativa e qualitativa com população infantil atendida no ambulatório de pediatria do Hospital Universitário Gafrée Guinle, Rio de Janeiro. Os dados foram tratados estatisticamente pelo programa SPSS 8.0. Verificou-se que os alimentos pesquisados são ampla e freqüentemente consumidos, sendo introduzidos na dieta, em muitos dos casos, antes da criança completar 1 ano de idade. Sabe-se que os produtos estudados não são adequados nutricionalmente, pois apresentam, além dos corantes, outros aditivos alimentares e não contêm nenhum nutriente importante para o funcionamento do organismo. Em relação aos corantes presentes nos produtos mencionados pela população estudada, constatou-se que os mais informados na rotulagem destes produtos, no item ingredientes, são amarelo crepúsculo, tartrazina e amaranto. Estimando que o teor dos corantes nos alimentos analisados esteja no limite máximo permitido pela legislação, observou-se que a grande maioria das crianças avaliadas pode estar excedendo a ingestão diária aceitável para o corante amaranto e que cerca de 20% da população pode estar excedendo o consumo recomendado para o amarelo crepúsculo. É importante que os valores máximos permitidos de corantes em alimentos, no Brasil, sejam adequados às recomendações realizadas pelo órgão internacional que avalia a segurança dos aditivos, e que ações educativas sejam realizadas.
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Negative parental practices may influence the onset and maintenance of externalizing behavior problems, and positive parenting seem to improve children's social skills and reduce behavior problems. The objective of the present study was to describe the effects of an intervention designed to foster parents' social skills related to upbringing practices in order to reduce externalizing problems in children aged 4 to 6 years. Thirteen mothers and two care taker grandmothers took part in the study with an average of four participants per group. To assess intervention effects, we used a repeated measure design with control, pre, and post intervention assessments. Instruments used were: (a) An interview schedule that evaluates the social interactions between parents and children functionally, considering each pair of child's and parent's behaviors as context for one another; (b) A Social Skills Inventory; (c) Child Behavior Checklist - CBCL. Intervention was effective in improving parent general social skills, decreasing negative parental practices and decreasing child behavior problems.
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Pós-graduação em Alimentos e Nutrição - FCFAR
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Introduction: Early childhood is an essential phase of life for the future of oral health. The link between educational and health sectors can facilitate incorporating educational and preventive oral health practices in daily teaching in pre-schools. The main measure is manual tooth-brushing, which is the most accessible method for most of the population. Objective: The objective of this study is to evaluate macroscopically the wear on the bristles, form of storage, and identification of tooth brushes. Material and method: 345 toothbrushes used by children between the ages of 2 and 5 were evaluated in 4 pre-schools, by 2 participants from the oral health program. The Rawls et al. index was used to evaluate the bristles. Result: There were statistically significant differences (p = 0.020 - Mann-Whitney U test) between the frequency of toothbrushes, with the highest being (n = 205) stored at participating school; and, between adequate and inadequate brushes (p < 0.05 - X2 test) with 31.7 and 60%, respectively, classified as unfit for tooth-brushing. Of the toothbrush holders evaluated 100% were used collectively. Regarding identification, 18% of the toothbrushes were not identified in participating schools, and 37% in the others. Conclusion: The toothbrushes exhibited marked wear, and storage was inadequate; however, the schools participating in the oral health program showed toothbrushes with bristles less worn. It is suggested that training of educators regarding correct storage and evaluation of toothbrushes for wear of the bristles should be undertaken in all early childhood schools.
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OBJETIVO: Avaliar a ingestão alimentar de micronutrientes em pré-escolares no domicílio e em escolas de educação infantil públicas e particulares. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pré-escolares entre dois e seis anos de idade, em Caxias do Sul (RS) Brasil, em 2007. A ingestão alimentar na escola foi avaliada por meio do método de pesagem direta individual, e no domicílio, por meio de registro alimentar realizado pelos pais ou responsáveis. Foi calculada a ingestão alimentar de cálcio, ferro, folato, vitamina A, vitamina C e zinco de acordo com o local da refeição e tipo de escola. RESULTADOS: Houve maior ingestão de alimentos contendo ferro, folato e vitamina C durante o período em que as crianças permaneceram na escola infantil, e maior ingestão de cálcio, vitamina A e zinco no domicílio. Houve significativamente maior ingestão de alimentos contendo ferro (p=0,03), folato (p=0,03), vitamina A (p<0,01) e vitamina C (p<0,01) pelas crianças da escola particular e maior ingestão de cálcio (p<0,01) e zinco (p<0,01) na escola pública. Quanto à prevalência de inadequação dos micronutrientes, as crianças não apresentaram risco deficiente para ingestão de ferro, folato, vitamina A e C e zinco, porém apenas 67,4% apresentaram ingestão de cálcio igual ou acima ao valor de referência. CONCLUSÃO: Os achados sugerem que o consumo de cálcio, vitamina A e zinco foi maior nos domicílios, apesar de as crianças permanecerem a maior parte do dia nas escolas. O consumo diário de micronutrientes de crianças de escolas públicas e particulares não diferiu significativamente, mesmo com diferenças nos cardápios.