963 resultados para Luta armada


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A problemática do recurso à luta armada para derrubar a ditadura em Portugal gerou discussões, debates e rupturas no seio da oposição portuguesa muito antes de terem surgido as primeiras organizações que realizaram acções armadas. Foi no rescaldo da campanha para as eleições presidenciais de 1958, perante o apoio popular à campanha de Humberto Delgado, candidato da oposição, e a constatação da dimensão da fraude eleitoral, que ocorreram as primeiras discussões acerca da inevitabilidade recorrer à violência armada para derrubar a ditadura. Porém, apenas na década de 70 as circunstâncias políticas, económicas e sociais no país favorecem o aparecimento de outras organizações armadas. Os quase dez anos de guerra colonial tinham desgastado o regime e as manifestações contra a guerra eram cada vez maiores, com o numero de desertores e refractários a crescer de ano para ano. Ao mesmo tempo, o pais ia-se industrializando e terciarizando; assistia-se ao crescimento da classe média, da escolarização, da emigração e a uma mudança de mentalidade, trazida pelo acesso cada vez maior ao que se passava no mundo. Seria neste contexto que as formas tradicionais de oposição, baseadas em manifestações pacíficas e abaixo-assinados, são sentidas como ultrapassadas e ineficazes e começam a proliferar as organizações marxistas-leninistas que teorizavam sobre a luta armada e concebiam planos de acções armadas contra o regime, aumentando o número daqueles que defendiam que o regime só cairia com o recurso à violência. Em 1967, a LUAR, levava a cabo a primeira acção armada contra o regime, o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, para obter dinheiro que seria utilizado no financiamento de futuras acções armadas. Em 1970, o Partido Comunista Português, depois de um prolongadíssimo período de maturação, avançava com a ARA que levou a cabo a primeira acção em Outubro desse ano, a sabotagem ao navio Cunene que participa da logística de apoio à guerra colonial. Em 1971, foram as Brigadas Revolucionárias que desencadearam a primeira acção, um atentado bombista contra o Quartel da Nato na Fonte da Telha. Até ao 25 de Abril de 1974, várias acções armadas seriam cometidas por estas organizações, com a particularidade de apenas atingirem o aparelho repressivo e militar do regime, e de seguirem o princípio irredutível de não fazer vítimas mortais entre os civis. O 25 de Abril de 1974, corresponderia ao epílogo de um processo de contestação armada ao Estado Novo que foi acelerando nos seus derradeiros anos.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

One of the most important spaces into which Althusserianism diffused in Argentina was Zaratismo, a political tendency that spread from the Communist Party to an armed organization called the Argentinian Liberation Forces. In this work we propose an analysis of this experience that emphasizes the relations between the characteristic elements of Althusserianism - the epistemological break in Marx's work, theoretical practice, and the concept of economic and social formation - and those of the development of an armed strategy for Argentina, including critiques of theoreticism and opportunism, an adaptation of the theory of war to the national situation, and a correct conjunction of theoretical concepts with concrete realitie

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

One of the most important spaces into which Althusserianism diffused in Argentina was Zaratismo, a political tendency that spread from the Communist Party to an armed organization called the Argentinian Liberation Forces. In this work we propose an analysis of this experience that emphasizes the relations between the characteristic elements of Althusserianism - the epistemological break in Marx's work, theoretical practice, and the concept of economic and social formation - and those of the development of an armed strategy for Argentina, including critiques of theoreticism and opportunism, an adaptation of the theory of war to the national situation, and a correct conjunction of theoretical concepts with concrete realitie

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

One of the most important spaces into which Althusserianism diffused in Argentina was Zaratismo, a political tendency that spread from the Communist Party to an armed organization called the Argentinian Liberation Forces. In this work we propose an analysis of this experience that emphasizes the relations between the characteristic elements of Althusserianism - the epistemological break in Marx's work, theoretical practice, and the concept of economic and social formation - and those of the development of an armed strategy for Argentina, including critiques of theoreticism and opportunism, an adaptation of the theory of war to the national situation, and a correct conjunction of theoretical concepts with concrete realitie

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Artes - IA