983 resultados para Negros Identidade racial


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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Nesta tese analisamos os discursos e as prticas dos grupos e pessoas que compem o movimento negro no processo de construo de uma identidade social no Brasil contemporneo. O movimento negro brasileiro, a exemplo do que acontece com outros movimentos sociais gerados na modernidade ocidental, instrumentaliza um constructo de identidade social especfica dentro do espao pblico como forma de pleitear reparaes pelos danos causados pela escravido e aes de incluso da populao afrodescendente na sociedade como cidados com direitos iguais. Alm de fontes bibliogrficas, nossa metodologia se baseou na realizao de entrevistas com militantes, participao em reunies e eventos, anlise de comentrios postados em comunidades virtuais, de depoimentos de histrias de vida, bem como de publicaes diversas associadas ao movimento negro. A anlise das narrativas e prticas do movimento negro nos remeteu pesquisa acerca da historiografia e das teorias sobre a escravido no Brasil, sobre a insero do negro na sociedade brasileira e, especialmente, sobre os elementos de formao identitria do militante negro. Conclumos indicando o carter contraditrio dos processos de formao identitria e das demandas polticas do movimento negro que se mobiliza a favor da igualdade de todos os cidados brasileiros sem discriminao racial, mas que, ao mesmo tempo, divide a populao entre negros (ns, oprimidos, portanto aptos a receberem reparaes) e brancos (eles, privilegiados), gerando parmetros de incluso de cunho racial contra os quais a luta contra o racismo historicamente se ops. Se por um lado, o movimento negro coloca em cena a discusso sobre o preconceito racial no Brasil, tema fundamental para mudar a situao socioeconmica desfavorvel da populao negra, por outro lado, o radicalismo de suas aes afasta aqueles que no sejam totalmente favorveis sua viso de luta contra o racismo e a excluso social. Os debates atuais opem as lideranas e os simpatizantes do movimento negro favorveis a polticas de insero social pautadas por parmetros raciais e aqueles que alertam para o perigo de leis raciais em um pas miscigenado, defendendo que as polticas de incluso devem ser edificadas por parmetros socioeconmicos.

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A partir da noo sociocognitiva de lngua, texto e gnero do discurso, bem como do processo de referenciao (KOCH, 2009b, CORTEZ, 2003; TEDESCO, 2002, RONCARATI, 2010), o presente trabalho tem por objeto de estudo o samba-enredo (ou samba de enredo), cuja origem o samba, sendo este um ritmo trazido pelos negros africanos escravizados no Brasil. A partir de um corpus formado por 161 letras de samba-enredo (abrangendo um perodo que se estende de 1954 a 2010) que trazem como tema algum ou algo relacionado ao universo africano e/ou afro-brasileiro, ou que pelo menos tangenciem a questo da negritude e afrodescendncia, desejamos atingir trs objetivos no decorrer dessa pesquisa, quais sejam: a) observar como ocorre o processo de referenciao, isto , como o referente negro (ou outro termo semanticamente prximo) ativado, reativado ou desativado em 129 cadeias referenciais, que um construto lingustico-cognitivo relevante para a formao dos sentidos de um texto; b) quantificar a frequncia da temtica africana e/ou afrodescendente nos sambas selecionados; c) observar com que frequncia um SN complexo utilizado para introduzir uma cadeia referencial, de modo a imprimir uma marca argumentativa na forma de referir escolhida pelos autores do texto

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Este trabalho tem como proposta pensar os processos identitrios da afrodispora, a partir dos dilogos com a Capoeira Angola e as narrativas de suas/seus praticantes. Apresentamos a Capoeira Angola como prtica cultural de matriz africana, significada por um processo histrico de luta e resistncia das populaes negras na dispora. Procuramos discutir quais identidades so reivindicadas, tecidas e enunciadas nessa prtica, com especial ateno s identidades angoleiras, s identidades negras e ao pertencimento etnicorracial enunciado por suas/seus praticantes. O processo histrico de escravizao das populaes negras no Brasil resultou na discriminao racial de mulheres e homens negras/os e na visibilizao estereotipada das suas prticas e epistemologias, produzindo diferenciaes hierrquicas. A cultura como enunciao e diferena permite atravs do ato enunciativo, a produo de novos sentidos e significados para as populaes negras, que ressignificam suas identidades e tensionam s lgicas e racionalidades hegemnicas. As identidades so compreendidas como processos de identificao, permitidos pelo dinamismo da cultura e pelas prticas discursivas. O agenciamento coletivo reivindica outras identificaes, de modo que o ato enunciativo pode produzir novos sentidos para s significaes atribudas s populaes negras, sendo a linguagem um importante mecanismo de circulao da palavra e o indicador mais sensvel de transformaes sociais.

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Meu objetivo nesta tese compreender o processo de transnacionalizao do movimento negro brasileiro e as suas consequncias para a luta antirracista no Brasil. Em outras palavras, busco compreender como os negros brasileiros se articulam com os negros do mundo para cumprir seus objetivos. Uma vez que hoje a cultura negra global tem sido compreendida a partir da metfora do Atlntico Negro, que representa um espao de trocas transnacional que conecta todos os sujeitos da dispora negra, assumo esta mesma metfora como ponto de partida para minha reflexo. Entretanto, me interessa refletir sob um dos aspectos do Atlntico Negro, que a sua dimenso organizacional. Se pelo Atlntico Negro que hoje circulam um conjunto de contedos que so compartilhados pela comunidade negra mundial, tais como idias e prticas que esto relacionadas a religio, a msica, a literatura e as formas de organizao, ento podemos afirmar que a organizao do movimento negro brasileiro se alimenta tambm destas mltiplas dimenses. Para desenvolver esta linha de argumentao, a tese utiliza o caso do movimento negro brasileiro para analisar o processo de difuso de um frame transnacional racialista que apropriado pelo movimento negro como base para a elaborao de um diagnstico, prognstico e ressonncia das aes de combate ao racismo no Brasil e para a definio das estruturas de mobilizao e das estratgias de ao do movimento. Contudo, esta apropriao no ocorre sem problemas, pois este frame enfrenta outros frames locais, de carter no-racialista, o que acarreta severas restries ao ativismo transnacional na medida em que o prprio movimento negro se v diante do dilema entre manter o alinhamento com o frame transnacional e aproveita as oportunidades polticas oferecidas pelo racialismo, ou relativiza este frame fazendo algumas concesses em suas propostas e na sua organizao, a fim de se adaptar aos frames locais, negociando estas oportunidades a partir das restries existentes. Para entender esta dinmica, proponho a metfora do Encontro das guas amazonense, como um ponto de argumentao complementar ao Atlntico Negro, pois leva em conta os aspectos locais da luta antirracista que se apoiam na mestiagem como identidade autnoma que no se dilui facilmente na identidade negra. Alm de desenvolver estes pontos, a tese contribui para compreender melhor a dialtica entre o global e local, bem como as tenses advindas dos frames em disputa.

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Ps-graduao em Cincias Sociais - FFC

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Ps-graduao em Histria - FCLAS

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Tese (doutorado)Universidade de Braslia, Instituto de Artes, Programa de Ps-Graduao em Artes, 2015.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Esta pesquisa teve como objetivo identificar os aportes tericos que fundamentam a obra de Kabengele Munanga, caracterizar a concepo de identidade negra na obra do autor e suas contribuies para a educao brasileira. Para atingir esses objetivos traamos como caminho metodolgico uma pesquisa bibliogrfica para a anlise de duas obras selecionadas que tratam especificamente sobre a construo da identidade negra. Pesquisamos tambm, a produo bibliogrfica realizada por pesquisadores brasileiros e estrangeiros que tratam das relaes raciais, da construo da identidade negra e suas implicaes no contexto educacional brasileiro, na medida em que as mesmas possuem relao com a obra de Kabengele Munanga. Optamos em trabalhar analiticamente os conceitos nas obras pesquisadas, a partir do aporte de Pierre Bourdieu, no cerne de suas discusses sobre o conceito de Poder e Violncia Simblica. Observamos tambm, os aspectos terico-metodolgicos da Anlise do Contedo presente na obra de Laurence Bardin e seus direcionamentos quanto identificao das categorias de anlise a serem pesquisadas. A escola compreendida como uma instituio social geradora de valores e reprodutora cultural, portanto, torna-se de fundamental importncia a ao da escola no repdio a qualquer discriminao, seja ela por raa, etnia, classe social, gnero, religio, ou idade. A pesquisa possibilitou-nos perceber que a trajetria de discriminao, segregao e negao identitria do negro em todas as instituies de socializao, inclusive na escola, o que suscita o debate acerca de iniciativas para a afirmao de seus direitos, no acesso educao em todos os nveis; visto a centralidade da importncia da educao na mudana de um contexto socialmente desfavorvel para os negros, como o brasileiro. A negao da identidade negra se caracteriza como fato histrico desde o Brasil colnia e tem sido recorrente em omisses curriculares que se materializam em silenciamentos a respeito deste objeto de estudo e da cultura africana, todavia, os educadores no tm recebido uma formao especfica para lidar com a diversidade tnico-cultural, nem com questes raciais envoltas em seus cotidianos escolares.

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Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertao que atuaram na frica do Sul ao longo do sculo XX em oposio ao regime de segregao racial do apartheid. O objetivo central refletir sobre os processos de construo simblica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreend-los como produtores de suas prprias identidades coletivas. Destarte, prope-se que essa constituio identitria girou em torno de trs eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes organizaes polticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experincia de luta em conjunto na dcada de 1950. Em segundo lugar h a volorizao da negritude enquanto identidade racial, elemento enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da dcada de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formao dos primeiros sindicatos negros na dcada de 1920, mas assumiu um tom mais poltico trinta anos depois, no momento de ascenso da luta por libertao. Afirma-se tambm que a dimenso interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineao de suas identidades nessas bases, atravs de um complexo e relacional processo de intercmbio simblico entre si e o Estado.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Ps-graduao em Comunicao - FAAC