139 resultados para Mircea Eliade


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A pesquisa investiga o processo de simbolização no pensamento de Mircea Eliade. A investigação sobre o simbolismo religioso abrange as categorias do humano bem como as concepções e experiências com o sagrado, vivenciadas pelo homem religioso. O mundo se revela através dos símbolos, sendo possível através deles ter uma melhor compreensão do ser humano. A pesquisa auxilia na compreensão da religião enquanto fenômeno da cultura, considerando que o simbolismo revela o modo de ser humano no mundo. O trabalho contempla a proposta da hermenêutica eliadiana, que se refere a um estudo pela busca do sentido e das significações nos documentos religiosos. Além da compreensão do método hermenêutico foi verificada a possibilidade de indicação para uma nova epistemologia dos símbolos. A proposta de Eliade sobre o simbolismo religioso é também explorada na identificação do que há de passivo e dinâmico no processo de simbolização religiosa e como ocorre essa relação dialética. Passividade e dinâmica são categorias implícitas no pensamento de Eliade, portanto, essa temática constitui-se num esforço hermenêutico para compreender o autor. Outra etapa que foi observada no processo de simbolização foi a ressignificação dos símbolos religiosos. A ressignificação é trabalhada em relação à crise de sentidos vivenciada na contemporaneidade. Um trabalho que ressalta a importância da consideração das diversas disciplinas para compreensão do fenômeno religioso, mas que tem seu enfoque fenomenológico bem demarcado. Poderíamos dizer que a pesquisa abarca tanto as propostas da fenomenologia quanto da hermenêutica, na medida em que visa uma interpretação dos dados religiosos para se chegar à essência ou a uma estrutura que se encontra presente em todas as manifestações religiosas. A investigação pode ser caracterizada como uma interpretação do pensamento de Eliade, onde são apresentadas sistematizações e novas possibilidades de leituras de suas obras.

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Esta pesquisa propõe-se a tematizar a ontologia em Mircea Eliade. Constata que a ontologia é o centro do pensamento e do trabalho do autor. Ao analisar a forma mais elementar do ser, Eliade diz que o sujeito religioso funda o mundo ontologicamente a partir da experiência com o sagrado e a vivência dos mitos. A ontologia arcaica ritualiza eventos primordiais e confere sentido para a vida, enquanto a ontologia moderna nega qualquer tipo de transcendência e sacralidade. Eliade sugere uma ontologia religiosa que aponta para um novo humanismo a fim de solucionar as crises existenciais modernas. Esta análise da ontologia em Eliade é feita com base no método fenomenológico e hermenêutico. Este estudo é realizado em três etapas: primeiramente, buscam-se os eventos que inauguraram a ontologia na vida e obra de Eliade, analisando seu método de pesquisa e introduzindo a ontologia; em segundo lugar, formula-se uma abordagem geral dos assuntos trabalhados por Eliade e.g., mito, símbolo, existência e ser apresentando a ontologia arcaica e moderna; e, por último, a partir dos conteúdos apresentados, procede-se a uma análise do mundo constituído pela manifestação do sagrado e as possibilidades de uma ontologia religiosa para a pós-modernidade. Espera-se que o resultado seja uma reflexão que permita uma melhor compreensão da pesquisa de Eliade, bem como que sirva de referencial e fundamento para futuros estudos acerca de Eliade, da nova hermenêutica e da questão do ser religioso.

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Enguany fa cent anys que va nèixer a Bucarest Mircea Eliade (1907-1986), un pensador fonamental de segle XX. Ha estat considerat el més gran dels historiadors de les religions del segle passat (Historia de las creencias y las ideas religiosas, 3 vols. en traducció castellana) i un novel·lista fonamental per comprendre Europa

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Relying on Merleau-Ponty's phenomenology of perception and on Mircea Eliade's works on the Sacred and the Profane, this study explores the river as a perceptual space and as the sacred Center in a cosmic vision of the world in twelve of Jean-Marie Gustave Le Clézio's fictional works, from The Interrogation (1963) to Revolutions (2003). In the first chapter, after introducing the field of study, I discuss the relation between the radical subjectivity and the evasiveness of perceiving subjects in Le Clézio's fiction. Next are some thoughts on the relation between Merleau-Ponty's and Le Clézio's ideas. The second chapter studies the river as an experience in the text, first as a topographical space, then as a sound world. The investigations move on to its water as a visual and a tactile phenomenon. Then follows the human use of the river, the (absence of) baths, and the river as a traveling space. The chapter closes with the study of the metaphorical use of the word, occurring mainly in urban space and for phenomena in the sky. The third chapter is organized around the river as the Center of the world in a religious cosmogony, where the river represents the origin of the world and of the human race. The core analysis shows how the middle of the river is a symbolic space of a new beginning. As a sacred space, the river abolishes time as the object of contemplation and as relative immobility from the point of view of a person drifting downstream. The functions of a new beginning and of abolition of time are combined in the symbolic immersions in the water. Finally, the dissertation explores other symbolical spaces, such as the unknown destination of the drift, and the river as the Center of a utopia. The chapter closes with the existential agony as a result of the elimination of the Center in the urban environment. In the final chapter, the river is compared to other watercourses : the creek, the brook and the rapids. The river is more of a spatial entity, whereas the actual water is more important in the smaller watercourses. The river is more common than the other watercourses as a topographical element in the landscape, whereas the minor watercourses invite the characters to a closer contact with their element, in immersions and in drinking their water. Finally, the work situates the rivers in a broader context of different fictional spaces in Le Clézio's text.

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Thèse écrite grâce au financement du Fonds Québécois de la Recherche sur la Société et la Culture (FQRSC)

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Este trabajo de investigación tiene como objetivo principal relatar la manera en que operan las iglesias pentecostales o conocidas popularmente en Colombia como cristianas y que tienen su sede principal en la ciudad de Bogotá. Para este fin se realizaron numerosas entrevistas a varios personajes que pertenecen a estas congregaciones y que se encargaron de contar cómo se crearon, de dónde viene el dinero que solventa sus necesidades, los gastos que tienen mensualmente y además, dieron detalles que permitirán al lector conocer de cerca las diferencias entre una iglesia pequeña, una mediana y una de gran tamaño. La voz de un experto y estudioso del fenómeno religioso en Colombia también está presente en este texto que además cuestiona de manera implícita el proceso de regulación que el Ministerio de Interior y las autoridades ejercen sobre estos lugares.

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This work has the purpose to analyze the female images unrolled at the Florbela Espanca (1894 -1930) poetry of her three books published, Livro de Mágoas (1919), Livro de Sóror Saudade (1923) e Charneca em Flor (1931, posthumous), showing how the female mythic constituents Eve and Lilith advance among the books, delineating the female image which culminates to the female poet image, free of moral conventions and social principles in the beginning of 20th century. For this exam, we will apply the Imaginary criticism, and realize a short explanation about mythic archetypes theories from C.G. Jung, Mircea Eliade, E. Meletínki and Gilbert Durand, theories that will lead us to make the connection between the mythic constituents and Nietzsche tragic constituents, from which we will explain how these female mythic images associated to reason and unreason mythic constituents, unrolled at the Florbela poetry, also reveal the tragic esthetic at her work

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este estudo, inserido no Projeto IFNOPAP (UFPA), apresenta os resultados de uma pesquisa em análise de narrativas orais do caboclo de Santa Cruz do Arari, que servem, simultaneamente, como fonte e transmissão do conhecimento empírico produzido pelo homem rústico e sua relação com o meio ambiente. Sob o título “Narrativas orais: cultura e identidade em Santa Cruz do Arari” buscam-se desvelar a teia simbólica que entrelaça aspectos ligados à sexualidade, à moralidade e à religiosidade ― preceitos ideológicos que consubstanciam a cultura e a memória constituintes da base identitária da sociedade, por conseguinte, presentes nas narrativas orais “Cobra Custódio”, “Boto-mirim” e “Bode Cheiroso”. O locus da pesquisa é o município de Santa Cruz do Arari, situado na ilha do Marajó. Essas narrativas foram analisadas sob as perspectivas dos seguintes teóricos: Gilbert Durand (1997), Mircea Eliade (1991), Walter Benjamin (1994), Paul Zumthor (1993), Ecléa Bosi (1994), Michael Pollak (1992), Paes Loureiro (1995) e Clifford Geertz(2011). Teóricos que nortearam o viés reflexivo desse estudo.

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Este trabalho analisa a obra O Nativo de Câncer, do escritor paraense Ruy Barata, publicado como fragmento em 1960. Buscamos estudar os elementos mitológicos e épicos presentes na composição do poema O Nativo de Câncer. No primeiro capítulo faremos um estudo do mito, apresentando as ideias de Mircea Eliade sobre a ocorrência do mito nas sociedades tradicionais por meio do texto Mito e Realidade. Também exporemos o pensamento de Roland Barthes, no texto Mitologias, que aborda as maneiras em que o mito ocorre na contemporaneidade. Adicionalmente, esboçaremos conceitos acerca da epopeia, contextualizando sua ocorrência na Grécia e indicando suas configurações, as quais serão contextualizadas posteriormente. No segundo capítulo, trataremos das narrativas dos naturalistas e estudiosos que viajaram pela Amazônia nos séculos passados, a fim de compreendermos como ocorrem os mitos fundadores na região e como Ruy Barata tenta desfazê-los por meio de sua poesia moderna. No terceiro capítulo, analisaremos auxiliados pela "Estilística Genética" de Leo Spitzer os dois cantos do poema O Nativo de Câncer, justificando a utilização de determinadas figuras retóricas, a fim de apresentarmos em que momentos e de que maneira o poema pode se assemelhar ao mito e à epopeia e como estas configurações exprimem a luta do poeta nativo pela poesia na Literatura da Amazônia.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Durante el Reino Nuevo se produjo una ampliación de las fronteras y una fuerte centralización y estabilidad interna; es insoslayable resaltar al respecto el control por parte de la monarquía de los territorios conquistados y el mantenimiento de su posición en el Levante mediterráneo frente a la presión de mitanios e hititas. Particularmente, nos centraremos en el período amarniano, que tradicionalmente ha tenido una visión peyorativa basada en el supuesto de la 'incapacidad' real de intervención en asuntos políticos, como así también las grandes 'dificultades' en mantener el efectivo dominio del territorio.Sin embargo, diversos fueron los mecanismos de legitimación desarrollados por el poder regio en este contexto. Centrándonos en la postura fenomenológico-hermenéutica del historiador de las religiones rumano Mircea Eliade (1957) y basándonos también en los aportes de Fredrik Barth (1976), Jan Assmann (2005) y Pascal Vernus (2011), será nuestro objetivo analizar las implicaciones simbólico-religiosas de la concepción egipcia de los pueblos extranjeros y de las interacciones políticas con ellos bajo el período de gobierno de Akhenatón.

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Durante el Reino Nuevo se produjo una ampliación de las fronteras y una fuerte centralización y estabilidad interna; es insoslayable resaltar al respecto el control por parte de la monarquía de los territorios conquistados y el mantenimiento de su posición en el Levante mediterráneo frente a la presión de mitanios e hititas. Particularmente, nos centraremos en el período amarniano, que tradicionalmente ha tenido una visión peyorativa basada en el supuesto de la 'incapacidad' real de intervención en asuntos políticos, como así también las grandes 'dificultades' en mantener el efectivo dominio del territorio.Sin embargo, diversos fueron los mecanismos de legitimación desarrollados por el poder regio en este contexto. Centrándonos en la postura fenomenológico-hermenéutica del historiador de las religiones rumano Mircea Eliade (1957) y basándonos también en los aportes de Fredrik Barth (1976), Jan Assmann (2005) y Pascal Vernus (2011), será nuestro objetivo analizar las implicaciones simbólico-religiosas de la concepción egipcia de los pueblos extranjeros y de las interacciones políticas con ellos bajo el período de gobierno de Akhenatón.

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Durante el Reino Nuevo se produjo una ampliación de las fronteras y una fuerte centralización y estabilidad interna; es insoslayable resaltar al respecto el control por parte de la monarquía de los territorios conquistados y el mantenimiento de su posición en el Levante mediterráneo frente a la presión de mitanios e hititas. Particularmente, nos centraremos en el período amarniano, que tradicionalmente ha tenido una visión peyorativa basada en el supuesto de la 'incapacidad' real de intervención en asuntos políticos, como así también las grandes 'dificultades' en mantener el efectivo dominio del territorio.Sin embargo, diversos fueron los mecanismos de legitimación desarrollados por el poder regio en este contexto. Centrándonos en la postura fenomenológico-hermenéutica del historiador de las religiones rumano Mircea Eliade (1957) y basándonos también en los aportes de Fredrik Barth (1976), Jan Assmann (2005) y Pascal Vernus (2011), será nuestro objetivo analizar las implicaciones simbólico-religiosas de la concepción egipcia de los pueblos extranjeros y de las interacciones políticas con ellos bajo el período de gobierno de Akhenatón.

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Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)