255 resultados para Malvaceae
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p.31-42
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Malvales is an order of flowering plants with a controversial circumscription. The relationships between taxa, particularly Malvaceae, Bombacaceae, Sterculiaceae, and Tiliaceae, are not well delineated. Several studies have reported the fatty acid compositions of Malvaceae plants but not for taxonomic purposes. In the present study, the fatty acid composition of oilseeds from seven species belonging to the Malvaceae family was determined by capillary gas chromatography/mass spectrometry (GC/MS), and the quantitative distribution of fatty acids was analyzed by a cluster analysis With Euclidean Distance and UPGMA. The oil content in the seeds was very low (8.3-11.8%). The profile of fatty acids showed that there were two distinct groups: species rich in palmitic acid (Herissantia tiubae, Sidastrum paniculatum and Sida rhombifolia) and species rich in linoleic acid (other Sida species). The fatty acid profiles found for Sida species are consistent with other reported data. Although our data support a distinction between Sida and Sidastrum, more species should be analyzed to evaluate the real taxonomic value of differences in fatty acid content for distinguishing Malvaceae. (C) 2010 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Molecular and morphological data have shown that Bombacoideae and Malvoideae together form a well-supported Malvatheca clade. Phylogenetic relationships in Bombacoideae have been studied, but some genera in Bombax s. I. have not been adequately sampled for sufficiently variable molecular markers. The relationships of Eriotheca, for example, have yet to be resolved. Here, nuclear (ITS) and chloroplast (trnL-Fand matK) sequence data from 50 exemplars of Bombacoideae and seven additional taxa from other genera of Malvatheca were used to test monophyly of Eriotheca and its relationships with related genera of Bombax s. I. Parsimony and Bayesian analyses of individual and combined sequence data suggest that Eriotheca is not monophyletic as currently circumscribed but forms a paraphyletic grade containing Pachira s. 1. The newly discovered Eriotheca + Pachira clade has a probable synapomorphy of striate seeds. In addition, two other moderately supported clades emerged within the core Bombacoideae: Pseudobombax + Ceiba s. 1. and Bombax + Spirotheca + Pachira quinata. These three clades, and the African Rhodognaphalon together constitute the major clade of core Bombacoideae, whereas Adansonia appears to be more closely related to Catostemma, Scleronema, and Cavanillesia. The phylogenetic results imply three independent migrations from the New to Old World and homoplasy in staminal morphology.
Doença do armazenamento lisossomal induzida pelo consumo de sida carpinifolia (Malvaceae) em ovinos.
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A Sida carpinifolia tem como substância ativa tóxica o alcalóide indolizidínico 1,2,8-triol, também chamado de swainsonina. Este alcalóide age inibindo por competição a enzima α-manosidase do lisossomo e a enzima α-manosidase II do aparelho de Golgi. Essa inibição resulta em uma degradação deficiente dos oligossacarídeos, causando seu acúmulo no interior da célula que leva a vacuolização e morte. Para este estudo foram utilizados sete ovinos que receberam Sida carpinifolia secada à sombra e moída. Um animal morreu sem apresentar sinais clínicos, aos 18 dias do início do experimento, e foi necropsiado. Outros cinco animais foram eutanasiados e necropsiados aos 30, 45, 53, 75 e 100 dias. A fim de se verificarem as regressões dos sinais clínicos e lesões microscópicas, um ovino teve a Sida carpinifolia retirada da sua dieta ao 80º dia do experimento e foi eutanasiado e necropsiado aos 150 dias após o início do experimento. A quantidade mínima consumida voluntariamente da planta seca foi de 11,19 g/kg/dia e a quantidade máxima foi de 30,31 g/kg/dia. O quadro clínico e evolução da doença foi semelhante em todos os casos, observando-se diarréia em torno dos 20 dias do experimento. A partir dos 25 dias os ovinos apresentaram sinais clínicos neurológicos caracterizados por ataxia com hipermetria e dismetria, tremores da cabeça, reações posturais atípicas, quedas freqüentes, lentidão dos movimentos, dificuldade em apreender e deglutir os alimentos. Esses sinais clínicos se acentuavam quando os animais eram manuseados. Em quatro animais foi observada emaciação progressiva. Na necropsia foi observado apenas aumento de volume dos linfonodos mesentéricos. Na microscopia foram observadas alterações mais significativas no sistema nervoso central, caracterizando-se por distensão e vacuolização citoplasmática múltipla e acentuada, afetando principalmente as células de Purkinje do cerebelo, os neurônios do córtex cerebral, do tálamo, do mesencéfalo e dos cornos ventrais da medula espinhal. Também foram observados esferóides axonais no encéfalo e mais freqüentes na camada granular do cerebelo. A vacuolização citoplasmática característica foi observada também no epitélio dos ácinos pancreáticos e dos túbulos renais e, ainda, nas células foliculares da tireóide, nos hepatócitos e macrófagos de órgãos linfóides. As lesões ultra-estruturais observadas foram vacuolizações citoplasmáticas algumas envoltas por membranas em neurônios de Purkinje do cerebelo e nas células foliculares da tireóide. O ovino que permaneceu 70 dias sem consumir Sida carpinifolia não apresentou alterações significativas. Na microscopia eletrônica apresentava apenas dilatação do retículo endoplasmático rugoso das células de Purkinje do cerebelo. Na histoquímica das lectinas, os vacúolos nas células de Purkinje do cerebelo reagiram fortemente com a Concanavalia ensiformis, Triticum vulgaris e Triticum vulgaris succinilado. O padrão obtido neste estudo é similar ao encontrado em ovinos naturalmente intoxicados por Sida carpinifolia.
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Descrevem-se os achados clínicos e patológicos da intoxicação espontânea e experimental por Sida carpinifolia em caprinos. Os achados da intoxicação espontânea serão apresentados em dois artigos. Um deles relata pela primeira vez uma doença investigada em de 1997 no município de Lajeado, RS. O outro artigo descreve os aspectos clínicos e patológicos da intoxicação espontânea em dois surtos adicionais, ocorridos no ano de 2001 no município de Glorinha e em Porto Alegre, RS. Nesses trabalhos caracterizou-se através de exames clínicos, patológicos e ultra-estruturais uma doença de depósito lisossomal. Por análise do padrão de coloração com histoquímica de lectinas, em cortes histológicos do cerebelo, pâncreas e fígado, observou-se afinidade de marcação especificamente com Concanavalia ensiformis, Triticum vulgaris e T. vulgaris-succinilado, similar ao de alfa-manosidose hereditária ou adquirida por ingestão de plantas do gênero Swainsona, Oxytropis, Astragalus e Ipomoea. A caracterização do princípio tóxico da planta, associada com as lesões que induzem o quadro clínico, foi apresentada em forma de um artigo. A metodologia e resultados do estudo experimental da intoxicação por Sida carpinifolia serão aqui descritos. Para caracterizar o quadro clínico e patológico, foi administrada a 14 caprinos, divididos 7 grupos de dois indivíduos cada, Sida carpinifolia, secada a sombra e triturada por períodos de 15, 20, 40, 60, 90 e 120 dias. O consumo diário variou de 14 a 21g/kg nos diferentes grupos durante o experimento. Para outros 3 caprinos efetuou-se a administração forçada da planta seca por via oral, de 10 a 12,5 g/kg, durante 30 dias. O quadro clínico até os 30 dias de consumo da planta consistia principalmente de letargia, alteração intermitente da consistência das fezes e diminuição no ganho de peso. Por volta de 40 dias de consumo, os caprinos demonstravam também incoordenação motora aos estímulos e após os 60 dias de consumo ocorria incoordenação motora espontânea, com tremores musculares de cabeça e pescoço principalmente. As principais alterações histológicas e ultra-estruturais foram vacuolização e tumefação citoplasmática em neurônios, células da tireóide e pâncreas observadas com intensidade leve após 15 dias de consumo e acentuada após os 90 dias de consumo de Sida carpinifolia.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The breeding system of Luehea grandiflora (Tiliaceae-Malvaceae s.l.) was investigated using hand pollinations and fluorescence microscopy studies of pollen tube growth. Although selfed flowers persisted for some 10 days, our study indicates that L. grandiflora is self-incompatible, with self pollen tube inhibition in the upper style, as occurs in many taxa with homomorphic, gametophytic self-incompatibility (GSI). L. grandiflora is only the second species reported within the Malvales with homomorphic stylar inhibition. This result is discussed within the context of a report for self-compatibility in this species, and we also consider the phylogenetic implications for the occurrence of GSI in the family Malvaceae s.l.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Malvaceae shows a rich morphological diversity of secretory structures, which are of great ecological and taxonomical relevance. Nonetheless, until the present moment, studies on the secretory structures of the studied species were not found. Pavonia alnifolia A.St.-Hil. is endangered species of extinction with restricted distribution within the restingas of Rio the Janeiro and Espírito Santo, Brazil. The species were collected from the former and usual techniques on plant anatomy and histochemistry were performed. Anatomical and histochemical studies of the secretory structures of Pavonia alnifolia are showed in this work. The presence of external and internal secretory structures of mucilage in many organs, idioblasts of phenolic and lipid substances and floral nectaries what is a very important adaptative survival mechanism of the species in the restinga environment. The secretion produced by nectaries is envolved with maintenance of interations with visiting insects, what constitutes a good model to experimental studies with an ecological approach.
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As espécies de Theobroma têm importância econômica devido a sua utilização nas indústrias cosmética e alimentícia, principalmente na produção de chocolate. Entretanto, a anatomia de suas estruturas vegetativas permanece pouco conhecida. O presente estudo teve por objetivo descrever as características anatômicas de Theobroma grandiflorum, T. speciosum e T. subincanum, como contribuição ao conhecimento biológico dessas espécies, bem como, fornecer subsídios aos estudos biotecnológicos de fruteiras nativas da Amazônia. Folhas em diferentes estágios de desenvolvimento foram coletadas e analisadas sob microscopia de luz e eletrônica de varredura. Nas folhas expandidas de T. grandiflorum e T. subincanum foram observados tricomas dos tipos estrelado séssil, pedunculado e glandular digitiforme. Estas espécies também foram similares quanto à morfologia da nervura central, à organização do mesofilo e à presença de grãos de amido no parênquima medular da nervura central. Tricomas glandulares claviformes e células mucilaginosas na epiderme do limbo foliar ocorreram somente em T. speciosum. A presença de tricomas secretores de mucilagem nos ápices vegetativos (coléteres) de todas as espécies estudadas é um novo registro para o gênero Theobroma.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Includes indexes.
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Heliothine moths (Lepidoptera: Heliothinae) include some of the world's most devastating pest species. Whereas the majority of nonpest heliothinae specialize on a single plant family, genus, or species, pest species are highly polyphagous, with populations often escalating in size as they move from one crop species to another. Here, we examine the current literature on heliothine host-selection behavior with the aim of providing a knowledge base for research scientists and pest managers. We review the host relations of pest heliothines, with a particular focus on Helicoverpa armigera (Hubner), the most economically damaging of all heliothine species. We then consider the important question of what constitutes a host plant in these moths, and some of the problems that arise when trying to determine host plant status from empirical studies on host use. The top six host plant families in the two main Australian pest species (H. armigera and Helicoverpa punctigera Wallengren) are the same and the top three (Asteraceae, Fabaceae, and Malvaceae) are ranked the same (in terms of the number of host species on which eggs or larvae have been identified), suggesting that these species may use similar cues to identify their hosts. In contrast, for the two key pest heliothines in the Americas, the Fabaceae contains approximate to 1/3 of hosts for both. For Helicoverpa zea (Boddie), the remaining hosts are more evenly distributed, with Solanaceae next, followed by Poaceae, Asteraceae, Malvaceae, and Rosaceae. For Heliothis virescens (F.), the next highest five families are Malvaceae, Asteraceae, Solanaceae, Convolvulaceae, and Scrophulariaceae. Again there is considerable overlap in host use at generic and even species level. H. armigera is the most widely distributed and recorded from 68 plant families worldwide, but only 14 families are recorded as a containing a host in all geographic areas. A few crop hosts are used throughout the range as expected, but in some cases there are anomalies, perhaps because host plant relation studies are not comparable. Studies on the attraction of heliothines to plant odors are examined in the context of our current understanding of insect olfaction, with the aim of better understanding the connection between odor perception and host choice. Finally, we discuss research into sustainable management of pest heliothines using knowledge of heliothine behavior and ecology. A coordinated international research effort is needed to advance our knowledge on host relations in widely distributed polyphagous species instead of the localized, piecemeal approaches to understanding these insects that has been the norm to date.
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The original pasture ecosystems of southern inland Queensland ranged from treeless grasslands on cracking clays through grassy woodlands of varying density on a great range of soil types to those competing at the dynamic edges of forests and scrubs. Fire, both wild and aboriginal-managed, was a major factor, along with rainfall extremes, in shaping the pastures and tree:grass balance. Seedling recruitment was driven by rainfall extremes, availability of germinable seed and growing space, with seed availability and space being linked to the timing and intensity of recent fires and rain. The impact of insects, diseases, severe wind and hailstorms on recruitment should not be underestimated. The more fertile soils had denser grass growth, greater fire frequency and thinner tree cover than infertile soils, except where trees were so dense that grass growth was almost eliminated. The pastures were dominated by perennial tussock grasses of mid-height but included a wide array of minor herbaceous species whose abundance was linked to soil type and recent seasonal conditions. Many were strongly perennial with Asteraceae, Fabaceae, Malvaceae, Cyperaceae and Goodeniaceae most common in an environment, which can experience effective rainfall at any time of year. The former grassland communities that are now productive farming lands are not easily returned to their original composition. However, conservation of remnant examples of original pasture types is very achievable provided tree density is controlled, prescribed burning and grazing are used and rigorous control of invasive, exotic species is undertaken. This should be done with a clear understanding that significant short-and medium-term fluctuations in botanical composition are normal.