977 resultados para Movimento Matemática Moderna
Resumo:
Este artigo tem por base um estudo enquadrado no uso de materiais/modelos de ensino da Matemática na década de 60, aquando da implementação do Movimento Matemática Moderna, em Portugal. Para atingir este objectivo definimos três questões: 1) Já havia interesse no uso destes novos métodos de ensino, e consequentemente no uso de materiais diversos que levassem a uma melhor aprendizagem por parte dos alunos, antes da década de 60? 2) De que modo os professores aplicaram e usaram estes métodos/materiais na sua prática docente? E que formação tiveram? 3) Quais os métodos e materiais que os professores utilizavam nas suas aulas? O foco central deste trabalho parte da análise de dois artigos escritos na revista Labor, o primeiro em 1952 e o segundo em 1960, pelo professor António Augusto Lopes1 sobre o uso de materiais no 1º ciclo e o Laboratório de Matemática. Toda a pesquisa deste trabalho focou-se na interpretação de material fornecido pelo professor Lopes (manuscritos, relatórios, livros e fotografias, documentos do Ministério da Educação Nacional), bem como por reflexões e comentários do próprio, registadas na forma de entrevista,2 sobre o que foi o Movimento Matemática Moderna ao nível da prática docente, com recurso a novas metodologias e materiais de ensino. O período que irá ser analisado em termos cronológicos será de 1957 a 1965, isto porque é um período experimental e de mudança. A reunião de 57 da CIEAEM em Madrid é o marco histórico que irá despoletar o interesse da Comissão e de Augusto Lopes para a aplicação dos novos materiais\modelos. Apesar de só em 1965 serem criadas as primeiras turmas piloto para aplicação das metodologias e dos novos materiais\modelos preconizadas pelo MMM.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este trabalho estuda o movimento de renovação do ensino da matemática conhecido como o "movimento da matemática moderna",surgido no Brasil no inicio dos anos 60. Através do estudo da ação, do discurso e do pensamento dos protagonistas em relação com o contexto histórico em que foram produzidos e com o movimento da matemática moderna de âmbito internacional, procura explicar o alcance e as limitações desse movimento, em sua dinâmica e elaboração pedagógica. A abordagem adotada considera tanto os aspectos do movimento que o identificam com um processo mais amplo e de âmbito mundial de crescente valorização do ensino das ciências naturais e da matemática no período que sucedeu à Segunda Guerra Mundial, no qual o movimento da matemática se insere, como as especificidades do movimento relacionadas com a ação dos protagonistas e a realidade do pais. A análise do movimento como ocorreu no Brasil é feita fundamentalmente a partir da leitura de documentos produzidos durante o periodo de sua existência e de depoimentos obtidos através de entrevistas semi-estruturadas com participantes do movimento. O contexto no qual é situada essa análise inclui uma descrição breve da realidade politica, econômica e social do pais, com ênfase na realidade educacional - em particular, do ensino secundário e nos debates pedagógicos produzidos no período As modificações nas relações entre ciência e produção material no âmbito da economia capitalista são tratadas como elemento decisivo para a explicação da combinação entre esforços de governos e de educadores para a renovação e melhoria do ensino da matemática, desde os anos 50, em vários paises. O trabalho apresenta, em suas conclusões, conexões que contribuem para a clarificação de como o movimento foi marcado pelo contexto histórico em que surgiu e se desenvolveu. São enfatizadas as relações entre: o crescimento e a modernização da economia brasileira e o otimismo acerca das consequências sociais da melhoria do ensino e do desenvolvimento da ciência no pais; a expansão do ensino secundário desde os anos 30, acelerada nos anos 60, e as preocupações dos educadores acerca da eficiência e da deselitização desse ensino. O trabalho aponta, também, as conexães entre o movimento da matemática moderna e os debates sobre ensino de matemática realizados no pais antes e depois do movimento, situando-o como momento de um processo iniciado nos anos 50, anos 80, de iniciativa dos professores de matemática em torno da reflexão e renovação de sua própria prática.
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Este trabalho visa explorar o ensino da matemática por meio da análise de livros didáticos do aluno e do professor entre as décadas de 1960 e 1980, focando o 1º ano do ensino primário, atual fundamental I. Iniciamos por uma revisão bibliográfica sobre o contexto histórico, desde a introdução do livro na sociedade até a utilização do mesmo para o ensino na área da matemática. A pesquisa tentará retratar brevemente, a história da educação e da educação matemática no Brasil, as diferentes concepções de ensino da época em questão, ou seja, entre as décadas de 1960 e 1980, onde houve o ápice e o declínio do Movimento da Matemática Moderna. Por fim, este trabalho buscará explorar de maneira panorâmica, se ocorreram mudanças nos conteúdos no ensino da matemática por meio da análise de livros didáticos do aluno e do professor no 1º ano das séries iniciais e relatar quais foram essas mudanças. Utilizar-se-á como metodologia a análise de livros didáticos como um objeto pertencente à história cultural, com um enfoque na análise sócio-histórica, na análise formal ou discursiva e, finalmente, interpretação/ reinterpretação.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Matemática
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Ensino da Matemática
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La percepción por parte de los profesores de Matemáticas de EGB de la llamada problemática de la Matemática moderna. 94 profesores de centros de Guipúzcoa, según tipo de centro y distribución geográfica (Ikastolas, pública, privada y las siete zonas de Guipúzcoa). Cuestionario a profesores. Análisis de resultados. Perfil del profesor: sexo, edad, formación matemática, preparación pedagógica y matemática, opinión sobre la Matemática que estudió. Postura frente a la Matemática moderna y el cambio de las Matemáticas en general: ¿ha merecido la pena cambiar?. La calculadora. Utilización del material manipulable. Libros de Matemáticas que conoce y opinión que le merecen. Cuestionario. Diferencias entre las tres redes de enseñanza. Los profesores son fundamentalmente jóvenes. Están contentos con la formación matemática que recibieron. Es mayoritario el sector que no ha realizado ningún curso posterior de reciclaje o pedagogía. La Matemática de hoy no se considera distinta y parece haber confusión entre didáctica de las Matemáticas y las Matemáticas como contenido.
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Se analiza las corrientes pedagógicas y psicológicas que más han influido en la enseñanza, cuales han sido sus aportaciones a la metodología de la enseñanza, en una secuencia que nos conduce de la didáctica general a la particular de la matemática. Se abordan los programas, los métodos de enseñanza de las matemáticas.
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Material de trabajo para la asignatura de matemáticas destinado al alumnado de sexto de bachillerato en el que se tratan los temas siguientes: el número real, el producto escalar, las funciones de variable real, la derivada de una función, el plan euclídeo, las cónicas, nociones de Estadística, aplicaciones de la derivada, el número complejo y el cálculo integral.
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Material de trabajo para la asignatura de matemáticas destinado al alumnado de quinto de bachillerato en el que se tratan los temas siguientes: la teoría de conjuntos, las correspondencias, las relaciones binarias, el número natural, la combinatoria, el anillo Z de los números enteros, la divisibilidad en el anillo Z, el cuerpo Q de los números racionales, estadística, polinomios, división de polinomios en Q, fracciones algebraicas, sucesiones, el número real, el plano vectorial, el plano afín, la función de variable real, la función exponencial y logarítmica, y las funciones trigonómetricas.
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Se analiza la matemática moderna. Se plantean cuestiones como: ¿qué es la Matemática Moderna? ; ¿es que hay una Matemática Moderna que viene en sustitución de otra antigua?. En realidad el calificativo de moderna se contrapone al de clásica. Se señala que la diferencia entre ambas concepciones de las Matemáticas está más del lado de los métodos y del enfoque de los problemas y del contenido. La Matemática sigue siendo tan práctica que la de la antigüedad, pero a la vez viene enriquecida con un tesoro conceptual por liberación de la carga realista que pesaba sobre ella.
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Se recoge el programa y contenido, casi literal, del Curso de Formación del Profesorado de Enseñanza Media, junto con lecciones de Ciencias, Letras y Formación religiosa, celebrado en Zaragoza en agosto de 1963. En este curso se desarrollan las modernas estructuras matemáticas para aplicar en los programas de Bachillerato, con el fin de que los profesores de matemáticas estén formados en las nuevas corrientes. Al final de cada capítulo, se recogen los ejercicios que se propusieron en las clases prácticas desarrolladas durante el curso.
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Transcripción de la conferencia pronunciada por Luis A. Santaló, el 23 de junio de 1965, en la Sociedad Científica Argentina, sobre el concepto de matemática moderna y su evolución a lo largo de la historia, su papel o influencia en el estilo de la investigación, el éxito de su estudio en la enseñanza superior, y el intento de introducirla en la enseñanza secundaria.
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Explicación y demostración del concepto de máximo común divisor, basado en la teoría de los ideales del anillo de los números enteros.
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Estudio acerca de lo que constituye la matemática moderna en todos los niveles y en especial en el nivel de la enseñanza media. Se hace referencia a las conclusiones elaboradas al respecto, a partir de conferencias organizadas por la Société Mathématique de Francia en colaboración con L'Association des Professeurs de Mathématiques de l'Enseignement Public en el año 1956. El problema central que ha preocupado en todas estas reuniones ha sido: cual es la matemática que debe enseñarse en la actualidad en los diversos grados y especialidades en los que interviene esta disciplina. A continuación se tratan en profundidad aspectos como el origen del problema de la enseñanza de las matemáticas, se reflexiona acerca de lo que es la matemática moderna, y se realizan las consecuentes impugnaciones o críticas a esta matemática moderna, destacando lo enormemente abstracta que resulta. Para terminar se señalan una serie de conclusiones generales.