991 resultados para Micoses Tratamento Teses


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Fundamentos: A primeira escolha para o tratamento da esporotricose cutnea o itraconazol oral, contudo o aumento de casos ocorridos numa epidemia de transmisso zoontica fez com que se buscassem alternativas efetivas e seguras de tratamento. Objetivo: Avaliar uma nova posologia do iodeto de potssio (KI) como alternativa para o tratamento das formas cutneas limitadas da esporotricose. Mtodos: Foram includos 102 pacientes com esporotricose, diagnosticados atravs do isolamento do Sporothrix sp. e divididos em dois grupos que receberam doses diferentes de KI: grupo A recebeu a dose anterior (mdia 4,83g/dia) e grupo B, a dose reduzida (mdia 2,52g/dia). Os critrios de cura se basearam em dados clnicos e sorolgicos. Resultados: Setenta e nove pacientes (77,4%) obtiveram cura clnica, 70,6 e 84,3% respectivamente nos grupos A e B. Dezesseis pacientes (15,6%) perderam o seguimento e sete trocaram de medicamento: cinco no grupo A e dois no grupo B. A incidncia de eventos adversos foi a mesma nos dois grupos (64,7%) com predomnio do gosto metlico (44%), seguido por intolerncia gastrointestinal leve e erupo acneiforme (10,7% cada). Nenhum evento adverso grave ocorreu e no houve recidivas. A anlise dos desfechos no demonstrou diferena estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,9255). A melhora dos ttulos sorolgicos foi significativa em ambos grupos. Concluses: O iodeto de potssio, sob a forma de soluo saturada, administrado em dose e frequncia reduzidas, pode ser usado como alternativa efetiva e segura para o tratamento da esporotricose cutnea. Atravs de anlises estatsticas, a posologia habitual no demonstrou ser superior proposta por este estudo. A sorologia para esporotricose pode ser utilizada como ferramenta valiosa para acompanhamento clnico destes pacientes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A esporotricose uma micose subcutnea, crnica, causada por espcies termo-dimrficas do complexo <i>Sporothrix schenckii</i>. Esta micose apresenta diferentes manifestaes clnicas sendo mais comum a forma linfocutnea. Casos graves causados por <i>Sporothrix brasiliensis</i> tm sido descritos recentemente, exigindo um tratamento prolongado com antifngicos de alta toxicidade como a anfotericina B-desoxicolato ou suas verses menos txicas, mas de alto custo. Neste trabalho visamos testar <i>in vitro</i> e <i>in vivo</i> a eficcia de uma nova formulao intravenosa de anfotericina B poliagregada (P-AmB) e testar <i>in vivo</i> sua verso semi-slida (AmB tpica), comparando-a com o itraconazol (ITC) e a anfotericina B-desoxicolato (D-AmB). Ensaios de susceptibilidade <i>in vitro</i> com <i>S. brasiliensis</i> mostraram que esta espcie suscetvel aos antifngicos testados. Para os testes de eficcia <i>in vivo</i> foram estabelecidos um modelo de esporotricose disseminada e outro de esporotricose subcutnea, causados por <i>S. brasiliensis</i>. No modelo de esporotricose disseminada camundongos BALB/c foram inoculados intravenosamente com leveduras de <i>S. brasiliensis</i> e, 72 h ps-infeco, tratados sob diferentes regimes teraputicos: i) uma monoterapia de ITC, D-AmB ou P-AmB; ii) uma combinao teraputica entre D-AmB e ITC ou P-AmB e ITC; iii) um regime de pulso com D-AmB ou P-AmB. A sobrevivncia (n= nove) e a carga fngica em rgos internos (n= trs, no mnimo) foram avaliadas, sendo observado que o regime de pulso com D-AmB ou P-AmB foi o mais efetivo em prolongar a sobrevivncia dos animais e reduzir a carga fngica nos rgos, seguido pela combinao teraputica, porm o tratamento com D-AmB e ITC foi a combinao mais efetiva. A monoterapia com ITC e P-AmB e D-AmB foram menos eficazes, sendo corroborados pelas anlises histopatolgicas. Ensaios de toxicidade <i>in vivo</i> com as diferentes drogas revelaram que ITC e D-AmB induziram a uma toxicidade heptica e renal nos animais, respectivamente, mas P-AmB no induziu a nenhuma toxicidade. Nos ensaios de citoxicidade <i>in vitro</i> foi observado que ITC foi a menos citotxica e hemoltica e a mais seletiva das drogas testadas, seguida por P-AmB, que foi menos citotxica e mais seletiva que D-AmB. No modelo de esporotricose subcutnea camundongos da mesma linhagem foram inoculados por via subcutnea com condios de <i>S. schenckii</i> e de <i>S. brasiliensis</i> (n=9/ grupo). Os animais infectados com <i>S. brasiliensis</i> apresentaram regresso das leses primrias e disseminao. Usando o modelo de esporotricose subcutnea murina causada por <i>S. brasiliensis</i> testamos peliminarmente a formulao tpica de AmB poliagregada, que reduziu a extenso das leses de animais infectados. Este o primeiro trabalho a avaliar diferentes regimes de tratamento da esporotricose disseminada murina causada por <i>S. brasiliensis</i> utilizando ITC, D-AmB e uma nova formulao menos txica de anfotericina B poliagregada. O estudo revelou que o regime de pulso foi o mais eficaz para as formulaes intravenosas de AmB. Nosso estudo tambm estabeleceu pioneiramente um modelo de esporotricose subcutnea induzido por <i>S. brasiliensis</i>, que se revelou uma ferramenta til para comparar a virulncia das espcies do complexo <i>S. schenckii</i> e para testar a eficcia de antifngicos contra essas novas espcies.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A asma considerada um problema de sade pblica mundial. necessrio expandir o conhecimento sobre seus custos associados em diferentes regies. O principal objetivo foi estimar os custos do tratamento da asma em uma populao de asmticos com diferentes nveis de gravidade, sob tratamento ambulatorial especializado. Os objetivos secundrios foram analisar as caractersticas clnicas e scio-econmicas da populao e o custo incremental da associao com a rinite e infeces respiratrias (IR). Asmticos &#8805; 6 anos de idade com asma persistente foram includos consecutivamente de maro de 2011 a setembro de 2012. Todos realizaram visitas clnicas de rotina com intervalos de 3-4 meses e 2 entrevistas com intervalos de 6 meses para coleta dados. Variveis clnicas e dados primrios sobre os custos da asma, rinite e infeces respiratrias (IR) foram coletados diretamente dos pacientes ou responsveis (< 18 anos), sob uma perspectiva da sociedade. Os custos em reais foram convertidos em dlares usando a paridade do poder de compra em 2012 (US$ 1,00 = R$ 1,71). Cento e oito pacientes completaram o estudo, sendo 73,8% mulheres. A maioria (75,0%) reside no municpio do RJ, sendo que 60,1% destes moram longe da unidade de sade. Rinite crnica estava presente em 83,3%, e mais da metade tinha sobrepeso ou obesidade, nos quais a prevalncia de asma grave foi maior (p = 0,001). Metade ou mais dos trabalhadores e estudantes faltaram as suas atividades em decorrncia da asma. A renda familiar mensal (RFM) mdia foi de US$ 915,90 (DP=879,12). O custo mdio estimado da asma/rinite/IR foi de US$ 1.276,72 por paciente-ano (DP=764,14) e o custo mdio especfico da asma foi de US$ 1.140,94 (DP=760,87). Asmticos obesos, graves ou no controlados tiveram maiores custos em comparao aos no obesos, moderados/leves e controlados (p <0,05 em todas as comparaes). A populao estudada tem nvel scio-econmico mdio/baixo, alta prevalncia de rinite crnica e de sobrepeso/obesidade. Maior peso e menor RFM foram mais frequentes entre os graves e no controlados, respectivamente. Asmticos obesos, graves ou no controlados tiveram maiores custos. O custo incremental da rinite e IR foi de 12%. O custo mdio da asma foi equivalente metade do relatado na Unio Europia e nos Estados Unidos da Amrica, e foi maior do que a mdia na regio sia-Pacfico. Num cenrio ideal, onde todos os asmticos brasileiros recebessem tratamento no Sistema nico de Sade de acordo com a Iniciativa Global para Asma, o custo total da asma seria equivalente a 3,4-4,5% e 0,4-0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da sade e do PIB brasileiro, respectivamente. Estratgias de sade pblica com programas estruturados que facilitem o melhor controle da asma e estimulem a reduo de peso podero contribuir para reduzir os custos da doena, o que poderia tornar a oferta de tratamento medicamentoso gratuito para todos os asmticos persistentes no SUS uma meta alcanvel. Recomendamos estender este estudo de custo da asma para diferentes regies do pas.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A Hepatite C (HC) um srio problema mundial de sade pblica. Pelas estimativas da Organizao Mundial da Sade, calcula-se que cerca de 3% da populao mundial esteja infectada pelo vrus da hepatite C. O tratamento da HC objetiva deter a progresso da doena heptica pela inibio da replicao viral. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de resposta ao tratamento da Hepatite C entre o interferon peguilado (PEGINF) + ribavirina (RBV) e interferon-alfa (INF) + ribavirina (RBV) alm de avaliar a relao de fatores de risco, idade, sexo, gentipo, grau de fibrose heptica, tempo de tratamento e comorbidades associadas. Foi realizado levantamento retrospectivo dos pronturios dos pacientes atendidos no ambulatrio de Hepatologia do Hospital dos Servidores do Estado do RJ (HSE), de 2001 a 2009. Modelos de regresso logstica bivariadas e multivariadas foram utilizados nas anlises. Cerca de 85% dos pacientes que trataram por 48 semanas e 15% dos que trataram por 24 semanas tiveram resposta virolgica sustentada (RVS) positiva. Cerca de 65% dos pacientes que receberam PEGINF + RBV e 35% dos que receberam INF + RBV tiveram RVS positiva. Os achados deste estudo apontam que o efeito de resposta do tratamento de hepatite C com PEG-INF + RBV superior ao tratamento com INF + RBV, e que a maior durao do tempo de tratamento tambm tem influncia positiva na RVS. Em relao interrupo do tratamento houve associao estatisticamente significativa entre o grau de fibrose heptica e a probabilidade de permanecer no tratamento, o risco de interrupo seis vezes maior com o grau mais avanado de fibrose (F4) em relao ao menos avanado (F2). Tambm foi encontrado que o risco de interromper o tratamento aps as primeiras 24 semanas para pacientes com gentipo 3 foi 2,5 vezes maior do que queles pacientes com gentipo 1.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A interleucina 13 (IL-13) tem sido apontada como um dos principais mediadores em processos de ativao de fibroblastos e induo de fibrose pulmonar, sendo, portanto, considerada como um alvo teraputico importante. A silicose uma doena pulmonar inflamatria crnica, de carter ocupacional, caracterizada por uma intensa resposta fibrtica e granulomatosa. Com base nestas observaes, tivemos por objetivo investigar o potencial efeito da administrao da imunotoxina IL-13-PE38QQR (IL-13PE) sobre o modelo de silicose em camundongos. Camundongos Swiss-Webster foram anestesiados e instilados intranasalmente com partculas de slica (10 mg), sendo a administrao da IL-13PE (200ng/dia) realizada por via intranasal, uma vez ao dia em dias alternados no perodo entre 21 a 27 dias aps a provocao. Analisamos o componente inflamatrio, a deposio de colgeno e a rea de granuloma avaliados atravs de tcnicas clssicas de histologia, incluindo colorao com H&E e Picrus-sirius, ou ainda a quantificao do contedo de colgeno por Sircol. Os componentes de matriz extracelular fibronectina e laminina foram avaliados atravs de imunohistoqumica. Citocinas e quimiocinas foram quantificadas por sistema de ELISA. As medidas de funo pulmonar e resposta de hiperreatividade foram realizadas atravs do sistema de pletismografia de corpo inteiro invasiva. Verificamos que o tratamento curativo com a IL-13PE inibiu de forma acentuada o comprometimento da funo pulmonar nos camundongos silicticos, incluindo tanto aumento da resistncia como da elastncia, assim como a resposta de hiperratividade das vias areas ao agente broncoconstrictor metacolina. De forma coerente, os animais silicticos quando submetidos ao tratamento com IL-13PE apresentaram marcada reduo do componente inflamatrio pulmonar e da resposta fibrtica, atestado pela diminuio na produo de colgeno, laminina e fibronectina e reduo importante da rea de granuloma. De forma semelhante, as citocinas (TNF-&#945; e TGF-&#61538;) e quimiocinas (MIP-1&#945;, MIP-2, TARC, IP-10, MDC) detectadas em quantidade aumentada no pulmo de animais silicticos foram reduzidas pelo tratamento com a IL-13PE. Em concluso, nossos resultados mostram que a administrao curativa da IL-13PE foi capaz de inibir os componentes inflamatrios e fibrticos da fase crnica do quadro silictico em camundongos, o que se refletiu de forma clara na melhora da funo pulmonar. Em conjunto, nossos achados indicam que a utilizao da IL13PE parece constituir uma abordagem teraputica extremamente promissora para aplicao em casos de doenas crnicas de natureza fibrtica como a silicose.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A disfuno ertil (DE) tem alta prevalncia entre hipertensos e tem sido considerada marcador precoce de risco cardiovascular. A presena e gravidade da DE bem como a resposta clnica aos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) parecem depender da biodisponibilidade do xido ntrico (NO) endotelial e da extenso da doena aterosclertica. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta clnica da vardenafila usada em dois regimes teraputicos em hipertensos com DE vasculognica e sem doena cardiovascular maior, correlacionando a gravidade da DE e a eficcia da vardenafila com dados antropomtricos, laboratoriais, escore de risco cardiovascular e parmetros vasculares funcionais e estruturais. A resposta clnica vardenafila nos dois regimes foi avaliada conforme o percentual de respostas positivas questo 3 do Perfil do Encontro Sexual (PES3). Os parmetros vasculares considerados foram a espessura mdio-intimal (EMI) da cartida comum, a dilatao mediada pelo fluxo (DMF) da artria braquial e a dilatao nitrato-mediada (DNM). Foram includos 100 homens hipertensos com idade entre 50 e 70 anos, sendo 74 portadores de DE vasculognica e 26 com funo ertil normal que serviram de grupo controle. Nos pacientes com DE, o ndice de massa corporal, relao cintura-quadril, EMI da cartida, nveis sricos de triglicerdeos, colesterol total e LDL foram significativamente maiores que no grupo controle. Aps o uso de vardenafila on demand (fase 1), os pacientes com mais de 50% de respostas positivas ao PES3 ou 50% de respostas afirmativas e um incremento de 6 pontos ou mais em relao ao ndice Internacional de Funo Ertil (IIEF-FE) basal e/ou resposta positiva a Questo de Avaliao Global (QAG), foram considerados respondedores. O escore do IIEF-FE basal se correlacionou negativamente com a EMI da cartida (r=-0,48, P<0,001) e com o escore de Framingham (r= -0,41, P<0,001) no grupo com DE. Houve forte correlao positiva entre a resposta clnica vardenafila com a DMF (r= 0,70, P<0,001), que no se observou entre o sub-grupo de diabticos. Os 35 pacientes considerados no-respondedores na fase 1 foram randomizados e, em desenho duplo-cego, receberam vardenafila ou placebo diariamente durante cinco semanas, podendo usar 10 mg de vardenafila uma hora antes da atividade sexual (fase2). Houve resposta clnica positiva em 38,8% dos que receberam a vardenafila na fase 2 e esta resposta se correlacionou com a frequncia sexual (r= 0,68, P<0,01) e com o escore de Framingham (r= -0,65, P<0,01), com a EMI da cartida (r= -0,61, P=0,01) e com o LDL-colesterol (r= -0,64, P<0,01). A vardenafila foi bem tolerada em ambos os regimes teraputicos. Conclumos que nessa amostra de hipertensos, a gravidade da DE foi relacionada a parmetros vasculares estruturais (EMI), enquanto a resposta clnica vardenafila on demand foi mais diretamente dependente da funo vascular momentnea (DMF). Houve benefcio na utilizao de vardenafila diariamente com o objetivo de resgatar a eficcia do inibidor quanto melhora do desempenho sexual. A falta de eficcia clnica ao inibidor da PDE5 em ambos os regimes teraputicos pode servir como marcador clnico que identifica homens hipertensos com um risco cardiovascular aumentado.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O leo de peixe rico em cidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3 e vem sendo apontado como anti-inflamatrio associado melhora de diversas doenas de natureza inflamatria. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influncia do leo de peixe sobre a inflamao pulmonar e hiper-reatividade em camundongos ativamente sensibilizados desafiados com ovoalbumina (OVA). Camundongos A/J machos foram alimentados com dieta standard-chow (SC) ou dieta rica em leo de peixe (Px) durante 8 semanas. Aps 4 semanas do incio da dieta, cada grupo foi subdividido aleatoriamente para ser desafiado com salina (SC-SAL e PX-SAL) ou ovoalbumina (SC-OVA e PX-OVA). A funo pulmonar (resistncia e elastncia) foi avaliada atravs de pletismografia invasiva, na condio de aerolizao ou no com metacolina 24 horas aps o ltimo desafio antignico. Foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) para contagem de leuccitos e quantificao de eotaxina-2. A deposio de muco e de matriz peribronquiolar e o infiltrado de eosinfilos foram quantificados no tecido pulmonar. Foram avaliados interleucina (IL)-13 atravs de imunohistoqumica e NF&#954;B, GATA-3 e PPAR&#947;, por western-blotting. O desafio com OVA resultou em aumento da infiltrao de eosinfilos, elevada produo de citocinas inflamatrias, remodelamento pulmonar, produo de muco e hiper-reatividade das vias areas. Detectou-se aumento na expresso dos fatores de transcrio NF&#954;B e GATA-3 nos camundongos do grupo sensibilizado e desafiado com OVA em comparao aos controles. Todas essas alteraes foram atenuadas nos camundongos que receberam dieta com leo de peixe. Expresso elevada de PPAR&#947; foi detectada nos pulmes dos camundongos dos grupos alimentados com leo de peixe. Em concluso, nossos resultados mostram que a ingesto de leo de peixe atenuou as caractersticas clssicas do quadro asmtico atravs da modulao da sntese de mediadores inflamatrios, via regulao negativa de NF&#954;B e GATA-3 e regulao positiva de PPAR&#947;. O leo de peixe parece ser uma terapia alternativa para o controle e tratamento da asma.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O Ch Verde, derivado das folhas da planta Camellia sinensis, rico em flavonides, cuja maior concentrao de Epigalocatequina gallato (EGCG), possui efeito termognico, alm de promover a oxidao da gordura corporal, tendo potencial interesse para o tratamento da obesidade, que atinge prevalncia alarmante em diversos pases no mundo. O objetivo deste estudo foi a avaliao de parmetros bioqumicos e investigao da funo endotelial em mulheres com ndice de Massa Corporal (IMC) entre 30kg/m2 e 40kg/m2, na faixa de 30 e 50 anos, antes e aps 03 meses de consumo de ch verde (600mL/dia, equivalente a 114,42mg de EGCG). Todas as 60 pacientes voluntrias foram submetidas anlise das medidas antropomtricas (Peso, Altura, ndice de Massa Corporal, Circunferncia de Cintura, Circunferncia de Quadril, Relao Cintura-Quadril, Presso Arterial, anlise da bioqumica de rotina (Glicemia e Insulina de jejum, Triglicerdeos, Colesterol Total, HDL-Colesterol, LDL-Colesterol, Teste Oral de Tolerncia Glicose, Hemograma Completo, Protena C-Reativa), anlise da bioqumica especfica para estresse oxidativo e inflamao (Interleucinas 1 e 6, Fator de Necrose Tumoral Alfa, LDL-Oxidado, VCAM Vascular Cell Adhesion Molecule, ICAM Intercellular Adhesion Molecule, e E-Selectina) e Pletismografia de Ocluso Venosa (variao de fluxo mdio mximo durante a Hiperemia Reativa/Fluxo Basal 1 (VQ Hiper) e fluxo aps administrao de 0,4mg de Nitroglicerina Sublingual/Fluxo Basal 2 (VQ Nitro)). Aps os 3 meses (3M) de tratamento houve reduo no peso corporal (86,35[83,00-94,25] vs 3M = 86,00[81,50-92,00] Kg, P < 0,05); no IMC (34,02[32,05-35,62] vs 3M = 33,13[32,28-35,05] kg/m2, P < 0,05); na circunferncia de cintura (99[93-107] vs 3M = 98[91-105]cm, P < 0,001); na circunferncia de quadril (115[110-119] vs 3M = 114[110-117] cm, P < 0,001); na relao cintura-quadril (0,89[0,84-0,93] vs 3M = 0,88[0,83-0,93], P < 0,001); e, na presso arterial diastlica (75[73-82] vs 3M = 69[67-72] mmHg, P < 0,001); e, melhora significativa no fluxo sanguneo da VQ Hiper (4,57[3,54-5,01] vs 3M = 5,83[4,46-6,56], P < 0,001); e da VQ Nitro (1,26[1,13-1,38] vs 3M = 1,41[1,25-1,50], P < 0,001). Com o uso do ch verde, 600mL/dia, contendo 114,42mg de EGCG, durante 3 meses observamos a reduo de 3% no IMC e a reduo da circunferncia de cintura e de circunferncia de quadril em 1cm; a no modificao do padro bioqumico, incluindo os marcadores de inflamao e de estresse oxidativo; e, o aumento das vasodilataes endotlio-dependente e endotlio-independente, visualizadas por Pletismografia de Ocluso Venosa No-Invasiva.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Os antimoniais pentavalentes, tais como o Glucantime, so geralmente usados como frmacos de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses, no entanto seu mecanismo de ao no completamente esclarecido. Atua contra formas amastigotas intracelulares de Leishmania sp, comprometendo o potencial redox levando danos ao DNA do parasito. Alguns trabalhos sugerem que o Glucantime aumenta a capacidade fagoctica e a produo de TNF-alfa por fagcitos. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade do Glucantime modular a atividade do macrfago, a principal clula hospedeira da Leishmania. Inicialmente, a toxicidade do Glucantime foi testada sobre macrfagos peritoneais de camundongos BALB/c, tratando as monocamadas in vitro por 48 horas. A viabilidade celular foi avaliada pelo mtodo do MTT. A capacidade do Glucantime (0,1, 1 e 10 mg/ml) modular os macrfagos foi avaliada tratando as monocamadas de macrfagos peritoneais por 24 horas antes da infeco com Leishmania braziliensis. Aps 48 horas de incubao com meio de cultura foi avaliado o ndice de infeco por contagem. Antes e aps a infeco foram analisados a produo de xido ntrico (NO) pelo mtodo de Griess, espcies reativas de oxignio (EROS) por fluorimetria usando a sonda H2DCFDA e a produo de citocinas por ELISA. Para avaliar se o Glucantime seria capaz de modular macrfagos in vivo, camundongos suos foram tratados por 5 dias consecutivos com 8 mg de Glucantime pela via intraperitoneal. Macrfagos peritneais foram avaliados quanto a sua capacidade de controlar a infeco in vitro com L. braziliensis. Os resultados mostraram que nas concentraes at 10 mg/ml, o Glucantime no alterou a viabilidade dos macrfagos in vitro. O pr-tratamento dos macrfagos com Glucantime nas concentraes de 0.1mg/mL, 1mg/mL e 10mg/mL, foi capaz de reduzir o ndice de infeco em 49%, 74% e 85%, respectivamente. Em macrfagos no infectados a produo de NO foi aumentada na concentrao de 10mg/ml de Glucantime. O tratamento com 1 e 10 mg/ml de Glucantime foi capaz de aumentar significativamente a produo de EROs (p<0,05 e p<0.01, respectivamente) e a produo IL-12 (p<0,05), mas a IL-10 no foi alterada. No houve alteraes significativas desses parmetros em relao ao controle aps a infeco com L. braziliensis. Os macrfagos oriundos dos animais tratados com Glucantime foram capazes de reduzir o ndice de infeco por L. braziliensis (p<0,05). Esses resultados sugerem que o Glucantime capaz de ativar os macrfagos e esse efeito pode contribuir para o mecanismo de ao desse frmaco.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A hipertenso arterial resistente (HAR) definida pela persistncia da presso arterial (PA)&#8805;140/90mmHg a despeito do uso de 3 anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo diurtico. Reviso recente da literatura mostra poucos estudos avaliando o perfil e o comportamento da funo endotelial em pacientes com HAR. Objetiva avaliar a funo endotelial em pacientes hipertensos resistentes. Estudo transversal com 60 pacientes que foram avaliados em uma visita (V3) de um estudo longitudinal, onde numa primeira fase todos pacientes tiveram padronizao do tratamento anti-hipertensivo. Foram includos pacientes (V0) com PA>160/100mmHg e <220mmHg e todos receberam clortalidona 25mg/dia e enalapril 20mg 2x/dia ou losartana 50mg 2x/dia (intolerantes ao enalapril). Visita 1: se PA>140/90mmHg acrescentou-se anlodipino 5mg/dia, foi realizado avaliao laboratorial de rotina do hipertenso e monitorizao ambulatorial da PA-24h (MAPA). Visita 2: se PA>140/90mmHganlodipino foi titulado para 10mg/dia. Visita 3: todos os pacientes receberam avaliao clnica, da presso arterial por MAPA, laboratorial de rotina e da funo endotelial. Formaram-se dois grupos: os que controlaram a PA, grupo hipertenso arterial controlada (HAC); e os que permaneceram com PA de consultrio>140/90mmHg e PA na MAPA-24h>130/80mmHg, foram considerados resistentes. O grupo HAR recebeu aleatoriamente espironolactona ou clonidina por mais 12 semanas para tentar controlar a PA e o grupo HAC teve assistncia farmacolgica mantida no mesmo perodo. A PA foi avaliada por mtodo oscilomtrico com aparelho digital semi-automtico Microlife modelo BP3AC1-1PC e MAPA por aparelho SpaceLabs 90207. A funo endotelial avaliada atravs de tonometria arteriolar perifrica (PAT) pelo Endo-PAT2000 e por biomarcadores (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectina) atravs da tcnica LuminexTMxMAP. Dos 60 pacientes avaliados, 36 controlaram a PA, grupo HAC, e 24 permaneceram resistentes ao tratamento, grupo HAR, na visitaV3. Na avaliao da PA pela MAPA-24h observamos que no grupo HAC a PAS-24h foi de 121,1+1,7mmHg e no grupo HAR 147+3,3mmHg, enquanto a PAD-24h no grupo HAC foi de 76,64+1,5mmHg e no grupo HAR 88,58+2,4mmHg (p<0,0001). O descenso noturno, apesar de maior no grupo HAC, no apresentou significncia estatstica entre os dois grupos (p> 0,05). A funo endotelial avaliada atravs do PAT mostrou ndice de hiperemia reativa de 1,850,056 e 1,65+0,074 nos grupos HAC e HAR respectivamente (p= 0,036) e quando avaliada atravs dos biomarcadores observamos: ICAM-1 (HAC= 186,6+12,65 vs HAR= 240,9+23,76ng/ml, p= 0,038), VCAM-1 (HAC= 627,137,09vs HAR= 706,086,10ng/ml, p= 0,372),VEGF (HAC= 403,394,91 vs HAR= 612,788,27pg/ml, p= 0,123) e MCP-1 (HAC= 694,969,09 vs HAR= 787,052,80pg/ml, p= 0,315). Na avaliao dos biomarcadores inflamatrios, observamos IL-6 no grupo HAC= 1,8970,2165pg/mle no HAR= 9,7934,421pg/ml (p= 0,027) e adiponectina no grupo HAC= 105701516pg/ml e HAR= 84221295pg/ml (p=0,301). A razo de prevalncia do comprometimento da funo endotelial no grupo HAR foi de 54% (OR= 3,55; 95% IC 1,18- 10.67; p= 0,029). No presente trabalho, as anlises das variveis estudadas na visita V3, mostraram que os pacientes com HAR tm maior comprometimento da funo endotelial que os pacientes com HAC.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

As queimaduras so eventos comuns e recorrentes no dia a dia dos atendimentos mdicos. H uma constante busca para entender a sua fisiopatologia, no intuito de minimizar seus resultados devastadores. Plasma rico em plaquetas (PRP) um concentrado de plaquetas com capacidade de liberao local de mltiplos fatores de crescimento (FC) que aceleram a cicatrizao. Este estudo consiste em dois experimentos: o primeiro visa validar um modelo experimental para a criao de queimaduras de tamanho e profundidade padronizados e, o segundo, avalia o uso de PRP em queimaduras. Para o desenvolvimento de queimaduras na validao do modelo experimental, foi idealizado um equipamento que permitisse o controle preciso da temperatura, alm da utilizao em conjunto de uma tcnica inovadora de fixao que garante presso constante no momento das queimaduras. Para o primeiro experimento, foram utilizados 12 ratos, por grupo, submetidos a queimaduras de 60 oC, 70 oC ou 80 oC por dez segundos, com um equipamento que desenvolvemos. Metade dos animais de cada grupo foi morta no terceiro dia e suas feridas foram analisadas por histologia, e, na outra metade, a ferida foi mensurada e acompanhada at o seu fechamento. No uso de PRP em queimaduras, foram avaliadas queimaduras de segundo grau (SG), segundo grau com diabetes mellitus induzido (SGD) e queimaduras de terceiro grau (TG). Noventa animais foram distribudos em trs grupos (SG, SGD e TG), onde, em cada um, dez animais foram tratados, dez serviram de controle e dez foram utilizados para o preparo do PRP. As reas das feridas foram acompanhadas at o vigsimo primeiro dia, quando os animais foram mortos e bipsias de pele foram realizadas. Os resultados da validao do modelo mostram que as queimaduras produzidas com 60 oC foram de SG superficial (28% da derme envolvida); com 70 oC foram de SG profundo (72% da derme envolvida); e com 80 oC foram de TG (100% da derme envolvida). Em relao ao uso de PRP em queimaduras, observou-se que nos grupos tratados SG e SGD houve acelerao do fechamento da ferida e reduo no nmero de clulas CD31, CD163, CD68, MPO e TGF-&#946; positivas, e aumento do nmero de clulas MMP2 positivas. A neoepiderme foi mais fina nos controles dos grupos SG e SGD, e o tecido de granulao foi reduzido nos controles SGD e TG. O modelo utilizado seguro e confivel para produzir queimaduras regulares e uniformes, de dimetros variados, pela capacidade do controle fino da temperatura e pelo posicionamento do animal, e reprodutveis. PRP parece acelerar a cicatrizao de queimaduras de SG e SGD, mas no de TG.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A tuberculose (Tb) a principal causa de morte no mundo, por um agente infeccioso. O tratamento padro a quimioterapia: rifampicina (RMP), isoniazida (INH) e pirazinamida (PZA). O maior problema global da Tb o aumento de cepas multirresistentes (resistncia pelo menos INH e RMP) do <i>Mycobacterium tuberculosis</i> (MTb). A resistncia INH e RMP ocorre geralmente por mutao gentica nos genes KatG e rpoB, respectivamente. Os objetivos deste trabalho foram: 1. Analisar os tipos e freqncias de mutaes em duas regies iniciais do gene katG do MTb. 2. Determinar os tipos e freqncias das mutaes no gene rpoB. Duas regies do gene katG e uma do gene rpoB foram amplificadas por PCR e seqenciadas para o diagnstico das mutaes. Para a anlise do gene katG foram utilizadas 101 cepas. Dentre estas, 4 eram sensveis e no apresentaram mutao (controle). Das 97 cepas restantes, na primeira regio seqenciada do KatG, no ocorreram mutaes em 67. Nas outras 30 cepas houve 33 delees de nucleotdeos, sendo que 24 ocorreram no ltimo nucleotdeo do cdon 4 (24,7%), o que caracterizou um novo alelo. Na regio 2, dentre as 97 cepas no houve mutao em 16 - sete estavam associadas a ausncia de mutao na regio 1. Ocorreram 83 mutaes pontuais, sendo 75,3% no cdon 315. Sete cepas resistentes a INH no apresentaram mutaes em nenhuma das duas regies analisadas. As mutaes na regio 2 permitiram o diagnstico de resistncia INH em 79 cepas ou 81,4%. Nove cepas que no mostraram mutaes na regio 2 tiveram mutaes na regio 1. Logo, esta regio permitiu o acrscimo do diagnstico de resistncia INH para 88 cepas, aumentando a positividade em 9,3%. Em sete casos resistentes no houve mutao em ambas as regies. Na anlise do gene rpoB usamos 120 cepas de MTb. Nenhuma mutao foi encontrada em 13 isolados resistentes RMP. O cdon que apresentou maior freqncia de mutao foi o 531 (45.6%), seguido pelo 526 (26%) e 516 (12.5%). Em outros onze cdons, foi encontrado um total de 18 mutaes (15.2%), principalmente nos cdons 511 (3.4%) e 513 (3.4%). Nenhum dos isolados sensveis RMP apresentou mutaes. No Estado do Rio de Janeiro, as mutaes mais freqentes foram: 516 (5%), 526 (2.5 %) e 531 (21.2%). Dentre os outros estados, as mutaes mais freqentes foram: 516 (2.5 %), 526 (11%) e 531 (19.4%). A freqncia de mutaes dos isolados do Rio de Janeiro foi comparada com a encontrada nos outros estados, mas quando o removemos da anlise, a freqncia de mutaes nos cdons 531 e 526 para os outros 15 estados semelhante. A anlise estatstica mostra que este dado significativo (p=0.002). No entanto, quando todos os estados so analisados simultaneamente, o cdon 531 novamente o mais freqentemente mutado. A anlise do gene rpoB diagnosticou a resistncia rifampicina em 89,17% das cepas. Nossos resultados confirmam que, no Brasil, mutaes na regio RRDR do gene rpoB podem predizer resistncia a RMP.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertao aborda a adeso ao tratamento. Entendendo que tratamento no se restringe a prescrio e tomada de medicamentos, o Ambulatrio de Medicina Integral do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (AMI/HUPE/UERJ) desenvolve um trabalho multidisciplinar com pacientes soropositivos. Durante o acompanhamento destes pacientes constatou-se a importncia da criao de um espao coletivo que permitisse a reflexo sobre o viver e conviver com HIV/AIDS. O Grupo COM VIDA comeou as suas atividades em julho de 1996, contando com uma equipe multidisciplinar formada por mdico, psiclogo e profissional do Servio Social. Com a evoluo do trabalho, a equipe foi lidando a cada dia mais e mais com as questes suscitadas pela terapia anti-retroviral. A adeso ao tratamento passou a ser um pilar no manejo do tratamento de pacientes com HIV/AIDS. A abordagem biopsicossocial do paciente constitui-se como facilitadora da adeso ao processo teraputico. As variveis que envolvem a interveno teraputica mencionada so consoantes ao processo de adoecimento humano que complexo e dinmico, na medida que pressupe a capacidade de reagir para a pessoa que adoece tem um sentido e um significado. E tornando-se sujeito no processo de adoecimento e cuidado que o paciente desenvolve capacidade autnoma, o que contribui para alcanar os objetivos teraputicos pactuados.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertao tem como objetivo descrever o Tratamento Moral desenvolvido por Philippe Pinel no perodo que se estende do final do sculo XVIII ao incio do sculo XIX em Paris. Trata-se de um novo mtodo de tratamento da loucura baseado na normatizao e em uma atitude mais humana de cuidado com o louco. O asilo torna-se smbolo desse modelo, hegemnico por mais de um sculo. Neste estudo, pretendemos descrever o que foi o Tratamento Moral, quais os fundamentos deste mtodo e, principalmente quais as mudanas que engendrou na prtica do cuidado da loucura. Para tanto, faremos uma breve descrio do tipo de tratamento dado ao louco no perodo que antecede o surgimento do Tratamento Moral em Paris. Com o Tratamento Moral, nasce a Psiquiatria como especialidade mdica, surgem o alienista e o alienado, o asilo transforma-se em local de cura da loucura e a relao mdico-paciente da seus primeiros passos. A partir de uma anlise bibliogrfica de fontes primrias e secundrias buscamos oferecer aos interessados neste tema dados sobre as bases e as prticas do tratamento iniciado por Pinel, parte da histria da psiquiatria e da loucura que so constituintes da realidade psiquitrica atual.