999 resultados para Moral judgements


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There has, in recent decades, been considerable scholarship regarding the moral aspects of corporate governance,and differences in corporate governance practices around the world have been widely documented and investigated. In such a context, the claims associated with moral relativism are relevant. The purpose of this paper is to provide a detailed consideration of how the metaethical and normative claims of moral relativism in particular can be applied to corporate governance. This objective is achieved, firstly, by reviewing what is meant by metaethical moral relativism and identifying two ways in which the metaethical claim can be assessed. The possibility of a single, morally superior model of corporate governance is subsequently considered through an analysis of prominent works justifying the shareholder and stakeholder approaches, together with a consideration of academic agreement in this area. The paper then draws on the work of Wong (Moral relativity, University of California Press, Berkeley, CA, 1984, A companion to ethics, Blackwell, Malden, 1993, Natural moralities: A defense of pluralistic relativism,Oxford University Press, Oxford, 2006), firstly in providing an argument supporting metaethical moral relativism and secondly regarding values of tolerance and/or accommodation that can contribute to the normative claim. The paper concludes by proposing an argument that it is morally wrong to impose a model of corporate governance where there are differences in moral judgements relevant to corporate governance, or to interfere with a model in similar circumstances, and closes with consideration of the argument’s implications.

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The article presents the studies of a current investigation among 75 adolescents from 12 to 15 years old, students of private schools of Campinas city, that have as main objective to notice a possible correspondence among the moral judgements and the representation that individuals have about themselves. From the feeling of admiration the studies bring out the representations of these individuals and answer a questioning if they would have an ethics character or not and if these would correspond to their moral judgements. The results point out to a correspondence among those whose representations of themselves are characterized by more evolved ethics contents and judgements as for sensitivity to the feelings of the characters involved in the situations described. Such studies validate the intention of this article to discuss the correspondences between ethics (how the individual sees himself/herself) and moral (how he/she judges the moral of the situations).

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Children and adolescents with hearing impairments are at risk of being excluded from activities with hearing peers. Moral emotion attributions may represent important indicators for children’s identification with the moral norm not to exclude peers based on disability. Against this background, we investigated how 10-, 12- and 15-year-olds (N = 215) feel and judge about social exclusion of peers with hearing impairments. Emotion attributions and moral judgements were assessed using four different hypothetical scenarios about the exclusion of peers with hearing impairments (school vs. leisure time, group vs. dyad). Moreover, children’s and adolescents’ inclusive behaviour was assessed by a peer nomination procedure. Results revealed that moral emotion attributions differed as a function of exclusion context and grade. Moreover, participants with inclusive behaviour attributed moral emotions more often than participants with less inclusive behaviour. Implications of the results for moral education are discussed.

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De uma forma simples, esta é uma tese que associa a dimensão territorial à formulação de políticas públicas no âmbito dos Serviços de Interesse Geral, expressão atualmente utilizada no seio da Comissão Europeia em substituição do termo Serviços Públicos. O ponto de partida é o de que, particularmente nas últimas duas décadas, estes serviços tiveram de se adaptar a um mundo em mudança, quer ao nível das tendências políticas, quer do ponto de vista dos constrangimentos financeiros. A decisão sobre a afetação e distribuição de recursos tem, por isso, obtido uma atenção crescente no domínio das políticas públicas. Contudo, as decisões sobre a natureza, a abrangência e a distribuição dos recursos a prestar são complexas, envolvendo, não só critérios técnicos, mas também julgamentos de valor e a criação de consensos políticos. Esta questão é ainda mais premente numa conjuntura, por um lado, de contenção de gastos, no qual a procura de eficiência ganha maior preponderância, e, por outro, de incremento das próprias expectativas dos cidadãos, em que a ideia de equidade é valorada. Atendendo a este contexto, é natural que em diversos processos de tomada de decisão haja alguma tensão entre estes dois princípios, questionando-se sobre quanto é que se deve sacrificar da equidade a favor da eficiência e vice-versa. A presente investigação filia nestas inquietações. O argumento subjacente é o de que o princípio de Coesão Territorial, enquanto novo paradigma de desenvolvimento do território europeu e um dos mais recentes objetivos políticos da Comissão e dos estados-membros, contribui para ajudar a ponderar a relação equidade/eficiência em processos de decisão política sobre provisão de Serviços de Interesse Geral. A linha condutora de investigação centra-se na saúde (em geral) e nos cuidados de saúde (em particular) como exemplo de um serviço que, dada a sua importância na sociedade, justifica uma atenção especial das políticas públicas, mas que tem sido alvo de debate político e académico e de reorganização da sua estrutura na tentativa de diminuição dos custos associados, com repercussões do ponto de vista territorial. A esta questão acresce o facto de que pouco se conhece sobre quais os princípios e os critérios que estão na base de decisões políticas no campo da saúde e qual o papel que o território aqui ocupa. Para compreender se e como a dimensão territorial é considerada na formulação de políticas de saúde, bem como de que forma a adoção do princípio de coesão territorial na formulação de políticas públicas introduz um outro tipo de racionalidade aos processos de tomada de decisão, optou-se por uma metodologia de abordagem essencialmente qualitativa, baseada i) na realização de entrevistas semiestruturadas conduzidas presencialmente a atores-chave da esfera da decisão pública, ii) na análise dos principais instrumentos programáticos das políticas de saúde e iii) na análise de dois estudos de caso (sub-regiões do Baixo Vouga e da Beira Interior Sul). Os resultados alcançados permitem, por um lado, compreender, discutir e clarificar os processos de tomada de decisão em saúde, por outro, justificar o propósito da adoção do princípio de Coesão Territorial na formulação de políticas e, por fim, avançar com linhas de investigação futura sobre Serviços de Interesse Geral e Coesão Territorial.

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In this paper we explore the tensions that exist between two health promotion discourses prevalent in school based Health Education. We use one example from a widely used curriculum resource and one classroom episode to explore discourses related to obesity prevention, often described as an obesity epidemic by media and health professionals alike. Our argument is that these discourses work to produce the 'unhealthy other' that everyone is then in danger of becoming and in the process produce moral judgements and reinforce stereotypes about overweight and obese people. In so doing they run counter to health education and other discourses that seek to promote self-esteem and body acceptance in students no matter what their shape and size.

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This thesis analyses the ways in which moral judgements of so-called privileged Jews are constructed in Holocaust representations. ‘Privileged’ Jews include those prisoners in the camps and ghettos who held positions which gave them access to material and other benefits. Subject to extreme levels of coercion, these victims were compelled to act in ways that have often been judged as both self-serving and harmful to fellow inmates. Such controversial figures constitute an intrinsically important, frequently misunderstood and hastily judged facet of the Holocaust. Scholars have neglected the problem of judgement in relation to ‘privileged’ Jews; nonetheless, Holocaust texts frequently portray these liminal figures.

Of crucial importance to the thesis is Primo Levi’s paradigmatic essay entitled ‘The Grey Zone,’ which directly engages with the complex and sensitive issue of ‘privileged’ Jews. Levi argues that due to the extreme ethical dilemmas that ‘privileged’ Jews confronted, any judgement of these victims needs to be suspended. However, if, as Levi suggests, judgement is at times impossible, the thesis challenges Levi’s assumption by contending that representations of ‘privileged’ Jews inevitably take a moral position. In this way, the thesis conceptualises judgement as a ‘limit’ of representation. Indeed, it is shown that Levi himself cannot abstain from judging those for whom he argues judgement should be suspended.

The thesis takes Levi’s concept of the ‘grey zone’ as a point of departure in order to examine the problems of judgement and representation in relation to ‘privileged’ Jews. Analysis focuses on Raul Hilberg’s influential historical work and examples of documentary and fiction films. The thesis examines how Hilberg and several filmmakers employ conventions as a means of conveying judgement. It is argued that self-reflexive representations of ‘privileged’ Jews in film, particularly fictional dramatisation, have the potential to provide a nuanced representation of ‘privileged’ Jews, which engages with Levi’s ideas by questioning the possibility of judgement.

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Psychosocial risk is possibly the single biggest cause of occupational ill-health inAustralia, causing up to 30% of cardiovascular disease in working men and up to 30% ofdepression in working women. While the number of studies on effective workplaceinterventions has increased significantly in recent years, there has been at best onlylimited analysis examining the context for these interventions. The literature provideslittle evidence with which to answer critical public policy questions. In order to determine how diverse stakeholders are responding to job stress, this studydirectly sought to characterise this context. Through interviews across industry and withkey stakeholders, this study provides a thorough and empirically grounded description ofcurrent Victorian practice, a critical support for developing a systems approach toworkplace stress. The interviews examined the views of Victorian stakeholders in thearea of job stress to investigate understanding of and receptivity to systems approaches and reviewed experiences in workplaces. The picture that emerges from the interview data is contrasting, but with common features across groups. Most parties understood stress as an individual health issue, even though the links to the wider workplace environment were recognised by many. The views of some interviewees imply moral judgements about acceptable stress, experienced by “good” people who deal with trauma and conflict in their work, and unacceptable stress, experienced by “bad” people who can’t cope with the ups and downs of working life. Even so, the need to deal with job stress is recognised by all.

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People are daily faced with intertemporal choice, i.e., choices differing in the timing of their consequences, frequently preferring smaller-sooner rewards over larger-delayed ones, reflecting temporal discounting of the value of future outcomes. This dissertation addresses two main goals. New evidence about the neural bases of intertemporal choice is provided. Following the disruption of either the medial orbitofrontal cortex or the insula, the willingness to wait for larger-delayed outcomes is affected in odd directions, suggesting the causal involvement of these areas in regulating the value computation of rewards available with different timings. These findings were also supported by a reported imaging study. Moreover, this dissertation provides new evidence about how temporal discounting can be modulated at a behavioral level through different manipulations, e.g., allowing individuals to think about the distant time, pairing rewards with aversive events, or changing their perceived spatial position. A relationship between intertemporal choice, moral judgements and aging is also discussed. All these findings link together to support a unitary neural model of temporal discounting according to which signals coming from several cortical (i.e., medial orbitofrontal cortex, insula) and subcortical regions (i.e., amygdala, ventral striatum) are integrated to represent the subjective value of both earlier and later rewards, under the top-down regulation of dorsolateral prefrontal cortex. The present findings also support the idea that the process of outcome evaluation is strictly related to the ability to pre-experience and envision future events through self-projection, the anticipation of visceral feelings associated with receiving rewards, and the psychological distance from rewards. Furthermore, taking into account the emotions and the state of arousal at the time of decision seems necessary to understand impulsivity associated with preferring smaller-sooner goods in place of larger-later goods.

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El texto revisa los problemas que ha suscitado el abandono, por parte de Habermas, de una concepción epistémica de la verdad. Este autor ha sostenido que los enunciados descriptivos pueden ser verdaderos o falsos (en un sentido no epistémico) y los juicios morales correctos o incorrectos (en un sentido epistémico). Las expresiones evaluativas no se encontrarían en ninguno de esos casos y no podrían aspirar a una validez independiente del contexto. El artículo examina —a la luz de la literatura— las críticas que esa posición ha suscitado. En general, se ha sostenido que mientras un enunciado descriptivo podría ser verdadero aunque no sepamos cómo justificarlo, no tendría sentido decir que un enunciado moral es correcto aunque no sepamos cómo justificarlo. Ello ocurriría porque mientras el concepto de verdad de Habermas es no epistémico, el concepto de corrección lo es. Para superar esa asimetría, McCarthy ha sugerido un concepto de corrección puramente procedimental; Putnam un concepto de verdad deflacionada; y Lafont una tesis realista tanto en el plano natural como moral.

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Ce texte a pour but de monter que l’efficience telle qu’utilisée par les économistes dans le cadre de recommandations de politiques publiques suppose toujours l’adoption de certains critères moraux. Je voudrai d’abord montrer que les recommandations des économistes en matière de politiques publiques ont déjà été identifiées aux recommandations de l’utilitarisme. Plusieurs économistes ont voulu abstraire leur science de toute discussion morale au XXe siècle. Cette séparation entre faits et valeur s’est soldée par l’apparition de l’efficience de Pareto, grandement utilisée dans le cadre de l’économie du bien-être. Cependant, cette utilisation de l’efficience suppose à la fois qu’il est moralement désirable d’améliorer le bien-être des individus et que ce bien-être peut être évalué en termes de satisfaction des préférences, ce qui constitue un jugement de nature éthique et morale qui ne peut être fait seulement à partir de faits scientifiques. L’efficience ne peut plutôt être utilisée de manière non moralement discutable seulement si l’on examine au préalable les objectifs sociaux que l’utilisation de cette mesure présuppose. D’un point de vue scientifique, l’économiste qui veut utiliser une mesure d’efficience doit donc toujours prendre pour acquis les éléments normatifs qui sont intégrés aux calculs d’efficience. La discussion concernant la pertinence de ces objectifs sociaux ainsi que l’importance relative de chacun des objectifs sociaux est une discussion portant avant tout sur des questions morales qui ne sont pas du domaine des sciences économiques.

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Ce texte a pour but de monter que l’efficience telle qu’utilisée par les économistes dans le cadre de recommandations de politiques publiques suppose toujours l’adoption de certains critères moraux. Je voudrai d’abord montrer que les recommandations des économistes en matière de politiques publiques ont déjà été identifiées aux recommandations de l’utilitarisme. Plusieurs économistes ont voulu abstraire leur science de toute discussion morale au XXe siècle. Cette séparation entre faits et valeur s’est soldée par l’apparition de l’efficience de Pareto, grandement utilisée dans le cadre de l’économie du bien-être. Cependant, cette utilisation de l’efficience suppose à la fois qu’il est moralement désirable d’améliorer le bien-être des individus et que ce bien-être peut être évalué en termes de satisfaction des préférences, ce qui constitue un jugement de nature éthique et morale qui ne peut être fait seulement à partir de faits scientifiques. L’efficience ne peut plutôt être utilisée de manière non moralement discutable seulement si l’on examine au préalable les objectifs sociaux que l’utilisation de cette mesure présuppose. D’un point de vue scientifique, l’économiste qui veut utiliser une mesure d’efficience doit donc toujours prendre pour acquis les éléments normatifs qui sont intégrés aux calculs d’efficience. La discussion concernant la pertinence de ces objectifs sociaux ainsi que l’importance relative de chacun des objectifs sociaux est une discussion portant avant tout sur des questions morales qui ne sont pas du domaine des sciences économiques.

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Notre recherche visait au départ l'analyse de la substance du dommage moral: retrouver les sentiments à l'intérieur des chefs de dommage moral. Une première lecture des jugements québécois publiés, rendus entre le 1er janvier 1950 et le 31 décembre 2008 et à l'intérieur desquels des dommages et intérêts ont été octroyés pour réparer un dommage moral en matière de responsabilité civile extracontractuelle, laisse une impression de confusion et de désordre, tant au plan terminologique qu'au plan conceptuel. Dommage moral, préjudice extrapatrimonial, dommage non pécuniaire, préjudice moral: autant de termes qui rendent impossible une synthèse des chefs de préjudice. C'est finalement à l'analyse des raisons de cette confusion, aux formes qu'elle prend, aux moyens déployés par les juristes pour, sinon la surmonter, du moins la contenir, que la présente thèse est consacrée. Malgré cette confusion et ce désordre, un constat général d'homogénéité et de stabilité des discours judiciaire et juridique sur le préjudice extrapatrimonial peut d'abord être tracé. Le dommage moral et le préjudice extrapatrimonial (les deux étant couramment assimilés) sont réputés difficilement réparables. Afin de contenir l'arbitraire et la subjectivité qui caractérisent le préjudice extrapatrimonial, un discours dominant rationnel et raisonnable s'est construit et une évaluation globale du préjudice est pratiquée par les juges. Il en résulte une stabilité des montants des dommages et intérêts octroyés à titre de réparation. Mais pourquoi autant de mots pour décrire une même réalité? Dommage et préjudice sont actuellement employés en droit québécois comme s'ils étaient terminologiquement et conceptuellement indistincts; il en résulte une sursimplification de la responsabilité civile. Nous proposons que le dommage (qu'il soit corporel, matériel ou moral) et le préjudice (qu'il soit extrapatrimonial ou patrimonial) sont distincts. Le dommage se qualifie au siège de l'atteinte (des corps, des choses, des sentiments et valeurs) et le préjudice se qualifie au regard de la nature des répercussions du dommage (répercussions patrimoniales ou extrapatrimoniales). Ainsi distingués, dommage et préjudice retrouvent un sens tout en faisant ressortir les deux temps composant la responsabilité civile: l'établissement d'une responsabilité à l'aide de la faute, du dommage et du lien de causalité les unissant (1er temps) et la réparation du préjudice accompagnant le dommage (2e temps). Par une telle distinction, la sursimplification de la responsabilité civile est dépassée et force est de constater que bien peu de choses sont dites dans les jugements sur la substance du dommage moral et même sur le dommage moral tout court. Le discours dominant porte essentiellement sur la difficile détermination de la quotité des dommages et intérêts pour réparer le préjudice extrapatrimonial. Si le dommage moral et le préjudice extrapatrimonial n'étaient pas confondus et employés par les juristes avec une apparente cohérence, une synthèse des chefs de préjudice extrapatrimonial, telle qu'envisagée au départ, aurait peut-être été possible…