999 resultados para Nádegas Cirurgia Estatística Teses
Resumo:
Proposio: avaliar histologicamente o reparo sseo, especialmente a velocidade de cicatrizao, aps ostectomias a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG, sem contato, em diferentes intensidades de energia, in vivo. Materiais e mtodo: 20 ratos (Novergicus Cepa Wistar), divididos em cinco grupos de quatro animais, foram submetidos a ostectomias da cortical ssea do corpo mandibular a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG (400 mJ/6 Hz), sem contato, no lado direito; no lado esquerdo foram realizadas ostectomias a laser de Er:YAG nas intensidades de 350 mJ/6 Hz e 300 mJ/6 Hz, sem contato. O laser foi aplicado sob irrigao constante. Foi utilizada matriz metlica para padronizao das cavidades. Os tempos cirrgicos foram sete, 14, 45, 60 e 90 dias ps-operatrios, e os espcimens analisados ao microscpio ptico. Resultados: as ostectomias a fresa cirrgica apresentaram reparo sseo a partir do endsteo cortical e do trabeculado remanescente. Aos 45 dias, observou-se o restabelecimento cortical, e aps remodelao ssea. O reparo sseo aps irradiao a laser apresentou neoformao ssea a partir da superfcie externa e endsteo corticais. reas de dano trmico foram verificadas nas trs condies de irradiao, limitando-se a superfcie. Estas reas no foram mais evidenciadas aos 60 dias ps-operatrios. Neste perodo e adiante, verificou-se remodelao ssea. Concluso: o reparo sseo aps ostectomias a laser de Er:YAG ocorreu atravs de corredores de cicatrizao. O reparo sseo aps ostectomias a fresa cirrgica tende a forma centrfuga. J o reparo sseo aps irradiao a laser de Er:YAG tende a forma centrpeta. A velocidade de reparo foi maior nas ostectomias a fresa cirrgica do que nas ostectomias a laser. Aos 90 dias, verificou-se reparo sseo comparativamente homogneo nas quatro condies propostas.
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FUNDAMENTOS: Os carcinomas espinocelulares da pele da cabea tm como opo teraputica mais segura a cirurgia microgrfica de Mohs, que apresenta os menores ndices de recidiva e a mxima preservao tecidual. Caractersticas dos carcinomas espinocelulares podem estar relacionadas a maior nmero de estdios cirrgicos. OBJETIVO: Definir caractersticas dos carcinomas espinocelulares que sejam preditoras de maior nmero de estdios na cirurgia de Mohs. MTODOS: Anlise retrospectiva de 51 carcinomas espinocelulares da cabea tratados pela cirurgia de Mohs para determinar fatores de risco de maior nmero de estdios. Foram analisados limites clnicos, morfologia, recidiva, histologia e tamanho, relacionando-os ao nmero de estdios cirrgicos. A anlise estatística foi realizada pelo teste exato de Fisher e regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Os carcinomas recidivados tiveram tendncia a maior nmero de estdios (p=0,081). Os tumores com limites imprecisos apresentaram trs vezes mais possibilidades de maior nmero de fases na anlise da razo de chances. Esse achado foi compatvel com dados da literatura, apesar de no ter sido estatisticamente significante. CONCLUSO: Caractersticas pr-operatrias dos carcinomas espinocelulares, como recidiva e limites imprecisos, apesar de no preditivas, indicaram tendncia a maior nmero de estdios na cirurgia microgrfica de Mohs.
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O tratamento do carcinoma da laringe tem como desafio a cura do paciente e a preservao do rgo. OBJETIVO: A avaliao dos substios na disseminao do carcinoma e a sua influncia no tratamento cirrgico da laringe, no controle local e na sobrevida. MATERIAL E MTODO: Cento e sessenta pacientes tratados na Escola Paulista de Medicina - Hospital So Paulo, no perodo de janeiro de 1998 a dezembro de 2004, foram compilados para anlise da disseminao do carcinoma dos substios da laringe. Foram includos pacientes com seguimento mnimo de 2 anos, aps diagnstico e tratamento. A avaliao estatística foi: Teste X2, Teste de Fisher e a Curva de Kaplan-Meier. Forma de Estudo: Estudo de Coorte Histrica Longitudinal (Trabalho Clnico Retrospectivo). RESULTADOS: A comissura posterior e a infraglote, respectivamente, foram significantes para a laringectomia total: tumores glticos AC: (p=0,03) AP: (p=0,0001); AC: (p=0,0007) AP: (p<0,0001). A infraglote foi significante nos tumores G+SG na AP: (p=0,04), e na taxa de bitos AP: (p=0,03). CONCLUSO: A laringectomia total o tratamento de eleio na presena de alto comprometimento da comissura posterior e da infraglote. Esta ltima pode comprometer a sobrevida, conforme a invaso local, mesmo na presena de margens cirrgicas livres.
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Introduo: O desafio que constitui a rotao no trabalho pode motivar e incentivar o trabalhador, expandindo o seu campo de ao e ampliando competncias, de modo a aumentar a produtividade. No entanto quando se implementa este sistema de rotao deve existir um balano cuidado entre qualidade e quantidade, de modo a evitar sentimentos de irritao e frustrao dos profissionais de sade, nomeadamente dos enfermeiros. Torna-se assim importante perceber a relao entre rotao no trabalho dos enfermeiros e satisfao profissional dos mesmos, visto que a satisfao profissional est associada a melhores resultados no trabalho e para a organizao e, neste caso, especfico relaciona-se com uma otimizao dos cuidados prestados ao utente. Objetivos: O objetivo geral deste estudo compreender o impacto da rotao no trabalho, entre seces do mesmo servio (cuidados intensivos, intermdios e enfermaria), na satisfao profissional dos enfermeiros, do servio de cirurgia cardiotorcica, no Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Hospital de Santa Marta. Material e Mtodos: Trata-se de um estudo quantitativo, com desenho de investigao observacional, analtico e transversal. Foi utilizado um questionrio como instrumento de recolha de dados aplicado a 55 enfermeiros, do servio de cirurgia cardiotorcica, includos no sistema de rotao entre postos de trabalho, nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2012. Realizou-se anlise estatística descritiva e bivariada dos dados. Resultados: Os profissionais provenientes da UCI apresentaram, na sua maioria, rotao mnima ou inexistente. Por outro lado, os enfermeiros provenientes dos restantes sectores apresentaram rotao intermdia e alta. Quanto ao nmero de turnos em cada sector, a maioria dos enfermeiros muito insatisfeitos e insatisfeitos, apresenta rotao intermdia. Os enfermeiros nem satisfeitos nem insatisfeitos no apresentaram rotao ou apresentaram rotao mnima. J, os profissionais satisfeitos e muito satisfeitos com o nmero de turnos por sector no realizaram rotao. Tambm se verificaram resultados estatisticamente significativos na satisfao quanto ao ritmo de trabalho e tecnicidade inerente ao sistema de rotao. Em geral, os enfermeiros muito insatisfeitos e insatisfeitos e nem satisfeitos nem insatisfeitos com a rotao esto profissionalmente satisfeitos. Os enfermeiros satisfeitos e muito satisfeitos com a rotao tendem a estar profissionalmente bastante satisfeitos. Discusso: De facto, na prtica de enfermagem, a presena dos profissionais provenientes da UCI, na prpria unidade de cuidados intensivos, como elementos de referncia, indispensvel ao bom funcionamento da mesma, sendo compreensvel que o seu esquema de rotao no seja de nvel intermdio ou alto. Compreende-se tambm que a possibilidade dos enfermeiros participarem nas decises acerca da organizao do seu trabalho devia ser continuamente valorizada. O desafio que constitui a rotao no trabalho pode motivar e incentivar o trabalhador, expandindo o seu campo de ao. No existe associao entre satisfao global e rotao entre sectores, mas de facto existe uma verbalizao informal de insatisfao por parte dos profissionais. Assim, para um estudo mais aprofundado deste fenmeno seria imprescindvel a realizao de um estudo que seguisse o paradigma qualitativo ou misto, de modo a compreender especificamente a relao entre rotao no trabalho, entre seces do mesmo servio, com a satisfao profissional dos enfermeiros.
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OBJETIVO: Comparando a revascularizao do miocrdio (RM) com e sem circulao extracorprea (CEC), com o sangramento no ps-operatrio e a necessidade de transfuso de sangue e hemoderivados. MTODOS: De novembro/2001 a fevereiro/2002, foram analisados 186 pacientes submetidos a revascularizao miocrdica, excluindo-se procedimentos associados, divididos em grupo A de 116 pacientes submetidos a RM com CEC e grupo B de 69 pacientes a RM sem CEC. Os dois grupos foram comparveis em relao a caractersticas pr e intra-operatrias, exceto pelo maior nmero de anastomoses distais (p=0,0004) no grupo A, e maior atividade de protrombina (p=0,04) e RNI (p=0,03) no grupo B. Para evitar discrepncias entre os grupos, foram selecionados 140 pacientes com caractersticas estatisticamente similares. RESULTADOS: Estudando os grupos pareados, tanto o volume total de sangramento em 24h (p=0,001), quanto aquele indexado para a superfcie corprea (p=0,004) foram respectivamente maiores no grupo A (609,6 ± 395,8 ml; 331,8 ± 225,8 ml/m) em relao ao grupo B (437,2 ± 315 ml; 241 ± 173,9 ml/m). Embora a necessidade de transfuso no fosse significativamente diferente entre os grupos (p=0,1), a quantidade transfundida de concentrado de hemceas foi maior no grupo A (p=0,01). No houve diferena estatística em relao transfuso dos outros hemocomponentes e necessidade de reviso cirrgica de hemostasia. CONCLUSO: A RM sem CEC apresentou vantagens sobre a RM com CEC, em relao ao menor sangramento no ps-operatrio e menor transfuso de concentrado de hemceas. As repercusses deste achado podem ser inmeras, principalmente em relao a minimizao de fatores mrbidos e de custos hospitalares.
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OBJETIVO: Avaliar o valor preditivo do ndice de performance miocrdica (IPM) para complicaes cardiovasculares em pacientes de baixo risco no ps-operatrio (PO) de cirurgia de revascularizao miocrdica (CRM) no perodo de internao hospitalar. MTODOS: Foram estudados 80 pacientes submetidos a CRM com funo ventricular esquerda adequada no pr-operatrio, nos quais o IPM foi medido nas primeiras horas de ps-operatrio. Os pacientes foram acompanhados at a alta hospitalar. A anlise estatística incluiu teste qui-quadrado de Pearson, teste t de Student e teste de Mann-Whitney, alm do clculo do risco relativo, com intervalos de confiana de 95%, e das propriedades de sensibilidade e especificidade do ndice, com elaborao de curva ROC. RESULTADOS: Os dados foram avaliados por dois observadores independentes, cegos aos dados clnicos, com variabilidade intra e interobservador no significativa. Encontrou-se IPM=0,43 como ponto de corte, considerando-se acima de 0,43 os pacientes com maior probabilidade de eventos no ps-operatrio. Os eventos relevantes para anlise foram IAM (RR 0,87; IC 0,21 - 3,65); fibrilao atrial (RR 0,65; IC 0,24 - 1,76); outras arritmias (RR 1,51; IC 0,36 - 6,33) e disfuno VE (RR 1,74; IC 0,31 - 9,88), no havendo associao entre pacientes com IPM>0,43 e a ocorrncia destes eventos. O tempo de internao hospitalar foi similar, entre os grupos (p=0,999). CONCLUSO: No houve associao do IPM com complicaes cardiovasculares e maior tempo de internao neste grupo de pacientes, podendo-se considerar esse ndice inadequado como mtodo preditivo isolado.
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FUNDAMENTO: Indicadores de qualidade (IQ) em cirurgia cardaca so importantes instrumentos de avaliao da assistncia mdica em centros hospitalares. OBJETIVO: Avaliar os IQ da cirurgia de revascularizao miocrdica (CRVM) isolada em centro tercirio cardiolgico. MTODOS: Foram avaliados 144 pacientes consecutivos submetidos a CRVM isolada entre outubro de 2005 e maro de 2007: 108 pacientes eram do sexo masculino (75%), com mdia de idade de 65±11 anos e EuroSCORE de 4±3. Os IQ avaliados foram: intervalo de tempo entre a marcao e a realizao da cirurgia (TMC); taxa de cancelamento (TxC) decorrentes de problemas ligados infra-estrutura hospitalar; tempo de permanncia hospitalar (TPH); mortalidade operatria (MO) e taxa de reinternao hospitalar por infeco em ferida cirrgica (TxRH). RESULTADOS: O TMC (n=98) foi de 4±3 dias (mediana de 4 dias) e a TxC foi zero. A MO observada de 4,9% (Intervalo de Confiana [IC] 95% = 2,2 - 9,87%) foi menor do que a MO esperada de 5,1% (IC 95% = 1,4% a 14,37%), mas sem significncia estatística (p=0,65). A rea sob a curva ROC do EuroSCORE para MO observada foi de 0,702 (IC 95% = 0,485 - 0,919). O TPH foi de 11±9 dias. A rea sob a curva ROC do EuroSCORE para TPH foi de 0,764 (IC 95% = 0,675 - 0,852). A TxRH observada foi de 2,1%. CONCLUSO: A avaliao dos IQ demonstrou que, em um centro com baixo nmero anual de CRVM, os resultados alcanados foram compatveis com o perfil de risco da populao envolvida.
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FUNDAMENTO: Embora a aterosclerose carotdea seja a principal causa de acidente vascular cerebral, a prevalncia de estenose clinicamente significativa (>50%) permanece desconhecida em nosso meio, principalmente em indivduos com indicao de cirurgia eletiva de revascularizao do miocrdio. OBJETIVO: Identificar a prevalncia e o grau de estenose carotdea em indivduos com indicao de cirurgia de revascularizao miocrdica em um centro de referncia em cardiologia no Brasil. MTODOS: Estudo transversal no qual 457 pacientes consecutivos e de ambos os gneros foram avaliados, entre maio de 2007 e abril de 2008, atravs de ultrassonografia com Doppler em cores de artrias cartidas, no pr-operatrio de cirurgia de revascularizao miocrdica eletiva. Para a anlise estatística foi usado o programa SPSS 10.1. Um valor-p<0,05 foi considerado significativo. Houve perda de 7 pacientes no decorrer do estudo. RESULTADOS: A mdia de idade (desvio padro) foi de 62,2 9,4 anos sendo que 65,6% eram do gnero masculino. A prevalncia de estenose carotdea significativa foi de 18,7%. Quanto estratificao do grau de estenose carotdea: ausncia de estenose ocorreu em 3,6%, estenose inferior a 50%, em 77,8%, estenose entre 50% e 69% em 11,6%, estenose entre 70% e 99% em 6,9% e ocluso da artria em 0,2%. A sensibilidade e especificidade em relao ao sopro carotdeo foram, respectivamente, 34,5% e 88,8%. CONCLUSO: A prevalncia de estenose carotdea significativa foi alta na amostra estudada, sugerindo tratar-se de populao de alto risco para acidente vascular cerebral.
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FUNDAMENTO: Fibrilao atrial uma complicao frequente no ps-operatrio de cirurgia cardaca. O uso prvio de estatinas pode reduzir a incidncia dessa arritmia. OBJETIVO: Avaliar se o uso crnico e regular de estatina, por um perodo de seis meses, previne fibrilao atrial no ps-operatrio de cirurgia cardaca eletiva. MTODOS: Estudo realizado em 107 pacientes submetidos cirurgia cardaca, 66% do sexo masculino e com idade mdia de 60,4 anos (25 a 84). Avaliou-se a presena de fibrilao atrial entre os pacientes que usavam ou no estatina de forma regular no pr-operatrio. Foram excludos pacientes com cirurgia cardaca de urgncia, insuficincia renal, doenas inflamatrias, fibrilao atrial prvia, portadores de tireoidopatia e aqueles em uso de marca-passo definitivo. RESULTADOS: No perodo ps-operatrio, fibrilao atrial esteve presente em 42 pacientes (39%) da amostra, sendo 11 (26%) em uso regular de estatina no perodo pr-operatrio e 31 (74%) no. Observou-se que, em 22% do total de pacientes em uso de estatina, no houve desenvolvimento de fibrilao atrial, enquanto 45% dos que no usavam estatina apresentaram arritmia (ρ=0,02). Na revascularizao miocrdica isolada, 47% dos pacientes que no usavam estatina e 23% dos que usavam desenvolveram fibrilao atrial (ρ =0,02). No houve diferena estatística significativa na anlise dos grupos com ou sem estatina quanto presena dos fatores de risco para desenvolvimento de fibrilao atrial ( ρ=0,34). CONCLUSO: O uso regular de estatina, por seis meses ou mais no perodo pr-operatrio, reduziu a incidncia de fibrilao atrial no ps-operatrio de cirurgia cardaca eletiva.
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FUNDAMENTO: Idade maior a 80 anos no , por si s, o nico fator de risco para a mortalidade em revascularizao miocrdica. OBJETIVO: Identificar fatores de risco para a mortalidade em pacientes octogenrios submetidos a revascularizao miocrdica. MTODOS: Estudamos 164 pacientes, com idade igual ou maior a 80 anos. As variveis estudadas foram: sexo, idade (em anos), frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE), reoperao, cirurgia de emergncia, nmero de artrias revascularizadas, uso da artria torcica interna esquerda (ATIE), uso de circulao extracorprea (CEC), cirurgia associada, revascularizao da artria interventricular anterior (AIVA) e uso de balo intra-artico (BIA). A anlise estatística foi feita por meio de anlises descritiva, univariada e multivariada por regresso logstica. Foram considerados significncia estatística os valores de p < 0,05, e a anlise multivariada foi realizada com variveis cujo valor era p < 0,20. RESULTADOS: A mortalidade foi de 11%. Na anlise univariada, evidenciou-se que baixa FEVE (p = 0,008), cirurgia de emergncia (p < 0,001) e uso de balo intra-artico (p = 0,049) relacionaram-se maior chance de mortalidade. Ao ajustar pela regresso logstica, revelou-se que a idade acima de 85 anos correlacionou-se com uma chance de mortalidade 6,31 vezes maior (p = 0,012) e que a cirurgia de emergncia esteve relacionada a uma chance de mortalidade 55,39 vezes maior (p < 0,001). CONCLUSO: Em octogenrios submetidos a cirurgia de revascularizao miocrdica, idade superior a 85 anos e cirurgia de emergncia so fatores preditivos importantes de maior mortalidade.
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Estudo descritivo e correlacional com objetivos de medir a auto-estima de indivduos submetidos cirurgia de revascularizao do miocrdio e correlacionar a auto-estima com variveis scio-demogrficas e clnicas. Uma amostra de 97 pacientes ambulatoriais foi entrevistada. Os dados foram analisados atravs de estatística descritiva, teste de Correlao de Pearson, testes Mann-Whitney e Kruskal Wallis. A confiabilidade da escala foi verificada (alfa de Cronbach de 0,79) e a mdia encontrada para auto-estima foi 32,22 (intervalo possvel de 10 a 40). Encontramos correlao, estatisticamente significante, apenas para auto-estima e sexo. Conclumos que os participantes apresentavam elevada auto-estima a qual no estava correlacionada com outras variveis.
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As lceras por presso constituem um dos principais indicadores da qualidade do cuidado na assistncia perioperatria. Este um estudo longitudinal, do tipo srie de casos, com o objetivo de estimar a incidncia de lceras por presso em pacientes submetidos a cirurgias de mdio e grande portes; classific-las segundo estgio e localizao, verificar a associao das variveis sexo, idade, ndice de massa corprea, comorbidades, posio cirrgica, tempo cirrgico, anestesia e uso de dispositivos de posicionamento com a presena ou ausncia de lceras por presso. Os dados foram coletados em 2007, em So Paulo, com 199 pacientes, dos quais 20,6% apresentaram lceras por presso, 98,6% nos estgios I e II, com localizao predominante no tronco frontal (35,1%). As variveis: posio, tempo cirrgico, anestesia geral e uso de dispositivos apresentaram associao estatística significativa. Concluiu-se que a incidncia de lceras por presso em pacientes cirrgicos elevada, demandando aes que visem reduo desse tipo de leso.
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Objetivou-se com esta pesquisa identificar os principais diagnsticos, fatores relacionados e de risco da classe resposta cardiovascular/pulmonar, propostos pela NANDA, verso 2009-2011. Trata-se de estudo de srie de caso, descritivo, realizado com vinte pacientes submetidos cirurgia baritrica em hospital pblico de Fortaleza-CE, Brasil. Duas enfermeiras especialistas em unidade de terapia intensiva coletaram os dados por meio de entrevista, exame fsico e leitura do pronturio, que foram analisados a partir de estatística descritiva e mapeamento cruzado. Os diagnsticos de enfermagem identificados com frequncia maior que 50% foram: dbito cardaco diminudo (75%), padro respiratrio ineficaz (65%), resposta disfuncional ao desmame ventilatrio (55%) e perfuso tissular perifrica ineficaz (75%), dos quais 14 eram fatores relacionados e cinco, de risco. Reconhece-se a necessidade de outros estudos para melhor definir o perfil diagnstico dessa clientela e, assim, direcionar a assistncia de enfermagem para a deteco precoce de complicaes.
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OBJETIVO: Quantificar a formao ssea nos enxertos com e sem plasma rico em plaquetas, obtido pelos mtodos de centrifugao e afrese, comparando os trs tipos de enxertos realizados por meio de anlise tomogrfica. MATERIAIS E MTODOS: Este estudo prospectivo, duplo cego, utilizou uma amostra composta de 34 pacientes adultos, de ambos os sexos, com idade mdia de 48 anos e 8 meses, portadores de pneumatizao unilateral ou bilateral dos seios maxilares, que necessitavam de enxertos sseos, com a finalidade de melhorar as condies locais para a colocao dos implantes dentrios. Todos os pacientes realizaram tomografia computadorizada antes da cirurgia. Foram operados 53 seios maxilares, divididos em trs grupos: enxerto de plasma rico em plaquetas obtido pelos mtodos de afrese, centrifugao e enxerto apenas de osso autgeno. Aps seis meses do procedimento cirrgico foram realizados novos exames de imagem. RESULTADOS: Pela avaliao tomogrfica, houve crescimento em altura e em largura nos trs grupos quando foram comparados os momentos inicial e final, entretanto, no houve diferena estatística para a altura e para a largura. CONCLUSO: Evidncias clnicas demonstram a eficcia dos enxertos autgenos, principalmente os associados a fatores indutores de crescimento sseo, como o plasma rico em plaquetas, recuperando o arcabouo maxilofacial, necessrio para a reconstruo prottica e funcional por meio de implantes dentrios.
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OBJETIVO: Os custos da internao hospitalar tm relao direta com o tempo de permanncia do paciente operado. Por outro lado, um menor tempo de internao permite aumentar a produtividade nos hospitais pblicos com demanda reprimida. O objetivo deste estudo identificar fatores determinantes da reduo do tempo de internao ps-cirurgia torcica de grande porte. MTODO: Estudo retrospectivo por anlise de pronturios, realizado em duas fases. Na fase I levantou-se uma srie consecutiva de 169 pacientes divididos em grupo I (n=81)-operados no perodo de junho de 1990 a dezembro de 1995, e grupo II (n=88) _operados de janeiro de 1996 a maio de 2000, para verificao do tempo de internao e fatores relacionados. Na fase II levantou-se uma srie consecutiva de 20 pacientes (grupo III) retroagindo a partir de maro de 2002, para anlise e comparao com uma pequena enqute enviada pela internet para 21 cirurgies torcicos. RESULTADOS: A quase totalidade dos pacientes prescindiu de UTI no ps-operatrio imediato. O tempo de internao mdio caiu de 7,6 dias (mediana 7) no grupo I para 5,1 dias (mediana 4) no grupo II (p<0,001). A utilizao mais freqente da analgesia epidural e o uso de vias de acesso menos traumticas no grupo II alcanou significncia estatística (p<0,001). No grupo III o tempo de internao mdio foi de 4,2 dias (mediana 4), com uso mais efetivo da analgesia epidural (75%) e emprego da toracotomia vertical (90%). Oito cirurgies torcicos responderam enqute: o tempo mdio de internao informado variou de cinco a nove dias, todos os pacientes foram enviados para a UTI ou similar, e apenas dois cirurgies usam de rotina toracotomia com preservao muscular. CONCLUSES: Este estudo confirma que o controle da dor e o menor trauma da via de acesso so fatores importantes para a mais rpida recuperao funcional dos pacientes. Sugere que uso da UTI pode ser restringido para pacientes com alto risco.