1000 resultados para Machado de Assis


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Machado de Assis (1839-1908) is considered the most important Brazilian writer and a great universal literary figure. Little is know about his medical, personal and family history. He hid his «disease» as much as possible. Machado referred to «strange things» having happened to him in his childhood. He described seizures as «nervous phenomena», «absenses», «my illness». Laet observed a seizure and described it as: «... when Machado approached us and spoke to me in disconnected words. I looked at him in surprise and found his features altered. Knowing that from time to time he had nervous problems,... and only permitted Machado take the Laranjeiras Street car, when I saw that he was completely well». A photographically documented seizure is shown. Alencar wrote, «The preoccupation with health was frequent: either he was having the consequences of a fit or was foreboding one». It is clear that Machado presented localized symptomatic epilepsy with complex partial seizures secondarily generalized of unknown etiology. The seizures which began in infancy or childhood had remission in adolescence and then recurred in his thirties and became more frequent in his later years. His depression got markedly worse with age. In our opinion, the greatest consequence of Machado's epilepsy, was his psychological suffering due to the prejudice of the times. Despite this Machado showed all his genius, which is still actual and universal.

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Joaquim Maria Machado de Assis, uma das maiores figuras do mundo liter??rio brasileiro do s??culo passado e do in??cio deste s??culo, teve duas carreiras paralelas, a de homem de letras e a de burocrata. Na primeira iniciou-se mais cedo, quando, apenas um adolescente de pouco mais de 15 anos, publicou um soneto ??? por sinal bem ruinzinho ??? no Peri??dico dos Pobres, a 3 de outubro de 1854. Nascido no morro do Livramento, perto da Gamboa e do Saco do Alferes, a 21 de junho de 1839, deu mostras de impressionante precocidade, ao assinar um Soneto, no mesmo jornalzinho. Nota-se que, nessa ??poca, o Rio de Janeiro ainda n??o tinha sequer ilumina????o a g??s ??? s?? contratada pelo governo imperial em 1859 ??? nem sabia ainda o que fossem estradas de ferro. Seu ingresso no servi??o p??blico s?? se daria quase treze anos depois dessa estreia liter??ria, que em nada fazia prever o grande escritor que viria a ser. E isto se deu a 8 de abril de 1867, com a sua nomea????o para ???ajudante do diretor de publica????o do Di??rio Oficial???, ent??o subordinado ao Minist??rio da Fazenda, durante o 22?? gabinete ministerial da monarquia, chefiado pelo ent??o deputado-geral Zacarias de G??is e Vasconcelos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Neste ensaio, o conto O Caso da Vara de Machado de Assis é lido não só como uma história irónica, cuidadosamente estruturada, de conflitos internos versus acções reais, mas também como uma potencial peça dramática que partilha das características da tragédia clássica. As acções das personagens são vencidas pela torrente dos seus pensamentos, medos, crueldades e dramas, conduzindo a narrativa até um desfecho enigmático e sempre adiado. Tal como no drama clássico, n‘O Caso da Vara notamos a predilecção de Machado de Assis por situações universais que revelam a feição trágico-cómica dos comportamentos instituídos, num conto carregado de implicações morais que despertam o leitor para as grandes intenções e ainda maiores cobardias do ser humano.

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Esta dissertação tem por objecto a flor da melancolia e o ímpeto cesariano nas Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, noções que reflectem um confronto com a temática schopenhauriana e nietzschiana da negação e afirmação da vida. Trata-se de uma tese em Filosofia – variante Estética, que procura identificar no romance do escritor brasileiro aquilo que nele corresponde a um substrato metafísico, a uma procura pelo sentido e a uma tentativa de lidar com o sofrimento – feitas por um homem para quem Deus morreu, e que encontra numa dimensão temporal tudo o que há para encontrar. Consideramos que a despeito do pessimismo que atravessa o livro, há nele uma vitalidade que decorre grandemente do ponto de vista do narrador, do facto de as Memórias serem Póstumas. E pensamos que é no acto criador da escrita que Brás Cubas, e com ele Machado de Assis, firma o estandarte de César e abotoa a flor da melancolia, o sofrimento de que padece a Humanidade e que, no caso do personagem, surge depois da morte da mãe, no período de luto em que, pela primeira vez, há um questionamento acerca de si próprio e do seu lugar no mundo.

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Esse texto tem por objetivo mostrar que Machado de Assis construiu a crônica "O autor de si mesmo" fazendo uso da metafísica do amor de Schopenhauer.

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O artigo comenta a presença do ceticismo na obra de Joaquim Maria Machado de Assis a partir da crítica que lhe faz Octávio Brandão em O niilista Machado de Assis, publicado em 1958. Brandão iguala os termos "ceticismo", "niilismo", "cinismo" e "pessimismo" para melhor desqualificar a obra de Machado de Assis. O artigo procura demonstrar que esses termos designam filosofias muito diferentes, reconhecendo o ceticismo em Machado para sustentar que seu valor artístico deriva precisamente deste ceticismo.

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Na primeira parte deste trabalho -"Grotesco, literatura, leitor" - discutiu-se o conceito de grotesco, configurado em termos literários, nas suas articulações com a ficcionalidade e a recepção. Na segunda parte - "O leitor e o grotesco em A CAUSA SECRETA" - procedeu-se à leitura do conto machadiano na perspectiva de um texto onde o grotesco, resultado da estruturação do conto, encontra-se configurado em termos ficcionais.

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Os textos de crítica literária de Machado de Assis mostram a preocupação do autor com o leitor; mas será em Memórias Póstumas de Brás Cubas que o leitor terá uma participação decisiva na estrutura do romance.

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Partindo da análise do conto «Pai contra mãe», do escritor brasileiro Machado de Assis, é traçada a história da escravatura no Brasil, com referência à obra de Stefan Zweig e de Gilberto Freire. A teoria do «bom colonizador», defendida por Gilberto Freire, contrasta dramaticamente com o testemunho literário constituído pelo conto em análise. A escravatura aparece na sua verdadeira dimensão de exclusão e sofrimento, desenhada magistralmente pelo génio de Machado de Assis.

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A partir dos estudos realizados sobre a loucura e suas repercussões no âmbito literário, tendo como limite temporal o século XIX, este trabalho busca identificar, no que diz respeito ao tema, como se dá a passagem do real ao ficcional. A análise de algumas obras literárias da literatura ocidental do século XIX e, mais especificamente, da obra O Alienista, de Machado de Assis, permite a verificação de quais idéias acerca da loucura, vigentes no referido período, encontram correspondência na literatura e, por outro lado, quais aspectos da abordagem literária a fazem distinta da abordagem científica do tema. A partir dessa verificação, constatamos, ainda, a maneira peculiar com que Machado de Assis trabalha o tema. N’ O Alienista, a loucura é usada como mote para o trato de outras questões, como a crítica ao cientificismo no qual se encontra mergulhado o século XIX, representado pelo Positivismo e pela incipiente psiquiatria.

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Esta pesquisa tem como foco um olhar para além do fracasso escolar, abordando a temática do fracasso escolar – estigma das crianças das classes populares – para além das denúncias e classificações reducionistas. Busca, nas trajetórias de vida dos sujeitos, vítimas do fracasso escolar e submetidos a políticas públicas de correção de fluxo, como vivem e percebem essa intervenção e, em que medida essa experiência toca em sua auto-imagem e auto-estima, levando o campo de análise para além do reativo e do imediato. O trabalho de campo iniciou ainda em 1999, a partir do acompanhamento do Projeto Progressão da Aprendizagem – PPA – desenvolvido nas escolas seriadas da rede municipal de ensino de Caxias do Sul no período de 1997 a 2000. Embora várias escolas municipais tenham sido cenário da pesquisa, o trabalho de campo mais intensivo aconteceu na Escola de Ensino Fundamental Machado de Assis durante os anos de 2000 e 2001. O olhar e escuta sensíveis, propostos como atitude metodológica, tiveram a intenção de superação dos condicionamentos e determinismos do fenômeno fracasso escolar em si, tendo em vista a busca reflexiva dos saberes presentes nas trajetórias de vida de seis adolescentes vítimas do fracasso escolar. A fundamentação teórica do estudo contempla as contribuições de Miguel Arroyo, Bernard Charlot, Maria Helena Souza Patto, José de Souza Martins, Cláudia Fonseca, entre outros, dentro de um espectro que envolve desde a temática em si e também suas relações com os elementos de análise contextualizada (relacional). Os saberes da vida advindos dessa escuta densa demonstram que é possível reverter aquilo que o senso comum ajuda a perpetuar, ou seja, a marca, a classificação, o preconceito. Esta dissertação contribui em aspectos que podem ser considerados nos programas de formação de professores, na formulação de políticas públicas, no planejamento de sala de aula, mais do que uma forma, mas, acima de tudo, na assunção de uma postura que contempla a pesquisa como ato de emoção e entrega, para além dos resultados. As categorias vida cotidiana e vida privada, além de vivido, concebido e percebido, abordadas no corpo do texto, pedem a realização de mais estudos, conectados com a ação educativa, como forma de aprofundar os conhecimentos aqui investigados.

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Este trabalho é uma leitura interpretativa do último livro de contos de Machado de Assis, Relíquias de Casa Velha (1905). Em nossa análise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do século XIX, que serve de cenário para a obra machadiana, e sobre as transformações urbanas que ocorreram na cidade no início do século XX. Além disso há nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relações entre a temática dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionário público do Governo Federal. Numa leitura histórica, geográfica e literária, procura-se entender a ótica do escritor sobre a História do Brasil e analisar sua qualidade contística.