978 resultados para MICHEL FOUCAULT


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Este artigo baseia-se em reflexões acerca das relações de poder em obras de Michel Foucault. Procurou-se percorrer o contexto de sua vida de forma introdutória e os diferentes modos de poder, perpassando pelas formas de força e disciplina. O procedimento metodológico foi a pesquisa bibliográfica dos acontecimentos considerados pelo autor em seu tempo, história e espaço. Diante do triângulo de Foucault (poder - direito - verdade) e das passagens em que ele se refere ao aparelho de Estado, este artigo compara o tripé da sociedade (Estado - mercado - sociedade civil) com o triângulo de Foucault. Constata-se que o poder está por toda parte e provoca ações ora no campo do direito, ora no da verdade. Deve ser entendido como uma relação flutuante, não estando em uma instituição nem em ninguém, enquanto o saber está numa relação de formas e conteúdos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Na perspetiva genealógica e hermenêutica de Michel Foucault aplicada à Antiguidade, a nossa tese relaciona cuidado de si e metanoia, discutindo o contraste entre o modelo helenístico-romano do cuidado como conversão a si e o modelo cristão da conversão através da renúncia a si. Com o olhar fixo neste horizonte temático pretendemos construir um percurso alinhado com o pensamento de Foucault, começando por sinalizar alguns dos seus textos mais importantes e delinear os traços mais marcantes do seu pensamento histórico-filosófico, mormente as suas investigações, não já sobre as tecnologias do poder e as tecnologias do saber, mas sobre as tecnologias do si na Antiguidade – técnicas culturais que deram origem à hermenêutica do sujeito, práticas complexas de subjetivação e objetivação dos sujeitos, cujas raízes remontam à cultura grega do séc. V a.C., mas que se consolidou apenas com os movimentos ascético-monásticos cristãos dos séculos IV e V. Excluída necessariamente a pretensão de redesenhar criticamente todo este longo desenvolvimento, propomos assinalar alguns dos mais importantes processos da cultura do cuidado de si na Antiguidade: - a análise filosófica do cuidado de si a partir do preceito délfico “Conhece-te a ti mesmo!”; - a cultura do si helenístico-romana; - as técnicas ou práticas do cuidado de si, em especial quatro: parrēsía, áskēsis, exomológēsis e exagóreusis. Neste contexto, afigura-se relevante que as duas primeiras sejam comuns à filosofia e ao cristianismo, mas com caraterísticas diferentes, sendo as duas últimas exclusivas desta religião, nas quais Foucault reconhece um impulso decisivo para a constituição da hermenêutica do sujeito – a prática sistemática da desvelação do si, algo que gregos e romanos não alcançaram, porque ainda não se tinha constituído culturalmente a noção de sujeito. Para esclarecermos este duplo movimento de conhecimento e modificação do si, procuramos mostrar o contraste cultural na Antiguidade entre dois modelos de subjetivação e de objetivação dos indivíduos, a ética como prática refletida da liberdade e a moral cristã da obediência. O primeiro modelo orbitou em torno do princípio geral do cuidado de si, assimilado pela cultura grega e repercutido na filosofia, o segundo foi marcado pela nova forma de domínio e submissão – o poder pastoral – justificado pela obediência e pela renúncia a si, que transformaram o cristianismo numa religião confessional. Para confirmarmos esta interpretação, convocamos à reflexão a noção de conversão. Começamos por valorizar o contributo dos termos gregos epistrophē e metanoia. De seguida, justificamos a relevância da conversão para a Cultura Ocidental. Concluímos com a análise de três modelos históricos: platónico, helenístico-romano e cristão. O arco temático termina com a análise do valor paradoxal da renúncia a si em Paulo de Tarso, cujos textos Foucault não analisou no âmbito da cultura do si, mas que nós valorizamos e nos levam a divergir deste filósofo, para quem a renúncia a si anula a eficácia do cuidado de si, propondo em alternativa a tese de que as várias formas de renúncia, mesmo enunciadas numa perspetiva escatológica, não só integraram como intensificaram essa cultura do cuidado.

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Aquest treball vol mostrar que el debat de la raó il·lustrada, ja sigui des d'una posició de relativa defensa (com la que pren l'alemany Jürgen Habermas) o des d'una posició més crítica (personalitzada en aquest cas pel filòsof francès Michel Foucault), encara avui, al començament del segle XXI, determina plenament el debat sobre la racionalitat humana en general. El treball s'emmarca dins l'àmbit de la filosofia contemporània, més concretament dins la problemàtica filosòfica entorn de la raó que es va plantejar amb l'adveniment de la Modernitat, després amb l'anomenada Postmodernitat i actualment amb el corrent del Pensament Únic.

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A autora desenvolve uma reflexão sobre a concepção de Foucault em relação ao "dispositivo da sexualidade" apresentada no livro "Microfísica do Poder". Busca resgatar, através dessa literatura clássica, uma visão histórico-social da prática de enfermagem, tendo em vista a racionalidade atual que deprecia a afetividade nas relações pessoais ao supervalorizar a virilidade masculina, tornando o prazer um bem de consumo e um fim em si mesmo.

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Michel Foucault hace pública por primera vez su tesis sobre el biopoder en 1975 y muere en 1984 con tan sólo cincuenta y ocho años, razón por la cual podemos considerar que sus ideas quizá hubieran podido desarrollarse más de haber vivido más tiempo.

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El objetivo de este artículo es reflexionar sobre la lectura de M. Foucault del Erótico de Plutarco en su Histoire de la sexualité, poniendo especial énfasis en el hecho de que, en contra de lo que afirma el pensador francés, el centro del debate no es, en opinión del autor, el tema del verdadero placer, el obtenido por el erastés de su erómenos o el obtenido por el marido de su mujer, sino la necesidad de atribuir también eros y amistad (éros kaì philia) al amor matrimonial.

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L'objectiu d'aquest article és fer una reflexió crítica de la lectura de M. Fouccault de l'Eròtic de Plutarc en la seva Histoire de la sexualité, posant especial èmfasi en el fet que, en contra del que afirma el pensador francès, el centre del debat no és, en opinió de l'autor, el tema del veritable plaer, l'obtingut per l'erastés del seu erómenos o l'obtingut pel marit de la muller, sinó la necessitat d'atribuir també éros i amistat (éros kaì philia) a l'amor matrimonial.

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This aim of this article is to reflect on Michel Foucault's reading of Plutarch's Eroticus in his Histoire de la sexualité, putting emphasis on the fact that, against what it is affirmed by the French thinker, the real debate is not, in the author's opinion, about true pleasure, that obtained by the erastés from his erómenos or that obtained by husbands from their wives, but the need to assign also love and friendship (éros kaì philia) to the conjugal love.

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O artigo tem por objetivo levantar e discutir as relações entre a arqueologia do saber de Michel Foucault e a bibliometria. Propõe categorias de análise comuns entre ambas as áreas. Reflete sobre temas de interesse comum entre as duas disciplinas, tais como intertextualidade, citações, pragmática, categorização dos discursos. Apresenta possibilidades de superação de limites teórico-epistemológicos da bibliometria, tais como o problema da dificuldade de se aferir a "cientificidade" dos discursos selecionados para os estudos bibliométricos, assim como a incorporação de categorias que permitam superar as tendências de reificação identificadas nas pesquisas da ciência da informação.

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La pregunta originària d’aquest treball girava entorn de la subjectivitat. Concretament,entorn d’una subjectivitat desposseïda. El treball pretenia explorar el descobrimentd’una manca de pertinença respecte allò que un és, el reconeixement d’una estranyesainstal·lada en allò que un sent de més seu, de més protegit i resguardat; allò de méspropi, de més pur i genuí: allò que, des d’una soledat inpertorbada, constitueix allò mésseu del si mateix. Aquest treball pretenia estirar el fil d’una desconfiança radicalrespecte tot allò que un creu de més inherent a ell, d’un procés de des-identificaciórespecte la pròpia voluntat, el desig, el gust, el plaer; de l’experiència de descobrir quequant un més segueix el seu desig més s’aliena, que quan un més és ell mateix menys espertany, que quan un més s’allibera més segueix el mandat d’un remitent llunyà,anònim i desconegut; estirar el fil, en definitiva, de la vivència de sentir el propi «cor»com un cos estrany.

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[esp]Durante la primera mitad de los años setenta, Michel Foucault modificó en algunos aspectos su pensamiento, pasando de su etapa <> a su etapa <>. Como consecuencia de esta transformación, negó que la familia fuera (como había defendido en los años sesenta) un modelo adecuado para explicar la organización de las primeras instituciones psiquiátricas. En este trabajo, estudiaremos las relaciones existentes entre dicho cambio de perspectiva y la crítica foucaultiana a la definición del término <> propuesto por Althusser.