13 resultados para Myelomeningocele


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Objective: Children with myelomeningocele (MMC) have an altered body composition and an atypical distribution of total body water (TBW). The aim of the present study was to determine the accuracy of current predictive equations, based on bioelectrical impedance analysis (BIA), in determining TBW when compared with measured TBW using deuterium dilution. Methods: Fourteen children with MMC were measured for whole body BIA and TBW (using deuterium dilution and the Plateau method). Total body water was predicted using equations based on the resistance and characteristic frequency from BIA measurements and heights of subjects. Results: The mean measured TBW was 15.46 ± 8.28 L and the mean predictions for TBW using equations based on the resistance and characteristic frequency from BIA measurements and heights of subjects were 18.29 ± 8.41 L, 17.72 ± 11.42 L and 12.51 ± 7.59 L, respectively. The best correlation was found using characteristic frequency. The limits of agreement between measured and predicted TBW values using Bland-Altman analysis were large. Conclusions: The present study suggests that the prediction of TBW in children with MMC can be made accurately using the equation of Cornish et al. based on BIA measurements of characteristic frequency.

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One of the major considerations of improving the management of many chronic diseases has been the realisation of the importance of nutrition, and, in children, the maintenance of normal growth. Cystic Fibrosis (CF) and Myelomeningocele (MMC) are two such disease states in which nutritional status has a significant effect on morbidity.

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BACKGROUND: In patients with myelomeningocele (MMC), a high number of fractures occur in the paralyzed extremities, affecting mobility and independence. The aims of this retrospective cross-sectional study are to determine the frequency of fractures in our patient cohort and to identify trends and risk factors relevant for such fractures. MATERIALS AND METHODS: Between March 1988 and June 2005, 862 patients with MMC were treated at our hospital. The medical records, surgery reports, and X-rays from these patients were evaluated. RESULTS: During the study period, 11% of the patients (n = 92) suffered one or more fractures. Risk analysis showed that patients with MMC and thoracic-level paralysis had a sixfold higher risk of fracture compared with those with sacral-level paralysis. Femoral-neck z-scores measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA) differed significantly according to the level of neurological impairment, with lower z-scores in children with a higher level of lesion. Furthermore, the rate of epiphyseal separation increased noticeably after cast immobilization. Mainly patients who could walk relatively well were affected. CONCLUSIONS: Patients with thoracic-level paralysis represent a group with high fracture risk. According to these results, fracture and epiphyseal injury in patients with MMC should be treated by plaster immobilization. The duration of immobilization should be kept to a minimum (<4 weeks) because of increased risk of secondary fractures. Alternatively, patients with refractures can be treated by surgery, when nonoperative treatment has failed.

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A excreção urinária de glicosaminoglicanos (GAG) está alterada em várias patologias do trato urinário; o padrão de excreção pode estar associado com o estado da doença. A excreção urinária de GAG em crianças com bexiga neurogênica (BN) secundária a mielomeningocele (MMC) pode também estar alterada, mas até a presente data não há detalhamento epidemiológico dos pacientes e não se correlacionou o padrão de excreção com grau de disfunção vesical. Analisamos a excreção urinária de um grupo bem definido de crianças com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistométrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (média de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistométrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianças normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianças não estavam com infecção urinária, tinham função renal normal e não estavam sob tratamento farmacológico. A quantificação do GAG urinário total foi expressa em μg de ácido hexurônico / mg de creatinina e a proporção dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliação cistométrica foi realizada utilizando aparelho de urodinâmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, São Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistométrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. Não observamos diferença significativa na excreção urinária de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram também que a excreção de GAG urinário não se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparação dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreção de GAG total não se correlacionou com a complacência vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistométrico (r= -0,56, p<0,05). Em média, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurogênico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato não foi detectado. A excreção urinária de GAG em pacientes com MMC é significativamente maior que a excreção das crianças normais e os altos valores encontrados estão correlacionados a um maior compromentimento da função vesical. Evidências em modelos animais com MMC induzida sugerem que alterações no detrusor estão associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreção de GAG nos pacientes com MMC. Além disso, esses resultados indicam que a excreção urinária de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterização da disfunção vesical em pacientes com MMC.

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Los diferentes tipos de láseres, sobre todo el láser de diodo, irrumpen en la terapéutica podológica para proporcionar una alternativa más de tratamiento en muchas patologías que son el día a día de las consultas. El buen manejo y el conocimiento de sus características son requisitos imprescindibles para no tener efectos secundarios indeseados y poder llevar a cabo tratamientos poco dolorosos, minimizando el tiempo total, y muchas veces proporcionando una solución a diversas patologías.

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Study Design. Case-control study.Objective. To evaluate respiratory muscle force in children with myelomeningocele. Summary of Background Data. Myelomeningocele is a common spinal cord malformation with limitations linked to central nervous system lesions and abnormalities in respiratory movements. Despite this, little attention has been given to evaluating respiratory muscle force in these patients.Methods. Children with myelomeningocele aged between 4 and 14 years ( myelomeningocele group; MG, n = 20) were studied and compared with healthy children ( control group; CG, n = 20) matched for age and gender. Respiratory muscular force was evaluated by maximum inspiratory ( Pimax) and expiratory ( Pemax) pressures.Results. Groups were similar for age [ CG = 8 ( 6 - 13) = MG = 8 ( 4 - 14), P > 0.05]; gender, and body mass index [ CG = 17.4 ( 14.1 - 24.7) x MG = 19.2 ( 12.6 - 31.9), P > 0.05]. The lumbosacral region was predominantly affected ( 45%). Maximum respiratory pressures were significantly higher in CG than MG ( Pimax = CG: similar to 83 +/- 21.75 > MG: -54.1 +/- 23.66; P < 0.001 and Pemax = CG: + 87.4 +/- 26.28 > MG: + 64.6 +/- 26.97; P = 0.01). Patients with upper spinal lesion ( UL) had lower maximum respiratory pressure values than those with lower spinal lesion ( LL), [Pimax ( UL = - 38.33 +/- 11.20 cm H2O x LL = - 60.85 +/- 24.62 cm H2O), P < 0.041 and Pemax ( UL = + 48 +/- 20.82 cm H2O x LL + 71.71 +/- 26.73 cm H2O), P = 0.067]).Conclusion. Children with myelomeningocele at the ages studied presented reduced respiratory muscle force with more compromise in upper spinal lesion.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Abstract Introduction Hydronephrosis, reflux and renal failure are serious complications that occur in patients with neurogenic bladder associated with myelomeningocele. When the bladder compliance is lost, it is imperative to carry out surgery aimed at reducing bladder storage pressure. An ileocystoplasty, and for patients not suitable for intermittent catheterization, using the Mitrofanoff principle to form a continent stoma and the subsequent closure of the bladder neck, can be used. We report here, for the first time to the best of our knowledge, an association between two previously described techniques (the Mitrofanoff principle and the technique of Monti), that can solve the problem of a short appendix in obese patients. Case presentation A 33-year-old male Caucasian patient with myelomeningocele and neurogenic bladder developed low bladder compliance (4.0 mL/cm H2O) while still maintaining normal renal function. A bladder augmentation (ileocystoplasty) with continent derivation principle (Mitrofanoff) was performed. During surgery, we found that the patient's appendix was too short and was insufficient to reach the skin. We decided to make an association between the Mitrofanoff conduit and the ileal technique of Monti, through which we performed an anastomosis of the distal stump of the appendix to the bladder (with an antireflux valve). Later, the proximal stump of the appendix was anastomosed to an ileal segment of 2.0 cm that was open longitudinally and reconfigured transversally (Monti technique), modeled by a 12-Fr urethral catheter, and finally, the distal stump was sutured at the patient's navel. After the procedure, a suprapubic cystostomy (22 Fr) and a Foley catheter (10 Fr) through the continent conduit were left in place. The patient had recovered well and was discharged on the tenth day after surgery. He remained with the Foley catheter (through the conduit) for 21 days and cystostomy for 30 days. Six months after surgery he was continent with good bladder compliance without reflux and fully adapted to catheterization through the navel. Conclusion The unpublished association between the Mitrofanoff and Monti techniques is feasible and a very useful alternative in urologic cases of derivation continent in which the ileocecal appendix is too short to reach the skin (i.e., in obese patients).

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OBJECTIVE: To compare the classical neurosurgical technique with a new simplified technique for prenatal repair of a myelomeningocelelike defect in sheep. METHODS: A myelomeningocele-like defect (laminectomy and dural excision) was created in the lumbar region on day 90 of gestation in 9 pregnant sheep. Correction technique was randomized. In Group 1 the defect was corrected using the classic neurosurgical technique of three-layer suture (dura mater, muscle and skin closure) performed by a neurosurgeon. In Group 2, a fetal medicine specialist used a biosynthetic cellulose patch to protect the spinal cord and only the skin was sutured above it. Near term (day 132 of gestation) fetuses were sacrificed for pathological analysis. RESULTS: There were two miscarriages and one maternal death. In total, six cases were available for pathological analysis, three in each group. In Group 1, there were adherence of the spinal cord to the scar (meningo-neural adhesion) and spinal cord architecture loss with posterior funiculus destruction and no visualization of grey matter. In Group 2, we observed in all cases formation of a neo-dura mater, separating the nervous tissue from adjacent muscles, and preserving the posterior funiculus and grey matter. CONCLUSION: The new simplified technique was better than the classic neurosurgical technique. It preserved the nervous tissue and prevented the adherence of the spinal cord to the scar. This suggests the current technique used for the correction of spina bifida in humans may need to be reassessed.

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Background Actinobaculum schaalii was first described as a causative agent for human infection in 1997. Since then it has mainly been reported causing urinary tract infections (UTI) in elderly individuals with underlying urological diseases. Isolation and identification is challenging and often needs molecular techniques. A. schaalii is increasingly reported as a cause of infection in humans, however data in children is very limited. Case presentation We present the case of an 8-month-old Caucasian boy suffering from myelomeningocele and neurogenic bladder who presented with a UTI. An ultrasound of the urinary tract was unremarkable. Urinalysis and microscopy showed an elevated leukocyte esterase test, pyuria and a high number of bacteria. Empiric treatment with oral co-trimoxazole was started. Growth of small colonies of Gram-positive rods was observed after 48 h. Sequencing of the 16S rRNA gene confirmed an A. schaalii infection 9 days later. Treatment was changed to oral amoxicillin for 14 days. On follow-up urinalysis was normal and urine cultures were negative. Conclusions A.schaalii is an emerging pathogen in adults and children. Colonization and subsequent infection seem to be influenced by the age of the patient. In young children with high suspicion of UTI who use diapers or in children who have known abnormalities of their urogenital tract, infection with A. schaalii should be considered and empiric antimicrobial therapy chosen accordingly.

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As holoprosencephaly and Chiari II malformation differ considerably, both in pathogenesis and in phenotypic localization, the coincidence of both entities is extremely rare. The case presented is, to our knowledge, the first published report comprising a combination of a semilobar holoprosencephaly associated with a Chiari II malformation and a myelomeningocele diagnosed prenatally and confirmed by postmortem neuropathologic evaluation. These findings indicate that in the case of pre- and postnatal detection of a myelomeningocele and/or Chiari II malformation, possible additional intracranial malformation, such as a semilobar holoprosencephaly, should also be taken into account and vice versa.

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INTRODUÇÃO: A alergia ao látex é um importante problema de saúde pública, especialmente em grupos de risco que têm contato frequente com este potente alérgeno. Este estudo estimou a prevalência e os fatores de risco para sensibilização ao látex em pacientes com mielomeningocele (MMC) submetidos a procedimentos cirúrgicos urológicos no HC-FMUSP. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com MMC submetidos a pelo menos uma cirurgia urológica, entre 2009 e 2014.Todos foram entrevistados e seus prontuários revisados. Uma amostra de sangue permitiu que a IgE específica ao látex, a K82, e seus recombinantes fossem investigados pelo método lmmunoCAP100 (kUa/L -1). A associação entre a exposição e o desfecho foi avaliada por meio de regressão logística de Poisson, Quiquadrado ou o teste exato de Fischer, para variáveis categóricas. O teste t de Student foi utilizado para comparar variáveis contínuas (nível de significância de 5%). Foram calculados a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram identificados Duzentos e doze pacientes (51% do sexo masculino, 20,4 ± 6,4 anos de idade), 68 foram submetidos a pelo menos um procedimento urológico e 51 aceitaram participar (87,9%). Vinte e nove pacientes foram considerados não-sensibilizados (IgE específica para o látex :: a 0,7 kUa/L) e 22 sensibilizados ao látex com IgE > 0,7 kUa/L. Quando comparados os dois grupos, o sensibilizado apresentou um número de procedimentos cirúrgicos maior (11,6 ± 5,9 vs 7,2 ± 5,6) e dentre eles 48,3% apresentaram alguma alergia anterior contra 27,6% no grupo não sensibilizado. A sensibilização ao látex foi independentemente associada com alergia a produtos de látex (p = 0,014) e com o número de cirurgias anteriores (p = 0,032). A alergia ao látex tinha uma razão de prevalência de 2,87 (95% Cl: 1,24 a 6,65) ajustado para o número de cirurgias. Para cada procedimento cirúrgico, ajustado à alergia a produtos que contém látex, aumentou o risco para sensibilização em 4% (PR = 1,04; 95% CI: 1,00-1,09). CONCLUSÕES: A história de alergia ao látex e o número de cirurgias foram fatores de risco independentes para sensibilização ao látex

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Introdução: Pacientes com mielomeningocele apresentam elevada mortalidade e desenvolvem déficits neurológicos que ocorrem, primariamente, pelo desenvolvimento anormal da medula e de raízes nervosas e, secundariamente, por complicações adquiridas no período pós-natal. O desafio no cuidado desses pacientes é o reconhecimento precoce dos recém-nascidos de risco para evolução desfavorável a fim de estabelecer estratégias terapêuticas individualizadas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar marcadores prognósticos de curto prazo para recém-nascidos com mielomeningocele. As características anatômicas do defeito medular e da sua correção neurocirúrgica foram analisadas para esta finalidade. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva com 70 pacientes com mielomeningocele em topografia torácica, lombar ou sacral nascidos entre janeiro de 2007 a dezembro de 2013 no Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pacientes com infecção congênita, anomalias cromossômicas e outras malformações maiores não relacionadas à mielomeningocele foram excluídos da análise. As características anatômicas da mielomeningocele e a sua correção neurocirúrgica foram analisadas quanto aos seguintes desfechos: reanimação neonatal, tempo de internação, necessidade de derivação ventricular, deiscência da ferida operatória, infecção da ferida operatória, infecção do sistema nervoso central e sepse. Para a análise bivariada dos desfechos qualitativos com os fatores de interesse foram empregados testes do qui-quadrado e exato de Fisher. Para a análise do desfecho quantitativo, tempo de internação hospitalar, foram empregados testes de Mann-Whitney. Foram estimados os riscos relativos e os respectivos intervalos com 95% de confiança. Foram desenvolvidos modelos de regressão linear múltipla para os desfechos quantitativos e regressão de Poisson para os desfechos qualitativos. Resultados: Durante o período do estudo 12.559 recém-nascidos foram admitidos no Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Oitenta pacientes foram diagnosticados com mielomeningocele, com incidência de 6,4 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Dez pacientes foram excluídos da análise devido à mielomeningocele em topografia cervical (n = 1), à cardiopatia congênita (n = 4), à trissomia do cromossomo 13 (n = 1), à onfalocele (n = 3) e à encefalocele (n = 1). Ocorreram três óbitos (4,28%). Mielomeningocele extensa foi associada a infecção do sistema nervoso central, a complicação de ferida operatória e a maior tempo de internação hospitalar. Os pacientes com mielomeningocele em topografia torácica apresentaram tempo de internação, em média, 39 dias maior que aqueles com defeito em topografia lombar ou sacral. Houve maior necessidade de reanimação em sala de parto entre os pacientes com macrocrania ao nascer. A correção cirúrgica realizada após 48 horas de vida aumentou em 5,7 vezes o risco de infecção do sistema nervoso central. Entre os pacientes operados nas primeiras 48 horas de vida não foi observado benefício adicional na correção cirúrgica realizada em \"tempo zero\". A ausência de hidrocefalia antenatal foi um marcador de bom prognóstico. Nestes pacientes, a combinação dos desfechos necessidade de derivação ventricular, complicações infecciosas, complicações de ferida operatória e reanimação em sala de parto foi 70% menos frequente. Conclusão: Este estudo permitiu identificar marcadores prognósticos de curto prazo em recém-nascidos com mielomeningocele. Os defeitos medulares extensos e a correção cirúrgica após 48 horas de vida influenciaram negativamente na evolução de curto prazo. As lesões extensas foram associadas a maiores taxas de infecção do sistema nervoso central, a complicações de ferida operatória e a internação hospitalar prolongada. A correção cirúrgica realizada após 48 horas de vida aumentou significativamente a ocorrência de infecção do sistema nervoso central. Ausência de hidrocefalia antenatal foi associada a menor número de complicações nos primeiros dias de vida