999 resultados para Movimento operário Brasil
Resumo:
O tema das relaes entre Estado e movimento operário na Primeira Repblica no nenhuma novidade na produo historiogrfica. No entanto, apesar da fecundidade de estudos sobre o movimento operário no Brasil, eles se concentram em dois extremos: de um lado, as grandes generalizaes, que centram suas anlises nos grandes centros industriais, especialmente Rio e So Paulo, e freqentemente desconhecem especificidades e caractersticas locais da atuao da classe operria; e no outro extremo, encontram-se os estudos regionais que, procurando valorizar as especificidades, acabam dialogando pouco entre si. Esta dissertao se props a analisar os casos de So Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul que pareceram oferecer, atravs de sua anlise comparada, a possibilidade de perceber especificidades e generalidades nas relaes entre o Estado e o movimento operário nas duas primeiras dcadas do sculo XX. Tendo em vista que a temtica j foi percorrida extensamente pela historiografia, esta dissertao teve na produo bibliogrfica seu material mais importante, pois se tratava de pensar desde a tica daquilo que a historiografia j havia produzido.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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A presente dissertao aborda a reestruturao produtiva nas fbricas da ALBRS e da ALUNORTE, localizadas no municpio de Barcarena/PA, e como o movimento operário se contraps a este processo no perodo de 1990-2005. Atravs de um estudo da crise crnica da economia capitalista mundial, agravada pelos dois choques do petrleo, tenta-se explicar como foi possvel a instalao na Amaznia Oriental de duas fbricas modernas, com um contingente operário altamente concentrado. Destaca-se o quanto o papel do Estado fundamental para que esse processo ocorra. Tambm analisamos como a partir do fenmeno da globalizao que nada mais do que uma fase superior do imperialismo , e dos novos processos de organizao do trabalho principalmente o modelo toyotista , o movimento operário e suas organizaes foram colocados prova por conta da flexibilizao do trabalho, da precarizao, da terceirizao e subcontratao, que dificultaram na dcada de 90 as greves e aes da classe trabalhadora no Brasil e no mundo. Baseado em materiais bibliogrficos, folhetos e em entrevistas com operários e dirigentes sindicais, o trabalho evidencia que a luta contra a reestruturao produtiva na ALBRAS foi mais intensa, inclusive com o mtodo da greve, do que na ALUNORTE, porque a ALBRAS tinha dez anos frente da ALUNORTE e foi o primeiro laboratrio da CVRD na cidade de Barcarena. Contraditoriamente, foi na ALBRAS onde aconteceu a maioria das demisses no perodo estudado, antes e depois da privatizao da CVRD. A dissertao procura mostrar o papel do Sindicato dos Metalrgicos e dos Qumicos nesse processo de luta contra a reestruturao produtiva nas fbricas da ALBRAS e da ALUNORTE.
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Ver de outra maneira. Ao longo de 2011, a srie de seminrios reas industriais e comunidades operrias tentou concitar o encontro entre os investigadores que tm, em Portugal, trabalhado sobre o universo operário, criando um lugar temporrio de apresentao e confrontao da multiplicidade das pesquisas por eles concretizadas. A principal preocupao era evitar que uma s concepo se transpusesse, convicta ou clandestinamente, para a convocatria, criando com essa opo as circunstncias da sua prpria validao. Foi intencionalmente que preconizamos critrios largos e polivalentes. Mais do que pronunciar teses ou snteses, quisemos oferecer uma apresentao panormica do espao de questionamento criado pelas cincias sociais em Portugal sobre o universo operário, uma viso estereoscpica em torno a um conjunto de interrogaes e interpretaes sobre um tema de pesquisa.
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O I Congresso de Histria do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal visou recuperar, fomentar e divulgar a histria do trabalho, categoria central de anlise na compreenso das sociedades humanas, do movimento operário, dos movimentos sociais e dos conflitos sociais do Portugal contemporneo
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica
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La trajectoire du syndicalisme au Brsil de 1978 1998 se prsente comme un passage, sur le plan de la stratgie syndicale, de la confrontation la coopration conflictuelle, ou encore, de la lutte des classes dans la production vers une convergence antagonique, ou un syndicalisme de participation ou de concertation sociale, qui s'avre prcisement un dfensivisme nouveau, d'apparence no-corporative. Ce que nous cherchons caractriser ici est l'importance progressive dans la pratique syndicaliste prpondrante de la CUT dans les annes 90 du nouveau corporatisme ouvrier, qui a tendance affaiblir la perspective de classe qui a caractris la lutte politique et syndicale au Brsil dans les annes 80.
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Ps-graduao em Cincias Sociais - FCLAR
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Nas dcadas de 1970 e 1980 houve a ecloso de experincias comunicacionais populares, em todo Brasil, com vasta produo de materiais, especialmente arquivados pelos centros de documentao. Em sua maioria, criados e financiados por setores progressistas da Igreja Catlica e Protestante. Entre eles, o Centro de Pastoral Vergueiro (CPV) e o Centro de Comunicao e Educao Popular de So Miguel Paulista (CEMI) que tambm tiveram importante papel na construo e preservao da memria das lutas populares no perodo de reorganizao social, no contexto de distenso da ditadura militar. No entanto, tais acervos esto em iminente risco, por falta de investimento e vontade poltica. O que seria um prejuzo histrico e cientfico para movimentos sociais atuais e pesquisa acadmica. O objetivo do estudo identificar a que se deve este desinteresse. A abordagem se d pelo mtodo da histria oral e como tcnicas de investigao adotamos a pesquisa bibliogrfica, documental e a pesquisa de campo, por meio da entrevista em profundidade. A falta de uma poltica pblica que garanta a preservao dos documentos sinal de que no Brasil predomina uma cultura que no privilegia a memria, sobretudo das camadas empobrecidas da populao. Alm do que, a memria pode ser subversiva. Afinal tais documentos expressam a fora da participao popular no processo de transformao social e podem despertar novas aes, o que no interessa aos grupos que esto no poder.
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A participao social no Brasil evoluiu de movimento operário e de sindicatos, culminando na institucionalizao atravs de Conselhos. Na rea da sade, foi legalizada pela Lei 8142/90. O objetivo deste estudo conhecer a prtica do controle social exercida em Conselhos de Unidades e sua influncia nas polticas de sade do municpio de Campo Grande, MS. Foram feitos cinco estudos de caso, tendo como fonte principal as atas de reunies e como referencial de anlise um documento do Ilpes/Claps (1975). Os Conselhos organizam-se em plenrio, com coordenador, secretrio, composio hoje paritria, representatividade reduzida e periodicidade mensal. O processo decisrio contempla principalmente elementos tcnico-administrativos e tcnico-operacionais. No perodo 1998-2002, o controle social fortaleceu-se por encaminhamentos mais concretos, mas a capacidade de deliberao precisa ser fortalecida por uma capacitao que inclua elementos tcnicos, polticos e administrativos, representatividade, fortalecimento da cidadania, divulgao intensa das atividades dos Conselhos, inclusive na mdia, maior mobilizao social e articulao entre os vrios Conselhos e instncias municipais que fazem interface com o setor de sade.