4 resultados para Leucophenga
Resumo:
Understanding the pattern in which adult drosophilids of different species are distributed across and within different vegetation types is necessary for accurate interpretation of their local ecology and diversity. Such studies have been conducted mainly in temperate regions, and there is no basis for extrapolating their conclusions to tropical areas. This study describes the vertical distribution (0-20 m) of drosophilids attracted to banana baits in five different vegetation types in subtropical eastern Australia including open woodland, and rain-forest types. The distribution of most of the 15 common species could be characterized three-dimensionally by vegetation type and height above forest floor. Only one species, Scaptodrosophila lativittata, was common in all vegetation types and it was a canopy species in rain forests and a ground-level species in open woodland. Vertical distribution of some species clearly matched that of their larval hosts, but it did not in others. For example, the fungivore Leucophenga scutellata was mostly trapped well above the forest floor, yet it breeds at ground level, suggesting behavioural mode can influence vertical distributions. We conclude that the vertical dimension, although still poorly understood in relation to drosophilid habitats, needs to be taken into account when conducting and interpreting studies aimed at understanding drosophilid populations and communities in the subtropics.
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The drosophilid fauna in Australia offers an important study system for evolutionary studies. Larval hosts are unknown for most species, however, and this imposes serious limits to understanding their ecological context. The present paper reports the first systematic, large-scale field survey of potential larval hosts to be conducted, in order to obtain an overview of the host utilisation patterns of Australian drosophilids. Potential hosts (mostly fruit and fungi) were collected from different vegetation types in northern and eastern Australia. Host data were obtained for 81 drosophilid species from 17 genera (or 28% of the known Fauna). Most genera were restricted to either fruit or fungi, although Scaptodrosophila spp. and Drosophila spp. were recorded from fruit, fungi, flowers and compost, and Drosophila spp. also emerged from the parasitic plant Balanophora fungosa. There was no evidence that use of either fruit or fungi was correlated to host phylogeny. Drosophilids emerged from hosts collected from all sampled vegetation types (rainforest, open forest, heath and domestic environments). Vegetation type influenced drosophilid diversity, both by affecting host availability and because some drosophilid species apparently restricted their search for hosts to particular vegetation types.
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This study investigates the Drosophilidae species associated to fruiting bodies of fungi in forested and anthropized environments of the Atlantic Rain Forest Biome, in south and southeastern Brazil. We collected samples of imagoes flying over and emerging from fruiting bodies of species of five fungi families, in six collection sites. We obtained 18 samples, from which emerged 910 drosophilids of 31 species from the genera Drosophila Fallen, 1823, Hirtodrosophila Duda, 1923, Leucophenga Mik, 1886, Mycodrosophila Oldenberg, 1914, Scaptomyza Hardy, 1849, Zaprionus Coquillett, 1901 and Zygothrica Wiedemann, 1830. The Drosophila species collected on fungi, as well as Zaprionus indianus Gupta, 1970, had previously been recorded colonizing fruits, demonstrating their versatility in resource use. Most of these species belong to the immigrans-tripunctata radiation of Drosophila. Our records expands the mycophagous habit (feeding or breeding on fungi) to almost all species groups of this radiation in the Neotropical region, even those supposed to be exclusively frugivorous. Assemblages associated to fungi of forested areas were more heterogeneous in terms of species composition, while those associated to fungi of anthropized areas were more homogeneous. The drosophilids from anthropized areas were also more versatile in resource use.
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Foi realizado um estudo da dinâmica de assembléias de Drosofilídeos em oito amostras insulares e continentais de Santa Catarina através de dados coletados em várias visitas ao longo de dois anos. Dentre os resultados obtidos está a estimativa do grau de diversidade destas assembléias. Nossas coletas mostraram que a predição de qual espécie será dominante, num determinado período amostrado, é razoavelmente possível. A análise dos índices de diversidade nos indica que o Morro da Lagoa é o ponto de menor diversidade específica, seguido de Ratones Grande. Contudo, os dois pontos têm um grande número de espécies diferentes, sendo a sua diversidade baixa em função da alta dominância do subgrupo willistoni neles encontrada. Analisando o componente S (número de espécies) da diversidade, nas ilhas pontos de coleta, percebe-se que a ilha maior (Ilha de Santa Catarina) tem realmente um maior número de espécies coletadas – 46 no ponto A além de 10 espécies diferentes coletadas no ponto D (56 espécies no total) – do que as ilhas menores (42, 44, 40 e 50), o que corrobora a teoria da biogeografia de ilhas. No continente, a curva espécie/área se comportou da mesma forma que nas ilhas se considerarmos a diversidade como um todo. Realmente estes pontos foram uns dos que apresentaram maior diversidade, principalmente o ponto F, com um H’ de 2,22, que se manteve com Mata Atlântica Primária até o final do período de coletas, sendo portanto o ponto mais preservado de todos utilizados e, teoricamente, o que apresentava maior diversidade de nichos ecológicos para serem ocupados Outros Drosofilídeos como Zaprionus, Zygotricha, Gitona, Cladochaeta, Diathoneura, Micodrosophila, Leucophenga e Amiota foram coletados. Embora nosso interesse preliminar fosse apenas o gênero Drosophila, a inclusão destes outros gêneros em nosso estudo visou uma maior compreensão das possíveis associações que podem ocorrer entre eles e espécies de Drosophila. Os dois primeiros gêneros foram mais freqüentes nas nossas coletas. Zaprionus indianus foi considerada uma espécie invasora, pois surgiu com freqüências baixíssimas que aumentaram gradualmente nas coletas subsequentes, superando em freqüência as espécies nativas. Isto confirma o caráter generalista e polifágico deste tipo de espécie. Neste trabalho, é relatado o primeiro registro do Gênero Zaprionus (Diptera, Drosophilidae) para o Estado de Santa Catarina, na região litorânea central que inclui as Ilhas de Santa Catarina, Arvoredo, Ratones Grande, Ratones Pequeno e Campeche. Drosophila roerhae, D. unipunctata, D. schineri, D. bifilum, D. fuscolineata, D. meridionalis, D. neosaltans, D. bocainoides e D. platitarsus foram pela primeira vez registradas para a região Sul do Brasil, aumentando, portanto o limite meridional de suas distribuições. Como um ponto de partida para estudar o polimorfismo para inversões cromossômicas em D. neocardini, foi construído um fotomapa de referência dos cromossomos politênicos de glândulas salivares de larvas de terceiro estágio. Pelo menos 258 indivíduos (aproximadamente três núcleos por glândula) de sete diferentes localidades (Sertão do Peri, Ilha do Arvoredo, Serra do Tabuleiro, Ilha de Ratones Grande, Ilha de Ratones Pequeno, Morro da Lagoa da Conceição e Ilha do Campeche, todos no Estado de Santa Catarina) foram analisados e fotomicrografias foram obtidas, até se chegar a um consenso sobre a identidade dos elementos cromossômicos. Uma nova inversão no braço cromossômico IIIL foi registrada e denominada de IIILA. A variabilidade cromossômica encontrada nas espécies de Drosophila do grupo cardini em todas as localidades também foi pesquisada, e foi comparada visando contribuir para uma melhor compreensão da evolução destas comunidades. Analisando o polimorfismo cromossômico de D. polymorpha encontramos nove inversões diferentes pela primeira vez descritas. Uma das inversões novas foi encontrada no cromossomo X, duas outras foram encontradas para o braço IIL; quatro foram catalogadas para o braço cromossômico IIIR e duas inversões novas foram achadas no braço cromossômico IIIL. Com relação ao polimorfismo, em D. neocardini foi encontrada apenas uma nova inversão no braço IIIL e para D. cardinoides uma nova inversão no braço IIIL. O estudo discute as implicações ecológicas e evolutivas deste tipo de polimorfismo, para um maior entendimento da evolução deste grupo de espécies.