929 resultados para Mulheres Comportamento sexual


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Esta pesquisa tem por objeto de estudo a expresso da sexualidade feminina no momento do parto e nascimento. A sexualidade entendida a partir de um enfoque abrangente, como um aspecto central do indivduo, e que est presente em todos os momentos de sua vida. Discutimos a sexualidade feminina como aquela expressa pela mulher no momento do parto e nascimento, ou seja, seus sentimentos positivos, emoes, desejos, fonte de prazeres, troca, comunicao e afetos, expressos e vivenciados pela mulher neste momento. Assim, objetivamos descrever a sexualidade na viso das mulheres que vivenciaram o parto normal; analisar a relao existente entre sexualidade e parto, na perspectiva das mulheres que vivenciaram o parto normal; e, discutir as relaes e expresses de sexualidade vividas pelas mulheres durante o parto normal. Caracteriza-se por ser um estudo qualitativo, exploratrio, onde o cenrio foi duas maternidades situadas no Rio de Janeiro. Participaram do estudo 11 mulheres no puerprio mediato de partos fisiolgicos. A coleta dos dados foi realizada atravs de entrevista semiestruturada que foram analisadas a partir de Anlise de Contedos. Emergiram dos depoimentos as categorias: Sexualidade na compreenso das depoentes e a Sexualidade e sua interface no momento da parturio: uma relao a partir da vivncia da mulher. Os resultados mais significativos foram: na primeira categoria, identificamos que as mulheres, inicialmente, tiveram dificuldade em falar de sexualidade, mas mesmo assim compreendem a sexualidade a partir de relaes que fizeram, a saber: sexo/relao sexual; sensaes e sentimentos positivos; e, imagem corporal. Na segunda categoria, encontramos uma afirmao da sexualidade presente no parto. A associao da sexualidade com o processo parturitivo foi verbalizada e expressada pelas mulheres com base em suas vivncias pessoais, que se inter-relacionam com seu cotidiano scio-cultural. Desta maneira, apontaram que a sexualidade est presente no parto, pois demonstrada nele: o papel sexual reprodutivo da mulher, onde observamos satisfao e prazer feminino no nascimento do filho; e, o poder feminino de parir, onde as mulheres manifestaram satisfao e prazer na sua fora e potencial no parto.

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No Brasil, o s casos de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) predominaram durante um longo perodo. A partir da dcada de 90, observa-se um declnio nesta categoria com o aumento de casos entre heterossexuais. Na regio Nordeste, entretanto, os casos de AIDS entre HSH representam, ainda, cerca de 50% do total dos casos registrados em anos recentes. Nosso objetivo foi estudar o comportamento sexual e o padro de consumo de drogas e lcool entre HSH no Cear, enfatizando as tendncias recentes e suas relaes com prticas sexuais de risco para DTS/AIDS. Foram realizados quatro estudos seccionais em 1995, 1998, 2002 e 2005 no Cear, nordeste do Brasil. A populao do estudo foi composta por homens que fazem sexo com homens (HSH), com 14 anos ou mais , que referiram prtica sexual anal ou oral com homens nos ltimos 12 meses. A seleo dos participantes utilizou tcnicas do tipo Snow Ball (1995, 1998, 2002); Time Space Sampling (2002) e Respondent Driven Sampling (2005). O primeiro artigo enfoca as tendncias do comportamento sexual em Fortaleza ao longo destes quatro perodos e o segundo os preditores do consumo de lcool e drogas nos municpios de Fortaleza (n=401), Sobral (n=100) e a regio do Cariri (n=100) em 2002. Anlise se basearam nas comparaes entre propores, utilizando o teste do de Pearson e intervalos de 95% de confiana (IC95%) e anlise de regresso logstica multivariada para avaliao dos fatores associados ao consumo de lcool e drogas, utilizando-se como medida de associao a razo de chances (odds ratio OR) e seus respectivos intervalos de 95% de confiana. Resultados Prticas sexuais: Elevado percentual da populao estudada referiu prticas sexuais de risco em 1995 (49,9%), decrescendo significativamente em 1998 (32,6%), tornando a crescer em 2002 (54,6%) e apresentando os menores percentuais em 2005 (31,4%). Este padro no apresentou grandes variaes por idade, mas em relao escolaridade observou-se que os indivduos com escolaridade mais elevada aumentaram as prticas de risco entre 1998 (28,6%) e 2002 (46,5%) decrescendo no ltimo perodo (21,0%) enquanto aqueles com baixa ou mdia escolaridade s mostraram uma queda significativa no comportamento de risco entre 2002 (82,1% - baixa; 67,7% - mdia) e 2005 (29,1% - baixa; 34,3 mdia). A prtica sexual anal com preservativo cresceu no decorrer dos anos variando de 43,3% a 53,7% entre a primeira e a ltima onda ( de tendncia p<0.001). A relao anal sem preservativo foi uma prtica com alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de 57,7% para 26,3%) das relaes fixas monogmicas. Consumo de lcool e drogas: No estudo, 63% dos HSH participantes foram classificados como bebedores que se embriagam. Observou-se que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lcitas ou ilcitas. Foram variveis preditoras de beber se embriagando: ter de 21 a 30 anos (OR: 1,5; IC 95%: 1,1-2,9); ter mais que 30 anos (OR: 1,6: IC95%: 1,2-2,3); ser solteiro/separado/divorciado (OR:3,0%; IC95%: 1,7-5,3); ser da raa negra (OR: 2,0 IC95%: 1,7-2,01); ser da raa parda (OR: 1,8 IC95%: 1,3-2,6); receber dinheiro por sexo (OR:2,0 IC95%: 1,8-2,9). As prticas sexuais dos SHS em Fortaleza apresentaram variaes significativas ao longo doa anos estudados, semelhantemente a outros estudos internacionais. Vrios fatores poderiam ser responsveis por explicar o comportamento da curva observada em Fortaleza, seja no mbito local, nacional ou internacional. Entre os fatores que podem explicar alteraes observadas estariam: 1) reduo nos recursos destinados preveno da AIDS no pas devido a retirada de alguns organismos de cooperao internacional que se voltaram para outros pases, como na frica Leste Europeu, levando o Brasil a priorizar segmentos populacionais com maior vulnerabilidade; 2) grande impacto na preveno das DST /AIDS na comunidade de homo/bissexuais masculinos, especialmente nos anos de 1998 a 2002; 3) o avano no tratamento, surgimento de novas drogas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida, contribuindo para a construo da falsa ideia de segurana na populao. Neste estudo a escolaridade mostrou-se um fator importante associado ao envolvimento em prticas sexuais no seguras. Os indivduos com mais baixa escolaridade, no perodo de 1995 a 2002, se envolveram em maior risco, aparentando no terem sido atingidos pelas campanhas que possam ter ocorrido, principalmente no perodo de 1995 a 1998. A maior escolaridade apresenta-se como fator de proteo em todo o perodo estudado, provavelmente pelo maior acesso informao. Finalmente, pode-se observar no ano de 2002 um elevado percentual de homens que consomem cinco ou mais doses em um dia tpico e associam outras drogas ao consumo do lcool. Tal comportamento, dentro da populao HSH, embora no seja caracterizado como dependncia qumica, alterado de maneira significativa pelo efeito etlico, levando outras prticas de risco. Tambm se observou em nosso estudo que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso de outras drogas, atuando para a adoo de comportamentos de risco. Existem evidncias que suportam relao entre uso de outras drogas e a prtica sexual de risco. Os indivduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais frequentemente classificados como bebedores que se embriagam. Os achados deste estudo mostram a importncia da realizao de uma vigilncia comportamental contnua em relao ao HIV favorecendo o entendimento da dinmica da epidemia junto das DST/AIDS nesta populao vulnervel, assim como a importncia que o lcool assume como problema de sade pblica neta populao especfica e a necessidade de se direcionar medidas voltadas para a sua preveno.

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A endometriose uma doena benigna que causa dor e infertilidade. As disfunes sexuais so frequentes, especialmente a dispareunia de profundidade, interferindo na qualidade de vida e particularmente na vida conjugal dessas pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a satisfao sexual de pacientes com endometriose infiltrativa profunda. Foram analisadas cinquenta e sete pacientes com diagnstico de endometriose infiltrativa profunda acompanhadas no Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) de julho de 2010 a dezembro de 2011. O grupo controle incluiu 38 pacientes saudveis do ambulatrio de planejamento familiar do HUPE. Foi aplicado o Female Sexual Function Index (FSFI), questionrio validado para avaliao funcional da atividade sexual. Em relao ao resultados no houve diferena estatisticamente significativa no escore total do FSFI entre os dois grupos. No domnio dor, as pacientes com endometriose apresentaram escores significativamente menores, ou seja, maior intensidade de dor, do que o grupo controle. O resultado deste estudo sugere que as pacientes com endometriose apresentam um comprometimento do domnio dor, sem prejuzo potencial da funo sexual global.

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A funo reprodutiva constitui-se em um dos diversos estados no qual o estresse pode atuar exercendo efeitos deletrios que colocam em risco a integridade individual e a manuteno da espcie. Dentre os diversos peptdeos que atuam controlando os processos reprodutivos, a angiotensina II (Ang II) possui um papel destacado pela sua atuao no controle de hormnios hipofisrios, alm de uma importante participao na regulao das respostas ao estresse. Considerando a importncia dos mecanismos que controlam as funes reprodutivas e as evidncias da influncia do estresse sobre esses processos, esta tese teve como objetivo estudar os possveis efeitos do estresse agudo sobre diferentes aspectos da funo reprodutiva em fmeas e a participao do sistema angiotensinrgico nesses mecanismos. Para isso, foi avaliada a resposta ao estresse de diversos hormnios com funes reprodutivas como a prolactina, o hormnio luteinizante e a progesterona em diferentes fases do processo reprodutivo. A participao do sistema angiotensinrgico foi avaliada atravs da utilizao de antagonistas da Ang II e da quantificao da densidade de receptores de Ang II em ncleos do sistema nervoso central como o ncleo arqueado, o locus coeruleus, o ncleo pr-ptico mediano e o rgo subfornicial em modelos experimentais com diferentes concentraes de estradiol e progesterona. O presente estudo demonstrou que o estresse agudo provoca uma reduo na concentrao plasmtica de prolactina em ratas ovariectomizadas tratadas com estradiol e progesterona e lactantes, sendo esta resposta mediada pelos receptores AT1 de Ang II no ncleo arqueado. Os esterides gonadais aumentam a densidade destes receptores de Ang II no ncleo arqueado e a progesterona parece ser a principal moduladora desta regulao. Alm disso, esse aumento tambm ocorre no locus coeruleus, ncleo pr-ptico mediano e rgo subfornicial, j que o tratamento de ratas ovariectomizadas com estradiol e progesterona provoca um aumento na densidade de receptores de Ang II nestes ncleos. J o estresse agudo na manh do proestro provocou uma reduo nas concentraes plasmticas de hormnio luteinizante, progesterona e prolactina na tarde do proestro, juntamente com uma reduo na ovulao, sendo estes efeitos mediados pelos receptores AT1 de Ang II. A aplicao de um estresse agudo por conteno durante 1 hora na tarde do proestro provocou uma reduo no comportamento sexual, porm esses efeitos no so mediados pelo sistema angiotensinrgico. Em conjunto, esses resultados permitem concluir que o estresse agudo provoca alteraes em diferentes aspectos do processo reprodutivo em fmeas, incluindo efeitos deletrios sobre a lactao, o comportamento sexual, a gerao dos picos hormonais pr-ovulatrios e a ovulao. O sistema angiotensinrgico tem uma participao efetiva em diversos mecanismos envolvidos na resposta ao estresse e parece ser um importante regulador dessas respostas.

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A despeito das campanhas de preveno que estimulam o uso do preservativo, a literatura mostra que uma parcela considervel da populao no se protege durante o ato sexual. Frente a isso, este trabalho se props a examinar as relaes entre o comportamento sexual de risco (CSR) de adolescentes e as caractersticas de sua famlia, tais como a forma de educao dos pais e a comunicao familiar. Participaram desta pesquisa 187 estudantes de escolas pblicas de Caxias do Sul, com idades entre 14 e 18 anos (M=16,1; dp=1,14), sendo 49,7% do sexo masculino. Os instrumentos, respondidos de forma annima, foram: questionrio de variveis sociodemogrficas, escalas de responsividade e exigncia parental, questionrio familiar e questionrio sobre comportamento sexual de risco. Os dados foram coletados de forma coletiva em escolas, aps autorizao das mesmas e consentimento dos adolescentes e pais. Encontrou-se uma tendncia das mdias de CSR mais baixas estarem entre os adolescentes que perceberam seus pais como autoritativos, porm apenas uma diferena mostrou-se significativa, para os meninos. Nesta amostra, as meninas pareceram estar mais vulnerveis quanto ao CSR. Por fim, so discutidas as limitaes metodolgicas e conceituais do estudo.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Objetivou-se determinar a eficincia do teste da libido realizado em curral em comparao ao teste realizado a campo e relacion-los taxa de gestao em estao de monta de 120 dias. Treze touros aptos reproduo foram submetidos ao teste da libido em curral por 3 horas. Desses touros, nove foram submetidos avaliao a campo na proporo touro:vaca de 1:33. A cada 21 dias, foi diagnosticada a gestao por meio de avaliaes ultra-sonogrficas. No teste em curral, observou-se que, quanto maior o tempo, maiores foram os escores de classificao e que nenhum touro efetuou servio completo nos 10 minutos iniciais do teste. Com um touro classificado como muito bom obteve-se 84,80% de prenhez, porm touros questionveis proporcionaram taxas de prenhez de 86,67 e 96,55% ao final da estao. As correlaes entre caractersticas fsicas e morfolgicas do smen mantiveram-se prximas de zero ou foram nulas. Os principais sinais fisiolgicos do comportamento sexual foram o ato de cheirar ou lamber o corpo da fmea, cheirar ou lamber a vulva, seguidos ou no por reflexo de Flehmen. em animais da raa Nelore, o tempo de 30 minutos de observao mostrou-se mais eficiente para a realizao do teste da libido em curral. O teste da libido realizado a campo no perodo diurno no foi eficaz em predizer a libido de todos os animais estudados, em decorrncia, provavelmente, do comportamento sexual noturno de alguns reprodutores.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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O aumento da incidncia de Doenas Sexualmente Transmissveis (DSTs) em alunos do ensino fundamental e mdio est ocorrendo no mesmo perodo em que se d o crescimento da prevalncia de consumo de etanol nesta faixa etria. Alguns estudos tm demonstrado a relao entre o uso de etanol e comportamentos sexuais de risco na adolescncia. O aumento do nmero de publicaes das relaes entre o uso de substncias psicoativas e as DSTs revela a crescente preocupao dos pesquisadores da rea de sade mundial com esses dois problemas importantes. Essas questes atingem uma camada importante da populao os adolescentes podendo interferir no desenvolvimento desses indivduos que constituiro a populao adulta e produtiva da sociedade no futuro. H muitos trabalhos de conscientizao contra o alcoolismo ou DSTs visando o pblico jovem, porm h poucos que correlacione os dois temas. Portanto, o presente trabalho se props a estudar a relao entre o consumo abusivo de etanol, como substncia psicoativa, e o comportamento sexual de risco atravs do levantamento do perfil de estudantes do Ensino Mdio em uma Escola Estadual da cidade de Botucatu, evidenciando a real importncia de adoo de estratgias pedaggicas mais efetivas que trate dos temas em questo. O uso de etanol nessa populao mostrou estar associado ao aumento no nmero de estudantes com vida sexual ativa, diminuio na idade de iniciao sexual, menor uso de preservativo e atos de arrependimento e violncia. Conclui-se, assim, a necessidade da escola, enquanto espao privilegiado da informao e saber, ater-se em programas que tratem dos temas em questo (drogas e sexualidade) oportunizando o dilogo e a reflexo

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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O tema da sexualidade na regio amaznica do Peru tem sido objeto de diversas elaboraes discursivas desde os tempos coloniais, destacando-se certas ideias, como intensidade e desordem. Tais concepes sedimentaram-se em representaes de ampla difuso e permanncia no pas, sendo a charapa ardiente, representao hipersexualizada da mulher amaznica, a mais paradigmtica. A existncia desses discursos e a escassez de literatura acadmica sobre o tema da sexualidade nesta regio motivaram esta pesquisa, que objetivou explorar o lugar da sexualidade na construo de si, entre mulheres da Amaznia urbana do Peru. Para tal foi efetuada uma reviso de fontes secundrias, dirigida a rastrear a origem desta representao e sua recriao, na histria do pas. A seguir, a partir de informaes obtidas em entrevistas em profundidade com mulheres da regio investigada, foram exploradas suas opinies acerca desta representao e a maneira como lidam com ela, em circunstncias concretas da vida cotidiana. Os relatos evidenciaram tanto processos de negao como de reproduo e resignificao, em um jogo complexo e flexvel, que varia de acordo com o contexto em que as mulheres se encontram. Por outro lado, foram apreendidas as trajetrias afetivo-sexuais das informantes, por intermdio de entrevistas em profundidade, a partir de indagaes sobre diversos temas, como iniciao sexual, infidelidade feminina, valorao da atividade sexual e trocas econmico-sexuais, entre outros. Foram identificados eixos estruturantes da vida sexual destas mulheres. Destaca-se um discurso relacional, que enaltece a reciprocidade como marco da vida sexual e, em segundo plano, comparece tambm uma retrica fisicalista, que considera a atividade sexual como necessidade corporal. Por fim, o estudo evidenciou um importante papel da sexualidade como recurso feminino, no plano econmico, em estreita articulao com dimenses afetivas e consideraes familiares. Trata-se de trocas econmico-sexuais que integram a dinmica cotidiana de reciprocidade nos vnculos afetivo-sexuais.

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Esta dissertao busca analisar como Joan Riley, escritora jamaicana que vive na Inglaterra, expe e denuncia em suas obras a submisso feminina diante da opresso e violncia sexual sofridas por mulheres negras. Objetivamos apontar a crtica ao papel dos discursos patriarcal e ps-colonial, prticas de poder que tornam o contexto social das mulheres representadas em seus romances propcio para o exerccio do jugo masculino, atravs da explorao do silncio de mulheres vtimas de abusos sexuais. O necessrio recorte do objeto restringiu a anlise s duas personagens centrais dos romances The Unbelonging (1985) e A Kindness to the Children (1992), mulheres cujas subjetividades foram anuladas pela objetificao de seus corpos e a desumanizao de suas identidades