990 resultados para Mosteiro de S. Bento de Cástris


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Abstract In the current historiographical production there is a manifest interest for the history of female religiosity. The mystic phenomenon, the everyday life and the temporal dimension of the communities, in terms of familiar and social connection to the outside of cloistered spaces, manifestations of creativity and culture, are increasingly treated issues. This interest is also expressed about the Cistercian Order in Portugal. In the female branch, the monastery of St. Benedict of Cástris, officially Cistercian for more than 700 years, has been the target of an interdisciplinary approach that intents to appreciate the impact of the reflections of the Council of Trent in the musical praxis of the nuns. This community, subject to Alcobaça and controlled through Visitors, registers in its documentation not only the presence of nuns that sang and played various instruments, arising mainly from Évora region, a city with a recognized musical tradition, but also registers various expenses related with the musical practice of the monastery. Resumo Regista-se, na actual produção historiográfica, um interesse manifesto pela história da religiosidade feminina. O fenómeno místico, o viver quotidiano e a dimenso temporal das comunidades, em termos de ligação familiar e social ao exterior dos espaços-clausura, as manifestações de criatividade e cultura, so questões cada vez mais tratadas. Esse interesse manifesta-se também para a Ordem de Cister em Portugal, sendo que, no ramo feminino, o mosteiro de S. Bento de Cástris, oficialmente cisterciense há mais de 700 anos, vem sendo alvo de uma abordagem multidisciplinar que procura apreciar os reflexos do Concílio de Trento na praxis musical das religiosas. Esta comunidade, sujeita a Alcobaça e por ela controlada através dos Visitadores, regista na sua documentação não s a presença de religiosas cantoras e tangedoras de vários instrumentos, oriundas maioritariamente da região de Évora, cidade com uma tradição musical reconhecida, como diversas despesas relacionadas com a prática musical do mosteiro.

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The Chapel of Nossa Senhora do Rosrio is located in the cloister of the So Bento de Cástris monastery and shows off a blue and white tile panel with 6 tiles of height, representing the scenes of the Life of the Virgin in five panels: Adoration of the Shepherds, Presentation of the Virgin in the Temple, Annunciation, Visitation and The Marriage of the Virgin. The authorship of this work is unknown and its date has not yet found consensus. The tiles are in poor condition and have been the target of repeated vandalism or attempted theft over time. During the Residência Cisterciense (Cistercian Residence), held in So Bento de Cástris in September 2013, it has been made a survey of the tile panel’s observable damages including graphic and photographic record of its condition.

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Memória e identidade encontram-se intrinsecamente ligadas ao património arquitectónico. Sensveis ao passar do tempo, estes conceitos adaptaram-se atribuindo aos stios novos significados. O Mosteiro de So Bento de Cástris em Évora, classificado como Monumento Nacional e sendo o primeiro mosteiro cisterciense a Sul do Tejo, foi também celeiro agrícola e mais tarde instituição de acolhimento de menores, encontra-se actualmente desocupado. Questiona-se assim, qual a actual identidade deste lugar? Através do estudo dos valores culturais materiais e imateriais do lugar, no período entre 1957 a 2016, esta investigação procurará identificar esta identidade através do registo das memórias recentes do lugar, da bibliografia específica e da análise do conjunto edificado. Considerando os princípios emanados pela UNESCO que consideram que a preservação do património deve respeitar a autenticidade e integridade dos bens culturais, que permanece na identidade registada na memória, procurouse entender a relação entre a contínua utilização do mosteiro e a estima colectiva por este património arquitectónico, essencial para a continuidade da sua identidade no futuro; The Monastery of So Bento de Cástris: Memory and Identity ABSTRACT: Memory and identity are intrinsically connected to architectural heritage. Their adaptability through time, results in the development of new meanings to the places. The Monastery of So Bento de Cástris in Évora, classified as National Heritage, the first Cistercian monastery built in the South of Portugal, was later a farm barn, a foster care institution and is now empty. Thus a question is posed: what is the current identity of this monastery? Through the study of the place’s material and immaterial cultural values, focus on the period from 1957-2016, this research aims to identify the identity based on the memories of the place, in specific bibliography, and in the analysis of the built environment. Following the UNESCO principles which consider that heritage conservation should respect the integrity and authenticity of the cultural assets, the impact of the continuous usage of the monastery was studied as a method to understand the collective esteem for this architectural heritage, which is vital to the preservation of its identity in the future.

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O presente artigo comprova a presença de repertório italianizante nos mosteiros e conventos femininos portugueses no final do sculo XVIII e inícios do sculo XIX.Foi analisada particularmente a documentação do mosteiro cisterciense de S. Bento de Cástris (Évora) e do convento beneditino da Avé-Maria (Porto), permitindo elencar compositores e obras, acrescentando novas informações acerca da praxis musical das religiosas no período referido.

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As Residências Cistercienses em S. Bento de Cástris que se vêm realizando desde 2013 têm como primeiro objectivo reinventar na contemporaneidade a densidade histórica do discurso cisterciense, integrando a realidade deste mosteiro tanto numa ampla geografia da Ordem de Cister em Portugal e na Europa, como na história da região e do país. Inspiradas nas questões da História, da Arte, da Arquitectura, da Música, do Património e da Paisagem, as Residências Cistercienses em Cástris vêm apostando no debate de questões actuais ligadas aos espaços monásticos e ao seu futuro, nomeadamente os cistercienses. Esta aposta concretiza-se também no presente trabalho, DO ESPÍRITO DO LUGAR. ESTÉTICA. SILÊNCIO, ESPAÇO, LUZ, resultado das I e II Residências Cistercienses (2013 e 2014), e integra estudos que se reportam especialmente ao Silêncio e às suas várias linguagens e significados e às dimenses da Estética monástico-religiosa, com algum privilégio para as temáticas da Música. A apropriação do mosteiro pelo silêncio e pela música e a apreciação do espólio musical e instrumental de S. Bento de Cástris permitem uma melhor percepção das diversidades conjunturais e dos seus ritmos, aliando-se às dimenses de valorização patrimonial, eacompanhando-as de sugestões estéticas na pintura, escultura, pintura mural, azulejaria…, no sentido da fruição plena dos espaços. A riqueza deste evento, a Residência Cisterciense no mosteiro de S. Bento de Cástris, permitirá que o futuro deste património, de tanta diversidade e espessura histórico-cultural, continue a ser debatido e a justificar edições futuras resultantes dos trabalhos de investigação aí apresentados e debatidos.

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A partir do significado do claustro para a arquitectura cisterciense, procura-se, numa perspectiva histórica e arquitectónica, analisar a aplicação dos princípios cistercienses no mosteiro feminino de S. Bento de Cástris.

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A partir do modelo definido pela Ordem de Ciser relativamente às funções dos claustros nos conjuntos edificados pela Ordem, será analisado o caso concreto do claustro do mosteiro cisterciense feminino de S. Bento de Cástris no que respeita à aplicação desse modelo.

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Esta tese tem por objetivo apontar como a psicologia se torna uma ferramenta importante na formação do clero, especificamente, seu ensino no seminário de formação religiosa católica do Mosteiro de So Bento do Rio de Janeiro, no período de 1930 a 1950. Os religiosos católicos fizeram parte de muitos acontecimentos não s da história da Igreja, mas também da própria história do Brasil. Comandaram a educação nos primórdios da colonização, mantendo influência na organização educacional mesmo com a proclamação da República como estado laico. Falar da formação do homem/sacerdote decorre do entendimento de que os religiosos católicos foram um dos principais grupos disseminadores do saber psicológico em nossa pátria. O período de nosso recorte é marcado por transformações na política, na economia e na educação nacional que afetaram a todos, inclusive ao clero. Entre as mudanças no seminário de So Bento, encontramos a introdução da disciplina psicologia no currículo de formação dos monges, bem como a presença de uma crescente literatura psicológica introduzida principalmente através de comentadores religiosos, demonstrando que as relações entre Igreja e ciência assumem novo patamar no período estudado

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Abstract This communication reflects the work done in the Department of Civil Engineering and Architecture at the University of Beira Interior (Portugal), and still ongoing, in the framework of the project ORFEUS - The Tridentine Reform and music in the cloistral silence: the Monastery of S. Bento de Cástris (Project FCT EXPL/EPH-PAT/2253/2013) and aims to bring the debate to a contribution to the study of the specificity of the monastery of St. Bento de Cástris in the context of Cistercian architecture, in which the shape and the music are intertwined. In this way, two dissertations have been developed in Architecture (integrated master course of architecture of the University of Beira Interior) within the project ORFEUS, which are divided by the importance and contributions of the Cistercian Architecture in contemporary religious architecture, the morphology of the Cistercian churches and the relationship between architecture and music in the specific case study of the church of the monastery of St. Bento de Cástris. Resumo Esta comunicação reflecte o trabalho desenvolvido no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior, e ainda em curso, no âmbito do Projecto ORFEUS - A Reforma tridentina e a música no silêncio claustral: o mosteiro de S. Bento de Cástris (Projecto FCT EXPL/EPH- PAT/2253/2013) e pretende-se com esta comunicação trazer a debate um contributo para o estudo da especificidade do Mosteiro de S. Bento de Cástris, no contexto da arquitectura cisterciense, no qual a forma e a música se entrelaçam. Neste sentido foram desenvolvidas duas dissertações de mestrado integrado em Arquitectura, no âmbito do Projecto ORFEUS, que se repartem pela importância e contributos da Arquitectura Cisterciense na Arquitectura religiosa contemporânea, a morfologia das igrejas cistercienses e a relação entre a arquitectura e música patente no estudo de caso da igreja do Mosteiro de S. Bento de Cástris.

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O repertório instrumental que nos foi legado pela história em registo escrito apresenta uma srie de particularidades que constituem o cerne do presente texto. O Códice CLI/1-4 nº 8 da Biblioteca Pública de Évora, já antes sumariamente identificado por Jos Augusto Alegria na sua catalogação do fundo musical desta instituição, constitui-se como um bom paradigma a esse título. Apelidado por este estudioso como «Colecção de papeis com acompanhamentos de órgão para vários ofícios» foi identificada a sua proveniência do Mosteiro de S. Bento de Cástris, sendo, por conseguinte, imediata a sua inscrição na Ordem de Cister. O conteúdo do códice, cuja datação remonta muito provavelmente às décadas iniciais do sculo XIX, é formado por acompanhamentos de órgão para várias rubricas litúrgicas, em muitos casos entrecortados de versos destinados e este instrumento. Nele se incluem harmonizações de rubricas litúrgicas, constituídas essencialmente por hinos, antífonas, rubricas do Ofício (Vésperas, Terças e Matinas), bem como Missas ou excertos de Missas. Um dos seus aspectos mais aliciantes reside todavia no facto de incluir versos para órgão, cuja expressão mundana se encontra para lá da identidade devocional à qual, habitualmente, associamos este género. Constituindo-se como um conjunto de cadernos destinados à execução prática, o Códice CLI/1-4 nº 8 é um produto directo do quotidiano das monjas tangedoras de S. Bento de Cástris e à sua didáctica enquanto organistas. O presente estudo pretende assim trazer a lume uma srie de novos dados que nos irão ajudar a conhecer as práticas musicais neste mosteiro cisterciense e com isso a repensar a problemática particular da música sacra portuguesa em inícios de oitocentos.

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Esta pesquisa trata das alterações ocorridas na propriedade dos monges da Ordem de So Bento no Rio de Janeiro. O crescimento da cidade, a falta de monges nos claustros e o aumento do número de escravos no sculo XIX, contribuíram para a configuração desse espaço e também nas mudanças dos preceitos religiosos. Com base a Regra de So Bento novas práticas foram apontadas nesse universo monástico exigindo maior rigor na conduta dos monges e da sua mão-de-obra cativa no cotidiano do mosteiro. Dessa forma, aponto como as transformações ocorridas na administração da Congregação Beneditina do Brasil e os interesses do Governo Imperial no patrimônio da Ordem estabeleceram uma relação de poder entre os monges e seus escravos, no período de 1819 a 1842. A partir da análise da Confraria do Rosrio, constituída na capela-mor do mosteiro, ilumino o lugar dos cativos nessa nova organização, observando-a como parte de uma tática de produção de corpos submissos à moral e à disciplina.

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This paper deals with a reconstruction of the Benedictine missionary work in the Rio Branco valley (1909-1947), referenced to the relations established between the monks from the Monastery of So Bento do Rio de Janeiro and Macushi, people of Carib linguistic affiliation in the Guiana region. Such reconstitution reveals the tone of relations between the Indians and missionaries on the ritual production, seeking to interpret its possible meanings.

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INTRODUÇÃO: O AQUEDUTO DA ÁGUA DA PRATA, do alto do seu estatuto de monumento nacional e de maior projeto de aparato público do Renascimento português, tem exercido ao longo dos sculos um considerável fascínio sobre os que estimam o património histórico da cidade de Évora. E muitas so as razões que justificam um tal sentimento. Além das duas evocadas, talvez valha a pena arrolar a mais pueril de todas: a de que o velho aqueduto quinhentista, resistindo às vicissitudes do tempo, ainda hoje continua a cumprir a sua função original- o abastecimento de água potável e perene a Évora. E não se julgue que este aqueduto se limita à imagem iconográfica do arcaria agigantando-se à passagem da muralha medieval: uma complexa rede de nascentes e sistemas de adução, a montante, e um notável património urbano constituído, sobretudo, por fontes e chafarizes, a jusante, dão corpo a uma vasta estrutura hidráulica de captação, transporte e distribuição de água com mais de 19 km de extenso. E, este sim, é o verdadeiro monumento, tão utilitário quanto grandioso, que os antigos documentos designam, apropriadamente, por Cano Real da Agua da Prata. Naturalmente, nem todo este cano real resistiu ao tempo, sobretudo o troço rural entre S. Bento de Cástris e as nascentes do Divor, onde a estrutura hidráulica original foi edificada com evidente simplicidade de recursos. O seu avançado estado de ruína, obrigou, inclusivamente, a uma profunda reforma iniciada em 1873, de que resultou a catual configuração do Aqueduto, visvel, sobretudo, entre a estrada de Arraiolos (monte das Pinas) e Metrogos. Esta reforma foi ampliada em sucessivas campanhas de beneficiação até cerca de 1930, época em que se iniciou a rede de distribuição domiciliária de água com a construção dos reservatórios de chegada, a central elevatória e o desito elevado, marcas arquitetónicas ainda hoje bem visveis na cidade, algumas das quais oportunamente integradas num itinerário expositivo municipal. Neste contexto, é natural que a relação afetiva comungada pela generalidade dos eborenses com este património monumental também se insinue na escrita familiar e sincera dos "eborógrafos". E muitos foram - entre nomes de diferentes épocas e desigual dimenso biográfica - os que lhe dedicaram generosas páginas de divulgação histórica4 , contributos científicos diversos, projetos de investigação arquitetónica e arqueológica, estudos de recuperação e valorização patrimonial, e até, como nos assegura Diogo Barbosa Machado, um "Tratado do Aqueducto Real da Fonte da agua da prata dedicado ao Senado da Cidade de Évora, em cujo Cartorio fe guarda" (MACHADO, 1741: 72), obra assinada pelo vereador (1605-1606) e Provedor do Cano, Agostinho de Moura Peçanha, e da qual parece não restar memória nos nossos arquivos. Diga-se, a propósito, que este acentuado interesse público pelo aqueduto de Évora, em especial nos últimos anos, tem sublinhado a importância da dinamização e rentabilização do seu enorme potencial turístico, lúdico e cultural, sendo bom exemplo a recente criação do "Percurso Ambiental da Água da Prata", por iniciativa camarária. Em muitos destes aspetos nos revemos tributários, quando não devedores. Talvez por isso nos sentimos tentados, desde há vários anos, a avançar no estudo e salvaguarda deste importante património local. Vontade adiada, diga-se, sobretudo pela manifesta falta de disponibilidade para levar a cabo um projeto de investigação, coerente e consequente, no mínimo tocado por algum ensaio de novidade. Contudo, em 2007, circunstâncias várias levaram-nos a interessar definitivamente pelo tema. Uma das que mais terá pesado resultou da leitura do um artigo publicado na revista Monumentos com o título "o sistema hidráulico quinhentista da cidade de Évora". Nele, os seus reputados autores sentenciavam a inexistência de um aqueduto romano anterior à obra quinhentista por mera impossibilidade técnica, afirmando-o com tal segurança que nem sentiram necessidade de esboçar a mais leve argumentação topográfica em defesa da sua tese. Dito assim, ficámos a imaginar se valeria o esforço tentar reabilitar alguma vez o tema do aqueduto romano. Em boa hora o decidimos fazer. E partimos do princípio de que a interpretação dos factos devia ser feita por cuidadosa recolha de prova que a diligência (não raras vezes a ventura) permitisse carrear com sucesso. E sendo correta esta premissa, a sua oportunidade ganhou mais força com a materialização de resultados concretos a compulsar toda a bibliografia para confronto de dúvidas e incoerências; a recolher indícios de estruturas e materiais arqueológicos; a esmiuçar a toponímia e a cartografia; a rever os locais-chave uma e outra vez; a seguir pistas abandonadas; a filtrar informação variada no mesmo crivo da dúvida; a entusiasmar gente da historiografia local a acreditar na viabilidade de hipóteses. Foi, justamente, esta a metodologia adotada ao decidirmo-nos pelo tema do Aqueduto. E, ao segui-la, julgamos ter logrado alcançar, além de um lastro de legitimidade científica, as bases conceptuais de um projeto de investigação consistente e coerente onde muito ajudou a imediata estudaram a hidráulica em Évora. ...

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Abstract: Professional brotherhoods were a fundamental structure of social organization during the Ancien Regime in Portugal. The traditional guild of musicians - Brotherhood of St. Cecilia - was a case of particular relevance to the musical context over a long period of time and was confirmed as a dominant institution, especially in Lisbon. This study establishes a confrontation across the Statutes of the Brotherhood under the Documents (Compromissos) known since 1749, in order to know (a) changes made by the end of the eighteenth century; (b) local specificities in Évora (1780) and Oporto (1784) according to the model of Lisbon (1749 and 1766); (c) connections to specific musical contexts. Resumo: As irmandades profissionais constituiram-se como uma estrutura fundamental de organização social durante o Antigo Regime em Portugal. No caso dos sicos a Irmandade de Santa Cecília afirmou-se como um caso de particular relevância para o estudo do sistema de organização e valorização de atividade confirmando-se como uma instituição dominante, sobretudo em Lisboa. Neste estudo estabelece-se um confronto entre os Estatutos da Irmandade segundo os Compromissos conhecidos desde 1749, no sentido de conhecer (a) alterações introduzidas até finais do sculo XVIII; (b) especificidades locais em Évora (1780) e Porto (1784) de acordo com o modelo de Lisboa (1749 e 1766); (c) relação com contextos musicais específicos.