The intercalated disc of monkey myocardial cells and Purkinje fibers as revealed by scanning electron microscopy

The intercalated discs of working myocardium and Purkinje fibers of the monkey heart were examined by scanning and transmission electron microscopy. The NaOH/ultrasonication technique resulted in the digestion of connective tissue and a separation of the intercellular junctions of intercalated discs, such that these could be visualized three-dimensionally. The intercalated discs of ventricular myocytes, atrial myocytes and Purkinje fibers vary considerably in number and configuration, as do the intercalated discs of the three different layers of the ventricular myocardium. Myocytes in the subepicardial, middle and subendocardial layers of the ventricle have 1-3, 4-5 and 5-6 intercalated discs at the end of these cells, respectively, Those in the endocardial layer are characterized by the presence of small laterally-placed intercalated discs. Atrial myocytes and Purkinje fibers usually only have 1-2 intercalated discs, Individual intercalated discs in ventricular myocytes have complicated stairs with 10-30 steps and corresponding risers, while those of atrial myocytes and Purkinje fibers have simple stairs with 1-3 steps and risers, Steps equivalent to the plicate segments are characterized by densely-packed microplicae and finger-like microprojections which greatly increase surface area in vertricular myocytes, Microprojections in atrial myocytes and Purkinje fibers are sparse by comparison, Risers equivalent to the interplicate segments containing large gap junctional areas are most numerous in left ventricular myocytes, followed by right ventricular myocytes, Purkinje fibers and atrial myocytes in decreasing order. The geometric arrangement of the various types of myocytes may be related with impulse propagation. Large intercalated discs of cell trunks and series branches may participate in longitudinal propagation, while small laterally-placed ones may be the site of transverse propagation.

Efeito do colírio de 5-fluorouracil sobre o epitélio corneano íntegro de coelhos

OBJETIVO: Observar os efeitos da aplicação tópica de 5-fluorouracil (5-FU) sobre o epitélio corneano íntegro. MÉTODOS: Foram utilizados 10 coelhos albinos (14 olhos), divididos em: grupo controle (GC), 4 olhos nos quais não se administraram drogas, grupo 1 (G1), 5 olhos que receberam 5-fluorouracil na concentração 1,25% e grupo 2 (G2), 5 olhos que receberam 5-fluorouracil na concentração de 2,5%. A droga foi instilada 4 vezes por dia, durante 7 dias, quando os animais foram sacrificados, os olhos removidos, separando-se a córnea que foi preparada de modo convencional para estudo em microscópico eletrônico de varredura. RESULTADOS: GC: observaram-se células de formato hexagonal, claras, escuras e intermediárias, compondo o epitélio corneano de coelhos. Presença de numerosas microplicas, principalmente nas células claras. Cada célula possui cerca de 1 a 3 criptas. Nos animais do G1, observou-se maior número de células escuras, regiões com diminuição no número de criptas; alterações da superfície celular, protusão na região do núcleo e descamação de células epiteliais. Os do G2 tiveram aumento de microprojeções na superfície celular, modificações nas junções intercelulares até separação de células adjacentes; diminuição do número e variabilidade no tamanho das criptas. As alterações mais freqüentes ocorreram nas células da periferia da córnea. CONCLUSÃO: O 5-fluorouracil teve efeitos deletérios no epitélio íntegro corneano de coelhos. As alterações observadas foram mais importantes nos animais que receberam a droga mais concentrada (G2) e mais freqüentes na periferia da córnea.