Microhyla laterite sp nov., A New Species of Microhyla Tschudi, 1838 (Amphibia: Anura: Microhylidae) from a Laterite Rock Formation in South West India

In recent times, several new species of amphibians have been described from India. Many of these discoveries are from biodiversity hotspots or from within protected areas. We undertook amphibian surveys in human dominated landscapes outside of protected areas in south western region of India between years 2013-2015. We encountered a new species of Microhyla which is described here as Microhyla laterite sp. nov. It was delimited using molecular, morphometric and bioacoustics comparisons. Microhyla laterite sp. nov. appears to be restricted to areas of the West coast of India dominated by laterite rock formations. The laterite rock formations date as far back as the Cretaceous-Tertiary boundary and are considered to be wastelands in-spite of their intriguing geological history. We identify knowledge gaps in our understanding of the genus Microhyla from the Indian subcontinent and suggest ways to bridge them.

Molecular cloning of the trypsin inhibitor from the skin secretion of the Madagascan Tomato Frog, Dyscophus guineti (Microhylidae), and insights into its potential defensive role

In this study, we investigate the skin secretion of the Madagascan Tomato Frog, Dyscophus guineti, which is characterized by its peculiarly adhesive and viscous nature, with a view toward the function of the member of the Kunitz/bovine pancreatic trypsin inhibitor family (BPTI) it is known to contain. Using “shotgun” cloning of a skin secretion-derived cDNA library, we obtained the full-length sequence of the respective precursor that encodes this trypsin inhibitor. Furthermore, we demonstrated that this enzyme has inhibitory activity against trypsin, but not against thrombin, and also has no antimicrobial activity. Moreover, we confirm that it appears to be the only bioactive peptide in the skin secretion of this species. Using these observations, we attempt to posit a role for this inhibitor. In particular, we hypothesize that the trypsin inhibitor in D. guineti (and possibly other microhylid frogs) maintains the soluble state of the skin secretion during storage in the glands. Upon discharge of the secretion, the trypsin inhibitor, which occurs in low concentrations, can no longer prevent the polymerisation process of other yet unidentified skin proteins, thereby resulting in the conversion of the secretion to its final glue-like state. Thus, the major defensive value of the skin secretion appears to be mechanical, impeding ingestion through a combination of adhesion and the body inflation typical for some microhylid frogs rather than chemical through antimicrobial activity or toxicity.

Revalidation and redescription of Elachistocleis cesarii (Miranda-Ribeiro, 1920) (Anura: Microhylidae)

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Burrowing behavior of Dermatonotus muelleri (Anura, Microhylidae) with reference to the origin of the burrowing behavior of Anura

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

The frog Dermatonotus muelleri (Boettger 1885) (Anura Microhylidae) shifts its search tactics in response to two different prey distributions

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Molecular phylogeny of microhylid frogs (Anura: Microhylidae) with emphasis on relationships among New World genera

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Arcovomer passarellii Carvalho, 1954 (Amphibia: Anura: Microhylidae): distribution extension in São Paulo state, Brazil and geographic distribution map.

The Passarelli's Frog, Arcovomer passarellii Carvalho, 1954, was registered for the first time in the city of Santos, on the seacoast of São Paulo state, extending 160 km to southwest of the distribution previously known for this species. Here we show a distribution map for an up-to-date map for A. passarelli.

Os anfíbios da restinga de Grumari, RJ, Brasil, e a comunidade de folhiço em duas zonas arbóreas

Apesar dos habitats de restinga representarem aproximadamente 5.000 km da costa brasileira, o conhecimento disponível sobre a composição da fauna de anuros nestes habitats ainda é restrito a poucas áreas. Estes habitats encontram-se sob intensa pressão imobiliária, com uma densidade demográfica cinco vezes maior do que a média do país, levando a uma ocupação descomedida, degradação e eventual perda destes importantes habitats. Isso é especialmente preocupante para as populações de vertebrados terrestres endêmicos e ameaçados de extinção, devido à dificuldade de recuperação da vegetação das restingas. Atualmente, os remanescentes de restinga ao longo da costa brasileira são representados por fragmentos completamente isolados. Esta é a primeira aproximação da lista de anfíbios da restinga de Grumari, inserida no Parque Natural Municipal de Grumari (PNMG), município do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. É também a primeira pesquisa a analisar a comunidade de anuros de folhiço, e a obter dados de densidade, para as restingas brasileiras. A área está situada no Domínio da Mata Atlântica. O estudo foi conduzido de maio de 2009 a dezembro de 2010 utilizando dois métodos de amostragem: parcelas grandes ou plots de 16 m (4x4 m) e transecções visuais/acústicas. Registramos 22 espécies de anfíbios anuros distribuídas em seis famílias: Leptodactylidae (3), Craugastoridae (1), Bufonidae (1), Strabomantidae (1), Microhylidae (2) e Hylidae (14). Ocorreram dez espécies de anuros de folhiço em 2560 m de chão de floresta amostrados com a metodologia de parcelas grandes durante o estudo. Na zona fechada de pós-praia ocorreram apenas sete espécies de anuros de folhiço, enquanto na mata de restinga ocorreram as dez espécies registradas para a restinga. A densidade geral estimada de anuros de folhiço para a restinga de Grumari foi de 13,1 indivíduos por 100m, superior a cinco de seis estudos publicados com dados de densidade de anuros de folhiço na Mata Atlântica. A biomassa total estimada foi de 13131 g/ha, podendo ser considerada a maior biomassa de anurofauna de folhiço globalmente. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as zonas quanto aos parâmetros da comunidade (riqueza, densidade e biomassa), mesmo havendo diferença entre os parâmetros ambientais mensurados nas duas zonas. Os fatores que melhor explicaram a riqueza, a densidade e a biomassa na restinga de Grumari durante a estação chuvosa foram, respectivamente, a temperatura, o diâmetro das árvores/arbustos e o número de árvores/arbustos. A presença de espécies ameaçadas de extinção e endêmicas para o estado do Rio de Janeiro e Mata Atlântica evidencia que a restinga de Grumari é uma área essencial para a conservação da anurofauna dos remanescentes deste habitat no Brasil. Além disso, Grumari é a restinga com maior riqueza de espécies do estado e a segunda maior entre todas as áreas de restinga estudadas até o momento, quanto à anurofauna.

Anurofauna em área de cerrado aberto no município de Borebi, estado de São Paulo, Sudeste do Brasil: uso do habitat, abundância e variação sazonal

O bioma Cerrado encontra-se descaracterizado e menos de três por cento de suas áreas originais está legalmente protegida. A anurofauna desse bioma não é muito rica quando comparado a outros biomas, porém há um grande número de espécies endêmicas. Aqui apresentamos uma lista de espécies de anuros registrados em uma lagoa em área de cerrado aberto do município de Borebi, região Centro-Oeste do estado de São Paulo, sudeste do Brasil. Durante 24 meses de estudo (2008 e 2009) caracterizamos a distribuição das espécies na lagoa estudada e descrevemos a variação sazonal das espécies. Foram registradas 27 espécies pertencentes a seis famílias: Bufonidae (duas espécies), Cycloramphidae (uma espécie), Hylidae (13 espécies), Leiuperidae (quatro espécies), Leptodactylidae (cinco espécies) e Microhylidae (duas espécies). A riqueza de espécies e abundância estiveram relacionadas com a precipitação. Dendropsophus minutus foi a espécie mais abundante e com registro de vocalização durante o ano inteiro. Rhinella ornata e Odontophrynus americanus foram restritas ao período seco e frio (abril a agosto). As outras espécies tiveram seu período de maior atividade nos meses chuvosos e quentes (setembro a março). A ocupação da lagoa variou com o tipo de vegetação e conforme a variação do seu volume de água, principalmente nos período de estiagem. A alta riqueza e abundância de anuros da lagoa pode ser resultado da ausência de peixes predadores, dos diversos tipos de microambientes do local e da ausência de outros corpos d'água próximos.

Breeding activity patterns, reproductive modes, and habitat use by anurans (Amphibia) in a seasonal environment in the Pantanal, Brazil

Annual patterns of breeding activity, reproductive modes, and habitat use are described for a frog community in a seasonal environment, in the southern Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brazil. Data were collected monthly between January 1995 and December 1998. A total of 24 species from four families; Bufonidae (3 species), Hylidae (10 species), Leptodactylidae (9 species), and Microhylidae (2 species) were registered. Three reproductive activity patterns are recognized among these species: continuous, explosive, and prolonged; 50% of the species were explosive breeders. Seasonal pattern of reproduction was verified for three analyzed years (1995-1997) most species reproduced during the rainy season (Nov-Jan). The reproduction was aseasonal in 1998; unexpected rains in the dry season lead to an unusual breeding activity. Five reproductive modes were noted - 62.5% of the species have the generalized aquatic mode, and 33.3% deposit eggs embedded in foam nests. Many species used the same sites for reproduction, although temporal partitioning and calling site segregation was observed. The occurrence of many species that exhibit explosive breeding early in the rainy season is common in seasonal and open environments with variable and unpredictable rainfall, as is the case in the Pantanal.