1000 resultados para Nei Lopes
Resumo:
A fêmea de Sphecozone tincta Millidge, 1991 é descrita e ilustrada pela primeira vez. O macho também é ilustrado. Novos registros são fornecidos para Sphecozone cristata Millidge, 1991, S. rostrata Millidge, 1991 e S. rubescens O. P.-Cambridge, 1870.
Resumo:
Scolecura cambara sp. nov. dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná é descrita e ilustrada.
Resumo:
Vesicapalpus serranus sp. nov., do Estado do Rio Grande do Sul, é descrita, ilustrada e são apresentados dados ecológicos desta espécie. A fêmea de Vesicapalpus simplex Millidge, 1991 é descrita, ilustrada e novos dados de distribuição geográfica são fornecidos.
Resumo:
Pseudotyphistes biriva sp. nov. do Estado do Rio Grande do Sul é descrita e ilustrada. Dados ecológicos da nova espécie são apresentados.
Resumo:
Phoroncidia piratini sp. nov. do estado do Rio Grande do Sul é descrita e ilustrada, com base em espécimes de ambos os sexos. O macho de P. reimoseri Levi, 1964 é descrito e ilustrado pela primeira vez e novos registros são fornecidos. Dados ecológicos de ambas as espécies são apresentados.
Resumo:
Três espécies novas de Cryptachaea Archer, 1946 são descritas e ilustradas, com base em ambos os sexos: Cryptachaea brescoviti sp. nov. de Beni, Bolívia e Bahia e Espírito Santo, Brasil; C. bonaldoi sp. nov. de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná e C. lisei sp. nov. de São Paulo e Rio Grande do Sul, Brasil. Sinonímias novas são propostas: Chrysso ribeirao Levi, 1962 e C. caraca Levi, 1962 com Chrysso arops Levi, 1962; Cryptachaea diamantina (Levi, 1963) com C. hirta (Taczanowski, 1873) e Cryptachaea maxima (Keyserling, 1884) com C. altiventer (Keyserling, 1884). Theridion altum Levi, 1963 é sinônimo júnior de Theridion soaresi Levi, 1963. Theridion melanosternum Mello-Leitão, 1947 é sinonimizada com Oedothorax bisignatus Mello-Leitão, 1944 e esta última espécie é removida da sinonímia de Theridion calcynatum Holmberg, 1876 e transferida para Theridion Walckenaer, 1805. Theridion tungurahua Levi, 1963 é a fêmea de Theridion fungosum Keyserling, 1884 e a espécie é transferida para Exalbidion Wunderlich, 1995. Theridion antron Levi, 1963 é a fêmea de Theridion filum Levi, 1963. Theridion nesticum Levi, 1963 é sinonimizada com Theridion teresae Levi, 1963. Theridion olaup Levi, 1963 é transferida para Kockiura Archer, 1950 e a fêmea é descrita e ilustrada pela primeira vez. Novas combinações são estabelecidas: Cryptachaea dalana (Buckup & Marques, 1991), C. triguttata (Keyserling, 1891), C. dea (Buckup & Marques, 2006), C. digitus (Buckup & Marques, 2006), C. taim (Buckup & Marques, 2006) e Parasteatoda nigrovittata (Keyserling, 1884), todas são transferidas de Achaearanea Strand, 1929. Cryptachaea rafaeli (Buckup & Marques, 1991) é transferida para Henziectypus Archer, 1946.
Resumo:
É apresentada uma lista de 808 espécies de aranhas, incluídas em 51 famílias ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. São indicados localidade-tipo, municípios de ocorrência e a bibliografia taxonômica de cada espécie.
Resumo:
Alpaida arvoredo sp. nov. é descrita com base em machos e fêmeas da Ilha do Arvoredo, litoral de Santa Catarina, Brasil. O macho foi descrito associado à Alpaida hoffmanni Levi, 1988. O macho correto de A. hoffmanni é descrito pela primeira vez. Alpaida caramba sp. nov., com base em ambos os sexos, é descrita do Rio Grande do Sul, Brasil. Os machos de Alpaida kochalkai Levi, 1988 e A. lomba Levi, 1988, são descritos pela primeira vez.
Resumo:
Neopisinus gen. nov. é proposto com designação da espécie-tipo Neopisisnus fiapo sp. nov., com base em ambos os sexos, do Rio Grande do Sul, Brasil. Neopisinus distingue-se de todos os gêneros de Spintharinae pelo palpo do macho com enorme condutor trífido, com duas projeções afiladas e uma com ápice bifurcado; pela forma característica da apófise tegular de theridioideos com um lobo terminal e outro dorsal. Nas fêmeas, epígino com aberturas inconspícuas junto à fenda transversal no terço anterior e, internamente, por um espessamento mediano-longitudinal tubular, por onde correm os ductos de copulação em seu percurso inicial. Neopisinus urucu sp. nov. é descrita do norte do Brasil, com base em ambos os sexos. Sete espécies são transferidas de Episinus para Neopisinus: N. bigibbosus (O. P.-Cambridge, 1896), N. bruneoviridis (Mello-Leitão, 1948), N. cognatus (O. P.-Cambridge, 1893), N. gratiosus (Bryant, 1940), N. longipes (Keyserling, 1884), N. putus (O. P.-Cambridge, 1894) e N. recifensis (Levi, 1964). São descritos pela primeira vez o macho de N. longipes e a fêmea de N. recifensis. Novas ocorrências e ilustrações são apresentadas para N. bruneoviridis.
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Três espécies de Cryptachaea Archer, 1946 são descritas, duas delas para o Brasil: C. amazonas sp. nov. da Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas e Cryptachaea maldonado sp. nov. da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura, Porto Urucu, rio Urucu, Coari, Amazonas, com base em machos. Uma nova associação de macho e fêmea é proposta para Achaearanea hieroglyphica (Mello-Leitão, 1940). O macho da Guiana Francesa, atribuído à última espécie, é considerado uma espécie nova de Cryptachaea, C. ingijonathorum. O macho de Achaearanea tingo Levi, 1963 é descrito pela primeira vez. Novas ocorrências são listadas para A. trapezoidalis (Taczanowski, 1873).
Resumo:
In this paper seven new species of Latonigena Simon, 1893 are described, including the first descriptions of males of this genus. Latonigena beni sp. nov. is described from Bolivia and Brazil and six species are described exclusively from Brazil: L. colombo sp. nov. from Paraná; L. lami sp. nov. from Paraná and Rio Grande do Sul; L. santana sp. nov., L. sapiranga sp. nov. and L. taim sp. nov. from Rio Grande do Sul; L. turvo sp. nov. from Tocantins, Santa Catarina and Rio Grande do Sul. Latonigena africana Tucker, 1923 is transferred to Trichothyse Tucker, 1923 with basis on the morphological characters.
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Hentziectypus tayrona sp. nov. é descrita com base em um macho de Santa Marta, Colômbia. A fêmea de H. rafaeli Buckup & Marques, 1991, é descrita pela primeira vez e a distribuição é estendida a Bolívia e ao sul do Brasil.
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In Brazil, almost nothing is known about the thrips fauna associated with rice crops. This is especially true for Rio Grande do Sul State (RS), the major rice producer in Brazil, where no systematic surveys have been conducted. Thus, this work records preliminarily the species of suborder Terebrantia inhabitanting irrigated rice (RC) and three nearby habitats: the area selected for rice, before cultivation (BR), grassland (GR) and forest border (FB) in Cachoeirinha, RS (50º58'21"W; 29º55'30"S). Eight field trips were carried out between October/2004 and February/2005 to Estação Experimental do Arroz in Cachoeirinha. Thrips specimens were collected with sweeping net and transported to laboratory for identification. A total of 623 adults terebrantians were recorded, belonging to two families and 18 species. Frankliniella rodeos (55.5%), Neohydatothrips cf. paraensis (30.3%) and Frankliniella schultzei (5.6%), were the most abundant, comprising more than 90% of the individuals. FB showed the highest species richness (S=15), followed by GR (S=10), RC (S=9) and BR (S=6). FB presented a low number of individuals (14.0%), contrasting with GR (44.8%) and BR (36.7%). In general, thrips abundance in RC was low at EEA (4.5%), and few species seems to effectively use rice as a host-plant. Two species previously considered of economic importance were found, F. rodeos and F. schultzei, the latter a new record for rice in Brazil. Five species are new records to RS.
Resumo:
Com a intenção de conhecer a identidade e a diversidade da araneofauna relacionada com a cultura do arroz e as áreas entorno da lavoura, foi realizado um inventário, na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50o58’21’’W; 29o55’30’’S), procurando contribuir com o conhecimento deste agroecossistema. Procurou-se avaliar a riqueza de espécies, abundância e similaridade da fauna de aranhas entre as formações e períodos escolhidos para a amostragem. Foram realizadas saídas de 20/10/2004 a 6/6/2005; o local de estudo (EEA) foi dividido em três áreas; a primeira um campo, que durante muitos anos foi utilizado para o cultivo do arroz, mas atualmente está “desativado” (em pousio), a segunda área a lavoura de arroz, subdividida em duas subáreas (arroz 1 e 2), e por fim, a terceira área na borda de um fragmento de mata próximo ao campo. Em cada área foram efetuadas coletas em transectos, dois em cada área, totalizando oito a cada coleta. Nos transectos foram realizadas coletas matinais utilizando a metodologia de rede de varredura (35 cm de diâmetro), para amostrar a araneofauna da vegetação herbácea e subarbustiva, tanto na cultura do arroz, no campo e na borda da mata. Em cada transecto foram efetuados 50 golpes com a rede em movimentos de avanço pendulares. Três períodos foram avaliados: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. Foram coletadas um total de 2717 aranhas, incluindo jovens e adultos. A partir do exame de todas as amostragens realizadas, houve uma maior abundância de aranhas no campo, diferindo significativamente das outras áreas. A comunidade de aranhas das áreas estudadas constitui-se de 85 morfoespécies, pertencentes a 15 famílias, predominando, no geral, Oxyopidae, Araneidae e Tetragnathidae; no campo e borda ocorreu predomínio de Oxyopidae e no arroz (1 e 2) foi Araneidae. O grupo funcional com maior abundância de aranhas, que prevaleceu em todas as áreas, foi das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. Entre as morfoespécies as mais abundantes foram: Oxyopes salticus Hentz, 1845, Alpaida veniliae (Keyserling, 1865) e Misumenops pallidus (Keyserling, 1880). A família que registrou o maior número de morfoespécies foi Linyphiidae. A única morfoespécie registrada em todos os períodos amostrais foi Oxyopes salticus, sendo a mais abundante no campo e borda; no arroz foi Alpaida veniliae. A maioria das morfoespécies foram raras, ocorrendo em somente uma ou duas coletas. Dos estimadores de riqueza de espécies o que mais se aproximou da riqueza observada foi Bootstrap nas áreas de campo (estimando 30,55 espécies; 85,1% das espécies amostradas), arroz 1 (31,41; 82,8%) e borda (79,02; 78,5%); no arroz 2 foi Chao 1 (39; 82,1%). Abundância e riqueza foram significativamente diferentes entre as áreas e os períodos. Ocorreu predomínio expressivo de aranhas jovens (imaturas). Entre as aranhas adultas, não existiu diferença significativa nos tamanhos médios entre as espécies das diferentes áreas. Dos fatores abióticos, somente a temperatura teve relação com a maior abundância na borda. Houve diferença significativa para a similaridade entre as áreas e os períodos. São apresentados aspectos da fenologia das morfoespécies mais abundantes registradas nesta pesquisa e outros resultados encontrados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.