979 resultados para MESTRADO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
Resumo:
Tendo em conta que o envelhecimento um processo complexo que origina dependncia e, por sua vez, necessita de um cuidador para assegurar os cuidados pessoais e personalizados ao idoso dependente, esta pesquisa trata de analisar as perspetivas dos profissionais que trabalham na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) acerca do internamento para descanso do cuidador informal. Esta pesquisa visa compreender de que modo realizado o descanso do cuidador. Foram efetuadas entrevistas a trs profissionais de uma Equipa de Cuidados Continuados (Cascais) e a outros trs de uma Unidade de Cuidados Continuados (L-Nostrum, SA). Verificamos que o internamento para descanso do cuidador um bom objetivo, mas insuficiente para as reais necessidades deste. Atualmente, apenas proporcionado o internamento para 30 dias o que torna o apoio muito limitado assim como a interveno dos profissionais. O tempo para descanso escasso e aps este perodo o cuidador volta rotina do cuidado e o cansao e desgaste podem no ser colmatados. Para alm disto, no h um apoio estruturado dirigido aos cuidadores; apenas substituda a tarefa da prestao de cuidados ao seu familiar. Conclumos que apesar deste tipo de resposta ter a funo de descanso do cuidador, este centra-se mais no doente, do que no prestador de cuidados.
Resumo:
A Qualidade de Vida um tema cada vez mais importante, na atualidade, face ao envelhecimento da populao. Com base na convico de que se deve promover a Qualidade de Vida at aos ltimos dias da vida,delinemos uma investigao quantitativa, de carter exploratrio, descritivo e transversal para conhecer a Qualidade de Vida (QdV) na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados no Algarve (RNCCI), perceber a sua relao com variveis scio-demogrficas, clnicas, a sade, o suporte social, a auto-estima e a depresso. Aps reviso bibliogrfica sobre os conceitos abordados, selecionmos uma amostra de convenincia composta por 86 idosos internados nas unidades de convalescena, mdia durao e reabilitao, e longa durao e manuteno da RNCCI do Algarve. Dos resultados obtidos evidenciam-se os seguintes aspectos: A perceo de sade influencia a QdV geral e, especificamente, as dimenses Funcionamento sensorial, Participao social e Atividades passadas, presentes e futuras. A depresso influencia negativamente a QdV geral e as dimenses Funcionamento sensorial, Autonomia, Atividades passadas, presentes e futuras e Participao social. O Estado de Sade, componente fsica, afeta positivamente a QdV geral e as dimenses Funcionamento sensorial e Famlia/Vida familiar, ao passo que a componente mental afeta positivamente a QdV geral. A avaliao que os sujeitos fazem da RNCCI, o suporte social e a auto-estima influenciam positivamente a QdV dos idosos. A tipologia no influencia a QdV nem a auto-estima. As diferenas entre Qualidade de Vida nas diferentes tipologias da RNCCI so circunscritas, existindo apenas diferenas significativas entre Unidades de Convalescena e Unidades de Longa Durao e Manuteno nas dimenses Famlia/Vida familiar e Morte e morrer e entre Unidades de Mdia Durao Reabilitao e Unidades de Longa Durao (ULDMs) e Manuteno na dimenso Intimidade do WHOQOL-OLD. A tipologia influencia o Suporte Social geral e, especificamente, as suas componentes Satisfao com amigos, Intimidade e Satisfao com a famlia. O grau de dependncia nas AVDs influencia a tipologia de internamento. Internados nas ULDMs reportam melhor satisfao com os cuidados prestados nas Unidades de Cuidados Continuados.
Resumo:
A CIF uma ferramenta universal desenvolvida pela OMS que permite a classificao de funcionalidade e incapacidade, atravs de uma visualizao global do que condiciona o desempenho do indivduo na concretizao de atividades e na participao em ocupaes. A ideologia da CIF e os seus componentes interrelacionam-se com a essncia da TO, indo ao encontro dos modelos da profisso. As UCCI constituem uma atualidade em Portugal e o terapeuta ocupacional um dos profissionais obrigatrios na equipa multidisciplinar destas unidades. Atendendo relevncia internacional da CIF, sua ligao com a TO e necessidade de tornar a CIF operacional na prtica clnica diria dado que uma ferramenta complexa e extensa, objetivo deste estudo contribuir para a construo de um code set da CIF para terapeutas ocupacionais que exercem funes em UCCI, especificamente em UC, UMDR e ULDM. Para a concretizao desta investigao, utilizou-se a tcnica de Delphi, que envolveu duas rondas. Na primeira ronda foi possvel contar com a participao de 37 terapeutas ocupacionais experientes na rea, uma vez que exercem funes em UCCI, e na segunda ronda contou-se com a participao de 20 elementos. Obtiveram consenso na ltima ronda de Delphi um total de 96 categorias, constituindo esta listagem uma proposta de code set para UCCI. No que se refere s tipologias de unidades, 69 categorias obtiveram consenso em UC, 91 em UMDR e 41 em ULDM. Concluiu-se que a criao de code sets poder constituir uma mais-valia em contexto de equipa multidisciplinar das UCCI, sendo uma forma de tornar a CIF operacional na prtica clnica diria.
Resumo:
RESUMO - Enquadramento: O envelhecimento dos indivduos nos pases mais desenvolvidos e o aumento da incidncia de doenas crnicas associadas a estados de dependncia e incapacidade tm contribudo para o desenho e implementao de novas polticas de sade e sociais. Assiste-se, por isso, atualmente, a uma mudana no paradigma da procura de cuidados de sade, sendo crescente a procura de cuidados de longa durao ou cuidados continuados. O desenvolvimento e implementao de novos modelos de prestao de cuidados de sade pretendem dar resposta crescente procura de cuidados continuados, bem como promover a eficincia dos servios e a disponibilizao de camas nos hospitais, retirando dos servios de agudos as pessoas que no necessitam de cuidados hospitalares, mas sim de cuidados continuados. Neste contexto foi criada em Portugal a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), como resposta ao aumento do nmero de pessoas em situao de dependncia, e que necessitam tanto de cuidados de sade como sociais, e necessidade de reorganizar e promover a eficincia dos servios de internamento hospitalar. Objetivo: Determinar o impacto da RNCCI na demora mdia hospitalar, no perodo de tempo compreendido entre 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Junho de 2011. Mtodos: O estudo realizado, com base na reviso da literatura, descreve os principais aspectos referentes ao envelhecimento dos indivduos e aos cuidados continuados. Foram descritos diferentes modelos e programas organizacionais de prestao de cuidados continuados e o seu impacto na demora mdia hospitalar. Foi determinada a populao em estudo no perodo de tempo compreendido entre 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Junho de 2011. A populao foi caraterizada de acordo com o ano e distribuda por dez trimestres para melhor tratamento estatstico e leitura dos dados. Foi considerado o sexo e a faixa etria dos indivduos sinalizados, de acordo com o GDH de internamento hospitalar e respetiva sub-regio de sade. Foi comparada por trimestre a demora mdia dos internamentos hospitalares e a demora mdia hospitalar dos episdios referenciados a nvel nacional e ao nvel das sub-regies de sade. Foram caraterizados os GDH que representam 50% das sinalizaes. Foram analisados, por semestre, os trs GDH com maior nmero de referenciaes para a RNCCI de acordo com as diferentes regies de sade, comparando as respetivas demoras mdias nacionais e regionais. Resultados: No periodo de tempo em anlise foi verificado que a populao com maior utilizao dos servios da RNCCI encontra-se na faixa etria entre 65 ou mais anos, com 79,4% do total de sinalizaes efetuadas. Tendo 50% das sinalizaes sido referentes aos GDH 14, GDH 211, GDH 533, GDH 818, GDH 810 e GDH 209. Foi apurada uma demora mdia nacional compreendida entre os 7,3 dias e os 7,7 dias, comparativamente a uma demora mdia dos episdios referenciados para a RNCCI compreendida entre os 21,9 dias e os 33 dias, para o mesmo perodo de tempo. Em termos regionais a regio de LVT apresenta os valores de demora mdia mais elevados, com um intervalo entre os 28,8 dias e os 50,3 dias de demora mdia. Para o GDH 14 foi observada uma demora mdia dos episdios referenciados compreendida entre os 14,4 dias e os 26,7 dias. No mesmo perodo de tempo o a demora mdia nacional para o mesmo GDH situava-se entre os 9,8 dias e os 10,2 dias. Para o GDH 211 foi observada uma demora mdia dos episdios referenciados compreendida entre os 17,2 dias e os 28,9 dias. Comparativamente a demora mdia nacional para o mesmo GDH situava-se entre os 12,5 dias e os 13,5 dias. Para o GDH 533 foi observada uma demora mdia dos episdios referenciados compreendida entre os 23,3 dias e os 52,7 dias. Comparativamente, no mesmo perodo de tempo, a demora mdia nacional para o mesmo GDH situava-se entre os 18,7 dias e os 19,7 dias. Concluses: Foi possvel concluir, quanto ao impacto da RNCCI na demora mdia hospitalar, que a demora mdia dos episdios referenciados para a Rede superior demora mdia nacional em todo o perodo de tempo em anlise. Relativamente demora mdia dos GDH com maior nmero de referenciaes, os GDH 14, 211 e 533, verifica-se que todos eles apresentam uma demora mdia de referenciao superior demora mdia nacional, e demora mdia regional para o mesmo GDH, em todo o perodo de tempo do estudo. Ou seja, foi possvel verificar que a demora mdia para indivduos com o mesmo GDH superior nos que so referenciados para a RNCCI.
Resumo:
RESUMO - Enquadramento: Com o aumento da Esperana Mdia de Vida, e o consequente envelhecimento generalizado da populao portuguesa, envelhecer com boa sade e com elevada qualidade de vida, onde as pessoas com mais de 65 anos tenham a possibilidade de expressar todas as suas potencialidades e manterem um papel ativo na sua vida e na sociedade, vincadamente um dos maiores desafios da sociedade contempornea. Desta forma, foi imposto sociedade e aos sistemas de sade, a criao de novas estratgias, que promovessem a reabilitao, a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. Nesta linha, surgiu em Portugal a criao da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, combinando os cuidados de sade com o apoio social adequado a esta populao. Objetivos: Num primeiro objetivo, pretende-se avaliar os diferentes domnios da autoperceo de qualidade de vida de indivduos com idade igual ou superior a 65 anos, que se encontrem em perodo de internamento nas diferentes tipologias de Unidades de internamento da RNCCI (Unidade de Convalescena, Unidade de Mdia Durao e Reabilitao e Unidade de Longa Durao e Manuteno), bem como o seu grau de (in) dependncia, de risco de falha de auto-cuidado, e de risco de quedas. Como segundo objetivo propomo-nos a avaliar o grau de satisfao desses mesmos utentes, relativamente equipa de profissionais de sade e aos aspetos organizacionais e servios prestados pela Unidade da RNCCI, onde se encontram internados. Por ltimo, pretendemos averiguar a existncia ou inexistncia de relao entre as demais variveis em estudo com a tipologia de Unidade de internamento onde o utente se encontra a receber cuidados. Mtodos: O presente estudo caraterizado como um estudo quantitativo, de carter exploratrio, e de ndole descritivo-correlacional, que visa descrever fenmenos e, posteriormente, identificar e explorar possveis relaes entre variveis. O estudo centrou-se em indivduos, com idade igual ou superior a 65 anos, internados em Unidades de Cuidados Continuados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, tendo sido efetuados dois questionrios distintos: um de satisfao, e um segundo instrumento de perceo da qualidade de vida, denominado de EasyCare, estando este j cientificamente validado a nvel internacional e nacional. Foi obtida uma amostra de 35 utentes.
Resumo:
A populao portuguesa encontra-se num processo de envelhecimento, e tem de enfrentar esta nova realidade demogrfica. Vrios determinantes nomeadamente biolgicos, psicolgicos e sociais, foram j identificados. O aumento da prevalncia de doenas crnicas e incapacitantes, como consequncia directa do envelhecimento humano, tem aumentado a procura de respostas na rea da sade e ao nvel social. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (REDE) surge como resposta a esta nova problemtica. Atravs da implementao de Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), a REDE uma alternativa aos internamentos nos hospitais de pessoas em situao de dependncia e com necessidade de cuidados diferenciados mas sem necessidade de cuidados tpicos de uma unidade de agudos. As UCCI apresentam um modelo de interveno multidisciplinar que contempla as vertentes da sade, social e econmica dos utentes, composta por equipas multidisciplinares. Devido s especificidades da populao idosa e/ou dependente, a interveno especializada dos profissionais das UCCI, deve ser cuidadosamente preparada com base no treino e especializao, aspectos centrais do sucesso da REDE.
Resumo:
Viver um maior nmero de anos no significa necessariamente que se viva com qualidade. Devido s alteraes demogrficas verificadas nos ltimos anos e face ao envelhecimento progressivo da populao mundial e consequente aumento da esperana mdia de vida, ao acrscimo das doenas crnicas e dependncia a elas associada, surgem dificuldades que os doentes e os seus cuidadores enfrentam no seu quotidiano de internamento. Assim, surgiu a necessidade de equacionar a problemtica da Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais, que diariamente trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este trabalho foi desenvolvido numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados com duas valncias de internamento, a Mdia e a Longa Durao, com os Cuidadores Formais que nele aceitaram participar. Entre eles, encontram-se as mais diversas profisses, desde Auxiliares de Lar, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Psiclogos, Animadores Socioculturais, Tcnicos de Psicomotricidade, Terapeutas da Fala e Assistentes Sociais. Todos eles representam um papel muito importante no cuidado aos seus clientes, cada um na sua rea. Ao delinear este estudo, o Problema prtico identificado foi se existia uma relao entre a Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este estudo foi desenvolvido com uma populao de 63 elementos, todos Cuidadores Formais a desempenhar funes no local de estudo j referenciado. Foi utilizada a abordagem quantitativa, que uma metodologia de investigao de vertente epistemolgica positivista. Neste estudo, foram utilizados dois instrumentos para aplicar e recolher os dados: um destinado a medir a vulnerabilidade ao stress (23 QVS) dos cuidadores formais; outro para avaliar a qualidade de vida (WHOQOL-Bref), gentilmente cedidos pelos seus autores. Os dados recolhidos, aps analisados apontaram no sentido de que medida que a qualidade de vida aumentava nos diferentes domnios, diminua a vulnerabilidade ao stress.
Resumo:
Introduo: Na literatura internacional e nacional verifica-se a inexistncia de estudos sobre os correlatos psicolgicos de cuidadores formais, como a resilincia e o coping. Apesar de se reconhecer a importncia de uma prestao de cuidados mais compassivos e humanizados, mais uma vez, no existem estudos nesta rea. Este facto estende-se aos cuidadores formais que trabalham com pessoas em situao de dependncia, na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Assim, foram nossos objetivos: caraterizar os cuidadores formais de algumas Unidades de Cuidados Continuados (UCC) da RNCCI em variveis sociodemogrficas e profissionais; analisar os seus nveis de resilincia, coping e autocompaixo; verificar se existem associaes significativas entre estas variveis e com as variveis sociodemogrficas e profissionais. Metodologia: 78 cuidadores formais (sexo feminino, n = 76; 97,4%), com uma mdia de idades de 35,45 anos (DP = 9,0) forneceram o seu consentimento informado para preencherem um questionrio sociodemogrfico e profissional, a Escala de Avaliao Global da Resilincia, o Brief COPE e a Self Compassion Scale (SELFCS). Resultados: Os cuidadores revelaram um nvel mdio de resilincia (total). A dimenso de coping com mdia mais elevada foi o Coping ativo e a com mdia mais baixa foi o Uso de substncias. Na SELFCS a dimenso com mdia mais elevada foi o Calor/compreenso e a com mdia mais baixa foi o Isolamento. No geral, a pontuao total de resilincia correlacionou-se de forma positiva com as dimenses positivas da autocompaixo (SELFCS) e de forma negativa com as dimenses negativas desta escala. As dimenses mais positivas de coping correlacionaram-se de forma positiva com as dimenses positivas de autocompaixo e as mais negativas de coping com as dimenses negativas de autocompaixo. Quanto maior a idade dos cuidadores menor o nvel de Suporte Emocional e maior o nvel de Religio e Mindfulness. Mais horas de trabalho associaram-se a menor resilincia e a maior nvel de Suporte Emocional Discusso: Este estudo revelou, ainda que numa amostra reduzida, que os cuidadores formais das UCC parecem revelar nveis equilibrados em correlatos psicolgicos importantes quando se cuida de outra pessoa. Porm, as UCC devem preocupar-se em fomentar, junto dos cuidadores, nveis mais elevados de resilincia, estratgias mais positivas de coping e a compaixo auto e htero dirigida, para assegurar um cuidar mais pleno quer para os profissionais, quer para aqueles que so cuidados. / Introduction: In the international and national literature, we verified the inexistence of studies about psychological correlates of formal caregivers, such as resilience and coping. Although the importance of more humanized and compassive care is recognized, again, there are no studies in this area. This is also verified regarding formal caregivers that work with people in a dependence situation, as in the National Network of Continuous Care. Our aims were to characterize the formal caregivers from some units of the National Network of Continuous Care in sociodemographic and professional variables; analyze these professionals levels of resilience, coping and self-compassion; verify if there are significant associations between these variables and with the sociodemographic and professional variables. Methodology: 78 formal caregivers (female, n = 76; 97,4%), with an mean age of 35,45 years (SD = 9,0) provided their informed consent to fill in a professional and sociodemographic questionnaire, the Global Resiliency Evaluation Scale, the Brief COPE and the Self Compassion Scale (SELFCS). Results: The caregivers showed a medium level of resilience. The coping dimension with the highest mean was Active coping and the dimension with the lowest mean was Substance Use. Regarding SELFCS the dimension with the highest mean was Warmth, contrasting with Isolation, the dimension with the lowest mean. Overall, the total score of resilience was positively correlated with self-compassion positive dimensions (SELFCS) and negatively correlated with the negative dimensions of this scale. The most positive dimensions of coping were positively correlated with the positive dimensions of self-compassion and the most negative dimensions of coping were correlated with the negative dimensions of self-compassion. Older caregivers showed lower use of Emotional support and higher level of Religion and Mindfulness use. More daily hours of work were associated with less resilience and higher Emotional Support. Discussion: This study revealed, although in a small sample, that Continuous Care Units (CCU) formal caregivers seem to have balanced levels of psychological correlates that are important while caring for others. However, the CCU should promote, in the caregivers higher levels of resilience, coping and self-compassion, to ensure a better care, simultaneously the professionals and patients.
Resumo:
O cuidador informal aquela pessoa sobre quem recai a responsabilidade pela prestao da maioria dos cuidados ligados ao doente dependente, sem que para isso tenha sido preparado. Cabe-nos a ns tcnicos de sade orientar, no sentido de apoio e ajuda a estes cuidadores informais que tm a seu cargo um doente dependente, de modo a desenvolver as competncias que lhes permita superar as mudanas e consequentemente favorecer um processo de adaptao mais rpido e consciente, melhorando a sua Qualidade de Vida e a do doente. Atravs da implementao de intervenes especficas, Educao para a Sade. Neste sentido, o presente trabalho passou pela criao de um Guia de Boas Prticas e pela elaborao de um Plano de Formao com o objectivo de estabelecer linhas de orientao para a educao para a sade e normalizar procedimentos que garantam as boas prticas na preveno de lceras de Presso em particular
Resumo:
Dissertao de mest., Gerontologia Social, Escola Superior de Educao e Comunicao, Univ. do Algarve, 2011
Resumo:
A presente investigao tem como objetivo geral conhecer o grau de satisfao dos utentes idosos internados nas Unidades Mdia Durao e Reabilitao (UMDR) e nas Unidades de Longa Durao e Manuteno (ULDM) do Algarve da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). A amostra constituda por 91 idosos com idades compreendidas entre os 65 e os 91 anos internados em Unidades de Mdia Durao e Reabilitao e em Unidades de Longa Durao e Manuteno no Algarve. Quanto metodologia delineada para esta investigao, esta assentou numa investigao de teor quantitativo, transversal e exploratrio. Sendo esta investigao um estudo exploratrio e transversal, os instrumentos utilizados para avaliao da satisfao dos utentes idosos foram o questionrio scio-demogrfico e a construo de uma escala de avaliao da satisfao. Para anlise dos resultados foram utilizados os testes estatsticos: teste t, o teste no paramtrico, Kruskal Wallis e o SPSS verso 19. Os resultados obtidos permitem concluir que os utentes das UMDR e ULDM se encontram satisfeitos com a qualidade da prestao dos cuidados que lhes so prestados e com o internamento. De entre os resultados obtidos destaca-se, ainda, a identificao de trs fatores principais responsveis pela satisfao dos utentes internados nas UMDR e ULDM: 1) ambiente fsico, segurana e acolhimento profissional; 2) apoio familiar e social; e 3) informao e processo teraputico.
Resumo:
Estudo da Incidncia e Prevalncia de lceras de Presso na Unidade de Autonomia e Bem-Estar da Encarnao o ttulo desta dissertao, cujo principal objectivo se constituiu como a determinao das taxas de incidncia e prevalncia de lceras de Presso, caracterizao dos utentes e das lceras de Presso, bem como dos comportamentos dos profissionais relacionados com as mesmas, na referida Unidade e no primeiro semestre de 2012. O estudo no experimental, perspectivo e descritivo correlacional, tendo-se obtido dados de todos os utentes que desenvolveram e apresentaram lcera(s) de Presso enquanto internados na Unidade de Promoo de Autonomia e Bem-Estar da Encarnao e integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no primeiro semestre de 2012. Observa-se que a populao estudada marcadamente envelhecida, dependente e a maior parte dos seus indivduos apresenta Elevado Risco de desenvolver lceras de Presso. Obteve-se um valor de Taxa de Incidncia de lceras de Presso de 1,02%. A referir que a maior parte das lceras de Presso desenvolvidas ocorreu na Tipologia de Mdia-Durao e Reabilitao. No que diz respeito Taxa de Prevalncia, o valor obtido foi de 11,46%. Tambm na prevalncia se demarca a tipologia de Mdia-Durao e Reabilitao, com o maior nmero de casos observado. Pode afirmar-se com a realizao deste estudo que existem vrios handicaps nos cuidados preventivos e de manuteno em indivduos com lceras de Presso na UPABE, nomeadamente na aplicao de Material de Preveno, na administrao de Suplementao Nutricional Oral e na diversificao de Rotinas de Posicionamento/mobilizao. O Diagnstico de Admisso dos utentes onde a incidncia e prevalncia de lceras de Presso se verificaram em maior nmero foi o Acidente Vascular Cerebral. Neste estudo, classificou-se a amostra como no probabilstica por convenincia, correspondente populao alvo identificvel ou populao acessvel.
Resumo:
O crescimento da populao idosa impe o desenvolvimento de servios de qualidade orientados para as necessidades comuns desta faixa etria. A rea dos cuidados continuados corresponde a um segmento em crescimento com um forte potencial de desenvolvimento no que concerne ao domnio dos sistemas de informao (SI). O presente trabalho pressupe o acompanhamento do processo de integrao de um SI de uma Unidade Hospitalar (UH) numa Unidade de Cuidados Continuados (UCC) para idosos. A anlise envolveu o recurso Teoria Actor-network (ANT), enquanto posicionamento terico de relevo para o desenvolvimento de SI. Esta teoria coloca, equitativamente, em destaque os factores humano e no humano como concorrentes para o sucesso no desenvolvimento de um SI. O processo em destaque neste trabalho envolveu a anlise compreensiva dos SI das unidades de sade envolvidas; monitorizao e descrio do processo de integrao do SI de inspirao hospitalar na UCC; avaliao do resultado final; estabelecimento de requisitos fundamentais para o desenho de um SI adaptado a uma organizao prestadora de cuidados continuados a idosos. Estas etapas foram desenvolvidas tendo por base a concretizao de 3 ciclos, integradores dos conceitos da ANT com o processo de Engenharia de Requisitos: Ciclo 1 - anlise do sistema scio-tcnico; Ciclo 2 desenho do novo sistema scio-tcnico; Ciclo 3 transformao da rede scio-tcnica. A metodologia inerente ao processo envolveu a anlise documental, realizao de notas de campo, entrevista e questionrio. Os requisitos so apresentados atravs da conceptualizao de um SI denominado Gesto de Cuidados Residenciais (GCR). Conclui-se, que para que um SI resulte com eficcia, eficincia e efetividade para uma organizao, dever revelar-se adaptado ao propsito e misso da organizao em causa, sob pena de induzir fragilidade ao ciclo operacional e ao modelo de gesto de informao.
Entre os cuidados e os cuidadores : o feminino na configurao da poltica de cuidados s pessoas idosas
Resumo:
Este artigo resulta de uma pesquisa em curso, ainda exploratria, a desenvolver no mbito de um Doutoramento em Servio Social e tem como finalidade analisar as orientaes da poltica de cuidados s pessoas idosas em Portugal e em alguns pases europeus. Esta rea da poltica est relacionada com a questo social das pessoas idosas, numa sociedade em mudana, para a qual concorrem as alteraes scio demogrficas, as transformaes na estrutura e dinmica familiares, assim como a individualizao das relaes sociais, centradas na autonomia e independncia. Estas alteraes proporcionaram uma desproteco a este grupo social, associada a outros riscos, designadamente: maior probabilidade de doenas crnicas e incapacitantes, necessidade de cuidados de terceiros, num tempo de escassez dos cuidadores familiares disponveis, assim como maior probabilidade de rendimento insuficiente, o baixo nvel de escolaridade e acesso deficitrio informao, associado a nveis de participao social escassos. nesta linha de anlise que se questiona o modo como a poltica pblica de cuidados responde s necessidades das pessoas idosas e dos cuidadores familiares. As orientaes actuais da poltica nesta rea tm-se centrado nos cuidados integrados e articulados entre a segurana social e a sade, com os programas de cuidados continuados1 e de apoio integrado a idosos, o PAII2, e com a nova lei3 que cria a rede de cuidados continuados integrados (RCCI). Contudo a famlia, apesar de ser um dos grupos que maiores transformaes sofreram desde 1974, quer na estrutura quer na sua dinmica, tem ainda um papel fundamental como cuidadora na proteco dos seus membros dependentes. O presente artigo inicia-se com uma reflexo sobre a noo de cuidados e a sua conceptualizao no mbito da poltica pblica. Prossegue analisando a sua especificidade na questo das pessoas idosas, definindo reas, beneficirios, modos de actuao e actores responsveis, concluindo com a identificao de alguns padres da poltica de cuidados em alguns pases europeus, com especial nfase para Portugal.