995 resultados para Law|Psychology, Psychometrics


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This study examined the acceptability and utility of the content of an extensive automobile tort voir dire questionnaire in Florida Circuit Civil Court. The ultimate purpose was to find questionnaire items from established measures that have demonstrated utility in uncovering biases that were at the same time not objectionable to the courts. The survey instrument included a venireperson questionnaire that used case-specific attitudinal and personality measures as well as typical information asked about personal history. The venireperson questionnaire incorporated measures that have proven reliable in other personal injury studies (Hans, & Lofquist, 1994). In order to examine judges' ratings, the questionnaire items were grouped into eight categories. Claims Consciousness scale measures general attitudes towards making claims based on one's legal rights. Belief in a Just World measures how sympathetic the juror would be to people who have suffered injuries. Political Efficacy is another general attitude scale that identifies attitudes towards the government. Litigation Crisis scales elicits attitudes about civil litigation. Case Specific Beliefs about Automobile Accidents and Litigation were taken from questionnaires developed and used in auto torts and other personal injury cases. Juror's personal history was divided into Demographics and Trial Relevant Attitudes. Ninety-seven circuit civil judges critiqued the questionnaire for acceptability, relevance to the type of case presented, and usefulness to attorneys for determining peremptories. ^ The majority of judges' responses confirmed that the central dimension in judicial thinking is juror qualification rather than juror partiality. Only three of the eight voir dire categories were considered relevant by more than 50 percent of the judges: Trial Relevant Experiences, Juror Demographics, and Tort Reform. Additionally, several acceptable items from generally disapproved categories were identified among the responses. These were general and case specific attitudinal items that are related to tort reform. We discuss the utility of voir dire items for discerning juror partiality. ^

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This study examined the construct validity of the Choices questionnaire that purported to support the theory of Learning Agility. Specifically, Learning Agility attempts to predict an individual's potential performance in new tasks. The construct validity will be measured by examining the convergent/discriminant validity of the Choices Questionnaire against a cognitive ability measure and two personality measures. The Choices Questionnaire did tap a construct that is unique to the cognitive ability and the personality measures, thus suggesting that this measure may have considerable value in personnel selection. This study also examined the relationship of this pew measure to job performance and job promotability. Results of this study found that the Choices Questionnaire predicted job performance and job promotability above and beyond cognitive ability and personality. Data from 107 law enforcement officers, along with two of their co-workers and a supervisor resulted in a correlation of .08 between Learning Agility and cognitive ability. Learning Agility correlated .07 with Learning Goal Orientation and. 17 with Performance Goal Orientation. Correlations with the Big Five Personality factors ranged from −.06 to. 13 with Conscientiousness and Openness to Experience, respectively. Learning Agility correlated .40 with supervisory ratings of job promotability and correlated .3 7 with supervisory ratings of overall job performance. Hierarchical regression analysis found incremental validity for Learning Agility over cognitive ability and the Big Five factors of personality for supervisory ratings of both promotability and overall job performance. A literature review was completed to integrate the Learning Agility construct into a nomological net of personnel selection research. Additionally, practical applications and future research directions are discussed. ^

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Those working in the critical criminology tradition have been centrally concerned with the social construction, variability and contingency of the criminal label. The concern is no less salient to a consideration of critical criminology itself and any history of critical criminology (in Australia or elsewhere) should aim itself to be critical in this sense. The point applies with equal force to both of the terms ‘critical’ and ‘criminology’. The want of a stable theoretical object has meant that criminology itself needs to be seen not as a distinct discipline but as a composite intellectual and governmental hybrid, a field of studies that overlaps and intersects many others (sociology, law, psychology, history, anthropology, social work, media studies and youth studies to name only a few). In consequence, much of the most powerful work on subjects of criminological inquiry is undertaken by scholars who do not necessarily define themselves as criminologists first and foremost, or at all. For reasons that should later become obvious this is even more pronounced in the Australian context. Although we may appear at times to be claiming such work for criminology, our purpose is to recognize its impact on and in critical criminology in Australia.

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This book provides the first comprehensive international coverage of key issues in mandatory reporting of child abuse and neglect. The book draws on a collection of the foremost scholars in the field, as well as clinicians and practice-based experts, to explore the nature, history, impact and justifiability of mandatory reporting laws, their optimal form, legal and conceptual issues, and practical issues and challenges for reporters, professional educators and governments. Key issues in non-Western nations are also explored briefly to assess the potential of socio-legal responses sex trafficking, forced child labour and child marriage. The book is of particular value to policy makers, educators and opinion leaders in government departments dealing with children, and to professionals and organisations who work with children. It is also intended to be a key authority for researchers and teachers in the fields of medicine, nursing, social work, education, law, psychology, health and allied health fields.

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A presente tese se propõe descrever e analisar as relações interpessoais entre mulheres, homens e profissionais das áreas do direito, psicologia e serviço social envolvidos na institucionalização da Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha (LMP), que rege hoje no Brasil os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. Inicialmente é apresentada uma concisa contextualização da LMP e do campo de debate em que se insere, além das principais mudanças introduzidas por ela em relação às antigas políticas. As controvérsias que a lei vem levantando e as modificações sofridas em pouco tempo de existência, apontam para as dificuldades em se estabelecer um consenso por parte dos operadores e formuladores da lei quanto à percepção da violência doméstica e familiar contra a mulher como um crime e quanto a sua justa punição. Não só os operadores, mas as feministas também se envolveram em controvérsias teóricas em torno da distinção entre as definições de violência contra a mulher e de crime de violência contra a mulher. O esforço de se avançar na análise dessas categorias se justifica pelas dificuldades e impasses que se observam nas práticas institucionais na implementação da LMP. Essas práticas são descritas e analisadas a partir da incursão etnográfica em dois campos. No Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher participei de encontros de um grupo de reflexão para homens autores de violência, assisti audiências, entrevistei profissionais e dezoito homens envolvidos com a LMP. Os sentidos em disputa que os vários atores sociais constroem relativos aos conflitos violentos da intimidade ali julgados e suas relações com o exercício da(s) masculinidade(s) são discutidos. As informações do outro campo, um Centro de Referência da Mulher, provêm das observações de cenas do cotidiano institucional, do acompanhamento de atendimentos às usuárias, da participação em grupos de reflexão para as mulheres vítimas de violência e de entrevistas com duas profissionais e dezessete mulheres. É enfatizado o caráter de intervenção pedagógica das instituições que objetivam promover mudanças em caracteres considerados como de gênero de homens (a agressividade) e mulheres (a passividade) que estariam influenciando o engendramento e manutenção das violências. Nas entrevistas é ressaltado o que ecoa, corrobora, complementa, destoa ou mesmo mostra novos ângulos do que é apreendido nos grupos (confronto entre os sentidos da violência e suas relações com o que é ser homem e o que é ser mulher) e nas audiências (tendência à vitimização e à relativização dos papéis de vítima e acusado). Independente dos embates e controvérsias suscitadas, pode-se afirmar que a violência contra a mulher ingressou no mundo da lei nacional trazendo com sua institucionalização uma intensa circulação de diferentes sentidos, lógicas e moralidades que (re)modelam convenções sobre as relações de gêneros e sua influência sobre a citada violência.

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This thesis investigated the relationship of explicit (self-report), implicit (IAT) and physiological variables to the placebo effect. The thesis consisted of three main parts. The first collected background data and developed models for two constructs (Optimism and Mindfulness) associated with the placebo effect and implicit attitudes, respectively. The second part of the thesis consisted of the development of an explicit measure of treatment expectancies, and the development of two IATs, one for Optimism and the other for Treatment Credibility. The final portion of the thesis was an experimental study (N=111) which tested these new measures in a sample of healthy volunteers. The primary hypothesis of the thesis, that there would be a relationship between the placebo effect and implicit measures, was not supported. Major findings include an effect of semantic priming on placebo response mediated by condition (Deceptive versus Open Placebo), an unexpected negative relationship between Optimism and self-reported Health, and a physiological relationship between pain ratings and GSR data, which was also mediated by Condition in the experiment. A complete record of the code and data for this thesis can be found at https://github.com/richiemorrisroe/Thesis

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GOALS OF WORK: Recent literature has indicated the need for rapid evaluation of psychosocial issues secondary to cancer. Because of the problems of routine use of psychometric instruments, short instruments such as visual analogue scales or one-item 0-10 scales have been developed as valid assessment alternatives. PATIENTS AND METHODS: A study was conducted to examine the role of two 0-10 scales in measuring emotional stress (distress thermometer, DT) and depressed mood (mood thermometer, MT), respectively, in a multicenter study carried out in southern European countries (Italy, Portugal, Spain, and Switzerland). A convenience sample of 312 cancer outpatients completed the DT and MT and the Hospital Anxiety Depression Scale (HADS). MAIN RESULTS: DT was more significantly associated HADS anxiety than HADS depression while MT was related both to HADS anxiety and depression. The correlation of MT with HADS was higher than DT. A cutoff point >4 on the DT maximized sensitivity (65%) and specificity (79%) for general psychosocial morbidity while a cutoff >5 identified more severe "caseness" (sensitivity=70%; specificity=73%). On the MT, sensitivity and specificity for general psychosocial morbidity were 85% and 72% by using the cutoff score >3. A score >4 on the MT was associated with a sensitivity of 78% and a specificity of 77% in detecting more severe caseness. CONCLUSIONS: Two simple instruments, the DT and the MT, were found to have acceptable levels of sensitivity and specificity in detecting psychosocial morbidity. Compared to the HADS, however, the mood MT performed better than the DT.

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La psychoéducation de même que plusieurs approches théoriques en psychologie clinique suggèrent que l’intervenant constitue un élément actif fondamental des interventions auprès des individus en difficulté. Parmi l’ensemble des caractéristiques des intervenants qui sont utiles de considérer, les attitudes et préférences éducatives des intervenants apparaissent importantes puisqu’elles peuvent être reliées à un bon appariement avec un milieu d’intervention donné, au sentiment d’efficacité professionnelle et, ultimement, à l’efficacité d’une intervention. Or, très peu d’instruments psychométriques d’évaluation validés existent pour évaluer ces construits importants. Cette étude visait principalement à effectuer un examen préliminaire des propriétés psychométriques de la version française du Questionnaire d’attitudes et de préférences des intervenants (QAPÉI; Jesness & Wedge, 1983; Le Blanc, Trudeau-Le Blanc, & Lanctôt, 1999). Le premier objectif de la présente étude était d’évaluer si la structure théorique originale était reproductible empiriquement ou si une structure factorielle alternative était nécessaire. Le deuxième objectif était d’évaluer si les attitudes et préférences éducatives des intervenants étaient reliées à leurs traits de personnalité. L’échantillon utilisé était composé d’intervenants faisant partie de Boscoville2000, un projet d’intervention cognitive-comportementale en milieu résidentiel pour les adolescents en difficulté. Des analyses factorielles exploratoires ont démontré que la structure théorique originale n’était pas reproduite empiriquement. Une structure alternative en cinq facteurs a été recouvrée. Cette structure alternative était plus cohérente sur le plan conceptuel et démontrait une bonne adéquation aux données. Les facteurs identifiés ont été nommés Distance affective, Évitement thérapeutique, Exaspération, Permissivité et Coercition. Des analyses corrélationnelles ont démontré que ces échelles d’attitudes et de préférences éducatives étaient reliées de façon conceptuellement cohérente aux traits de personnalité des intervenants, ce qui appuie la validité de critère de la nouvelle structure de l’instrument.

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Cette thèse avait pour objectif général d’approfondir nos connaissances sur les rêves dysphoriques (mauvais rêves et cauchemars), selon deux axes. Premièrement, nous avons voulu éclaircir les implications méthodologiques reliées aux différentes mesures de la fréquence de rappel de rêves (articles 1 et 2). Deuxièmement, nous avons voulu étudier un aspect encore peu exploré des rêves dysphoriques : leur contenu (article 3). Dans la première étude, nous avons comparé systématiquement différentes méthodes rétrospectives et prospectives utilisées pour mesurer la fréquence des cauchemars et des mauvais rêves chez 411 participants. En plus de reproduire les résultats d’études antérieures selon lesquelles les mesure rétrospectives sous-estiment la fréquence des rêves dysphoriques, nous avons démontré que ces fréquences n’étaient pas affectées de manière différentielle par le format de la mesure prospective (journaux de rêves narratifs ou à choix de réponse). Dans la deuxième étude, nous nous sommes intéressés à la fréquence de rappel onirique en général (i.e. de tous les rêves) auprès d'un échantillon de 358 participants pour approfondir les résultats relatifs à la comparaison entre les deux types de journaux de rêves obtenus dans la première étude. Nos résultats soulignent que la fréquence de rappel obtenue par un journal à choix de réponse est plus élevée que celle obtenue d’un journal narratif, et que le présumé effet d’augmentation de rappel attribué aux mesures prospectives est limité dans le temps. Ces résultats suggèrent que des facteurs motivationnels sont impliqués dans la tenue d’un journal de rêves, et que dans le cas des journaux narratifs, ces facteurs outrepasseraient les facteurs attentionnels favorisant le rappel onirique. Dans la troisième étude, nous avons comparé le contenu de 253 cauchemars et 431 mauvais rêves obtenus prospectivement auprès de 331 participants, offrant ainsi l’une des descriptions de ce type des plus détaillées à ce jour. Nos résultats démontrent que cauchemars et mauvais rêves partagent de nombreuses caractéristiques mais se différencient en plusieurs points : le contenu des cauchemars est davantage caractérisé par des menaces physiques, et celui des mauvais rêves par des menaces psychologiques. De plus, les cauchemars ont plus souvent la peur comme émotion principale, ont une intensité émotionnelle plus forte, se terminent plus souvent de façon négative et sont plus bizarres que les mauvais rêves. Ces différences de contenu entre mauvais rêves et cauchemars suggèrent que ces deux types de rêves sont des manifestations d’un même phénomène variant en termes d’intensité, et que cette intensité est multidimensionnelle. Les résultats de l’étude 3 sont discutés en lien avec différentes théories sur l’étiologie et la fonction des rêves.

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Un diagnostic de cancer du sein met la relation d’un couple à l'épreuve. La communication à propos du cancer peut aider les conjoints à s’appuyer mutuellement afin de mieux s’adapter à la maladie. Cependant, dans la documentation existante, peu d’échelles mesurent explicitement cette forme de communication. Ce projet avait pour but de valider l’échelle de communication des couples aux prises avec le cancer (CCC). Les patientes (N = 120) et leurs conjoints (N = 109) ont été interrogés au sujet de leur expérience avec le cancer du sein. Une analyse factorielle performé sur l’ensemble des données a permis de retenir deux facteurs pour l’échelle CCC, l’évitement et l’ouverture à la communication. L’échelle a démontré une bonne validité convergente avec le Primary Communication Inventory (r = .54, p <.01 patientes; r = .55, p <.01 partenaires). Finalement, l’échelle CCC prédit la dépression (Δr² = 0.029) et l’ajustement marital (Δr² = 0.032) au-delà de la communication générale. Avec plus ample développement, l'échelle actuelle pourrait servir à des fins de recherche ainsi que dans des contextes cliniques où une évaluation après un diagnostic de cancer permettrait, au besoin, la mise en oeuvre précoce d’interventions sur la communication conjugale au propos de la maladie.

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De nombreux chercheurs et cliniciens sont sceptiques quant à la validité des questionnaires autoadministrés, lorsqu’utilisés auprès d’une population carcérale (Gendreau, Irvine et Knight, 1973), surtout si celle-ci est composée de délinquants sexuels (Marshall et Hall, 1995). La sensibilité des sujets investigués jumelés à la transparence des questions expose l’évaluateur à la possibilité que le participant dissimule et modifie ses réponses (Tierney et McCabe, 2001). L’objectif de ce projet est de comprendre les processus impliqués dans la performance des participants à une évaluation autoadministrée. Les données de 282 délinquants sexuels ayant complétés le Multidimensional Inventory of Development, Sex, and Agression (MIDSA) ont été analysées afin de mieux comprendre l’interaction entre les échelles de désirabilité sociale, les temps de latence et les coefficients d’ajustement du modèle de Rasch. La convergence des analyses de temps de latence et des échelles de désirabilité sociale semble indiquer que certains participants dissimuleraient consciemment leurs réponses. Notamment, les participants détectés par les échelles de désirabilité sociales sembleraient répondre de manière de plus lente aux échelles d’évaluations, et certains d’entre eux offriraient des patrons de réponses incohérents à la prescription du modèle de Rasch. Les hypothèses permettant d’expliquer les potentiels mécanismes liés à la dissimulation seront discutées.

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L’apport disproportionné aux taux de criminalité des membres des gangs de rue est, nul doute, une proposition empirique robuste. De nombreuses études ont conclu que l’association aux gangs de rue est un facteur de risque supplémentaire à celui que constitue déjà la fréquentation de pairs délinquants au nombre des meilleurs prédicteurs de la délinquance avec les antécédents criminels et les traits antisociaux de la personnalité. Pourtant, la contribution spécifique de l’association aux gangs de rue à l’explication de la délinquance est largement méconnue. Au nombre des variables les plus souvent citées pour l’expliquer figure néanmoins le concept de l’adhésion à la culture de gang qui n’a toutefois jamais été spécifiquement opérationnalisé. Le but de la thèse est d’étudier la contribution spécifique de l’adhésion d’un contrevenant à la culture des gangs de rue à l’explication de la délinquance. Plus précisément, elle a comme objectifs de définir la culture des gangs de rue, d’opérationnaliser l’adhésion à la culture des gangs de rue, d’examiner la fidélité de la mesure de l’adhésion à la culture de gang et d’étudier sa relation avec la nature, la variété et la fréquence des conduites délinquantes de contrevenants placés sous la responsabilité des centres jeunesse et des services correctionnels du Québec. Trois articles scientifiques, auxquels un chapitre régulier est joint, ont servi la démonstration de la thèse. D’abord, le premier article présente les démarches relatives au développement de la première Mesure de l’adhésion à la culture de gang, la MACg. Plus précisément, l’article présente la recension des écrits qui a permis de proposer une première définition de la culture de gang et d’opérationnaliser le concept. Il fait aussi état de la démarche de la validation de la pertinence de son contenu et des données préliminaires qui révèlent la très bonne cohérence interne de la MACg. Cette première étude est suivie de la présentation, dans le cadre d’un chapitre régulier, des résultats de l’examen de la cotation des principaux indicateurs de la culture de gang. Cette démarche constitue un complément nécessaire à l’examen de la validité apparente de la MACg. Les résultats révèlent des degrés de concordance très satisfaisants entre les observations de divers professionnels des centres jeunesse et des services correctionnels du Québec qui ont été invités à coter les indicateurs de la culture de gang à partir de deux histoires fictives d’un contrevenant mineur et d’un second d’âge adulte. Puis, le deuxième article présente les résultats d’un premier examen de la fidélité de la MACg à l’aide du modèle de Rasch de la Théorie de la réponse aux items. Ses résultats soutiennent l’unidimensionnalité de la MACg et sa capacité à distinguer des groupes d’items et de personnes le long d’un continuum de gravité d’adhésion à la culture de gang. Par contre, le fonctionnement différentiel et le mauvais ajustement de certains items sont observés, ainsi que l’inadéquation de la structure de réponses aux items (de type Likert) privilégiée lors de l’élaboration de la MACg. Une version réaménagée de cette dernière est donc proposée. Enfin, le troisième et dernier article présente les résultats de l’examen de la relation entre la délinquance et l’adhésion d’un contrevenant à la culture de gang telle que mesurée par la MACg. Les résultats soutiennent l’apport unique de l’adhésion d’un contrevenant à la culture de gang à la diversité et à la fréquence des conduites délinquantes auto-rapportées par des contrevenants placés sous la responsabilité des centres jeunesse et des services correctionnels du Québec. Le score à l’échelle originale et réaménagée de la MACg s’avère, d’ailleurs, un facteur explicatif plus puissant que l’âge, la précocité criminelle, les pairs délinquants et la psychopathie au nombre des meilleurs prédicteurs de la délinquance. L’étude met aussi en lumière l’étroite relation entre une forte adhésion à la culture de gang et la présence marquée de traits psychopathiques annonciatrice de problèmes particulièrement sérieux. Malgré ses limites, la thèse contribuera significativement aux développements des bases d’un nouveau modèle explicatif de l’influence de l’association aux gangs de rue sur les conduites des personnes. La MACg pourra aussi servir à l’évaluation des risques des hommes contrevenants placés sous la responsabilité du système de justice pénale et à l’amélioration de la qualité des interventions qui leur sont dédiées.

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The need to develop specialized judicial processes to deal with offenders with mental illnesses is now widely recognized and has led to the introduction of mental health court diversion programs around the world. At present, however, there is only limited evidence from which to assess the impact of these initiatives. This paper describes the South Australian model of diversion, with specific reference to the relationship between identified participant characteristics, program compliance rates, and re-offending outcomes. The results of a two-year recidivism study suggest that involvement with the program has a positive impact on recidivism, but that this is independent from the individual's level of success in the program. Lower risk offenders were more likely to achieve successful outcomes than those in the higher risk categories. The implications of these results, as well the factors that might inform the ongoing development of mental health court programs, are discussed.

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Correctly determining witness credibility is integral to a fair trial. Assessments of credibility made by the triers of fact are made, amongst other things, by reference to behavioural stereotypes that are commonly thought to be associated with lying and truth-telling. These stereotypes are worthless but pervasive. In this study, potential jurors were given information such as would be given by way of judicial direction and/or expert testimony on those behavioural indicia that are useful in detecting deception. Major changes in perceptions of what does and does not work were found. This has significant implications for the conduct of criminal trials. Recommendations are presented which, it is argued, can be of real, practical, assistance in enabling decision-makers to assess the credibility of witnesses. © 2013 The Australian and New Zealand Association of Psychiatry, Psychology and Law.