993 resultados para Lay knowledge
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This paper presents a pilot project to reinforce participatory practices in standardization. The INTERNORM project creates an interactive knowledge center based on the sharing of academic skills and experiences accumulated by the civil society, especially consumer associations, environmental associations and trade unions to strengthen the participatory process of standardization. The first objective of the project is action-oriented: INTERNORM provides a common knowledge pool supporting the participation of civil society actors to international standard-setting activities by bringing them together with academic experts in working groups and providing logistic and financial support to their participation in meetings of national and international technical committees. The second objective is analytical: the standardization action provides a research field for a better understanding of the participatory dynamics underpinning international standardization. This paper presents three incentives that explain civil society (non-)involvement in standardization that overcome conventional resource-based hypotheses: an operational incentive related to the use of standards in the selective goods provided by associations to their membership; a thematic incentive provided by the setting of priorities by strategic committees created in some standardization organization; and a rhetorical incentive related to the discursive resource that civil society concerns offers to the different stakeholders.
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The purpose of this study was to investigate the knowledge of school teachers about the emergency management of dental trauma, after an educational poster campaign. A total of 1000 questionnaires were sent to 100 schools in the area where the poster had been distributed. This was compared to another 100 schools (1000 questionnaires) in an area, Where the poster had not been distributed. The questionnaire surveyed demographic data, basic knowledge of emergency management of tooth fracture, luxation and avulsion injuries. A total of 511 questionnaires were returned (25.5%) and analyzed. Results showed differences between the two assessed areas. Teachers, who worked in the area with poster distribution, had better knowledge in handling tooth injuries. For the management of tooth fractures the portion of teachers, who knew the correct handling procedure, was 78.9% (area with poster campaign) vs 72.1% (area with no poster campaign), for the management of tooth luxation it was 87% vs 84% and for the management of tooth avulsion it was 71% vs 54%. In the area with the poster campaign 49% (n = 90 out of 185) of the teachers stated to have gained some knowledge about this topic beforehand. Out of these, 75 teachers (75/90 = 83%), had gained their information from the educational poster. Out of the 75 teachers, who had seen a poster on this topic, 68 (68/75 = 91%) would have managed such an emergency correctly. The present study shows the positive effect of educational poster campaigns. It therefore should encourage professionals in this field to embark on similar projects.
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Background and Purpose-Stroke is the leading cause of death in Brazil. This community-based study assessed lay knowledge about stroke recognition and treatment and risk factors for cerebrovascular diseases and activation of emergency medical services in Brazil. Methods-The study was conducted between July 2004 and December 2005. Subjects were selected from the urban population in transit about public places of 4 major Brazilian cities: S (a) over tildeo Paulo, Salvador, Fortaleza, and Ribeir (a) over tildeo Preto. Trained medical students, residents, and neurologists interviewed subjects using a structured, open-ended questionnaire in Portuguese based on a case presentation of a typical patient with acute stroke at home. Results-Eight hundred fourteen subjects were interviewed during the study period (53.9% women; mean age, 39.2 years; age range, 18 to 80 years). There were 28 different Portuguese terms to name stroke. Twenty-two percent did not recognize any warning signs of stroke. Only 34.6% of subjects answered the correct nationwide emergency telephone number in Brazil (# 192). Only 51.4% of subjects would call emergency medical services for a relative with symptoms of stroke. In a multivariate analysis, individuals with higher education called emergency medical services (P=0.038, OR=1.5, 95%, CI: 1.02 to 2.2) and knew at least one risk factor for stroke (P<0.05, OR=2.0, 95% CI: 1.2 to 3.2) more often than those with lower education. Conclusions-Our study discloses alarming lack of knowledge about activation of emergency medical services and availability of acute stroke treatment in Brazil. These findings have implications for public health initiatives in the treatment of stroke and other cardiovascular emergencies.
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Resumo - A presente tese explora o contributo de uma abordagem de Promoção da Saúde para o desenvolvimento de uma política integrada relativa ao envelhecimento e às pessoas idosas. Propôs-se, em particular, reunir elementos de apoio à fundamentação de medidas e políticas nacionais promotoras da saúde e bem-estar das pessoas de 65 e mais anos em Portugal. ● Delineia-se o enquadramento conceptual - referencial PromS - que clarifica a perspectiva de Promoção de Saúde adoptada. Um entendimento abrangente, positivo e multideterminado da saúde, a par do ênfase nos valores de equidade e de empowerment são alguns dos traços centrais desta abordagem. ● Conjugam-se dados empíricos quantitativos e qualitativos, concorrendo para o diagnóstico da situação de saúde da população de 65+ anos em Portugal: estudo qualitativo explorando as concepções leigas de saúde de pessoas idosas, discutidas em termos de literacia de saúde e de dimensões, determinantes e modos de acção sobre a saúde valorizados; perfil de saúde da população portuguesa de 65+ anos, caracterizando o seu estado de saúde/ bem-estar e factores (individuais e sociais/ambientais) que o influenciam; recorre a indicadores de diversas fontes, incluindo, quando possível, uma dimensão comparativa com outros grupos etários e outros países europeus; análise do padrão e magnitude de desigualdades sociais em resultados e determinantes de saúde das pessoas idosas em Portugal (dados do ESS3); breve análise de medidas/políticas nacionais relevantes para a saúde deste grupo populacional. ● Sugerem-se objectivos e áreas prioritárias para a actuação, bem como algumas estratégias e aspectos do dispositivo de intervenção a contemplar na formulação e implementação de uma política nacional de saúde dos idosos.----------------------------Abstract - The thesis explores contributions of a health promotion approach to the development of an integrated ageing policy. More specifically, it offers several elements in support of policies/measures promoting the health and well-being of people aged 65+ in Portugal. ● A conceptual framework - PromS - clarifies the health promotion approach adopted, stressing a comprehensive and positive understanding of health and its multiple determinants and emphasising the values of equity and empowerment. ● Quantitative and qualitative data are combined to render an assessment of the health situation of the over-65 population in Portugal, comprising: a qualitative study exploring older people’s lay views on health, discussed in terms of health literacy and favoured health dimensions, determinants and actions; a health profile of the Portuguese population aged 65 and over, covering health status and well-being and several determining factors (individual and social /environmental); it uses indicators from several sources, including, whenever possible, a comparison with other age groups and other European countries; an analysis of pattern and magnitude of social inequalities in health outcomes and in the distribution of some of it’s determinants among elderly people in Portugal (ESS3 data); a brief review of some national policies/measures pertinent to this group’s health. ● Objectives and priority areas for action are suggested, along with possible strategies and guidelines on infrastructure and processes regarding the formulation and implementation of a national health policy for older people.
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A compreensão da ocorrência das doenças em termos de risco e o estabelecimento de relações com os chamados estilos de vida, colocam na experiência de doença um acréscimo de conotações morais, um dever de autodisciplina e responsabilidade. Estes princípios têm sido inúmeras vezes sublinhados nos discursos e políticas da Saúde Pública, nomeadamente no que concerne às doenças cardiovasculares pela importância epidemiológica, económica e social de que se revestem e consequente necessidade de redução da sua grande incidência na população, como é o caso de Portugal. A hipertensão, como doença crónica e fator de risco cardiovascular sujeita os doentes a controlo médico periódico, terapêutica farmacológica e impele a um comprometimento com comportamentos alimentares e exercício físico adequado. Através das entrevistas realizadas a doentes hipertensos utentes da consulta específica em Cuidados de Saúde Primários, verifica-se a presença de modos diversos de agir perante a circunstância de se ter hipertensão arterial, mostrando a presença de várias racionalidades, apreciações e valorações práticas dos comportamentos de saúde e doença e do próprio corpo. Para os doentes hipertensos entrevistados, a hipertensão arterial não é encarada como uma “verdadeira doença”, sendo vista sobretudo como resultado do envelhecimento e dos excessos que se acumularam no corpo, consequentes da própria vida. Nas narrativas de experiência de doença, os conceitos de moderação e equilíbrio, “ter cuidado”, parecem servir de mecanismo de operacionalização entre aquilo que são as recomendações médicas e as práticas individuais. Constatam-se as capacidades dos doentes hipertensos construírem para si formas de gestão da doença e do medo, sendo que os seus comportamentos podem passar por assumir o controlo dos fatores de risco ou ignorá-los. Em qualquer dos casos, as representações e ações relativas à hipertensão e às recomendações médicas a ela associadas integram-se nas práticas quotidianas dos doentes, ajustando-se a hábitos e representações instaladas, constituindo-se em modos distintos de agir dos doentes hipertensos.
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Several studies point to the plurality of care systems to deal with illness. They can be organized into professional, popular and alternative systems (the latter includes the complementary and the traditional ones). What the particular setup is in each cultural system is the core question of both the empirical studies we report. The purpose of this article is to understand how lay people deal with mental illness, examining the therapeutic itineraries that are constructed between plural care systems, featuring in particular the use of traditional medicine. The analysis of the two studies (one carried out in the north region and the other in Lisbon) allowed us to interpret these practices and discuss the social and cultural factors that determine and explain the settings that were found. Both researches fit into a qualitative methodology. In-depth, semi-structured interviews were performed and were analyzed using discourse analysis to describe and interpret data. The results point to a plurality of therapeutic itineraries, built around public and private speeches, where the explanatory systems underlying the use of official medicine and/or traditional practices found plural meanings. People may use these systems in several forms, using one or combining more than one, simultaneously or sequentially, depending on the context and on the needs they feel to face both illness and mental suffering. It is in between the space of the impotence and ‘incompetence’ of the ‘wise’ medicine that other therapeutic systems develop. It is important to understand those systems because of their achievements and their heuristic power to explain society and culture.
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This article reviews research on policy attitudes and ideological values from the perspective of social representations theory. In the first part of the paper, key features of lay political thinking are presented, its pragmatic imperative, its focus on communication and the social functions of shared knowledge. Objectification transforms abstract and group-neutral ideological values into concrete and socially useful knowledge, in particular stereotypes of value-conforming and value-violating groups. Such shared understandings of intergroup relations provide citizens with common reference knowledge which provides the cognitive and cultural basis of policy attitudes. Social representations theory further suggests that lay knowledge reflects the social context in which it has been elaborated (anchoring), an aspect which allows conceptualising aggregate-level differences in policy attitudes. In the second part of the paper, a model of lay conceptions of social order is outlined which organises four shared conceptions of social order, along with the stereotype-based thinking associated with each conception: Moral order, Free Market, Social diversity and Structural inequality. We conclude by arguing that policy attitudes are symbolic devices expressed to justify or to challenge existing social arrangements.
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There are currently few studies exploring doctors' personal perspectives on integrating sexuality into medical consultations. This study focuses on the views of gynaecologists on introducing, or not introducing, sexuality into their work. A total of 30 semistructured interviews were conducted with gynaecologists in the French-speaking part of Switzerland. The thematic content analysis and computer-assisted lexical analysis (Alceste) on the interview transcripts highlighted four categories: perceptions and description of sexuality, patient's sexological history, training in sexology and perceived difficulties. It is observed that, above all, the 'medical dimension' characterises gynaecologists' perceptions. Of greater interest is our observation of disparities in gynaecologists' discussion of their practice, which is often the product of lay knowledge based on common sense and/or personal experience. Finally, the decision to integrate questions relating to sexuality seems to depend on non-medical factors such as the personal experience, interest or gender of the doctor.
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Cette thèse s’intéresse à la vie empirique du droit à la santé, à l’échelle locale, dans le contexte de la lutte au VIH au Québec. Ce sujet soulève des questions particulières au Québec en raison de l’absence d’intégration de ce droit, en tant que droit de la personne, au plan interne. En raison de cette situation, cette thèse propose une réflexion qui s’inscrit d’abord dans une analyse plus vaste du droit à la santé en tant que droit international des DESC. Ainsi, après avoir situé la réflexion dans le contexte de l’émergence d’une nouvelle ère des droits économiques, sociaux et culturels à l’échelle globale, l’analyse met en lumière les développements marquants du droit à la santé en droit international et en droit comparé, lesquels tranchent par rapport à l’absence de ce droit, au plan formel, dans les ordres juridiques constitutionnel et quasi constitutionnel. Dans un tel contexte de décalage juridique et alors que de nombreux obstacles à la réalisation du droit à la santé des personnes marginalisées et vulnérables au VIH traduisent de réelles violations des obligations internationales qu’impose le droit à la santé aux autorités gouvernementales, cette thèse nous amène en dehors des cadres prédéterminés, pour penser le droit à la santé en action. Ainsi, la réflexion est orientée en direction du travail des acteurs qui luttent contre les obstacles au droit à la santé, en agissant localement, en entretenant un lien social avec les personnes vulnérables au VIH/sida et en portant, par le biais de réseaux multiples, leurs revendications à une plus grande échelle. Au Québec, en matière de lutte au VIH, ces acteurs sont les organismes communautaires. Leur travail de terrain s’inscrit dans le paradigme de la santé et des droits humains, dont le postulat fondamental est de considérer que le respect des droits des personnes vivant avec le VIH et vulnérables au VIH est intimement lié à la lutte au VIH. Ainsi, de nombreuses stratégies de défense, de promotion et de protection des droits de la personne colorent leur approche de travail, le tout valorisé par les contributions expertes d’organismes non gouvernementaux québécois et canadiens et parfois, par les instances internationales, telle ONUSIDA. Cette posture place les organismes communautaires dans un rapport théorique privilégié avec le droit à la santé. Que ce soit en tant qu’acteurs de proximité offrant des soins et services de santé ou en tant qu’entité de transformation sociale, les organismes communautaires semblent en effet particulièrement bien placés pour concrétiser, via leurs services ou à travers leur plaidoyer, l’accès à des soins, services et facteurs déterminants de la santé adaptés, en l’absence de toute discrimination et en accordant une attention prioritaire aux besoins des personnes vulnérables. Mais qu’en est-il concrètement dans les faits ? Est-ce que leurs pratiques sont véritablement en adéquation avec le contenu normatif du droit à la santé ? Est-ce que leur engagement en faveur des droits de la personne englobe le droit à la santé, dans un État où ce droit n’est pas incorporé formellement ? Et en l’absence de relais par le droit interne, est-ce que le droit international du droit à la santé peut entraîner des effets chez ces acteurs ? Comment ces derniers se perçoivent-ils à l’égard de ce droit, dans un contexte de gouvernance décentralisée en santé ? Ce sont ces questions qui ont structuré la présente thèse et qui nous ont poussé à proposer une nouvelle approche théorique, se voulant complémentaire à la théorie de l’effectivité du droit. Partant du constat d’une pluralité de normes, provenant des paliers normatifs international, national et local, en co-existence dans le champ social de la lutte communautaire de lutte au VIH, nous avons proposé une rencontre entre l’effectivité du droit et le pluralisme normatif, pour explorer l’effectivité internormative du droit à la santé. Selon notre approche, l’effectivité internormative se concrétise à travers l’existence de zones d’adéquation entre des pratiques et le contenu normatif d’un droit lesquelles sont attribuables à la force normative d’une norme instituante autre que celle actualisée en pratiques. Dans ce schéma, les pratiques d’actualisation du droit, qui concrétisent le rapport internormatif, se comprennent à travers l’analyse d’affinités électives qui relient de manière dynamique la norme instituante à l’esprit de la norme instituée. Sur cette base, nous avons avancé, à titre d’hypothèse de recherche, qu’il existe, entre les pratiques de revendications et de services des organismes communautaires et, le droit à la santé, un phénomène d’effectivité internormative. Plus concrètement, nous avons suggéré qu’il existe une adéquation entre les pratiques et le droit à la santé et que celle-ci s’explique par l’existence d’une norme communautaire qui influence et oriente les pratiques et qui entretient avec l’esprit du droit à la santé, des affinités électives. Pour vérifier cette hypothèse, une étude empirique auprès des organismes communautaires québécois de lutte au VIH a été réalisée. L’analyse des données nuance quelque peu l’hypothèse de départ et offre une réponse en trois volets. C’est le premier volet de l’analyse qui nous invite à revenir sur l’hypothèse puisqu’il révèle l’existence d’une adéquation partielle entre les pratiques communautaires de lutte au VIH et le droit à la santé. Plus précisément, l’analyse qualitative révèle des zones de recouvrement entre les pratiques des organismes communautaires et les dimensions matérielle et procédurale du droit, laissant, en dehors de l’adéquation, les dimensions formelles et opératoires. Concrètement, cela signifie que les pratiques communautaires de lutte au VIH, tant à travers leurs services que leurs revendications, contribuent à rendre disponibles et accessibles des soins, services et facteurs déterminants de la santé de qualité, qui sont acceptables pour les personnes vulnérables au VIH. Ils réussissent à inscrire leurs pratiques dans ce spectre d’adéquation en raison des espaces de non jugement, de dignité et de respect des personnes qu’ils créent dans leurs milieux. Leurs approches de travail, ancrées dans les concepts de réduction des méfaits, de sexualité à risques réduits, de santé globale et de participation, leur souci constant de l’anonymat et de la confidentialité, les cliniques mobiles qu’ils mettent sur pied, l’information adaptées aux réalités et aux besoins qu’ils diffusent, leur conception large et englobante de la non-discrimination et leur prise en compte des besoins et des réalités des personnes les plus vulnérables de la société, sont les facteurs qui entraînent le plus haut niveau d’adéquation entre les pratiques et le droit à la santé. Ce rapport d’adéquation est toutefois fragilisé par les exigences liées au financement des organismes qui mettent en péril la disponibilité de leurs activités et, de manière plus pernicieuse, leur autonomie, en dictant des objectifs déconnectés des besoins réels des personnes et des enjeux véritables du terrain. Dans la mesure où ces contraintes de financement proviennent des autorités gouvernementales provinciales et fédérales, ce constat vient formaliser l’idée qu’en restreignant l’autonomie des organismes communautaires, en limitant leur champ d’action, les gouvernements créent de nouveaux obstacles à la réalisation du droit à la santé des personnes vulnérables au VIH. Pour expliquer le phénomène d’adéquation des pratiques au droit à la santé, le deuxième volet de notre analyse met en lumière l’existence d’une norme, la norme du terrain, qui oriente les pratiques et ce, en l’absence de rapport (connaissance et usage) au droit à la santé, tel qu’il est posé en droit international des droits économiques, sociaux et culturels. Cela signifie qu’il existe, chez les organismes communautaires, une méconnaissance du droit à la santé au plan formel, plutôt en phase avec l’état du droit, au plan interne. Cette méconnaissance se présente en parallèle à une connaissance profane d’un droit moral à la santé qui surdétermine subtilement le travail des organismes et qui, par ailleurs, entretient certaines correspondances avec le contenu normatif du droit à la santé posé en droit international des droits économiques, sociaux et culturels. Cette situation de pluralisme normatif, inconsciente chez les acteurs eux-mêmes, suscite une certaine confusion, notamment quant aux modalités des obligations imposées par ce droit. En l’absence de rattachement du droit à une source formelle, et à un contenu normatif déterminé, le droit à la santé, en tant que valeur morale, apparaît comme un concept large qui semble davantage représenter, en soi, un objectif à atteindre plutôt qu’un outil juridique destiné à réaliser la dignité humaine. Ainsi, dans l’esprit des acteurs communautaires, leurs pratiques donnent effet au droit à la santé, en tant que concept moral dissocié de toute juridicité, mais ne peuvent être orientées en amont, par ses prescriptions juridiques puisqu’il ne s’agit pas, selon eux, d’une norme juridique. Cette situation démontre que la connaissance profane qu’ont les organismes du droit à la santé est influencée par l’état du droit interne québécois et est peu familière avec le droit international, et encore moins avec les spécificités du droit international des droits économiques sociaux et culturels. En demeurant innomé, cet état de fait contribue à entretenir un certain flou autour de l’idée du droit à la santé et n’est pas favorable au développement de stratégies ancrées dans la norme juridique. Cela n’altère en rien, chez les organismes communautaires, la force de la norme du terrain qui oriente de manière régulière les pratiques de lutte au VIH dans le sens de l’inclusion sociale. En tirant ses sources des besoins et réalités du terrain, cette norme, tributaire de la position d’acteurs de proximité des organismes, occupe une place prioritaire de l’univers normatif au moment de concevoir leurs pratiques. Bien qu’informelle, dans le sens où elle n’est pas exprimée de manière explicite, cette norme est intériorisée et partagée par l’ensemble des acteurs. Elle est structurée sur un axe bottom up et requiert un accès, une captation et un décodage des besoins et réalités du terrain pour catalyser les besoins des milieux. Elle s’avère également surdéterminée par des valeurs propres à la lutte au VIH, telles la justice sociale, la santé globale et l’autonomisation des personnes. Tout en ciblant les pratiques de services et de revendications des organismes, nous observons que cette norme du terrain est susceptible de transiter, du bas, vers le haut, en direction des institutions publiques ou des acteurs privés, le cas échéant. Dans de tels cas, les organismes communautaires revêtent les traits de véritables passeurs entre le monde du terrain et le monde institutionnel. Dans tous les cas, la norme prescrit l’élaboration de pratiques qui s’arriment véritablement aux enjeux et problématiques qui sont vécus sur le terrain, loin des pratiques standardisées. Le fait que cette norme du terrain oriente les pratiques des organismes dans la zone d’adéquation au droit à la santé témoigne d’un véritable phénomène d’effectivité internormative au sein du champ social de la lutte communautaire au VIH. Pour explorer plus profondément le rapport internormatif qui sous-tend les pratiques d’actualisation du droit à la santé, nous avons recours au concept d’affinités électives. Ce dernier est particulièrement pertinent, au plan heuristique, pour comprendre les relations dynamiques de convergence entre la norme instituante et la norme instituée. Dans le cadre de notre démarche, ces affinités électives sont repérables chez les organismes communautaires, entre la norme du terrain et la norme morale du droit à la santé. L’analyse des pratiques et des représentations des organismes nous amène en effet à constater qu’il existe, selon leur point de vue, des convergences réciproques entre la norme du terrain et l’esprit du droit à la santé. Ces affinités prennent forme à trois niveaux. D’abord, entre la structure bottom up de la norme du terrain et l’exigence de participation associé au droit moral à la santé. Ensuite, entre l’ancrage de la norme du terrain dans une conception globale de la santé et la place des facteurs déterminants dans la définition du droit moral à la santé. Et enfin, entre l’exigence de non-jugement de la norme du terrain et les composantes de la non-discrimination, de l’accès et de l’acceptabilité des soins, services et déterminants au cœur de l’esprit du droit à la santé. Tout en étant innomées et implicites, ces convergences naturelles entre la norme du terrain et l’esprit du droit à la santé se déploient de manière fluide et naturelle chez les organismes communautaires en traduisant à la fois, leur manière d’être et de faire. Ces attirances réciproques s’activent concrètement par le biais des pratiques qui prennent alors les traits de véritables pratiques d’actualisation du droit à la santé. En attirant l’attention sur ces dynamiques de parentés intimes, c’est à un réel travail de compréhension de la généalogie normative des pratiques d’actualisation du droit à la santé que nous convie le concept des affinités électives. Cet exercice nous invite alors à réintroduire, dans l’analyse, l’influence des structures et des systèmes dans la concrétisation de l’effectivité internormative. Sur cette base, notre analyse démontre que l’autonomie des organismes communautaires est la pierre angulaire du rapport de convergence mutuelle entre la norme du terrain et l’esprit du droit à la santé. Par conséquent, toute atteinte à cette autonomie, notamment par les exigences du financement, est susceptible de déséquilibrer les rapports dynamiques d’attirances réciproques et ainsi, de nuire à la concrétisation des pratiques d’actualisation du droit à la santé.
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Background ‘Kneipp Therapy’ (KT) is a form of Complementary and Alternative Medicine (CAM) that includes a combination of hydrotherapy, herbal medicine, mind-body medicine, physical activities, and healthy eating. Since 2007, some nursing homes for older adults in Germany began to integrate CAM in the form of KT in care. The study investigated how KT is used in daily routine care and explored the health status of residents and caregivers involved in KT. Methods We performed a cross-sectional pilot study with a mixed methods approach that collected both quantitative and qualitative data in four German nursing homes in 2011. Assessments in the quantitative component included the Quality of Life in Dementia (QUALIDEM), the Short Form 12 Health Survey (SF-12), the Barthel-Index for residents and the Work Ability Index (WAI) and SF-12 for caregivers. The qualitative component addressed the residents’ and caregivers’ subjectively experienced changes after integration of KT. It was conceptualized as an ethnographic rapid appraisal by conducting participant observation and semi-structured interviews in two of the four nursing homes. Results The quantitative component included 64 residents (53 female, 83.2 ± 8.1 years (mean and SD)) and 29 caregivers (all female, 42.0 ± 11.7 years). Residents were multimorbid (8 ± 3 diagnoses), and activities of daily living were restricted (Barthel-Index 60.6 ± 24.4). The caregivers’ results indicated good work ability (WAI 37.4 ± 5.1), health related quality of life was superior to the German sample (SF-12 physical CSS 49.2 ± 8.0; mental CSS 54.1 ± 6.6). Among both caregivers and residents, 89% considered KT to be positive for well-being. The qualitative analysis showed that caregivers perceived emotional and functional benefits from more content and calmer residents, a larger variety in basic care practices, and a more self-determined scope of action. Residents reported gains in attention and caring, and recognition of their lay knowledge. Conclusion Residents showed typical characteristics of nursing home inhabitants. Caregivers demonstrated good work ability. Both reported to have benefits from KT. The results provide a good basis for future projects, e.g. controlled studies to evaluate the effects of CAM in nursing homes.
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El concepto de extensión universitaria ha recorrido un largo trayecto desde sus primeras formulaciones durante el siglo XIX. A lo largo del mismo ha ido incorporando distintos significados, generalmente enmarcados en un modelo de relación asimétrica entre la sociedad y la población asistida. El concepto de apropiación social del conocimiento, de factura más reciente, pretende una aproximación más efectiva y dinámica del público al conocimiento científico. Sin embargo, ambos conceptos mantienen de manera más o menos explícita la relación lineal y asimétrica entre el conocimiento experto y el conocimiento profano. En este trabajo se reflexiona sobre la extensión universitaria como un marco de relación en el que tienda a conjugarse una dinámica de producción de decisiones basadas en la hibridación de conocimientos heterogéneos, con articulación de conocimientos universales y locales, en los que el público y los beneficiarios de las acciones de extensión universitaria asumen papeles activos para la construcción de las soluciones a los problemas acotados localmente.
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El concepto de extensión universitaria ha recorrido un largo trayecto desde sus primeras formulaciones durante el siglo XIX. A lo largo del mismo ha ido incorporando distintos significados, generalmente enmarcados en un modelo de relación asimétrica entre la sociedad y la población asistida. El concepto de apropiación social del conocimiento, de factura más reciente, pretende una aproximación más efectiva y dinámica del público al conocimiento científico. Sin embargo, ambos conceptos mantienen de manera más o menos explícita la relación lineal y asimétrica entre el conocimiento experto y el conocimiento profano. En este trabajo se reflexiona sobre la extensión universitaria como un marco de relación en el que tienda a conjugarse una dinámica de producción de decisiones basadas en la hibridación de conocimientos heterogéneos, con articulación de conocimientos universales y locales, en los que el público y los beneficiarios de las acciones de extensión universitaria asumen papeles activos para la construcción de las soluciones a los problemas acotados localmente.
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El concepto de extensión universitaria ha recorrido un largo trayecto desde sus primeras formulaciones durante el siglo XIX. A lo largo del mismo ha ido incorporando distintos significados, generalmente enmarcados en un modelo de relación asimétrica entre la sociedad y la población asistida. El concepto de apropiación social del conocimiento, de factura más reciente, pretende una aproximación más efectiva y dinámica del público al conocimiento científico. Sin embargo, ambos conceptos mantienen de manera más o menos explícita la relación lineal y asimétrica entre el conocimiento experto y el conocimiento profano. En este trabajo se reflexiona sobre la extensión universitaria como un marco de relación en el que tienda a conjugarse una dinámica de producción de decisiones basadas en la hibridación de conocimientos heterogéneos, con articulación de conocimientos universales y locales, en los que el público y los beneficiarios de las acciones de extensión universitaria asumen papeles activos para la construcción de las soluciones a los problemas acotados localmente.
Resumo:
"In the present article, we introduce a Health Education instrument that stems from a refection on the lay knowledge, salutogenic habits and daily nutritional practices of modern women in our current society. We developed a guide aimed at modern women, where the different food groups and food hygiene and safety measures are addressed. The guide includes eleven original pictograms that help the reader to locate and look up specific issues. The guide employs the label reading and interpretation principles, following the nutrition traffic-light internationally instituted, for it renders scientific information on nutrition clear and accessible to the general population. We believe that using this guide as a central strategy in health promotion will lead its users to adopt essential changes in their eating patterns and, in so doing, contribute to prevent diseases associated to bad eating habits. We also emphasize the role of mass media in spreading the conveyed information."