982 resultados para Mill, John Stuart
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A vida impõe decisões às pessoas o tempo todo, e as pessoas as tomam de acordo com seus valores considerando as particularidades de cada situação. Valo-res são quaisquer aspectos da decisão que sejam considerados desejáveis, indese-jáveis, relevantes e importantes como: ser preferido, desejável, agradável, promis-sor, seguro, emocionante, justo, bom, correto, fácil, incerto, etc. Com base nestes valores, entendemos que o fundamento último do utilitarismo é o princípio da maximização da felicidade. Segundo esta concepção, uma ação é considerada correta, logo válida, se ela promover maior felicidade dos implicados. A felicidade é entendida como o alcance do prazer e do bem-estar. Nesta corrente encontramos uma perspectiva eudamonista e hedonista, uma vez que tem em vista como objectivo final a felicidade que consiste no prazer. Qualquer utilitarista tem de se importar, sobretudo com a promoção da felicidade geral. A partir de Mill, a moralidade passa a ser realização de cada ser humano neste mundo, aqui e agora. O princípio de utilidade exige que cada um de nós faça o que for necessário e estiver ao seu alcançe para promover a felicidade e evitar a dor. Ao analisarmos as consequências previsíveis de uma ação, temos que considerar não apenas a quantidade, mas a qualidade de prazer que dela possa resultar. Para os utilitaristas o que importa são as consequências das ações, elas devem visar ao prazer, e somente isso permite avaliar se uma ação é correta ou não, logo é uma perspectiva consequencialista. O que importa são as consequências e não os motivos das nossas ações, desde que isso promova a felicidade ao maior número de pessoas possível. Mas, o ato só é permissível se, e apenas se, maximiza imparcialmente o bem. A filosofia Utilitarista costuma dividir seus leitores. É exaltada por alguns, que defendem o mérito de ser um ponto de vista que oferece melhores subsídios para melhor lidarmos com as questões éticas que realmente importam e estão associadas às condições que tornam possível uma vida feliz e se possível, isenta de sofrimentos. Por outro lado, há aqueles que apontam para o perigo de uma filosofia que estima a qualidade moral de ações levando em consideração apenas as suas consequências. Esta corrente não é uma escola filosófica, uma vez que se trata de uma filosofia que constantemente se reinventa e se adapta a fim de ir sempre ao encontro de novos desafios que uma ética não pode deixar de enfrentar.
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Pós-graduação em Filosofia - FFC
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Vita.
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"Sonderabdruck aus Der Zeitschrift für Philosophie und philosophische Kritik, Mai, 1909.
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This article surveys the fiercely contested posthumous assessments of John Stuart Mill in the newspaper and periodical press, in the months following his death in May 1873, and elicits the broader intellectual context. Judgements made in the immediate wake of Mill's death influence biographers and historians to this day and provide an illuminating aperture into the politics and shifting ideological forces of the period. The article considers how Mill's failure to control his posthumous reputation demonstrates both the inextricable intertwining of politics and character in the 1870s, and the difficulties his allies faced. In particular, it shows the sharp division between Mill's middle and working class admirers; the use of James Mill's name as a rebuke to his son; the redefinition of Malthusianism in the 1870s; and how publication of Mill's Autobiography damaged his reputation. Finally, the article considers the relative absence of both theological and Darwinian critiques of Mill.
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Introducción al liberalismo de John Stuart Mill
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The development of a human individual was a matter of investigation for many thinkers through the history of philosophy. The meanings that this development has taken were, nevertheless, very diversified, involving moral, political, epistemological, aesthetical and even religious aspects. The main agents in this process of development of human individuality are, on the one hand, each individual, who has to strive to improve himself the most, creating and resorting to the means available to that; on the other hand, the fomentalist State also have to take his part in this process, given that such a State has a direct interest in the development of his own citizens; it has to act in such a way that it can foment new and enhance the old existing means that can be used to accomplish the task of developing the human individuality. The goal of this thesis is to investigate the meaning that such development has acquired for the utilitarian philosopher John Stuart Mill, from his conception of individuality.
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A presente dissertação constitui uma investigação no campo da filosofia moral moderna, acerca do surgimento de um traço constitutivo das principais teorias morais modernas: o individualismo. Esse conceito é examinado, principalmente, à luz da filosofia prática de John Stuart Mill. A investigação inicia-se com a análise da emergência da moderna tradição dos direitos naturais, surgida com o escopo de equacionar os dilemas morais advindos de um contexto histórico-cultural particular. Em seguida, investiga-se o surgimento da tradição moral utilitarista e sua crítica ao moderno jusnaturalismo. A seguir, analisa-se como o próprio utilitarismo, contudo, torna-se objeto de críticas que incidem sobre o que seria a) a sua incapacidade de elaborar uma concepção de vida humana qualitativamente distinta da vida de outros animais; e b) sobre a insuficiente consideração do utilitarismo pelas liberdades individuais. A dissertação investiga, pois, os esforços de Mill para fazer frente a tais críticas e, assim, "redescrever" a tradição utilitarista. As tentativas de Mill de responder às críticas feitas ao utilitarismo o afastam da formulação clássica dessa escola de pensamento. Mill torna-se, assim, um utilitarista sui generis. A presente dissertação sugere que Mill, ao objetivar resguardar o utilitarismo das críticas que esta tradição recebera, elabora uma das mais influentes teorias morais individualistas da contemporaneidade.
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"List of the principal authorities used by the author": p. [104]-105.
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