998 resultados para Mulheres Hábitos alimentares Teses


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OBJETIVO: Foi avaliar o efeito de programa misto de interveno nutricional e exerccio fsico sobre a composio corporal e hábitos alimentares de mulheres obesas em climatrio. MTODOS: Trabalhou-se com 2 grupos de 15 pessoas por 40 semanas: Grupo Dieta (interveno nutricional) e Grupo Exerccio (interveno nutricional e exerccio). RESULTADO: As redues do peso (-2,3kg para Grupo Dieta e -5,3kg para o Grupo Exerccio) e da circunferncia da cintura (-4,8cm para Grupo Dieta e -7,6cm para Grupo Exerccio), foram maiores para o Grupo Exerccio. Foi verificada evoluo positiva na classificao do ndice de Massa Corporal para ambos os grupos, sendo que o Grupo Exerccio respondeu melhor ao tratamento. O padro alimentar foi considerado montono e com baixo consumo de alimentos regionais. CONCLUSO: O programa foi efetivo para perda de peso, em maior intensidade na presena de exerccio. A educao alimentar proposta foi capaz de acarretar mudanas nos hábitos alimentares.

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Resumo As doenas cardiovasculares so a principal causa de mortalidade em Portugal e a sua incidncia e prevalncia tem vindo a aumentar na mulher. Um dos seus principais fatores de risco a HTA, um problema invisvel e silencioso. A preveno a estratgia chave na reduo da sua incidncia. Realizamos um estudo quantitativo, exploratrio e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. A amostra constituda por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na regio centro. O instrumento de recolha de dados envolve: Caracterizao sociodemogrfica; avaliao antropomtrica; clculo do risco de HTA; escala de hábitos alimentares e teste de batalha. Verificamos que as mulheres apresentam um risco significativo de desenvolver Hipertenso Arterial a 1, 2 e 4 anos. As com mais idade, vivas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, so as que apresentam maior risco. Contrariamente, as com peso normal ou baixo peso, composio corporal ectomorfa e TA ptima ou normal, revelaram baixo risco. No se verificou evidncia estatstica de que os Hábitos Alimentares influenciam o risco. Conclumos que a idade, escolaridade, estado civil, o emprego, o IMC e Tenso Arterial acima de valores normais so os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Este estudo contribuir para identificar e compreender os fatores de risco da HTA a 1,2 e 4 anos, constituindo uma mais-valia para a preveno e reduo da sua incidncia e desenvolver novas estratgias teraputicas.

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Introduo: As doenas cardiovasculares so a principal cauda de mortalidade em Portugal e na maioria dos pases desenvolvidos. Uma reflexo sobre esta temtica entra em acordo com a perspetiva de Ski et al. (2011); Shirato e Swan (2010) e Fogel e Wood (2008), em que estudo das doenas cardiovasculares durante muito tempo, foi mais direcionado para o homem, pelo que a investigao no gnero feminino se revela recente e ainda com algumas fragilidades. De acordo com WHO (2011), h evidncias de que a mesma subdetectada em mulheres e que h atrasos no diagnstico e tratamento invasivo em relao aos homens. Neste domnio, imprescindvel um olhar mais atento e com uma perspetiva mais complexa sobre a mulher. A reforar a pertinncia de um estudo sobre a mulher neste domnio, Ferreira (2012), num estudo sobre a evoluo temporal dos fatores de risco cardiovascular na populao portuguesa, revela a presena de desigualdades de gnero, evidenciando que a mulher representa uma tendncia crescente para a sua prevalncia. Por sua vez, WHO (2013) evidencia um dos principais fatores de risco para a doena cardiovascular a hipertenso, que assume um lugar de destaque, uma vez que j afeta um bilho de pessoas em todo o mundo, sendo mesmo considerada como um assassino invisvel e silencioso que raramente causa sintomas. Objetivos Conhecer e analisar o risco a curto prazo de Hipertenso Arterial das mulheres para 1, 2 e 4 anos; Analisar fatores sociodemogrficos e correlacion-los com o risco de com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Analisar os hábitos alimentares, perfil antropomtrico e somatotipo das mulheres e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Comparar o risco de hipertenso arterial na mulher da regio centro entre o meio rural e urbano. Analisar o nvel de conhecimento sobre a hipertenso arterial e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Metodologia Estudo quantitativo, exploratrio e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. A amostra constituda por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na regio centro. Instrumento de recolha de dados: Caracterizao sociodemogrfica; avaliao antropomtrica (inclui 17 medies divididas em cinco categorias: medidas bsicas (peso e altura), pregas cutneas, permetros, larguras e dimetros, o registo destas avaliaes, permite a aplicao de diferentes equaes que determinam, entre outros, a composio corporal e o somatotipo); clculo do risco de HTA; escala de hábitos alimentares e teste de batalha. O tratamento estatstico foi realizado informaticamente com o programa de SPSS (Statistical Package for the Social Science) verso 2.0. O tamanho da amostra foi efetuada atravs do clculo da OpenEpi, que um programa gratuito e de cdigo aberto para estatsticas epidemiolgicas para a Sade Pblica, encontrando-se acessvel no site: http://www.openepi.com/v37/Menu/OE_Menu.htm. Foi utilizada a verso 3.01, atualizada em 6/04/2013. De acordo com dados do INE, na regio centro residem 767583 mulheres entre os grupos etrios 20-69 anos de idade, no ano de 2012 (ltimo ano com dados publicados). Assim, o tamanho da amostra com um intervalo de confiana de 95%, no pode ser inferior a 384 mulheres. Procedimentos ticos: Comisso tica da ESEnfC; Consentimento informado e esclarecido a todas as participantes e s instituies/locais de recolha de informao. Resultados: A amostra constituda por 406 mulheres residentes na regio centro, que apresentam uma idade mnima de 20 anos e mxima de 69, mdia de 42,3 anos. Nvel de escolaridade, das 406 mulheres da amostra,15,8 % possuem o 1 ciclo, 12,6% o 2 ciclo, 17,2% 3 ciclo, 34,2%, o nvel secundrio, 1,7% Bacharelato,15,3% Licenciatura, 2,5% Mestrado e 0,7 % Doutoramento. Maioritariamente so casadas (57,9%), seguidamente solteiras (20,4%), divorciadas (10,8%), em unio de facto (5,7 %) e, por fim, vivas (5,2%), sendo que 200 mulheres residem em meio rural e 206 mulheres em meio urbano. Nas classes de ndice de Massa Corporal (IMC), verifica-se que 1,7 % das mulheres tm baixo peso, 42,4 % apresentam peso normal, 35,5 % tm sobrepeso, 13,3 % Obesidade grau I, 5,9% Obesidade grau II e 1,2% Obesidade grau III. Assim 55,9% das mulheres apresentam elevado IMC, o que revela peso superior ao normal, sendo que 50,5% tendem a ser endomorfas, 45,5 % mesomorfas e apenas 3% tendem a ser ectomorfas. 43,6% das mulheres da regio centro apresentam Tenso Arterial(TA) tima, 30,3 % TA dentro de parmetros normais, 13,79% com a classificao Normal Alta, 9,61% HTA nvel I, 2,27% % HTA nvel II e 0,5 % HTA nvel III. 45,81% no tm Ascendentes diretos com HTA, 39,41% um e 14,78% dois ascendentes diretos com HTA. De uma forma mais pormenorizada, observmos que na realidade mais de metade da amostra, nomeadamente 54,14 % das mulheres apresenta um ou dois ascendentes diretos com HTA. Relativamente ao risco de desenvolver HTA a 1 ano, constata-se que 88,2 % das mulheres apresenta de 0 - 25 % de risco, e contrariamente, apenas 4,9 % apresentam de 75- 100% de risco. Contudo, no que refere ao risco de desenvolver HTA em 4 anos; 66,5 % das mulheres apresentam de 0- 25% de risco e 11,6% apresentam de 75-100% de risco. Analisaram-se as respostas do teste de Batalha - conhecimento sobre a doena, verifica-se que apenas 49,5 % da totalidade da amostra responderam acertadamente s trs questes, pelo que podemos inferir que nvel de conhecimento sobre a HTA baixo. 37,4% respondeu acertadamente a duas questes, 10,6% a uma questo, e apenas 2,5% no conseguiu cumprir o teste, apresentando zero respostas certas. Os resultados relativos aos hábitos alimentares das mulheres da regio centro, de acordo a aplicao da Escala de hábitos alimentares, podemos verificar que a mdia foi 97,57, sendo de salientar que o valor da escala mais baixo encontrado foi de 58 e mximo 140. Importa ainda evidenciar que nenhuma mulher atingiu o score mximo. Considera-se que quanto mais elevada for a pontuao mdia de todos os itens, mais adequados sero os hábitos alimentares. Nesta conformidade, e considerando que a escala tem valores entre o e 180, podemos inferir que as mulheres constituintes da amostra apresentam hábitos alimentares so pouco satisfatrios. Discusso / Concluses A realizao desta investigao permitiu-nos concluir que as mulheres da regio centro de Portugal apresentam um significativo risco de desenvolver Hipertenso Arterial a 1, 2 e 4 anos, existindo um conjunto de fatores que influencia positiva ou negativamente este resultado. Deste modo, constatamos que as mulheres com mais idade, vivas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, so as que apresentam maior risco de Desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Contrariamente, as mulheres com peso normal ou baixo peso, de composio corporal com tendncia a ser mais ectomorfa e com TA ptima ou normal, revelaram baixo risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Apesar de os hábitos alimentares serem pouco satisfatrios, no se verificou evidncia estatsticas de que os mesmos influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Verificamos na anlise inferencial que, a idade, escolaridade, o emprego, o IMC e a Classificao de Tenso Arterial so os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Nesta acepo, conclumos que este estudo um excelente contributo para a efetividade de estratgias de preveno, desde o planeamento at fase de implementao, na medida em que permite identificar fatores preditivos e definir grupos de risco para o desenvolvimento HTA. Consideramos por isso que os nossos resultados so satisfatrios e coadjuvantes com as metas lanadas pela WHO (2013), para atingir at 2025 nomeadamente: reduo de 25% nas taxas de mortalidade global por doenas cardiovasculares e reduo de 25% na prevalncia de presso arterial elevada na populao. Conclumos assim, semelhana da opinio de Marques e Serra (2012) que urgente e necessrio identificar subgrupos de risco e aplicar scores de risco para melhor deciso das necessidades de interveno. Por outro lado, identificar e compreender quais os fatores de risco que influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos, com certeza uma mais-valia para as etapas de preveno e reduo da incidncia de HTA.

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Em amostra representativa da populao de duas reas de estudo (568 indivduos), Municpio de Cotia, SP, Brasil, foi realizado inqurito alimentar, baseado na histria alimentar do indivduo. Os objetivos foram: identificar o potencial aterognico de dietas de diferentes agrupamentos humanos, estratificados em classes sociais e analisar diferenciais de consumo de alguns nutrientes, que conferem aterogenicidade dieta entre esses agrupamentos. Foram analisados diferenciais de consumo, entre homens e mulheres, segundo classes sociais e tomando-se como referncia o percentil 50 (P50) da amostra, dos seguintes constituintes da dieta: energia, protenas totais, protenas de origem animal, percentagem de calorias proticas (P%), cidos graxos, gorduras, carboidratos. Seguindo esse critrio, foram analisados perfis de dieta em relao s recomendaes do National Cholesterol Education Program (NEP) no que diz respeito s calorias fornecidas pelas gorduras (G >30%), ac. graxos saturados (AGS> 10%), carboidratos (HC>60%) e colesterol (>300mg/dia). Os resultados mostraram que os diferenciais de consumo foram mais pronunciados entre os homens do que entre as mulheres. As classes sociais, entre os homens, que apresentaram maiores percentuais acima do P50 da amostra, no que diz respeito energia , protenas totais, gorduras e carboidratos, foram as representadas pelos trabalhadores no qualificados, que se dedicam a trabalhos braais com alto consumo energtico e a dos pequenos proprietrios e comerciantes. A classe de maior poder aquisitivo e nvel educacional apresentou consumo moderado desses constituintes. O consumo de protenas de origem animal, acima do P50, entre homens e mulheres, guardou relao direta com o nvel socioeconmico da classe . A participao calrica das gorduras (G%) e protenas (P%) foi diretamente proporcional ao poder aquisitivo da classe, ao passo que a dos carboidratos (HC%) guardou relao inversa. Por outro lado, o consumo de colesterol acima de 300mg/dia situou-se nas faixas de 37 a 50% e de 20 a 32% para os homens e mulheres, respectivamente. A percentagem de dietas com calorias provenientes das gorduras (G%) acima de 30% variou de 25 a 40%, para os homens e de 45 a 50% para as mulheres. A participao dos cidos graxos saturados (AGS%) em propores maiores ou iguais a 10 foi relativamente baixa para ambos os sexos: de 5 a 17% para os homens e menos de 10% para as mulheres. Os percentuais de casos em que a relao cidos graxos saturados e insaturados (AGS/AGI) guardou valores menores ou iguais a 1, tambm foi baixa para a populao em geral; situou-se entre 7 e 22% para os homens e em propores abaixo de 10%, para as mulheres. Concluiu-se que a dieta se apresenta como provvel fator de risco de doenas cardiovasculares, dislipidemias, obesidade e hipertenso, para grande parte da populao.

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A pesca na Amaznia uma das atividades mais antigas e importantes; entretanto a atividade pesqueira tem passado por um rpido processo de modernizao. Os moradores da comunidade de Boas Novas, no Lago do Janauac AM so, em sua maioria, pescadores-lavradores. No presente trabalho procedeu-se um levantamento de aspectos etnoictiolgicos atravs de entrevistas semi-estruturadas com o objetivo de relacionar a dieta das espcies de peixes citadas na literatura e pelos moradores da comunidade de Boas Novas e a forma com que adquiriram tal conhecimento. Houve correlao de 83% entre as informaes dos pescadores e as encontradas na literatura. A maioria dos informantes adquiriu esse conhecimento atravs da observao na natureza, do tipo de isca que se usa para cada espcie, tratando os peixes ou informados por outras pessoas; havendo diferenas entre homens e mulheres.

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O estudo teve como objetivo determinar efeitos de intervenes em sade sobre hábitos alimentares e medidas fsicas. Trata-se de estudo de interveno quase experimental com usurios de Servio de Sade. Avaliaram-se, portanto, hábitos alimentares, antropometria e presso arterial (PA) e aplicou-se Questionrio de Frequncia Alimentar no ingresso dos indivduos no servio. Intervenes: grupos de atividade fsica e educao nutricional, e acompanhamento nutricional individual. Mensuraram-se os efeitos pela repetio das medidas fsicas e pelo teste Como est sua alimentao. Foram avaliados 167 indivduos (idade mdia=52,512,6; 92,8% mulheres). Aps a interveno, houve reduo da PA sistlica (p=0,02) e do uso de banha animal (p<0,01); aumento do percentual de indivduos com classificao normal para circunferncia da cintura, do consumo dirio de verduras/legumes e leite/derivados (p<0,01). Participar das intervenes foi efetivo para melhorar a alimentao e sade dos usurios, denotando a importncia de intervenes que associem prticas alimentares e atividade fsica para a promoo da sade.

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O presente trabalho pretende fazer um levantamento e caracterizao dos alunos dos cursos de Tecnologias da Sade da ERISA no que diz respeito aos hábitos alimentares, ao ndice de massa corporal (IMC) e prtica de exerccio fsico. A maioria da populao do sexo feminino (81%) com idades entre os 18 e os 23 anos (68%). A maioria dos respondentes no consome leite ou po todos os dias (40-57%), bebem menos de 1l de gua por dia (51%) e apenas uma minoria consome vegetais e produtos hortcolas diariamente (13%). Quanto ao IMC, verificmos que 10.3% esto abaixo do peso normal (apenas mulheres) e 13.8% acima (maioritariamente homens), chegando mesmo alguns (1.7%) a nveis de obesidade segundo as normas da OMS. Verificmos ainda que mais de metade dos alunos de ambos os sexos no fazem qualquer tipo de exerccio fsico (51.3%). Os hábitos alimentares dos alunos da ERISA so inadequados em relao ao consumo de alguns grupos alimentares, nomeadamente aos produtos hortcolas, vegetais e frutas, bem como ao consumo dirio de gua e leite. A maioria dos inquiridos no pratica qualquer tipo de exerccio fsico, e existe um nmero significativo de alunos com IMC acima ou abaixo dos valores normais estabelecido pela OMS.

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Pesquisas apontam que 15% das crianas brasileiras, entre 5 e 9 anos, so obesas. Os fatores indicados como responsveis desse cenrio so a m alimentao e a falta de exerccio fsico. Hábitos como alimentao saudvel e prtica de atividades fsicas so, em sua maioria, constitudos na infncia, principalmente em crianas com idade escolar e tendem a estender para a vida adulta. Considerando que as crianas passam mais de um tero de sua infncia na escola, acredita-se que esse ambiente seja um facilitador para a mudana do comportamento saudvel dos alunos. Este estudo tem por objetivo realizar um levantamento de pesquisas sobre aquisio de hábitos saudveis na escola, mapeando a produo no campo da Educao Fsica, com nfase em intervenes sobre atividade fsica e hábitos alimentares. Foi realizada uma reviso da produo de conhecimentos em teses e dissertaes bem como da publicao de artigos em peridicos nacionais e internacionais publicados entre os anos de 2004 at 2014, com os seguintes descritores e variaes destes: educao fsica, hábitos saudveis, escola. Foram consultadas as seguintes bases de dados: Banco Digital de Teses e Dissertaes, Banco de Teses da Capes e Bireme. Com resultado foram encontradas 27 teses e dissertaes, sendo apenas sete pertencentes a Educao Fsica, das quais trs apresentavam interveno. Quanto aos artigos, entre os sete recuperados, apenas dois apresentam intervenes com interfaces nas aulas de Educao Fsica. Em termos de impacto, os resultados dessas intervenes variam de baixo efetivo, sendo que apenas um dos trabalhos apresenta um resultado efetivamente positivo. Dessa forma pode-se perceber o baixo nmero de publicaes sobre a temtica na rea da Educao Fsica, alm da existncia de barreiras para um resultado positivo nessas intervenes. As pesquisas apontaram mais barreiras que facilitadores...

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Reviso integrativa da literatura com objetivo de investigar os construtos da imagem corporal e hábitos alimentares na anorexia nervosa (AN). As bases consultadas foram MedLine, LILACS e PsycINFO, no perodo de 2005 a 2009. A maioria dos artigos encontrados constituda de estudos no-experimentais e descritivos, provenientes de fontes internacionais. Os resultados evidenciaram que a personalidade de mulheres com AN permeada por baixa autoestima, sentimentos de inferioridade, inadequao, insegurana, perfeccionismo e obsessividade, fatores que acarretam acentuada inibio e retraimento social, e que exercem influncia na distoro da imagem corporal e na aquisio de hábitos alimentares disfuncionais. Como concluso ressalta-se a necessidade de tratamento interdisciplinar, e de novos estudos experimentais e nacionais, que busquem compreender a relao entre os construtos.

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Introduo: A microbiota intestinal possui grande diversidade de bactrias, predominantemente dos filos Bacteroidetes e Firmicutes, com mltiplas funes. A alimentao pode alterar sua composio e funo. Alto teor de gordura saturada altera a permeabilidade intestinal, eleva os lipopolissacardeos e predispe inflamao subclnica crnica. Dieta rica em fibras, como a vegetariana, induz elevao de cidos graxos de cadeia curta e benefcios metablicos. Objetivos: Para analisar a composio da microbiota intestinal de adventistas com diferentes hábitos alimentares e associ-los inflamao subclnica e resistncia insulina, esta tese incluiu: 1) reviso dos mecanismos que associam a alimentao microbiota intestinal e ao risco cardiometablico; 2) verificao da composio da microbiota intestinal segundo diferentes hábitos alimentares e de associaes com biomarcadores de doenas cardiometablicas; 3) avaliao da associao entre a abundncia de Akkermansia muciniphila e o metabolismo da glicose; 4) anlise da presena de entertipos e de associaes com caractersticas clnicas. Mtodos: Este estudo transversal incluiu 295 adventistas estratificados segundo hábitos alimentares (vegetariano estrito, ovo-lacto-vegetariano e onvoro). Foram avaliadas associaes com dados clnicos, bioqumicos e inflamatrios. O perfil da microbiota foi obtido por sequenciamento do gene 16S rRNA (Illumina Miseq). Resultados: 1) H evidncias de que as relaes entre dieta, inflamao, resistncia insulina e risco cardiometablico so em parte mediadas pela composio da microbiota intestinal. 2) Vegetarianos apresentaram melhor perfil clnico quando comparados aos onvoros. Confirmou-se maior abundncia de Firmicutes e Bacteroidetes, que no diferiram segundo a adiposidade corporal. Entretanto, vegetarianos estritos apresentaram mais Bacteroidetes, menos Firmicutes e maior abundncia do gnero Prevotella quando comparados aos outros dois grupos de hábitos alimentares. Entre os ovo-lactovegetarianos verificou-se maior proporo de Firmicutes especialmente do gnero Faecalibacterium. Nos onvoros, houve super-representao do filo Proteobacteria (Succinivibrio e Halomonas) comparados aos vegetarianos. 3) Indivduos normoglicmicos apresentaram maior abundncia de Akkermansia muciniphila que aqueles com glicemia alterada. A abundncia desta bactria correlacionou-se inversamente glicemia e hemoglobina glicosilada. 4) Foram identificados trs entertipos (Bacteroides, Prevotella e Ruminococcaceae), similares queles previamente descritos. As concentraes de LDL-C foram menores no entertipo 2, no qual houve maior frequncia de vegetarianos estritos. Discusso: 1) Conhecimentos sobre participao da microbiota na fisiopatologia de doenas podero reverter em estratgias para manipul-la para promover sade. 2) Apoia-se a hiptese de que hábitos alimentares se associam favorvel ou desfavoravelmente a caractersticas metablicas e inflamatrias do hospedeiro via alteraes na composio da microbiota intestinal. Sugerimos que a exposio a alimentos de origem animal possa impactar negativamente nas propores de comunidades bacterianas. 3) Sugerimos que a abundncia da Akkermansia muciniphila possa participar do metabolismo da glicose. 4) Reforamos que a existncia de trs entertipos no deva ser especfica de certas populaes/continentes. Apesar de desconhecido o significado biolgico destes agrupamentos, as correlaes com o perfil lipdico podem sugerir sua utilidade na avaliao do risco cardiometablico. Concluses: Nossos achados fortalecem a ideia de que a composio da microbiota intestinal se altera mediante diferentes hábitos alimentares, que, por sua vez, esto associados a alteraes nos perfis metablicos e inflamatrios. Estudos prospectivos devero investigar o potencial da dieta na preveno de distrbios cardiometablicos mediados pela microbiota.

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O tema alimentao uma preocupao nos dias atuais. O aparecimento de doenas associadas aos excessos alimentares, diferentes culturas e informao transmitida, so problemas constantes e preocupantes na sociedade. As pessoas tm de ser educadas desde pequenas para esta situao, valorizando toda a informao que recolhem por parte do meio envolvente e colocando em prtica o que aprenderam. Este trabalho baseou-se na avaliao de alguns indivduos sobre o conhecimento e prticas que tm sobre o tema alimentao saudvel. Escolheu-se um grupo de indivduos que frequentavam do 5 ao 9 ano de escolaridade, do concelho de Viseu. O objectivo pretendido consistia em avaliar o conhecimento adquirido no convvio com a famlia e amigos, na escola e no marketing que os rodeia, verificando se era colocado em prtica, ou se o conhecimento era insuficiente. Adotou-se o mtodo de inquritos por questionrios para recolher a informao necessria e o SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) como software para fazer a anlise. As escolas escolhidas, encarregados de educao e alunos foram muito recetivos a este questionrio, tornando possvel uma amostra de 852 inquiridos, dos quais 50,12% so do sexo feminino e 49,88% so do sexo masculino, e cujas idades variam entre os 10 e os 18 anos. De modo geral percebe-se que os inquiridos tm alguma informao sobre alimentao saudvel. A maior parte (93,8%) identifica a roda dos alimentos atual e atravs da escola (60,2%) e pais/familiares (75,1%) que obtm o seu conhecimento. No entanto, numa avaliao global resultante de uma anlise de clusters, conclui-se que os indivduos que at possuem algum conhecimento representam um tero dos alunos (38,7%), o que demonstra que ainda h barreiras que tm que se transpor para alertar a populao estudantil para este assunto.

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So apresentadas as informaes obtidas no inqurito triatomneo levado a efeito na regio nordeste do Brasil. As caractersticas biogeogrficas incluem a presena de reas semi-ridas da caatinga e amplas faixas transicionais com outras feies paisagsticas. Entre estas foram includas as da floresta tropical atlntica e as incluses florestadas mais extensas. No perodo de 1975 a 1980 foram examinados 15.342 triotomneos coletados no ambiente domiciliar, visando detectar as presenas de sangue ingerido e de infeco natural por Trypanosoma tipo cruzi. O contedo intestinal foi submetido a reaes com antisoros para homem, co, gato, roedor (Kattus), marsupial (Didelphis) e ave (Gallus). Por ordem de freqncia, as espcies encontradas foram Triatoma pseudomaculada (40,6%), Panstrongylus megistus (19,7%), Triatoma brasiliensis e T. sordida (ambos com 14,3%), Rhodnius nasutus (6,1%) e Triatoma infestans (1,1%); alm de em algumas outras raras. A presena de sangue foi detectada em 42,4% e a infeco em 3,4% desse total de espcimens examinados. Observou-se elevada mobilidade alimentar, com coeficientes gerais de 54,8% para ave e 30,0% para homem. Em nvel especfico pde determinar aprecivel grau de antropofilia em P. megistus e, em menor intensidade, em T. brasiliensis. Por sua vez, T. infestans mostrou-se altamente antropfilo. Observou-se aprecivel ornitofilia em T. pseudomaculata e T. sordida, com elevada intensidade em R. nasutus. Por outro lado, a presena de sangue humano em espcimens capturados no peridomiclio indicou a ocorrncia de freqente mobilidade espacial, com exceo de T. infestans que no mostrou evidncias de abandonar o domiclio. A tendncia domiciliao, alm desta, revelou-se aprecivel em P. megistus, moderada em T. brasiliensi, T. pseudomaculata, T. sordida e praticamente nula em R. nasutus. A distribuio geogrfica confirmou o carter autctone de T. brasiliensis, T. pseudomaculata e R. nasutus em relao caatinga, e do P. megistus em relao s regies florestais atlnticas e de incluso. Este ltimo revelou carter invasivo no que concerne caatinga, enquanto T. infestans e T. sordida mostraram o mesmo aspecto quanto regio nordeste como um todo. Os resultados permitem concluir que, na transmisso regional epidemiologicamente significante da tripanossomase americana, desempenha papel relevante o P. megistus, em primeiro lugar, e o T. brasiliensis, em segundo. Dependendo de fatores vrios, provavelmente da densidade, podero atuar secundariamente nesse sentido o T. pseudomaculata e o T. sordida. Quanto T. infestans, a sua presena, em nmero reduzido, representa, no momento, risco apenas potencial. O controle rotineiro, mediante a desinsetizao domiciliar, dever fornecer bons resultados no que concerne interrupo da transmisso. Todavia a reinfestao, pelo menos do peridomiclio, dever provavelmente continuar. E isso em virtude de focos extradomiciliares que fornecem espcimens com tendncia colonizao no ambiente humano. de se prever que ela se far a custa do P. megistus nas reas florestais atlnticas e de incluso e de T. brasiliensis, T. pseudomaculata e R. nasutus nas reas da caatinga. A vigilncia epidemiolgica dever pois levar em conta esses aspectos e tender a aumentar sua eficincia pela continuidade das pesquisas.

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Apresentam-se as informaes obtidas no inqurito triatomneo levado a efeito na regio central do Brasil. As caractersticas biogeogrficas incluem a existncia de reas abertas dos cerrados e amplas faixas transicionais com outras feies paisagsticas. Dentre estas destacam-se a floresta tropical atlntica e a presena de extensas incluses florestadas (florestas, galerias e capes de matas de diferentes ordens de grandeza). No perodo de 1975/1980 foram examinados 3.160 triatomneos coletados no ambiente domiciliar, objetivando detectar a presena de sangue ingerido e de infeco natural por Trypanosoma tipo cruzi. Por ordem de freqncia, as espcies encontradas foram Triatoma infestans (43,5%), Triatoma sordida (33,0%) e Panstrongylus megistus (23,5%) e algumas outras menos freqentes. A presena de sangue foi detectada em 35,9% e a infeco em 2,2% desse total de espcimens examinados. Na mobilidade alimentar obteve-se coeficientes gerais de 54,0% para ave e 30,0% para homem. De maneira especfica, revelaram-se apreciveis nveis de antropofilia para T. infestans e de ornitofilia para T. sordida. Quanto a P. megistus, se bem que encontrado frequentemente com sangue de mamferos, apresentou tambm boa presena de sangue de ave. A presena de sangue humano em exemplares coletados no peridomiclio evidenciou a ocorrncia de mobilidade espacial, em especial modo por parte de P. megistus e T. sordida. A distribuio geogrfica mostrou o carter autctone de T. sordida em relao ao domnio de cerrado, com poder invasivo para o das reas florestadas. O inverso verificou-se com relao a P. megistus, enquanto que T. infestans revelou seu aspecto invasivo para ambas as regies, sob influncia da atividade humana. Os resultados permitem concluir que, na transmisso regional epidemiologicamente signicante da tripanossomase americana, desempenha papel relevante o T. infestans em primeiro lugar, e o P. megistus, em segundo. Este poder vir a ter maior atuao, na dependncia de fatores vrios, como a sua capacidade de invaso domiciliar. Quanto a T. sordida, na atualidade, representa risco potencial de infestao ou reinfestao das habitaes. O controle rotineiro, mediante a desinsetizao domiciliar dever fornecer bons resultados, com a eliminao da transmisso nesse ambiente. Todavia, continuar o risco de reinfestao, pelo menos no peridomiclio face aos focos extradomiciliares de P. megistus e T. sordida. Isso implicar, necessariamente, vigilncia cuja eficincia estar na dependncia da continuidade das pesquisas.

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OBJETIVO: Investigar a composio especfica e aspectos da preferncia alimentar de flebotomneos em relao aos animais domsticos existentes em rea endmica de leishmaniose tegumentar americana. MTODOS: Os flebotomneos foram coletados nos meses de janeiro a abril de 2004, das 20 s 24h, numa rea situada a 40 m de uma das residncias de um stio localizado no municpio de Mandaguari, PR, sul do Brasil. Foram usadas quatro armadilhas luminosas de Falco, instaladas a 5 m de distncia uma da outra, ao lado de uma gaiola, cada uma delas contendo isca animal (suno, co, coelho e galinha). RESULTADOS: Foram coletados 1.697 exemplares de flebotomneos, das espcies: Nyssomyia whitmani, Pintomyia fischeri, Migonemyia migonei, Nyssomyia neivai, Pintomyia pessoai e Psathromyia shannoni, predominando N. whitmani. No houve preferncia alimentar dos flebotomneos em relao aos animais investigados. CONCLUSES: Verificou-se que N. whitmani e P. fischeri so oportunistas e, provavelmente, as fmeas ajustam os seus hábitos alimentares disponibilidade de hospedeiros, sugerindo o ecletismo alimentar desstes insetos nos ambientes antrpicos.

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O intuito deste projecto de investigao o de fazer um plano de comunicao para alterar o comportamento dos jovens face aos hábitos alimentares. O pblico-alvo desta comunicao so jovens entre os 16 e 21 anos. O problema em estudo neste trabalho so os hábitos alimentares dos jovens portugueses, tendo como objetivo a melhoria por parte dos jovens dos hábitos alimentares. Uma vez que estamos a alterar comportamentos e atitudes, este plano de comunicao insere-se no mbito do marketing social. O presente projecto foi desenvolvido em trs fases: primeiro foi feita uma reviso da literatura para perceber quais os hábitos alimentares dos jovens e o que j foi feito de comunicao para esta causa. Em seguida foi efectuado um questionrio aos jovens para que fosse possvel perceber o que consomem, as noes que tm de alimentao saudvel e como se deve comunicar sobre hábitos alimentares com o target definido. Por fim, realizou-se uma estratgia de comunicao com base nas respostas dos inquiridos. A estratgia de comunicao o mais adequada possvel para os jovens, a fim de se conseguir passar a mensagem. De acordo com os resultados obtidos podemos perceber que muitos dos inquiridos no tm a melhor alimentao, contudo a maioria tem noo do que so bons hábitos alimentares. Relativamente aos meios para passar a mensagem, os inquiridos elegeram aqueles mais direcionados aos jovens. O resultado deste projecto foi um plano de comunicao com o objetivo dos jovens alterarem os seus hábitos alimentares. Este plano teve grande enfoque na publicidade, nas relaes pblicas e nos social media.