13 resultados para Neurocranium
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We provide morphological and molecular evidence to recognize a new species of skate from the North Pacific, Bathyraja panthera. We also resurrect the skate subgenus Arctoraja Ishiyama, confirming its monophyly and the validity of the subgenus. Arctoraja was previously recognized as a distinct subgenus of Breviraja and later synonymized with Bathyraja (family Rajidae). Although the nominal species of Arctoraja have all been considered synonyms of Bathyraja parmifera by various authors, on the basis of morphometric, meristic, chondrological, and molecular data we recognize four species, including the new species. Species of Arctoraja are distributed across the North Pacific Ocean and adjacent seas from southern Japan to British Columbia. Bathyraja parmifera is abundant in the eastern Bering Sea, Aleutian Islands, and northern Gulf of Alaska; B. smirnovi is a western Pacific species found in the Sea of Okhotsk and Sea of Japan; B. simoterus is restricted to waters around the northern and eastern coasts of Hokkaido, Japan; and the new species B. panthera is restricted to the western Aleutian Islands. Bathyraja panthera is diagnosed by its color pattern of light yellow blotches with black spotting on a greenish brown background, high thorn and vertebral counts, chondrological characters of the neurocranium and clasper, and a unique nucleotide sequence within the mitochondrial cytochrome oxidase gene. Furthermore, the species presently recognized as Bathyraja parmifera exhibits two haplotypes among specimens from Alaska, suggesting the possibility of a second, cryptic species.
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The morphology and phylogenetic relationships of a new genus and two new species of Neotropical freshwater stingrays, family Potamotrygonidae, are investigated and described in detail. The new genus, Heliotrygon, n. gen., and its two new species, Heliotrygon gomesi, n. sp. (type-species) and Heliotrygon rosai, n. sp., are compared to all genera and species of potamotrygonids, based on revisions in progress. Some of the derived features of Heliotrygon include its unique disc proportions (disc highly circular, convex anteriorly at snout region, its width and length very similar), extreme subdivision of suborbital canal (forming a complex honeycomb-like pattern anterolaterally on disc), stout and triangular pelvic girdle, extremely reduced caudal sting, basibranchial copula with very slender and acute anterior extension, and precerebral and frontoparietal fontanellae of about equal width, tapering very little posteriorly. Both new species can be distinguished by their unique color patterns: Heliotrygon gomesi is uniform gray to light tan or brownish dorsally, without distinct patterns, whereas Heliotrygon rosai is characterized by numerous white to creamy-white vermiculate markings over a light brown, tan or gray background color. Additional proportional characters that may further distinguish both species are also discussed. Morphological descriptions are provided for dermal denticles, ventral lateral-line canals, skeleton, and cranial, hyoid and mandibular muscles of Heliotrygon, which clearly corroborate it as the sister group of Paratrygon. Both genera share numerous derived features of the ventral lateral-line canals, neurocranium, scapulocoracoid, pectoral basals, clasper morphology, and specific patterns of the adductor mandibulae and spiracularis medialis muscles. Potamotrygon and Plesiotrygon are demonstrated to share derived characters of their ventral lateral-line canals, in addition to the presence of angular cartilages. Our morphological phylogeny is further corroborated by a molecular phylogenetic analysis of cytochrome b based on four sequences (637 base pairs in length), representing two distinct haplotypes for Heliotrygon gomesi. Parsimony analysis produced a single most parsimonious tree revealing Heliotrygon and Paratrygon as sister taxa (boot-strap proportion of 70%), which together are the sister group to a clade including Plesiotrygon and species of Potamotrygon. These unusual stingrays highlight that potamotrygonid diversity, both in terms of species composition and undetected morphological and molecular patterns, is still poorly known.
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In this study, a total of 25 skulls of the adult, mongrel and mesaticephalics dogs were used. Craniometric measurements for different parts of the skull were made. Cephalic indices and ratios were calculated. Certain points and landmarks on the skull are recognized in making linear measurements and are inion, bregma, nasion, prosthion, pogonion, basion, euryon, and zygion. Skull height (41,92 mm ± 3,9), skull length (177,72 mm ± 16,22), neurocranium (96,84 mm ± 7,25), viscerocranial (79,24 mm ± 8,72), basal length (140,24 mm ± 12,21), condylobasal (149,32 mm ± 12,21), snout (69,84 mm ± 7,07), nasals (50,08 mm ± 6,77), mandibular (129,88 mm ± 16,3), and of palatal (76,84 mm ± 7,01); width of neurocranium (62,24 mm ± 3,8), and zygomatic (95,44 mm ± 7,85) were obtained. Therefore, were calculated cranial index (53,83 mm ± 3,36), neurocranium (64,48 mm ± 4,69), facial (121,06 mm ± 9,18), basal (44,64 mm ± 4,17), width of the jugular processes (41 mm ± 4,2), of occipital condyles (35,48 mm ± 3,21), and of the foramen magnum (17,48 mm ± 2,27); height of the occipital triangle (38,28 mm ± 3,35), of the foramen magnum (14,36 mm ± 1,07); length of the dorsal notch (16,1 mm ± 1,12), and foramen magnum index (83,71 mm ± 14,44). Although with some differences in measurements, no significant difference was observed between the dimensions and reported to mesaticephalic skulls.
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Pós-graduação em Odontologia - FOA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O dimorfismo sexual nas espécies de guaribas é bem conhecido em animais adultos. Sabe-se que em todas as espécies do gênero Alouatta os machos são consideravelmente maiores e mais pesados que as fêmeas. Entretanto, o dimorfismo sexual não é homogêneo em todas as espécies de guaribas, e A. seniculus é considerada a espécie mais dimórfica do gênero. Além disso, muito pouco se sabe a respeito da ontogenia do dimorfismo sexual nestas espécies. O propósito deste trabalho foi avaliar a ontogenia do dimorfismo sexual em cinco espécies de guaribas intimamente relacionadas: Alouatta seniculus, A. juara, A. macconnelli, A. puruensis e A. nigerrima, e estabelecer um método para a identificação de classes etárias mais precisas nestes animais. Foram mensuradas 25 variáveis cranianas e três do osso hióide de 329 espécimes, e foi examinada a coloração da pelagem de 192 indivíduos de todas as idades, para análises com enfoque ontogenético. Teste t de Student foi aplicado para a verificação de dimorfismo sexual nas classes etárias, e Análise da Função Discriminante (AFD) foi empregada para se observar a significância dos agrupamentos etários em relação às variáveis craniométricas. ANOVA, seguida do Teste de Tukey para comparação múltipla entre médias, foram aplicados para a verificação de crescimento das medidas cranianas dos adultos de A. macconnelli. O reconhecimento de cinco classes etárias entre os adultos foi feito através da avaliação do desgaste oclusal e do grau de fechamento das suturas cranianas. Embora reconhecíveis pelas características de desgaste oclusal e soldadura das suturas, não foi possível a distinção das classes etárias de adultos através de variáveis cranianas. Em todas as AFDs aplicadas aos conjuntos de adultos, as equações resultantes não demonstraram significância estatística. Nenhuma classe etária anterior à idade adulta apresentou dimorfismo sexual nas dimensões cranianas, e características sexualmente dimórficas só foram percebidas a partir da idade AD1. A espécie com maior grau de dimorfismo sexual foi A. macconnelli, e as características sexualmente dimórficas do crânio aparecem de forma mais precoce nesta espécie. Em comparação com A. macconnelli, A. nigerrima possui um número consideravelmente menor de variáveis sexualmente dimórficas na fase adulta. Isso pode sugerir diferenças no comportamento social desta espécie, já que o dimorfismo sexual é influenciado em grande parte pela competição entre os machos pelo acesso aos recursos e à cópula. A variável com maior índice de dimorfismo sexual foi o comprimento do canino, que nas fêmeas equivale a cerca de 60% do comprimento do canino dos machos. O dimorfismo sexual é intenso nas variáveis da região da face e do aparato mastigatório, enquanto que nas estruturas associadas ao neurocrânio essa diferença praticamente não existe, o que mostra que as pressões por dimensões maiores nos machos não afetam a região neural do crânio. Em A. macconnelli, há evidências de crescimento em dimensões cranianas depois de alcançada a fase adulta. Esse fato foi observado em sete variáveis das fêmeas e cinco variáveis dos machos. Isso pode ter conseqüências em estudos sistemáticos e populacionais que, por exemplo, utilizem amostras com crânios de diferentes classes de adultos. As diferenças ontogenéticas na coloração da pelagem são muito sutis, e normalmente estão relacionadas a processos de despigmentação em campos cromatogênicos específicos, apesar de haver muita variação do padrão mais freqüente. Essas variações têm, na maioria dos casos, origem individual. As alterações ontogenéticas na forma do crânio são mais intensas nos machos que nas fêmeas, e dão ao crânio dos machos um aspecto proporcionalmente mais estreito no sentido láterolateral, e mais achatado em sua altura. Os problemas de amostragem existentes foram agravados pelo procedimento de estratificação das amostras em classes sexuais e etárias, havendo prejuízo nas análises de várias classes etárias.
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O gênero Hassar (Doradidae) é um grupo natural de Siluriformes Neotropical. No presente trabalho foi realizada revisão taxonômica do referido gênero com a descrição osteológica de Hassar orestis, espécie-tipo do gênero. Este estudo foi fundamentado no levantamento e análise de caracteres morfológicos, morfométricos, merísticos e de padrão de coloração para o reconhecimento das espécies válidas e conseqüentes diagnoses e redescrições. Foram analisados 727 exemplares, provenientes de instituições nacionais e estrangeiras, envolvendo indivíduos preservados em álcool, preparados para esqueleto seco, diafanizados, radiografados e fotografados. Os exemplares foram analisados diretamente ou com auxílio de microscópio-estereoscópico e câmara clara. Medidas foram feitas, preferencialmente, do lado esquerdo do indivíduo. A descrição osteológica de Hassar orestis foi fundamentada na análise de 23 exemplares de instituições nacionais e estrangeiras e foi dividida em grupos funcionais osteológicos que são: elementos do neurocrânio, arco mandibular, arco hióide, arcos branquiais, esqueleto axial, placas nucais e nadadeira dorsal, sistema látero-sensorial e esqueleto apendicular. Os dados foram digitalizados e armazenados em formato de planilhas. Os resultados mostraram que Hassar é formado por duas espécies válidas: H. orestis e H. affinis. Hassar orestis é a espécie-tipo, tendo como sinônimo H. ucayalensis. Hassar affinis tem como sinônimos H. wilderi, H. iheringi e H. woodi. Hassar orestis e H. affinis se diferenciam pela posição do 1° espinho medial (no escudo infranucal ou entre o 1° e 8° escudo lateral vs. entre o 9° e 16° escudo lateral), número de escudos laterais providos de espinho medial (24 a 33 vs. 18 a 23) e pelos divertículos marginais filiformes da bexiga natatória (distintamente maiores vs. reduzidos ou ausentes). Os adultos (> 14 cm) de H. orestis e H. affinis diferiram pela altura do pedúnculo caudal (4,11-5,71% SL vs. 5,73 -7,63% SL) e pelo tamanho da pálpebra adiposa (conspícua e alongada na borda anterior dos olhos vs. tênue na borda anterior dos olhos). Não houve diferenças morfológicas, morfométricas e merísticas entre jovens e adultos da mesma espécie. As espécies apresentaram o mesmo padrão de coloração. Exemplares de H. orestis (N=551) possuem mancha enegrecida subterminal nos primeiros raios da nadadeira dorsal, diferentemente de H. affinis (N=176) cuja mancha pode ser subterminal ou terminal. A presença de prolongamento cartilaginoso no primeiro raio da nadadeira dorsal, em alguns machos de H. orestis, corroborou o dimorfismo sexual para espécie. Exemplares de H. orestis, provenientes dos rios Amazonas, Solimões e Negro, diferem da população do rio Branco e das Bacias dos rios Essequibo e Orinoco pela presença ou não de espinhos nos escudos timpânicos e no escudo infranucal. Não há diferença quanto à bexiga natatória dessas populações. A distribuição de H. affinis foi ampliada para os rios Solimões, Tapajós, baixo e alto Xingu, Tocantins, Araguaia, Parnaíba e Sistema Pindaré-Mearim. Hassar affinis e H. orestis apresentam ampla distribuição, parcialmente disjunta, com uma área de simpatria. A descrição osteológica da espécie-tipo proporcionou um melhor conhecimento anatômico do grupo, que serve de dado básico para trabalhos como anatomia, ontogenia, ecomorfologia e futuros eventuais trabalhos de sistemática e taxonomia.
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O gênero Tometes Valenciennes, 1850 foi descrito originalmente para abrigar a espécie-tipo T. trilobatus, por apresentar dentes incisiformes bi- a tricuspidados. No entanto, o gênero foi colocado como sinonímia de Myleus Müller e Troschell, 1844 onde ficou por aproximadamente um século e meio até a sua revalidação. A revalidação do gênero e da espécie-tipo propiciou a descrição de outras duas espécies, T. lebaili e T. makue. O presente estudo apresenta uma revisão taxonômica de Tometes para o escudo das Guianas onde as três espécies nominais são reconhecidas válidas e aqui re-descritas, e uma nova espécie para a bacia do rio Trombetas foi caracterizada, ampliando a diversidade e a área de distribuição do gênero. Dentre as características principais de diagnose das espécies foi observado: T. trilobatus é diagnosticado dos demais congêneres por apresentar dentes no dentário e pré-maxilar com cúspide central com cume baixo e arredondado (vs. dentes com cúspide central ou cúspide principal com cume alto e agudo). T. lebaili é diferenciado por apresentar boca oblíqua orientada dorsalmente (vs. boca terminal). T. makue possui o menor número de espinhos na serra pré-pélvica, sempre entre 0 e 9 espinhos pré-pélvicos (vs. mais de 9 espinhos pré-pélvicos). Já a espécie nova apresenta o perfil dorsal do neurocrânio com uma suave concavidade ao nível da barra epifiseal e tamanho de escamas irregulares sobre o flanco (vs. perfil dorsal do neurocrânio retilíneo e escamas de tamanho regular sobre todo o flanco). Todas as espécies de Tometes são estritamente reofílicas e ocorrem exclusivamente nas zonas encachoeiradas dos rios de escudo, biótopos complexos, frágeis e ameaçados por ações antropogênicas. As conclusões deste estudo destacam o desafio urgente quanto à compreensão das relações espécies/habitat.
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Uma espécie nova de Serrasalmidae, Tometes camunani, é descrita para as drenagens superiores da bacia do rio Trombetas, estado do Pará, Brasil. A espécie nova distingue-se dos congêneres pela presença de uma ligeira concavidade no neurocrânio na altura do frontal (vs. concavidade ausente, perfil dorsal do neurocrânio reto). Também pode ser adicionalmente distinguido dos seus congêneres por possuir dentes com a cúspide central mais alta e cume agudo (vs. cúspide central mais baixa e com cume arredondado em T. trilobatus), a boca terminal (vs. boca orientada para cima em T. lebaili), e 12-26 espinhos pré-pélvicos (vs. 0-9 em T. makue). A espécie nova é estritamente reofílica, como as demais espécies de Tometes, e ocorre exclusivamente nas zonas encachoeiradas dos rios de escudo, biótopos complexos, frágeis e ameaçados por ações antropogênicas. Uma chave de identificação para as espécies do grupo Myleus é apresentada.
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Skull represents the segment with conspicuous adaptations that, in lizards, may be conservative or promoted by selective pressures. The aim of assisting the morphological knowledge of reptiles, we provide a detailed description of the neurocranium of Iguana iguana iguana based on analysis of three dried adult skeletons. The skull of this species has basal characteristics in lizards without closure of cranial openings and general triangular shape. Bony structures that form the caudal base have many fusions, especially on the floor. In the caudal face the exoccipital and the opisthotic are fused and form the otooccipital, which contributes to the formation of the lateral part of the condyle. The central part is formed by the condyle supraocciopital. Fusions and skeletal structures in Iguana are similar to other lizards. There are no autopomorphies in the neurocranium for this species.
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Despite the fact that heterochronic processes seem to be an important process determining morphological evolution of the delphinid skull, previous workers have not found allometric scaling as relevant factor in the differentiation within the genus Sotalia. Here we analyzed the skull ontogeny of the estuarine dolphin S. guianensis and investigate differential growth and shape changes of two cranial regions the neurocranium and the face in order to evaluate the relevance of cranial compartmentalization on the ontogeny of this structure. Our results show that, even though both cranial regions stop growing at adulthood, the face has higher initial growth rates than the neurocranium. The rate of shape changes is also different for both regions, with the face showing a initially higher, but rapidly decreasing rate of change, while the neurocranium shows a slow decreasing rate, leading to persistent and localized shape changes throughout adult life, a pattern that could be related to epigenetic regional factors. The pattern of ontogenetic shape change described here is similar to those described for other groups of Delphinidae and also match intra and interspecific variation found within the family, suggesting that mosaic heterochrony could be an important factor in the morphological evolution of this group. (C) 2012 Deutsche Gesellschaft fur Saugetierkunde. Published by Elsevier GmbH. All rights reserved.
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Neurocrania of three species of angelsharks from the south-western Atlantic Ocean, occurring off south-eastern and southern Brazil, are described. A detailed morphological description is provided of the neurocranium of Squatina guggenheim and compared with S. argentina and S. occulta. Despite being generally conservative, the neurocranium of Squatina presents significant differences among these species which aid in their identification, which is otherwise problematical. The main distinctions were found in rostral projections, anterior fontanellae, supraorbital crests, upper and lower postorbital processes, otic capsules, suborbital crests, and pterotic processes. Squatina guggenheim and S. occulta share more neurocranial characters when compared to S. argentina. No basal angle was found, but we confirm the presence of a very much reduced and barely noticeable basioccipital fovea in Squatina; systematic implications within elasmobranchs of these and other features are discussed.
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Beer bottles are often used in physical disputes. If the bottles break, they may give rise to sharp trauma. However, if the bottles remain intact, they may cause blunt injuries. In order to investigate whether full or empty standard half-litre beer bottles are sturdier and if the necessary breaking energy surpasses the minimum fracture-threshold of the human skull, we tested the fracture properties of such beer bottles in a drop-tower. Full bottles broke at 30 J impact energy, empty bottles at 40 J. These breaking energies surpass the minimum fracture-threshold of the human neurocranium. Beer bottles may therefore fracture the human skull and therefore serve as dangerous instruments in a physical dispute.