957 resultados para Mamífero Ecologia


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A Mata Atlntica sofre fortes presses antrpicas desde o descobrimento do Brasil. Desse contexto surge a necessidades de estudos que busquem os efeitos dessa degradao sobre a biodiversidade desse bioma. Mamíferos so bons bioindicadores da qualidade ambiental dos ecossistemas a eles associados. Sendo assim, esse estudo objetivou a busca da relao entre a estrutura da comunidade de mamíferos e a estrutura da cobertura vegetal de uma paisagem do municpio de Cachoeiras de Macacu, RJ. Os resultados apontaram para uma relao entre a distncia entre os fragmentos e sua composio, ou seja, quanto mais prximos os fragmentos esto entre si, mais semelhantes eles so em relao a composio da comunidade de mamíferos. Nessa perspectiva, refletimos sobre a importncia da Teoria de Biogeografia de Ilhas e da Teoria de Metapopulaes no pensar de estratgias conservacionistas e entendemos que elas podem ajudar na construo de modelos complexos sobre a composio das espcies de mamíferos.

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A Floresta Nacional de Carajs uma unidade de conservao federal localizada no sudeste da Amaznia, regio Norte do Brasil. Juntamente com outras cinco reas formam o Mosaico de Carajs com um contnuo de 1.307.000 hectares de rea protegida. As principais fitofisionomias presentes no interior da unidade so a Floresta Ombrfila Densa e a Savana Metalfila. A unidade abriga a maior provncia mineral do mundo. A atividade de minerao promove diferentes impactos sobre a fauna principalmente atravs da modificao de paisagem originada pela supresso vegetal. O objetivo desse trabalho foi estudar a composio da comunidade de mamíferos de mdio e grande porte atravs do levantamento de informaes sobre a riqueza, a abundncia e as diferenas entre a composio da mastofauna nas fitofisionomias de Savana Metalfila e Floresta Ombrfila Densa e suas alteraes ocasionadas pelo impacto da minerao. Foram realizadas quatro campanhas em 19 trilhas que se distriburam em reas de Savana Metalfila e Floresta Ombrfila Densa impactadas e controle. A metodologia utilizada foi de transeco linear e armadilhamento fotogrfico com um esforo total empregado de 432 km e 85.920 horas, para cada um dos mtodos, respectivamente. A comunidade de mastofauna de mdio e grande porte apresentou 43 espcies distribudas em oito ordens, com um aumento de 41% de novos registros para a regio. A composio da comunidade de mastofauna apresentou diferenas quanto a riqueza e a abundncia das espcies nas duas fitofisionomias e quanto ao efeito do impacto da minerao. O presente trabalho trouxe avanos em relao lista de espcies de mamíferos de mdio e grande porte e aumentou o conhecimento a respeito da composio desta fauna em ambientes de floresta e de savana na Floresta Nacional de Carajs. Trouxe informaes acerca dos impactos sobre a mastofauna e identificou importantes sensibilidades de algumas espcies frente minerao, contribuindo para a busca do equilbrio entre a minerao e a conservao.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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A anta um megamamífero vulnervel extino (IUCN), apresenta baixa taxa reprodutiva e uma espcie de elevada importncia na manuteno da estrutura das florestas, este estudo pretende avaliar a movimentao de indivduos de anta em uma paisagem antropizada no cerrado do Mato Grosso do Sul. Dada a dificuldade de estudos com tcnicas tradicionais de campo, esto sendo realizadas anlises moleculares de amostras no-invasivas (fezes) com marcadores microssatlites, a fim de estimar o nmero de indivduos que utilizam essa rea, alm de gerar informaes genticas que podem ser teis para auxiliar programas de conservao para esta espcie. Para tal, foram coletadas e georreferenciadas 41 amostras de fezes da rea de estudo. Atravs da distribuio das amostras possvel inferir que as antas utilizam a rea de floresta plantada de acordo com a disponibilidade do ambiente. O DNA de todas as amostras foi extrado e os locos microssatlites de interesse foram testados. Dez locos microssatlites foram testados, sendo que deste total cinco se mostraram mais eficientes, ou seja, foi possvel realizar sua amplificao na grande maioria das amostras utilizadas e a genotipagem apresentou uma boa qualidade, possibilitando uma identificao confivel dos alelos. As amostras com o gentipo definido para pelo menos trs locos foram selecionadas e analisadas no programa GIMLET para identificao individual e estimativa da PID (Probabilidade de Identidade) e nos programas FSTAT e GenAlex para estimativa da diversidade gentica. Dentre 23 amostras analisadas, foram identificados 20 indivduos, sendo 14 machos, 3 fmeas e 3 de sexo indeterminado. A recaptura de trs indivduos possibilitou a verificao da movimentao destes pela rea. O presente estudo mostrou, ento, que as antas (Tapirus terrestris) utilizam as florestas plantadas de Eucalyptus... (Resumo completo, clicar acesso eletrnico abaixo)

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Ps-graduao em Cincias Biolgicas (Zoologia) - IBRC

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Neste trabalho tivemos como objetivo caracterizar a dieta, uso do habitat e padres comportamentais de Astyanax taeniatus da bacia do Rio Mato Grosso, que encontra-se na poro leste do Estado do Rio de Janeiro (22 52 S; 42 40 W e 22 53 S; 42 34 W). Para a anlise da dieta, os exemplares foram coletados bimestralmente entre maro de 2006 e janeiro de 2007 em trs localidades que diferiram pelas variveis fsicas. As observaes de uso dos recursos do habitat foram realizadas por observao subaqutica, na posio focal dos exemplares avistados, enquanto a quantificao da disponibilidade foi realizada em 50 quadrats de 20x20cm (400cm2) ao longo dos mesmos 50m onde foi realizada a observao sub-aqutica. A anlise do contedo estomacal de 651 exemplares foi realizada sob microscpio estereoscpico de acordo com mtodos qualitativos e quantitativos (Freqncia de Ocorrncia e Volumtrica). A participao relativa de cada item registrado nos estmagos em relao totalidade da dieta foi analisada atravs do ndice Alimentar (IAi). Para verificar possveis diferenas entre as propores dos itens de origem animal e vegetal, autctone e alctone, os valores proporcionais foram testados pelo 2 de contingncia. A partir dos dados de comprimento padro e comprimento do intestino, foi calculado o valor do quociente intestinal. Os itens de origem vegetal tiveram maior contribuio na dieta da espcie para as localidades com maior altitude, enquanto os itens animais tiveram maior contribuio na localidade baixa. A diferena na contribuio dos itens de origem autctone e alctone tambm foi significativa. Na dieta de jovens e adultos, houve diferena significativa na contribuio de itens de origem vegetal e animal somente na localidade mais alta, onde os adultos consumiram maior quantidade de matria vegetal. Os valores mdios de quociente intestinal em jovens e adultos foram significativamente diferentes nas localidades de maior altitude, com valores maiores para indivduos adultos. Observamos 52% dos indivduos em profundidades entre 30 e 45 cm, 72% em reas de rpido, 72% em velocidades entre 0 e 0,5km/h, 66% encontravam-se distantes da margem entre 40 e 120 cm, 37,6% em substrato do tipo areia e 34,4% em substrato do tipo pedra. De todos os padres comportamentais observados, aquele que mais se destacou foi o forrageamento, onde 70,91% dos indivduos estavam forrageando no meio da coluna dgua. Os resultados da dieta reforam a idia de as espcies de Astyanax tm hbito alimentar onvoro e oportunista, onde a espcie alimentou-se dos recursos disponveis no ambiente evidenciando sua alta plasticidade alimentar ao longo do riacho. Espcies do gnero Astyanax so consideradas generalistas em relao ao uso do habitat e altamente ativas, corroborando com os resultados do presente estudo.

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When flow returns to a temporary stream a certain number of plant and animal species establish themselves more or less rapidly on the stream-bed constituting the initial phase of evolution of the re-population. This phase is essentially characterised by the awakening of animal species that passed the dry season in a dormant state and by the development of the first unicellular algae that constitute the periphyton. Then they are succeeded by more or less stable animal groups and the structural complexity increases. The authors of the present study aim to analyse the dynamics of community succession from the return of water to the biotope until its drying up. It is attempted to determine the influence of the duration of flow on this evolution. This work is based on the analysis of population diversity with reference to its two complementary aspects, species richness and equitability. The River Destel which was studied for this project is situated in the Gorge of Ollioules near the town of Toulon.

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Atualmente observa-se uma expressiva perda de biodiversidade global resultante de atividades antrpicas, sendo a introduo de espcies exticas uma das mais impactantes. A jaqueira Artocarpus heterophyllus uma espcie extica introduzida no Brasil durante o perodo colonial, sendo considerada invasora em diversas localidades. Na Mata Atlntica invade reas de mata aberta e de borda, habitualmente associadas a ambientes antrpicos. Na Ilha Grande encontrada em grande abundncia em decorrncia do histrico de ocupao humana. Para compreender como a mastofauna responde a presena da jaqueira, o Laboratrio de Ecologia de Mamíferos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) vem desenvolvendo um estudo ao longo de seis anos nos arredores da Vila Dois Rios, localizada na face ocenica da Ilha Grande. A partir dos resultados prvios iniciou-se uma segunda etapa do estudo no mesmo local que buscou avaliar diferentes mtodos de controle das jaqueiras. O presente estudo uma continuao direta desses dois trabalhos anteriores e teve como objetivo acompanhar as respostas da comunidade de pequenos mamíferos no perodo imediatamente posterior ao controle. Durante 18 meses foram amostradas bimestralmente 18 grades, 10 aonde foi efetuado o controle das jaqueiras e 8 aonde no foi constatada a presena desta rvore. Em cada grade foram colocadas 11 armadilhas de captura viva sendo banana a isca utilizada. Os mamíferos capturados foram medidos e suas fezes coletadas. A quantidade de jacas em cada rea tambm foi anotada bimensalmente. As fezes foram analisadas em laboratrio e as sementes encontradas identificadas. Os resultados obtidos indicam que a influncia de A. heterophyllus sobre a estrutura da comunidade de pequenos mamíferos foi menor aps o tratamento de controle. A nica espcie que parece ainda responder a abundncia de jaqueiras o roedor Trinomys dimidiatus, que apresentou densidades mais elevadas nas reas em tratamento, porm mais prximas a resultados obtidos para espcies congneres em reas pouco antropizadas. Utilizando uma abordagem de redes complexas observamos que, embora T. dimidiatus seja a espcie mais abundante em termos de nmero de indivduos, o gamb Didelphis aurita parece ser a espcie de mamífero mais importante para disperso de sementes nativas, aparecendo como espcie com maior nmero de conexes com espcies de sementes nas redes contrudas para as reas sem jaqueiras e com jaqueiras antes e aps o tratamento. Finalmente, a partir dos dados obtidos criamos um modelo matemtico para a populao de T. dimidiatus dos arredores da Vila Dois Rios, baseado em um crescimento logstico. Os resultados do modelo proposto se mostraram correlacionados com os dados de abundncia reais, de modo que ele parece ser um simulador adequado da populao local.

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Fatores extrnsecos afetam a ecologia trmica e o comportamento de lagartos no habitat, com as caractersticas ambientais locais podendo ocasionar alteraes na temperatura corprea (Tc) e no comportamento destes animais. Entretanto, fatores intrnsecos tambm representam uma importante influncia para sua biologia, assim como fatores filogenticos (histricos). Liolaemus lutzae (Liolaemidae) uma espcie de lagarto com ocorrncia restrita a restingas do estado do Rio de Janeiro (entre a Restinga da Marambaia no municpio do Rio de Janeiro e a restinga da Praia do Per no municpio de Cabo Frio), vivendo exclusivamente na zona de vegetao halfila-psamfila-reptante a chamada rea-de-praia da restinga (sujeita a altas temperaturas ambientais e ventos intensos constantes). Nessa rea, onde vivem restritos a uma faixa de poucos metros de restinga, os indivduos se abrigam escavando abrigos no substrato arenoso. Avaliei a importncia de fontes ambientais de calor, da intensidade dos ventos, do sexo, da ontogenia, do comprimento rostro-cloacal (CRC) e da massa corprea para a Tc e a taxa de atividade de lagartos L. lutzae (observando a ocorrncia de variaes sazonais), em estudos conduzidos no municpio de Arraial do Cabo, estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Alm disso, eu analisei se o comportamento de L. lutzae, direcionando as aberturas de seus abrigos foi afetado por fatores ambientais nas restingas da Reserva Ecolgica Estadual de Jacarepi e do Parque Natural Municipal de Grumari, ambas no estado do Rio de Janeiro. A atividade dos lagartos se estendeu durante o dia (0600h s 1800h), com mximo entre 1100h e 1300h (com variaes sazonais). A Tc dos indivduos foi 31,7  3,4 C, e variou ao longo do dia e sazonalmente. Em ambas as estaes a Tc dos lagartos relacionaram-se s temperaturas do microhabitat (substrato e ar). A intensidade do vento influenciou a Tc dos lagartos (causando seu decrscimo), e a intensidade mdia do vento afetou o nmero de lagartos ativos (causando reduo da atividade). Houve diferenas intersexuais no CRC, com os machos maiores do que as fmeas, embora as fmeas tenham tido maior massa corprea relativa ao CRC correspondente, comparado aos machos. A Tc tambm diferiu inter-sexualmente (com machos mais quentes do que fmeas) e ontogeneticamente (com jovens mais quentes do que adultos depois de removido o efeito do tamanho corpreo). Houve relaes entre a Tc e o CRC e entre a Tc e a massa corprea, com lagartos maiores tendo Tc mais elevada (causada pela inrcia trmica dos corpos). A variabilidade na Tc dos lagartos parece refletir a interao entre caractersticas ambientais locais, fatores intrnsecos e a filogenia da espcie. As aberturas dos abrigos foram localizadas principalmente prximas linha de praia (possivelmente devido ao substrato menos compacto), predominantemente em terrenos inclinados e tiveram uma tendncia de orientao influenciada pela inclinao do terreno. O comportamento de L. lutzae de orientar a entrada de seus abrigos para a direo descendente das inclinaes pode ser vantajoso para torn-los menos vulnerveis a potenciais ameaas e distrbios vindos da superfcie.

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O lagarto Tropidurus torquatus (Wied, 1820) possui ampla distribuio geogrfica e encontrado em abundncia nas reas onde ocorre, sendo considerada uma espcie apropriada para estudos ecolgicos. No presente estudo ns analisamos o perodo de atividade, o uso do microhabitat, a intensidade de forrageamento, a dieta e a ecologia trmica de uma populao de T. torquatus do Costo de Itacoatiara, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, situado nos municpios de Niteri e Maric, RJ. Os dados foram coletados em dois perodos: entre julho de 2004 e janeiro de 2008 para estudo do perodo de atividade, uso do microhabitat e intensidade de forrageamento, e entre julho e agosto de 2010 para estudo da ecologia trmica e dieta. Todos os indivduos coletados eram adultos, com comprimento rostro-cloacal mdio de 66,2 12,0mm para machos (n = 11) e 64,1 8,0mm para fmeas (n = 03). O perodo de atividade de T. torquatus no Costo de Itacoatiara durou de 12 a 14 horas. Teve um padro unimodal na estao seca, com pico de atividade entre 09:00h e 13:00h, durante as horas mais quentes do dia. Na estao chuvosa o padro de atividade foi bimodal, com um pico entre 8:00h e 9:00h e outro entre 16:00h e 17:00h, ambos associados aos horrios de temperaturas ambientais mais amenas. O perodo de atividade no diferiu entre as estaes, o que pode ser explicado pelo extenso pico de atividade dos lagartos na estao seca. Os microhabitats mais utilizados foram o substrato rochoso do Costo e a bromlia, refletindo a disponibilidade destes na rea. A intensidade de forrageamento no diferiu sazonalmente e o tempo mdio que os lagartos ficaram parados foi maior do que o tempo mdio em deslocamento. A dieta foi onvora e esteve composta por artrpodes, principalmente insetos, e material vegetal, principalmente frutos. Os principais insetos consumidos foram Formicidae, Coleoptera e Hymenoptera no-Formicidae como pequenas vespas e abelhas. Os frutos, as sementes e as flores consumidos pertenciam s cactceas Rhipsalis cereoides e Coleocephalocereus fluminensis, para as quais T. torquatus pode ser um potencial agente dispersor de sementes na rea. Lagartos maiores consumiram itens maiores, mas em menor nmero, indicando um balano energtico positivo. O consumo de material vegetal variou de acordo com o tamanho dos lagartos, aumentando sua proporo nos indivduos mais velhos. A temperatura mdia em atividade de T. torquatus foi de 34,3 2,5C, estando na faixa de temperatura corprea mdia encontrada para outras populaes e para outros Tropidurus. O substrato foi a fonte de calor ambiental com maior importncia relativa para a termorregulao dos lagartos durante a estao seca, explicando cerca de 48% da variao na temperatura corprea da populao. Os lagartos termorregularam de forma passiva, principalmente em relao temperatura do substrato.

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Os pequenos mamíferos apresentam maior diversidade para a regio Neotropical e so bons indicadores de alteraes de habitats. Ns amostramos dois tipos de fitofisionomias. Os objetivos deste estudo foram avaliar a estrutura, a estratificao vertical e o impacto da minerao na comunidade de pequenos mamíferos nas reas de Canga e Floresta. Foram amostradas seis linhas paralelas a partir da borda, em cada rea. Foram instaladas 60 armadilhas intercaladas nos trs estratos: solo, sub-bosque e dossel, durante seis noites consecutivas. E armadilhas de queda e interceptao, com 15 baldes em cada trilha, apenas nas reas de Floresta. Foram amostradas uma rea de cada fitofisionomia mais prxima e mais afastada do impacto, durante dois perodos chuvosos e dois secos, de 2009 a 2011. Ns encontramos diferenas muito evidentes quanto composio e estrutura nos dois tipos de fitofisionomias amostradas: a riqueza foi maior na Floresta e a abundncia total foi maior na Canga. Das 24 espcies amostradas, 15 foram registradas exclusivamente no solo, oito no solo e sub-bosque e uma (Glironia venusta) exclusivamente no dossel. Apenas Micoureus demerarae foi registrado nos trs estratos e Caluromys philander apenas no sub-bosque e dossel. O efeito do impacto muito evidente nas Florestas e menos nas Cangas. Nas Florestas, quanto mais distante do impacto, maior a riqueza e abundncia de espcies. importante a continuidade e o aprofundamento de estudos com comunidades de pequenos mamíferos na Floresta Nacional de Carajs, ampliando o conhecimento cientfico para propor medidas que minimizem o impacto causado pela atividade mineradora na regio.

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No Brasil, a Famlia Didelphidae composta por 54 espcies com ampla distribuio por diferentes habitats e um padro de consumo alimentar que pode variar desde espcies mais frugvoras at as mais insetvoras/carnvoras. O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre a dieta de sete espcies de didelfdeos (Caluromys philander, Didelphis albiventris, Gracilinanus agilis, G. microtarsus, Marmosa (Micoureus) paraguayana, Marmosops incanus e Metachirus nudicaudatus) e a seleo de recursos alimentares (artrpodes e frutos) disponveis. O estudo foi realizado entre novembro de 2009 e outubro de 2011, em uma rea de mata ciliar de cerrado no Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Artrpodes, frutos, flores e vertebrados foram consumidos em diferentes propores pelas espcies estudadas. Flores e vertebrados foram consumidos preferencialmente na estao seca e a diversidade da dieta de todas as espcies foi maior durante a estao chuvosa. Nem todos os recursos (artrpodes e frutos) foram consumidos de acordo com sua disponibilidade na rea de estudo. Apesar de abundante, Hymenoptera (Formicidade) foi rejeitado por todas as espcies, sendo consumido abaixo de sua disponibilidade local. Os didelfdeos selecionaram frutos de Melastomataceae (Clidemia urceolata e Miconia spp.) e rejeitaram frutos de Rubiaceae, um recurso altamente abundante na rea de estudo. Os resultados sugerem que o frequente consumo de um item alimentar pode estar associado tanto com a preferncia (seleo) por parte do consumidor, bem como com a disponibilidade local do recurso. A maior parte das sementes, que permaneceram intactas aps passagem pelo trato digestrio dos animais, no apresentou diferenas significativas em suas taxas de germinao quando comparadas com as sementes do grupo controle e o tempo mdio de dormncia das sementes consumidas pelos marsupiais variou entre 30 (Cipocereus minensis) e 175 dias (Cordiera sessilis). Gracilinanus agilis e G. microtarsus, que ocorrem em simpatria na rea de estudo, apesar de apresentarem uma alta sobreposio de nicho apresentaram diferenas no uso do habitat e na diversidade da dieta.

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Espcies exticas so consideradas a segunda maior ameaa ao meio ambiente, sendo um risco s espcies nativas devido predao, competio, hibridao e transmisso de patgenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata so espcies exticas amplamente difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e ecolgicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o mtodo animal focal com amostragem instantnea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix spp. no arboreto do Jardim Botnico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi estimada em cerca de 130 indivduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espcies arbreas fontes de exsudatos e 39 espcies fontes de frutos, folhas, flores e nctar. Os saguis se alimentaram tambm de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na estao mais seca, e de frutos e insetos na estao mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os estratos verticais intermedirios e sub-bosque nas suas atividades dirias, e reas protegidas por epfitas no dossel de 30 espcies diferentes de rvores como locais de dormida. Os saguis apresentaram relaes interespecficas harmnicas, neutras e desarmnicas com diversas espcies de aves e mamíferos. A disperso de sementes de rvores exticas e o uso exagerado de espcimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleo do JBRJ. A alta densidade de saguis e predao de espcies da fauna local podem afetar o equilbrio da comunidade faunstica. Com base nas observaes in situ, as espcies alctones C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e implementado para o controle criterioso de suas populaes.