939 resultados para Neo-Pentecostalism
Resumo:
Apresentando como principal expoente a Igreja Universal do Reino de Deus, o segmento evangélico neopentecostal tem obtido sucesso em sua inserção político eleitoral, através da utilização de estratégias eleitorais características, como o cadastramento de fiéis, a adoção de campanhas oficiais distribuídas por região de acordo com o potencial do eleitorado e o uso da mídia própria e dos púlpitos para o marketing político. Inserida nos estudos de comportamento eleitoral, esta dissertação fará uma análise sobre os eleitores dos autodenominados políticos de Deus, com a utilização de surveys, dados eleitorais e pesquisa de campo. Através da aplicação da Teoria da Escolha Racional, será investigada a hipótese de que os eleitores neopentecostais não se distanciam da concepção de Homo politicus da teoria downsiana, agindo racionalmente quando atribuem seu voto a um irmão de fé.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O texto analisa a prática pastoral do neopentecostalismo na Igreja Internacional da Graça de Deus. Esta Igreja expandiu-se substancialmente no Brasil, conseguiu arregimentar um número enorme de seguidores e conquistou expressiva visibilidade na mídia. A pesquisa estuda a trajetória histórica do neopentecostalismo, o seu desenvolvimento no Brasil e os aspectos teológicos do movimento. Estuda-se também a Igreja da Graça, sua origem, sua teologia, sua estrutura de governo, seu ministério pastoral e expansão. Por estar inserida dentro do neopentecostalismo, a Igreja da Graça reflete também a sua teologia, que propõe banir a doença, a pobreza e todo o tipo de sofrimento da vida humana, a fim de produzir uma nova geração de fiéis: ricos e saudáveis. De acordo com a sua teologia, o cristão deve viver todo o tempo de sua vida livre de qualquer aspecto negativo da existência humana. Se isso não acontece, é porque ele não tem fé, está sob o poder de Satã ou tem um comportamento que desagrada a Deus. Assim, a marca do verdadeiro cristão é a plena saúde física e emocional, além da prosperidade financeira. Entretanto, a pregação neopentecostal tem produzido desapontamentos, principalmente, quando a cura física não acontece e o dinheiro não aparece. Portanto, esta tese formula uma proposta de prática pastoral de esperança que possibilite aos decepcionados com essa mensagem triunfalista retomarem a vida cristã dentro do seu espaço cristão.(AU)
Resumo:
O texto analisa a prática pastoral do neopentecostalismo na Igreja Internacional da Graça de Deus. Esta Igreja expandiu-se substancialmente no Brasil, conseguiu arregimentar um número enorme de seguidores e conquistou expressiva visibilidade na mídia. A pesquisa estuda a trajetória histórica do neopentecostalismo, o seu desenvolvimento no Brasil e os aspectos teológicos do movimento. Estuda-se também a Igreja da Graça, sua origem, sua teologia, sua estrutura de governo, seu ministério pastoral e expansão. Por estar inserida dentro do neopentecostalismo, a Igreja da Graça reflete também a sua teologia, que propõe banir a doença, a pobreza e todo o tipo de sofrimento da vida humana, a fim de produzir uma nova geração de fiéis: ricos e saudáveis. De acordo com a sua teologia, o cristão deve viver todo o tempo de sua vida livre de qualquer aspecto negativo da existência humana. Se isso não acontece, é porque ele não tem fé, está sob o poder de Satã ou tem um comportamento que desagrada a Deus. Assim, a marca do verdadeiro cristão é a plena saúde física e emocional, além da prosperidade financeira. Entretanto, a pregação neopentecostal tem produzido desapontamentos, principalmente, quando a cura física não acontece e o dinheiro não aparece. Portanto, esta tese formula uma proposta de prática pastoral de esperança que possibilite aos decepcionados com essa mensagem triunfalista retomarem a vida cristã dentro do seu espaço cristão.(AU)
Resumo:
Esta dissertação analisa a Teologia da Prosperidade, especialmente seu poder de adaptar a religião à lógica da sociedade de consumo. Essa teologia surge nos Estados Unidos na década de 1940, consolidando-se rapidamente no meio evangélico, chegou a influenciar inclusive as igrejas denominadas tradicionais. Sua ênfase está na promessa da prosperidade para seus fiéis. A pesquisa pretende descrever as raízes e o contexto do surgimento desta teologia, sua chegada e propagação no Brasil, seus principais expoentes e sua apropriação pelas igrejas neopentecostais. A suspeita que orienta a pesquisa é a de que o êxito da Teologia da Prosperidade se deve à sua capacidade de adaptar a religião à lógica da sociedade de consumo.
Resumo:
Este trabalho teve como escopo analisar o sincretismo característico das igrejas evangélicas neopentecostais, abordando suas especificidades e algumas de suas consequências para o campo religioso brasileiro. Optou-se por enfatizar a relação do sincretismo neopentecostal com a cultura brasileira, com destaque para as religiões de matriz africana. A hipótese central é a de que o neopentecostalismo, devido ao seu perfil sincrético, apresenta-se como uma atraente opção entre protestantismo clássico e os cultos afro-brasileiros e a religiosidade popular brasileira. Esta hipótese foi testada tendo como foco principal a Igreja Universal do Reino de Deus. Para tanto, trabalhou-se com as obras de pesquisadores de referência sobre o tema, com bibliografia produzida por alguns líderes desse movimento e também com material videográfico disponível na internet, contendo discursos e práticas neopentecostais relevantes para esta pesquisa. Desse esforço, considerou-se que o neopentecostalismo constitui uma via intermediária entre a tradição protestante e a religiosidade afro e popular brasileira, havendo marcantes rupturas em relação à sua matriz de origem bem como muitas continuidades; o que faz desse movimento a expressão do protestantismo que mais se adequou à realidade brasileira.
Resumo:
Este texto é a apresentação do resultado de uma pesquisa empreendida sobre o recrudescimento de um movimento que convencionamos denominar de Igreja Orgânica (IO). Para este estudo, diante de centenas de grupos encontrados durante o período da pesquisa, escolhemos a análise do Caminho da Graça (CdG), comunidade iniciada em meados de 2004, e que atualmente conta com cerca de 70 grupos no Brasil e no exterior. O grupo foi iniciado pelo (ex) reverendo Caio Fábio de Araújo Filho, ou simplesmente Caio Fábio, sustentados por uma mensagem de contracultura evangélica ou um retorno da Igreja cristã tal como era no Novo Testamento. Embora o CdG categoricamente não se auto declare uma IO, pudemos enquadrá-lo nesta tipologia observando as práticas e discurso das principais lideranças. Vemos na consolidação do Neopentecostalismo, especialmente nos anos de 1990, o início das suspeitas e decepções em massa com o universo evangélico, sobretudo advindas deste segmento do cristianismo; sendo assim estas comunidades alternativas vêm acolher dissidentes decepcionados e feridos por estas expressões religiosas. Fez-se necessário, portanto, compreender a morfologia das igrejas no período do cristianismo original, uma vez que um dos pontos de contestação destes grupos é o retorno às experiências comunitárias dos primeiros cristãos, tais quais narradas no Novo Testamento; evidenciar a biografia das principais lideranças do movimento e; enfatizar os conflitos e as motivações intracampo e extracampo existentes para compreender o êxodo e circulação dos fiéis em direção a uma experiência de fé mais pormenorizada e pós moderna; houve também necessidade de uma observação participativa, de inspiração etnográfica, para a condução de abordagens teóricas.
Resumo:
O fenômeno religioso neopentecostal tem crescido consideravelmente nos últimos anos no Brasil, com isso aumenta o interesse de pesquisadores em compreender a sua lógica de funcionamento. O foco desse trabalho não é o estudo isolado de um caso, mas sim a analise do contexto social que permite o florescimento dessa vertente do cristianismo. Assim, estudo a relação entre religião e o mundo do trabalho, partindo do pressuposto de que existe certa afinidade eletiva entre o neopentecostalismo e o toyotismo. O recorte do objeto de estudo está focado no Brasil, a partir dos anos de 1990. Essa escolha ocorre pelas mudanças políticas e econômicas pelas quais o país passou e passa com o neoliberalismo. O mundo do trabalho, na contemporaneidade, caracteriza-se por nova reestruturação produtiva, na transformação do fordismo ao toyotismo, considero que essa mudança é substancial para as recentes formas de trabalho. Constatei que o discurso neopentecostal está em afinidade eletiva com essas metamorfoses, dando sentidos axiológicos aos atuais aspectos do trabalho. O primeiro capítulo aborda o toyotismo no Brasil a partir da década de 1990, ressaltando a transformação do fordismo para o trabalho flexível. O capítulo dois ressalta o fenômeno neopentecostal em seu crescimento contemporâneo e define os conceitos sobre religião que nortearam a pesquisa. Por fim, o capítulo três, mostra a relação entre essas duas áreas, da forma que a ética neopentecostal está em afinidades eletivas com o toyotismo.
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS NA ÁFRICA SUBSAARIANA: IMPLANTAÇÃO, EXPANSÃO E TRANSNACIONALIZAÇÃO
Resumo:
Esse trabalho trata das estratégias de implantação e expansão da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na África Subsaariana, tendo conta de crescimento acelerado do pentecostalismo no mundo e no contexto da transnacionalização religiosa. A IURD é uma Igreja neopentecostal brasileira que surgiu em 1977 e se expandiu em vários países do mundo. Ela está presente em 39 países da África subsaariana e se concentra nas grandes cidades. Vários fatores explicam o seu crescimento e expansão no continente africano, entre os quais o sincretismo, isto é, a capacidade de se adaptar à cultura africana. Outros fatores são: a visibilidade social (especialmente no uso da mídia e a assistência social), a política do segredo, a prática de exorcismo, o discurso da prosperidade, a relação de amizade e de parceria com governos africanos, a sua atitude anti-ecumênica e a adoção de uma organização episcopal. Aborda-se também nesse trabalho, o pentecostalismo e o neopentecostalismo na África, as Igrejas Independentes Africanas (IIA) e a presença do Cristianismo no continente africano desde os primórdios.
Resumo:
O texto analisa a prática pastoral do neopentecostalismo na Igreja Internacional da Graça de Deus. Esta Igreja expandiu-se substancialmente no Brasil, conseguiu arregimentar um número enorme de seguidores e conquistou expressiva visibilidade na mídia. A pesquisa estuda a trajetória histórica do neopentecostalismo, o seu desenvolvimento no Brasil e os aspectos teológicos do movimento. Estuda-se também a Igreja da Graça, sua origem, sua teologia, sua estrutura de governo, seu ministério pastoral e expansão. Por estar inserida dentro do neopentecostalismo, a Igreja da Graça reflete também a sua teologia, que propõe banir a doença, a pobreza e todo o tipo de sofrimento da vida humana, a fim de produzir uma nova geração de fiéis: ricos e saudáveis. De acordo com a sua teologia, o cristão deve viver todo o tempo de sua vida livre de qualquer aspecto negativo da existência humana. Se isso não acontece, é porque ele não tem fé, está sob o poder de Satã ou tem um comportamento que desagrada a Deus. Assim, a marca do verdadeiro cristão é a plena saúde física e emocional, além da prosperidade financeira. Entretanto, a pregação neopentecostal tem produzido desapontamentos, principalmente, quando a cura física não acontece e o dinheiro não aparece. Portanto, esta tese formula uma proposta de prática pastoral de esperança que possibilite aos decepcionados com essa mensagem triunfalista retomarem a vida cristã dentro do seu espaço cristão.(AU)
Resumo:
Neo-Dandy was a practice-led research project that explored histories of a quintessential men’s and womenswear garment from across the ages — the formal white dress shirt. The aim was to generate a body of radically new mens’ shirts that, whilst incorporating characteristics normally associated with womenswear, would remain acceptable to male wearers. A detailed study identified a broad spectrum of historical design approaches, ranging from the orthodox man’s shirt to the many variations of the women’s blouse. Within this spectrum a threshold was discovered where the men’s shirt morphed into the woman’s blouse — a ‘design moment’ that appeared to typify the dandy figure (a fashion character who subversively confronts dress norms of their day). The research analysed thousands of archive catwalk images from leading contemporary menswear designers, and of these, only a small number tampered appreciably with the men’s white dress shirt — suggesting a new realm of possibility for fashion design innovation. This led to the creation of a new body of work labelled ‘Neo-Dandy’. Sixty ‘concept shirts’ were produced, with differing styles and varying degrees of detailing, that fitted the brief of being acceptable to male wearers, eminently ‘wearable’ and on a threshold position between menswear and womenswear. These designs were each tested, documented, and assessed in their capacity to evolve the Neo-Dandy aesthetic. Based on these outcomes, a list of key design principles for achieving this aesthetic was identified to assist designers in further evolving this style. The creative work achieved substantial public acclaim with the ‘Neo Dandy Collection’ winning a prestigious Design Institute of Australia Award (Lifestyle category) and being one of four finalists in the prestigious overall field for design excellence. It was subsequently curated into three major Brisbane exhibitions — the ARC Biennial, at Artisan Gallery and the industry leader, the Mercedes Benz Fashion Festival. The collection was also exhibited at the Queensland Art Gallery.
Resumo:
Neo-Dandy was a practice-led research project that explored histories of a quintessential men’s and womenswear garment from across the ages — the formal white dress shirt. The aim was to generate a body of radically new mens’ shirts that incorporated characteristics normally associated with womenswear, whist remaining acceptable to male wearers. A detailed study identified a broad spectrum of historical design approaches, ranging from the orthodox man’s shirt to the many variations of the women’s blouse. Within this spectrum a threshold was discovered where the men’s shirt morphed into the woman’s blouse — a ‘design moment’ that appeared to typify the dandy figure (a fashion character who subversively confronts dress norms of their day). The research analysed thousands of archive catwalk images from leading contemporary menswear designers, and of these, only a small number tampered appreciably with the men’s white dress shirt — suggesting a new realm of possibility for fashion design innovation. This led to the creation of a new body of work labelled ‘Neo-Dandy’. Sixty ‘concept shirts’ were produced, with differing styles and varying degrees of detailing, that fitted the brief of being acceptable to male wearers, eminently ‘wearable’ and on a threshold position between menswear and womenswear. These designs were each tested, documented, and assessed in their capacity to evolve the Neo-Dandy aesthetic. Based on these outcomes, a list of key design principles for achieving this aesthetic was identified to assist designers in further evolving this style. The creative work achieved substantial public acclaim with the ‘Neo Dandy Collection’ winning a prestigious Design Institute of Australia Award (Lifestyle category) and being one of four finalists in the prestigious overall field for design excellence. It was subsequently curated into three major Brisbane exhibitions — the ARC Biennial, at Artisan Gallery and the industry leader, the Mercedes Benz Fashion Festival. The collection was also exhibited at the Queensland Art Gallery.
Resumo:
There is little evidence, historical or otherwise, to suggest that the needs of people and societies change greatly over time. Whilst acknowledging the benefits of the many recent technological innovations that are part of the contemporary milieu, I am reluctant to see such advances as sufficient rationale for the dismantling of the social contract between a government and its citizenry. The Multilateral Agreement on Investment (MAI) highlights the move amongst developed countries to replace a national policy focus with a multilateral approach to global policy formulation that transcends the sovereignty of nation states. The purpose of this paper is to refute the assumptions underpinning multilateralist assertions that government has a diminishing role to play in the global society, and that national sovereignty, due to the increasingly important role of multilateral agreements and the global economy, is ‘a thing of the past’ (Arthur Asher, background briefing interview, Radio National, February 1, 1998). The basic premises that underpin the globalist argument1 for the diminishing role of government are that: • Economic growth increases jobs, prosperity, and freedom. • Free trade is an imperative for successful globalisation because financial sector performance - which depends on deregulation - is integral to global economic growth. • Information technology is revolutionising global trade and making globalisation inevitable. • Globalisation through deregulation, makes national boundaries meaningless, and therefore, national regulatory policies anachronistic. This paper compares the aforementioned axiomatic premises of globalisation to actual outcomes, events, and trends in the real world.
Resumo:
Neo-liberalism has become one of the boom concepts of our time. From its original reference point as a descriptor of the economics of the “Chicago School” such as Milton Friedman, or authors such as Friedrich von Hayek, neo-liberalism has become an all-purpose descriptor and explanatory device for phenomena as diverse as Bollywood weddings, standardized testing in schools, violence in Australian cinema, and the digitization of content in public libraries. Moreover, it has become an entirely pejorative term: no-one refers to their own views as “neo-liberal”, but it rather refers to the erroneous views held by others, whether they acknowledge this or not. Neo-liberalism as it has come to be used, then, bears many of the hallmarks of a dominant ideology theory in the classical Marxist sense, even if it is often not explored in these terms. This presentation will take the opportunity provided by the English language publication of Michel Foucault’s 1978-79 lectures, under the title of The Birth of Biopolitics, to consider how he used the term neo-liberalism, and how this equates with its current uses in critical social and cultural theory. It will be argued that Foucault did not understand neo-liberalism as a dominant ideology in these lectures, but rather as marking a point of inflection in the historical evolution of liberal political philosophies of government. It will also be argued that his interpretation of neo-liberalism was more nuanced and more comparative than the more recent uses of Foucault in the literature on neo-liberalism. It will also look at how Foucault develops comparative historical models of liberal capitalism in The Birth of Biopolitics, arguing that this dimension of his work has been lost in more recent interpretations, which tend to retro-fit Foucault to contemporary critiques of either U.S. neo-conservatism or the “Third Way” of Tony Blair’s New Labour in the UK.