9 resultados para Mandres


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Mode of access: Internet.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Muito já se disse sobre Clarice Lispector, muito há, no entanto, a se dizer ainda. Com este nosso trabalho, ousamos trilhar um caminho que nos parece duplamente pouco explorado: por um lado, nos debruçamos sobre as pausas, as lacunas, as suspensões do dizer que se materializam em cortes no fio discursivo da literatura clariceana; mais especificamente nas interrupções que comparecem por meio de travessões, parênteses e aí estendemos para a interrogação em A Hora da Estrela. Por outro lado, trazemos, para este nosso objetivo, uma abordagem discursiva, isto é, temos como suporte teórico-metodológico a Análise de Discurso cujos autores basilares são Pêcheux e Orlandi. Esta autora, ao deslocar o estudo da pontuação do campo da gramática para o domínio do discurso, considera a pontuação como o lugar em que o sujeito trabalha seus pontos de subjetivação, o modo como interpreta (Orlandi, 2005). A pontuação, vista discursivamente, abre fendas do não-dizer no dizer, trabalhando sua (in)completude. Os travessões, os parênteses e a interrogação, em Clarice, rompem repetida e sucessivamente a linearidade da língua expondo seus vazios, seus meandros, seus impasses. Analisaremos o funcionamento discursivo desses três sinais de pontuação no dizer do narrador de A Hora da Estrela, assim como investigaremos as posições-sujeito do narrador que se delineiam em cada funcionamento desses sinais: posição-sujeito de narrador onipotente/onisciente, posição-sujeito de narrador impotente e posição-sujeito de narrador vacilante. Para nosso trabalho, apoiamo-nos também nas reflexões teóricas acerca da heterogeneidade da língua, propostas por Authier-Revuz e trazemos o conceito de enunciação vacilante formulado por Paulillo. Podemos dizer que, nas incisas desta novela clariceana, jogam posições-sujeito que se polemizam, que se equivocam. Essas posições refletem uma narrativa que ora descreve a possibilidade de narrar, de descrever o outro, ora confessa a impossibilidade de capturar esse outro pela palavra: narrador vacilante, narrativa vacilante

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Le présent mémoire se veut être une étude critique portant sur un thème qui n’a pas été traité à ce jour : l’œuvre sculptural d’Irma Stern (1894-1966), artiste d’ascendance juive-allemande née en Afrique du Sud. Il s’agit de dégager des perspectives nouvelles sur l’art, la carrière et l’importance historique d’une personnalité qui est d’ordinaire acclamée pour sa contribution à l’essor de la peinture sud-africaine moderne. Notre visée est double. Nous proposons d’abord le premier catalogue exhaustif des sculptures d’Irma Stern : sont présentées environ trente à cinquante œuvres qui furent réalisées entre 1922 et 1955 dans divers média et dont le trait commun est de représenter des femmes africaines. Nous proposons en second lieu une analyse interprétative du corpus, dans son intégralité. Il s’agit de corréler l’œuvre sculptural d’Irma Stern aux méandres de sa vie et de son travail de peintre déterminée à représenter des sujets africains. Notre but est de parvenir à une compréhension fine des désirs, des préoccupations et des angoisses qui animèrent l’artiste dans sa confrontation, longue de trente années, avec des thèmes africains ainsi que des dynamiques de pouvoir qui se dégagent de son œuvre. En portant tour à tour notre attention aux sculptures en argile (1922), en ciment (1936-45) et enfin, en pierre à savon et en verdite (1936-45), et en empruntant aux cadres conceptuels fournis par les théories postcoloniale, phénoménologique et sculpturale, nous mettons en évidence les évolutions qu’a connues le rapport de l’artiste à son sujet et ce qu’elles nous disent sur la relation, mouvante, qu’elle entretenait avec ses modèles. Les analyses que nous proposons sont susceptibles d’ouvrir de nouvelles pistes et de modifier le regard porté à Irma Stern et à sa place dans l’histoire de l’art sud-africain.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The work of nouvelliste Annie Saumont constantly explores the phenomenon of memory, and of memories. This article identifies and nuances the various forms that this exploration takes. An introductory contextualization of author and theme is followed by the presentation of a short story, ‘Méandres’, which embodies the first quality of memory to be examined: its capacity not only to recall but also to re-evaluate a past which is thus shown to be as hypothetical as the future. Memory as guilt that moulds or puts its indelible stamp on lives is then evoked by means of examples from other stories, illustrating the gradations Saumont achieves in her investigation of the power of this complex faculty. The next section turns to her portrayal of involuntary memory. Unlike for Proust, the instances of spontaneous remembering that are experienced by her characters lunge at them down the years almost exclusively to wound or disorientate. Depictions of the memory which conserves, and is thus burdened by, secrets are then considered, and finally Saumont's evocation of characters who have different reasons to analyse the way their own and other people's memories work. The conclusion to be drawn is that for Saumont, we are our memories; the ability to master a ‘judicious interpretation’ of memory – or indeed, to forget – is, in her stories, overwhelmingly a quality to be envied.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação pretende discutir as possibilidades de trabalho do psicólogo na instituição escolar, considerando as comunidades populares como fundamentais no processo educativo realizado com as crianças que delas participam. Num primeiro momento, faço incursões à Psicologia institucional, à pesquisa-ação e aos movimentos sociais, utilizando o materialismo histórico como pano de fundo para a compreensão dessas práticas/teorias. Procuro contextualizar a escola e sua atuação junto a favelas e bairros periféricos e também a Educação que, enquanto pertencente a um projeto capitalista terceiro-mundista, será portadora das contradições e fracassos desse projeto. A partir daí, compreendendo a atuação do psicólogo na escola e a tradição medidora ou terapêutica da Psicologia no Brasil, tento vestir esse ator numa peça onde as contradições afloram à superfície, constatando que o nosso pouco compromisso com as classes populares e com a realidade vivida faz com que sejamos coniventes com essa situação atual e a perpetuemos através de nosso instrumental de trabalho, psicologizando o social e reificando o individualismo, através de teorias e intervenções de consultório. En passant, faço um apanhado de algumas questões acerca da metodologia de pesquisa-ação, pois esta, além de constituir urna prática nova, apresenta várias lacunas por exemplo, falta-lhe um quadro teórico que a lastreie e lhe permita ser reconhecida corno teoria, e não somente como uma técnica ou prática. Num segundo momento, realizo uma pesquisa em uma favela e um trabalho com os professores da escola municipal ali localizada. Juntos fazemos um trabalho de grupo, tentando refletir o cotidiano e entender nossos limites e contradições. Busco também, nesse momento, fazer uma leitura das relações de poder ali existentes, destacando os meandros da burocracia da escola pública enquanto cerceadora e cristalizada, impedindo e escamoteando o emergir dos conflitos. Paralelamente desenvolvo um trabalho com mães de alunos, objetivando a sua participação no processo educativo dos próprios filhos. Considero que, neste aspecto, a sua participação é fundamental e vai garantir a integração da escola à comunidade. A tentativa de atingir esse objetivo é o vir-a-ser da Educação, pois só assim se definirá o seu compromisso com as clásses populares. A priori, tenho consciência das dificuldades que emperram esse tipo de trabalho, ao mesmo tempo que reconheço a urgência dessa busca. Uma conclusão a que cheguei é da urgência e da necessidade desse trabalho no atual contexto educacional e para a Psicologia no Brasil. Outra conclusão é de que esse trabalho deve privilegiar os grupos que sofrem diretamente a contradição da Educação e são ligados umbilicalmente às crianças; isto é, as mães e os professores!

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em História - FCHS

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La traditionnelle scission binaire entre races ou cultures aujourd’hui se voit porter en faux, à travers ces auteurs de la post-colonie, comme notamment Léonora MIANO, auteur du corpus qui a fait l’objet de notre analyse sous l’angle de l’hybridité. Il en ressort que aussi bien les personnages convoqués dans le roman, la manière d’écrire, l’expérience du temps et de l’espace, et enfin l’intrigue représentent chacun une instance de l’hybridité. Le personnage principal nous balade dans les méandres de la nuit : réalités souvent désolantes et désavouées de l’Afrique avec un peu d’exagération certes, mais surtout dans le but d’affirmer avec Madhu Krishnan « l’hybridation comme moyen judicieux et équilibré d’imaginer le continent africain et ses nations. » Très souvent victime d’un rejet mutuel des deux cotés des frontières entre lesquels ils/elles se retrouvent, le héros hybride fait des dégâts dans l’ordre établi des deux cotés en brisant toutes les barrières ou canons sociaux le plus souvent dans la quête d’une vraie identité ; inexistante à moins de l’imposer. L’auteur célèbre l’impureté et lui attribue un pouvoir qui déplace les montagnes pour se faire une place, au mépris de la tradition et ses principes jugés désuètes dans ce nouveau monde globalisé. /// Léonore Miano (1973 -); Cameroun; Postcolonialisme

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

L’oeuvre de Pascal Quignard présente dans son ensemble beaucoup d’étrangeté, par ses contours génériques flous et imprécis, par sa vaste érudition, et par les thèmes traités. Nous nous attachons ici à un motif précis : la mue de la voix masculine à l’adolescence. Cette transformation de la voix du jeune garçon, qui s’accompagne d’une inévitable transformation sexuelle, engendre chez certains un profond traumatisme. De La Leçon de musique à Tous les matins du monde, nous étudierons les conséquences de ce phénomène spontané chez les êtres naturellement doués pour le chant et la musique. Nous en suivrons par la suite les différents linéaments narratifs et poétiques. Finalement, nous découvrirons dans les méandres de l’oeuvre quignardienne quelques échos très personnels, relatifs à l’auteur.