36 resultados para Nudibranchia.


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Os nudibrânquios gastrópodes são carnívoros e muitas espécies têm dietas especializadas, consumindo uma única ou poucas espécies de esponjas marinhas. No Brasil não existe, até o momento, nenhum estudo específico sobre a ecologia das espécies de nudibrânquios abordando qualquer interação com outros grupos de animais marinhos. Também não existem estudos sobre ensaios biológicos que avaliem o comportamento alimentar e a mediação química existente entre os nudibrânquios e suas presas. Os objetivos deste trabalho foram: a) registrar in situ a predação de nudibrânquios doridáceos sobre esponjas marinhas no litoral do Estado do Rio de Janeiro, identificar as espécies envolvidas, e comparar com os padrões de alimentação observados em outras regiões do mundo e b) avaliar o comportamento de quimiotaxia positiva de nudibrânquios em relação às suas presas. Observações sobre a dieta dos nudibrânquios foram realizadas através de mergulhos livres ou autônomos e o comportamento destes em relação às esponjas foi registrado. Um total de 139 observações foram realizadas em 15 espécies de nudibrânquios doridáceos: Felimida binza; Felimida paulomarcioi; Felimare lajensis; Tyrinna evelinae; Cadlina rumia; Diaulula greeleyi; Discodoris evelinae; Geitodoris pusae; Jorunna spazzola; Jorunna spongiosa; Rostanga byga; Taringa telopia; Doris kyolis; Dendrodoris krebsii e Tayuva hummelincki. A predação foi confirmada em 89 (64%) das 139 observações e em 12 (80%) das 15 espécies de nudibrânquios. A principal interação ecológica existente entre os nudibrânquios e as esponjas no Estado do Rio de Janeiro é a de consumo (predação). Em laboratório, o comportamento alimentar das espécies Cadlina rumia e Tyrinna evelinae foi avaliado em ensaios de preferência com dupla escolha oferecendo esponjas frescas. Experimentos de oferta de esponjas vivas, pó de esponjas liofilizadas e extratos brutos orgânicos das esponjas foram utilizados para investigar se a percepção dos moluscos às suas presas é modulada por sinais químicos. O nudibrânquio Cadlina rumia não consumiu nenhuma das esponjas oferecidas, mas detectou o sinal químico das esponjas vivas, e não detectou o sinal químico da esponja Dysidea etheria, liofilizada em pó, incorporada em alimentos artificiais. Tyrinna evelinae detectou o sinal químico da esponja D. etheria oferecida de duas maneiras diferentes: viva e liofilizada em pó. Foi confirmada em laboratório, a predação in situ da esponja D. etheria pelo nudibrânquio T. evelinae, constituindo o primeiro registro de predação observado in situ e in vitro para o gênero Tyrinna. De uma maneira geral, os resultados das observações de campo corroboram os padrões de alimentação observados em outras regiões do mundo e as esponjas da Classe Demospongiae são recursos fundamentais para a dieta dos nudibrânquios doridáceos no Rio de Janeiro. A sinalização química e a taxia positiva foi evidente para o nudibrânquio que possui dieta mais especializada, Tyrinna evelinae, e não para aquele que se alimenta de várias esponjas, Cadlina rumia.

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Sperm ultrastructure is examined and described for the actinocyclidid nudibranchs Actinocyclus verrucosus, Hallaxa iju and Hallaxa indecora. Although general characteristics were consistent with previously described heterobranch observations, present investigations revealed ultrastructural synapomorphies for the family based on the morphology of the terminal region of the spermatozoon. In actinocyclidids, the axonemal microtubules penetrate for some distance beyond the annulus, and the annular accessory body elongates to completely seal the terminal region. Chromodoris also has an annular accessory body that completely seals the axoneme and terminal region, but it does not extend far beyond the annulus, and it is possible that these states were derived independently. Cytochemical staining confirmed that there was no glycogen present in the posterior region of the sperm for H. indecora or Chromodoris kuniei. However, representatives of other chromodoridid genera (Noumea, Risbecia) have an axoneme that penetrates through the entire annular complex, after which it is sheathed by a glycogen deposit. Similarities in the acrosomal complex support the proposed sister group relationship between the Actinocyclidae and Chromodorididae.

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The relationship between three genera considered basal in the Chromodorididae (Cadlina, Tyrinna, Cadlinella) has not yet been resolved by traditional morphological means. Here we examined the sperm ultrastructure of Tyrinna nobilis, Tyrinna evelinae, Cadlina flavomaculata and Cadlina cf. nigrobranchiata, with the expectation of finding phylogenetically informative characters. No Tyrinna or Cadlina species showed sperm similarities to Cadlinella. Both Cadlina species and Tyrinna nobilis (but not T. evelinae) exhibited coarse striations in the acrosomal pedestal. The putative fibers that occurred between the coarse striations of the pedestal are condensed into a layer in Cadlina and Tyrinna, but not in other species that also have coarse striations (Gymnodoris), and may constitute evidence for a close relationship. Tyrinna evelinae possessed fine acrosomal striations, which was shared with other Chromodorididae, Actinocyclidae and the cryptobranchs Rostanga and Aphelodoris. We also examined the sperm ultrastructure of 'Chromodoris' ambiguus, an animal which has shown molecular affinities to species of Cadlina, and not Chromodoris. The sperm of 'C'.' ambiguus did not exhibit the typical Cadlina characteristics, but also showed important differences to other investigated Chromodoris species.

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The check list deals with 44 species of opisthobranchs belonging to Cephalaspidea (12 species), Anaspidea (4 species), Sacoglossa (4 species), Notaspidea, (2 species) and Nudibranchia (21 species), collected from Pakistan coast of northern Arabian Sea.

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Meroplankton was sampled at 11 stations in the southern Kara Sea and the Yenisei Estuary in September 2000. Larvae of 29 benthic taxa representing 10 higher groups were identified. Meroplankton was present at almost all stations and most depth levels. The two most abundant groups were Echinodermata (68%) and Polychaeta (26%). Echinoderms dominated total meroplankton locally due to mass occurrences of Ophiopluteus larvae. The relative group composition was highly variable and seemed to depend mainly on the local hydrographic pattern. Comparison of meroplanktonic data with the distribution of the adults revealed for Spionida and Bivalvia a 'downstream' transport of the larvae whereas for other polychaete species and Ophiuroida 'upstream' transport into the estuary occurred. The distribution and concentration of the larvae within the estuary is explained by physical barriers established by hydrographic gradients, the prevailing mixing processes and the presence of a near-bottom counter current.