998 resultados para Noção de pessoa
Resumo:
Dissertação de mestrado em Ciências da Educação: área de Educação e Desenvolvimento
Resumo:
O estudo etnográfico aqui realizado envolve um caso peculiar de experiência mediúnica: trata-se do "teatro de auto-ajuda", uma espécie de teatro-ritual, criado pelo médium de origem kardecista Luiz Antonio Gasparetto. Promovendo relações inusitadas entre o exercício da mediunidade e a produção cênica, de sua prática emergem inovações na performance ritual da mediunidade, questão que apenas começa a ser aquilatada no que se refere ao "campo religioso espírita". Dentre os temas abordados se destaca a reinterpretação do modelo de virtudes cristãs associado à matriz espírita/católica, principal alvo do ideário e práticas de "auto-ajuda", mais afeitas aos valores da sociedade de consumo. Nessa perspectiva, discute-se a noção de pessoa, cuja construção é apreendida tal como elaborada no contexto do tipo de performance analisado.
Resumo:
Este trabalho, realizado entre agosto de dois mil e quatro e março de dois mil e cinco, trata de compreender a partir das análises da historiografia, da noção de pessoa e do sistema econômico - nas formas de produção, distribuição e consumo - o processo de integração dos Mbyá-Guarani, de São Miguel das Missões, Estado do Rio Grande do Sul, à sociedade nacional envolvente, dentro de um contexto de contato interétnico. Com isso, demonstra algumas transformações e tensões, advindas da situação colonial de contato, dentro do sistema cultural tradicional mbyá-guarani.
Resumo:
Este estudo sobre as concepções de maternidades e paternidades no interior de Santiago, especificamente em Ribeira da Barca, visa analisar como as técnicas utilizadas no parto determinam a forma como se constitui a noção de pessoa, o que abre um diálogo sobre as construções de concepções de maternidade e paternidade. Essa reflexão passa necessariamente por uma discussão da noção de pessoa como um individuo total indivisível, onde não existe uma fronteira visível entre a natureza e cultura. Essa forma como se constrói a noção de pessoa é verificável na maneira como se molda o corpo na gravidez, no parto e no pós-parto. Nessa óptica, é analisada como se dá forma ao corpo partindo do princípio que este é algo passível de ser moldado, dinâmico e com fluxos vitais, integrado nos ciclos da vida e do ambiente (onde não existe uma fronteira visível entre a natureza e a cultura). Essa discussão permite-nos pensar as concepções de maternidades e paternidades dependentes da relação e de vínculos que as pessoas estabelecem entre si numa trajectória, da forma como as mesmas se constituem como pessoa. Essa análise é extensiva a própria organização familiar que ultrapassa a consanguinidade, constituindo, assim, numa trama de relações que as pessoas constroem entre si.
Resumo:
Este estudo sobre as concepções de maternidades e paternidades no interior de Santiago, especificamente em Ribeira da Barca, visa analisar como as técnicas utilizadas no parto determinam a forma como se constitui a noção de pessoa, o que abre um dialogo entre a construções de concepções de maternidade e paternidade. Essa reflexão passa necessariamente por uma discussão da noção de pessoa como um individuo total indivisível, onde não existe uma fronteira visível entre a natureza e cultura. Essa forma como se constrói a noção de pessoa é verificável na maneira como se molda o corpo na gravidez, no parto e no pós-parto. Nessa óptica, é analisada como se dá forma ao corpo partindo do princípio que este é algo passivel de ser moldado, dinâmico e com fluxos vitais, integrado nos ciclos da vida e do ambiente (onde não existe uma fronteira visivel entre a natureza e a cultura). Essa discussão permite-nos pensar as concepções de maternidades e paternidades dependentes da relação e de vínculos que as pessoas estabelecem entre si numa trajectória, da forma como as mesmas se constituem como pessoa. Essa análise é extensiva a própria organização familiar que ultrapassa a consanguinidade, constituindo, assim, numa trama de relações que as pessoas constróem entre si
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
Resumo:
Neste estudo procumaos discutir a cororeidade indígena sob vários ângulos, incluindo a visão da praxiologia motriz. Sabemos que poucos estudos têm sido feitos sobre o corpo do indígena brasileiro e que estes muitas vezes nada propõem de novo, já que não conseguem ultrapassar certos limites, impostos pela sua própria condição de herdeiro de um pensamento que se propõe ser universalista. Alguns estudos sugerem novos elementos conceituais a serem desenvolvidos nas pesquisas de campo com populações indígenas, objetivando entender como o corpo aparece representado nas configurações ideológicas veiculadas por essas populações, sua relação com a pessoa e com as forças, espíritos e almas que povoam este e os outros "mundos" acessíveis à experiência. Logo, seu estudo tem como tarefa desvendar um corpo diferente do corpo do homem moderno, herança que se vem construindo desde a Grécia Antiga. Podemos concluir que o corpo é inegavelmente o locus em torno do qual gira a vida das sociedades indígenas brasileiras conforme comprovam estudos de inúmeros antropólogos sendo por isso considerado que para compreender adequadamente a organização social e a cosmologia de uma destas sociedades, é necessário levar-se em consideração a noção de pessoa e o lugar que o corpo humano ocupa na vida das mesmas, na visão que elas fazem de si próprias. Portanto, estudar estas sociedades é procurar nelas compreendê-las.
Resumo:
Neste estudo procumaos discutir a cororeidade indígena sob vários ângulos, incluindo a visão da praxiologia motriz. Sabemos que poucos estudos têm sido feitos sobre o corpo do indígena brasileiro e que estes muitas vezes nada propõem de novo, já que não conseguem ultrapassar certos limites, impostos pela sua própria condição de herdeiro de um pensamento que se propõe ser universalista. Alguns estudos sugerem novos elementos conceituais a serem desenvolvidos nas pesquisas de campo com populações indígenas, objetivando entender como o corpo aparece representado nas configurações ideológicas veiculadas por essas populações, sua relação com a pessoa e com as forças, espíritos e almas que povoam este e os outros "mundos" acessíveis à experiência. Logo, seu estudo tem como tarefa desvendar um corpo diferente do corpo do homem moderno, herança que se vem construindo desde a Grécia Antiga. Podemos concluir que o corpo é inegavelmente o locus em torno do qual gira a vida das sociedades indígenas brasileiras conforme comprovam estudos de inúmeros antropólogos sendo por isso considerado que para compreender adequadamente a organização social e a cosmologia de uma destas sociedades, é necessário levar-se em consideração a noção de pessoa e o lugar que o corpo humano ocupa na vida das mesmas, na visão que elas fazem de si próprias. Portanto, estudar estas sociedades é procurar nelas compreendê-las.
Resumo:
Neste estudo procumaos discutir a cororeidade indígena sob vários ângulos, incluindo a visão da praxiologia motriz. Sabemos que poucos estudos têm sido feitos sobre o corpo do indígena brasileiro e que estes muitas vezes nada propõem de novo, já que não conseguem ultrapassar certos limites, impostos pela sua própria condição de herdeiro de um pensamento que se propõe ser universalista. Alguns estudos sugerem novos elementos conceituais a serem desenvolvidos nas pesquisas de campo com populações indígenas, objetivando entender como o corpo aparece representado nas configurações ideológicas veiculadas por essas populações, sua relação com a pessoa e com as forças, espíritos e almas que povoam este e os outros "mundos" acessíveis à experiência. Logo, seu estudo tem como tarefa desvendar um corpo diferente do corpo do homem moderno, herança que se vem construindo desde a Grécia Antiga. Podemos concluir que o corpo é inegavelmente o locus em torno do qual gira a vida das sociedades indígenas brasileiras conforme comprovam estudos de inúmeros antropólogos sendo por isso considerado que para compreender adequadamente a organização social e a cosmologia de uma destas sociedades, é necessário levar-se em consideração a noção de pessoa e o lugar que o corpo humano ocupa na vida das mesmas, na visão que elas fazem de si próprias. Portanto, estudar estas sociedades é procurar nelas compreendê-las.
Resumo:
Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)
Resumo:
Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)
Resumo:
Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)
Resumo:
Reflexão sobre a “Lusofonia”. Nesse sentido se opera sobre matrizes operatórias configuradas por termos e conceitos diversos: “língua”, “discurso identitário” “unidade” e “diversidade”. Para isso, esta reflexão apoia-se pensamento de Fernando Pessoa acerca da “língua portuguesa”, das “línguas universais”, do “Quinto império” e do “imperialismo cultural”, no sentido de consolidar uma noção: a que fundamenta o princípio de existência de uma ampla Comunidade linguística traçada pelo diapasão da unidade.
Resumo:
RESUMO O presente artigo visa elucidar a tematização que Fernando Pessoa apresenta da questão da metafísica, à luz dos escritos filosóficos deixados por este autor no seu espólio. No espólio de Fernando Pessoa, conservado na Biblioteca Nacional de Portugal, existe uma multiplicidade de projetos e fragmentos de cariz filosófico sobre metafísica dos quais resultaram uma pluralidade de escritos relativos ao sentido da noção de ser. Assim, através de uma análise dos diversos projetos pessoanos consagrados à questão da metafísica, pretendemos clarificar as sucessivas soluções apresentadas por Fernando Pessoa para a problemática do ser.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)